Sempre o gabarito: velhas novidades

Uma disputa silenciosa — mas feroz — tomou conta dos bastidores da política de urbanismo carioca. Em meio à aprovação da nova Lei dos Puxadinhos, uma única emenda conseguiu desagradar o prefeito Eduardo Paes a ponto de ser vetada: a autorização para construir um espigão de 30 andares em terreno originalmente reservado para escola ou creche, na Barra da Tijuca. Proposta pelo veterano vereador Jorge Felippe, o “jabuti” causou confusão até entre aliados e reacendeu o debate sobre os limites da negociação política no Legislativo municipal. O veto, anunciado por Paes em um grupo de mensagens com vereadores, revela um jogo de forças onde até a minoria tem poder para mandar — e onde a pressão por aprovações compromete, mais uma vez, o planejamento urbano da cidade. A desfaçatez do prefeito e dos vereadores é ilimitada. Mais-Valia, Mais-Valerá, Jardim de(Leia mais)

Vendo o Rio: faltou dizer

A notícia publicada neste sábado, no portal Tempo Real RJ informa que a Prefeitura do Rio agora dispõe de um terreno de 6.158,70 m², localizado entre a Avenida Salvador Allende e a Avenida Célia Ribeiro da Silva Mendes, na Barra da Tijuca, oficialmente integrado ao patrimônio da cidade pelo decreto nº 55408, publicado no Diário Oficial desta sexta-feira,  e que pode até ser colocado à venda, caso o prefeito Eduardo Paes decida transformar o ativo em um reforço financeiro. Omite que se trata de mais uma área pública – isto é, de toda a população, para ser usufruída seja como praça, parque, jardim. Espaço livre para ser apreciado, entrada de ar, luz e céu. O prefeito que se diz defensor do Meio Ambiente continua na saga oposta. Ocupar cada vez mais as áreas vazias existentes entre as construções, áreas assim(Leia mais)