MARAPENDI E ÁGORA – O ESPERADO, A VERSÃO OFICIAL, O ENGODO, E A VERDADE

Depois de MARAPENDI – O MONÓLOGO ENGANOSO E O CAMPO PESSOAL, de RESERVA, GOLFE, PARQUES E FAVELAS – MPRJ, VÍDEO E NOTÍCIAS e de POR 45 HECTARES – MANIFESTAÇÃO CONTRA A OBRA DO GOLFE ÀS 15H, a prefeitura publicou o relatório final do Desafio Ágora. As três publicações citadas e outras tantas anteriores explicam o inacreditável caso do campo de Golfe que retirou 45 hectares de um Parque Ecológico situado no Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa que receberá de braços abertos os Jogos Olímpicos 2016.

A considerar investimentos questionáveis, o desprezo pelas verbas públicas – vide o caso do Velódromo – e tantas perdas urbanísticas e ambientais – eliminação do Autódromo do Rio, expansão urbana desenfreada e aumentos de gabaritos na região das Vargens, Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Camorim e Recreio dos Bandeirantes, área Portuária sem habitação substituída por mais conjuntos Minha Casa Minha Vida, incentivos para hotéis predadores da cidade, e os desejos que pairam sobre a Marina da Glória e a Lagoa Rodrigo de Freitas – de braços abertos, sim, mas de cabeça baixa.
Resta aguardar o Ministério Público do Rio de Janeiro, enquanto os defensores da APA Marapendi continuam a lutar contra a desinformação geral, acampados em frente ao terreno situado na Avenida das Américas nº 10333, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e divulgam desmandos olímpicos em vários pontos da cidade, como ontem na Cinelândia.

Abaixo, trechos do relatório final do chamado Desafio Ágora, da Prefeitura do Rio.

Urbe CaRioca




A VERDADE – 1



A VERDADE – 2

Área retirada do Parque Municipal Ecológico Marapendi, reserva ambiental
integrante da Área de Proteção Ambiental Marapendi, para a construção
de um Campo de Golfe: aproximadamente 450.000,00 m², ou, 45 ha.

Nessa medida está incluída a parte de 58.000,00 m² doada ao antigo Estado da Guanabara, portanto área já tornada pública e pertencente ao Parque. o restante seria obrigação do empreendedor dos condomínios Riserva também passar para a Prefeitura como parte do processo de licenciamento para construir, obrigação esta que, junto com a de construir a Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, foi dispensada em mais uma benesse urbanística prejudicial à cidade com a qual proprietários do terreno e construtores foram agraciados, entre outros favores.

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