“Hoje, véspera da abertura oficial para os Jogos da Rio 2016 o Urbe CaRioca não poderia deixar de registrar o desejo de que o maior evento esportivo internacional que ora se realiza em nossa querida cidade seja um completo e absoluto sucesso, desejo que sempre esteve presente desde que o Rio foi escolhido para sediar as Olimpíadas, independentemente de qualquer questionamento. Que os atletas brilhem e superem suas marcas e recordes espetaculares; Que o público, os turistas e demais visitantes se emocionem com as conquistas esportivas; Que as torcidas vibrem com alegria e entusiasmo e aplaudam os atletas e suas equipes, nas vitórias ou derrotas, demonstrando educação, civilidade e espírito esportivo, porque esse evento só deve ser compreendido como uma festa fraternal, no qual o adversário da manhã é o amigo do passeio pela cidade à tarde; Que a torcida(Leia mais)
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VELÓDROMO? SÓ NOS JOGOS OLÍMPICOS.
Ciclistas no Velódromo do Rio de Janeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos 2007 Não haverá evento-teste de ciclismo ‘indoor’ para as Olimpíadas de 2016, na Cidade do Rio de Janeiro. É o que diz a notícia divulgada pelo jornal O Globo de hoje. Era pedra cantada já há alguns meses, quando o atraso nas obras fora anunciado, inclusive com a troca da empresa responsável pela construção. Estrutura complexa e cara, o atraso faz lembrar a incompreensível demolição do Velódromo do Rio, construído para os Jogos Pan-Americanos 2007, bem próximo ao local do velódromo novo, em fase de conclusão, este que substituiu aquele construído com recursos públicos e destruído em meio a uma polêmica: os defensores da demolição alegavam que duas pilastras atrapalhariam a visão dos juízes, pilastras que, no entanto, não atrapalharam os juízes do PAN; outros entendiam que o(Leia mais)
O CAMPO DE GOLFE DITO OLÍMPICO E A CORUJA-BURAQUEIRA
A foto estampada na coluna do prestigioso jornalista Ancelmo Gois (O Globo, 13/07/2015) causa espanto. O singelo Será? usado na legenda não passou despercebido ao Urbe CaRioca: sugere incredulidade diante da estranha afirmação da prefeitura, e dá consistência ao comentário. As análises e artigos publicados neste blog sobre o escandaloso caso do Campo de Golfe que é pano de fundo – ou, melhor, de frente – para um grande negócio imobiliário, retira parte expressiva da reserva ambiental / Parque Municipal Ecológico de Marapendi, e impede a continuidade da Via Parque que contorna a margem norte da Lagoa de Marapendi, são recordistas de visualizações desde o primeiro texto, PACOTE OLÍMPICO 2 – O CAMPO DE GOLFE E APA MARAPENDI, publicado no final de 2012. A foto da “corujinha” e a inacreditável recuperação da vegetação propagandeada pela Prefeitura (que, naturalmente, não faz referência à parte retirada por tratores(Leia mais)
DEBATE PÚBLICO SOBRE O PARQUE NELSON MANDELA, O “PARQUE DAS BENESSES”
NOTA – Além dos textos indicados sugerimos conhecer URBANILDO BARBOSA e CREMILDO de ALMEIDA – O PACOTE, Parte II O caso do parque denominado Nelson Mandela – projeto da Prefeitura para criar um espaço aparentemente público, em parte da Área de Proteção Ambiental – APA Marapendi, na Barra da Tijuca, foi analisado em diversas postagens e artigos neste blog, o primeiro deles PACOTE OLÍMPICO 2 – O “PARQUE” DAS BENESSES URBANÍSTICAS. Tema complexo, como já afirmamos, a anunciada criação do parque no bojo do chamado Pacote Olímpico 2 incluiu a tentativa de justificar as perdas na APA e no Parque Municipal Ecológico Marapendi que seriam “compensadas” pela existência futura de uma nova Unidade de Conservação Ambiental, falácia desmontada em Artigo: NELSON MANDELA DEVE ESTAR INDIGNADO: O CASO DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DA BARRA DA TIJUCA, de Sonia Peixoto e na fábula(Leia mais)
GOLFE NA BARRA ABERTO AO PÚBLICO – BASTA PAGAR UMA TAXA
E uma fábula futurista urbano-carioca PARQUE MUNICIPAL ECOLÓGICO DE MARAPENDI Cai por terra – em dezoito buracos – mais um dos argumentos utilizados pela Prefeitura para justificar o injustificável Campo de Golfe que eliminou trechos significativos de uma avenida importante – uma Via Parque – e do Parque Ecológico Municipal de Marapendi: de que será o primeiro campo público do Rio*. Bem próximo do terreno que teve a vegetação de restinga retirada para receber o gramado destinado às tacadas olímpicas existe o Golden Green Golf Club, aberto ao público exatamente como será o novo campo construído em reserva ambiental, a APA Marapendi: não público, mas, aberto ao público que queira jogar, mediante pagamento. A informação sobre o Golden Green Golf Club consta no site da Federação de Golfedo Estado do Rio de Janeiro, conforme transcrito abaixo. “Primeiro campo público do(Leia mais)
LAGOA RODRIGO DE FREITAS E O REMO OLÍMPICO – ENTRE TRAMBOLHOS E LITÍGIOS
“Guilherme, enquanto isso, sofria porque a família inglesa não se mostrara entusiástica com sua primeira semana de regatas em Kiel. No fim das contas, Jorge acabou comparecendo com relutância às comemorações absurdamente dispendiosas (uma ilha foi construída no meio de um lago nas proximidades de Hamburgo, por apenas uma semana, para o banquete de gala que Guilherme ofereceu a seiscentas pessoas), mas anunciou sem rodeios que não poderia aceitar títulos honoríficos.” Trecho de Os Três Imperadores, ou The Three Emperors de Miranda Carter, 2009 Guilherme: William II, Imperador da Alemanha, 1859-1941 Jorge: George V, Rei da Grã-Bretanha, 1865-1936 Globo Esporte Mais uma vez a Lagoa Rodrigo de Freitas volta ao blog. Enquanto a cobertura temporária sobre o segundo bloco – quase permanente – continua no mesmo lugar há meses, o assunto ainda é o projeto para instalação de arquibancadas a serem construídas(Leia mais)
CAMPO DE GOLFE – VÍDEOS: PROPAGANDA E REALIDADE
Sábado é dia de ir ao cinema. A marca de relógios Omega lançou na TV internacional um filme-propaganda belíssimo em que anuncia a volta da modalidade Golfe aos Jogos Olímpicos depois de 112 anos de ausência, esporte, aliás, que esteve presente em apenas dois eventos olímpicos. Sem diálogos, o vídeo só mostra imagens de uma tacada espetacular que faz a bola dar a volta ao mundo.O mundo que assiste à viagem da bolinha não pode imaginar o desastre que a obra para construção do campo de golfe desnecessário (existem vários na cidade e arredores) representa para a cidade do Rio de Janeiro em termos de prejuízos urbanísticos a ambientais, sem entrar no mérito de questionamentos jurídicos e outros aspectos problemáticos, tais como mudanças de leis de zoneamento e de parâmetros construtivos, e a supressão de um parque ecológico e de(Leia mais)
Jean Carlos Novaes – DESMASCARANDO O DOSSIÊ DAS FALÁCIAS
Após as considerações do Movimento Golfe para Quem? reproduzidas neste blog em CAMPO DE GOLFE: UM DOSSIÊ CARREGADO DE INVERDADES E A PALAVRA DO MOVIMENTO GOLFE PARA QUEM, divulgamos artigo do advogado Jean Carlos Novaes – no qual analisa item a item o chamado “dossiê do campo de golfe” apresentado à imprensa em 25/03/2015, e questiona aspectos jurídicos envolvidos na decisão que levou à escolha da reserva ambiental para receber a construção do campo, entre muitos outros pontos nebulosos. O artigo foi publicado originalmente no blog ANTISSÉPTICO SOCIAL – POLÍTICA, SOCIEDADE E REFLEXÕES, onde pode ser lido na íntegra acompanhando-se expressivo conjunto de imagens e documentos citados. As análises sobre o assunto publicadas neste blog até dezembro/2014 foram reunidas em GOLFE – MUITAS FACES, UMA SÓ MOEDA. Textos de 2015 têm os marcadores “Meio Ambiente, Jogos Olímpicos, COI, Campo de(Leia mais)
CAMPO DE GOLFE: UM DOSSIÊ CARREGADO DE INVERDADES E A PALAVRA DO MOVIMENTO GOLFE PARA QUEM
Hoje, em visita ao às obras do injustificável e escandaloso Campo de Golfe dito Olímpico o prefeito do Rio foi recebido por manifestantes contrários à mutilação do Parque Municipal Ecológico Marapendi, entre outras decisões questionáveis da municipalidade – Executivo e Legislativo – adotadas para permitir a construção em local onde não era vedado por leis urbanísticas e ambientais vigentes há décadas. Na ocasião o alcaide lançou um dossiê sobre o caso, segundo o site G1 “para tentar explicar as obras em curso da megaconstrução esportiva na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio”. Algumas das afirmações já foram exaustivamente contestadas e desmentidas em postagens neste blog. A mais recente inverdade, no entanto, de que a prefeitura não queria construir o campo de golfe, foi imediatamente desmentida pelo presidente do COI, Sr. Thomas Bach. Abaixo, comentário preliminar do movimento Golfe para Quem?(Leia mais)
GOLFE, O INJUSTIFICÁVEL, E PARQUE NELSON MANDELA, O ENGODO AMBIENTAL E URBANÍSTICO – ALGUMAS NOTÍCIAS
Após o ódio declarado pelo sr. Prefeito e comentado por Thomas Bach, presidente do COI, em sabatina com alunos universitários (Site G1, 25/02/2015) e neste blog em ÓDIO AO CAMPO DE GOLFE DOS JOGOS OLÍMPICOS, o silêncio impera. No entanto, o assunto continua a ter desdobramentos. Domingo haverá um bicicletaço; o “Ódio” e o Campo foram objeto de artigo com palavras fortes, autoria de Lucio de Castro (ESPN, 17/03/2015); o movimento Ocupa Golfe – que continua e deu cria, o Ocupa Marina da Glória – protocolou a segunda Representação por Improbidade Administrativa apresentada contra o Prefeito Eduardo Paes perante o MPRJ. Quanto ao Parque Nelson Mandela, de fato, trata-se de um engodo. O assunto complexo pode ser conhecido em PACOTE OLÍMPICO 2 – APA MARAPENDI: O “PARQUE” E AS BENESSES URBANÍSTICAS. A fábula urbano-carioca EXTRA! EXTRA! PÃO DE AÇÚCAR SERÁ DEMOLIDO!(Leia mais)
GOLFE – O MINISTÉRIO PÚBLICO E PREFEITO DO RIO
O caso do Campo de Golfe construído em Reserva Ambiental volta ao blog. Notícia de ontem no jornal Folha de São Paulo – que já corre nas redes sociais – informou que “o Ministério Público do Rio instaurou inquérito para investigar eventual ato de improbidade administrativa do Prefeito do Rio (…) na operação que viabilizou a construção do campo de golfe da Olimpíada de 2016”. A reportagem tem o título PROMOTORIA ABRE INVESTIGAÇÃO CONTRA PAES POR CAMPO DE GOLFE DA OLIMPÍADA, e pode ser lida na íntegra NESTE LINK. Caso os promotores queiram conhecer aspectos urbanísticos e ambientais envolvidos no assunto – inclusive sobre a eliminação de uma importante avenida da Barra da Tijuca justamente enquanto a péssima mobilidade urbana na cidade é tema recorrente nas queixas da população e nas discussões entre técnicos, e está diariamente em todas as(Leia mais)