De Reclamilda para São Sebastião, em 2022

CrôniCaRioca Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2022 Querido São Sebastião, Quem escreve é Reclamilda, sua velha e devota amiga que há tempos não aparece. Explico. Reclamilda Reclusa até já me apelidaram, pois há quase dois anos a pandemia de coronavírus me prende em casa. Ouvi falar que eternos só Deus e a mais-valia, que sacrilégio! Acho que vou pecar: Deus, a mais-valia e a interminável pandemia! Sobrevivendo graças a Ele, à reclusão, às vacinas,  ao senhor, padroeiro da minha Mui Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, é claro, e a São Judas Tadeu, o santo das Causas Impossíveis que deve ser lembrado sempre. Estou presa, mas feliz por ainda poder respirar e pensar. Nem todos tiveram a mesma sorte e espero que os ventos cariocas continuem soprando a meu favor! Quanto à nossa(Leia mais)

O pós-Covid vai alterar as cidades?, de Roberto Anderson

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, o arquiteto e urbanista Roberto Anderson trata das alternativas futuras para as cidades, sobretudo em função da pandemia e a possibilidade especulativa de reversão de processos até então instaurados. “Que parcela da população economicamente ativa estará liberada da necessidade de locomoção até a sede de sua empresa? Que volume de passageiros deixarão de usar as redes de transporte de massa? Que serviços perderão sua clientela nos centros urbanos?”, questiona. Vale a leitura ! Urbe CaRioca O pós-Covid vai alterar as cidades? Roberto Anderson Publicado originalmente no Diário do Rio Já houve um tempo em que se acreditou que as cidades, como principal forma de localização da vida social, estavam em crise. Dificuldades econômicas levavam a dificuldades de gestão e à busca por se localizar fora das mesmas. Até na Europa, que não adotava(Leia mais)

Cinco fantasmas velando por uma cidade que é uma só – Ideias para nos defender dos vírus agora e para sempre, de Luiz Carlos Toledo

Neste artigo, o arquiteto Luiz Carlos Toledo, de forma singular, relata a sua conversa com seis “fantasmas” sobre a pandemia. Entre os espectros presentes, estavam o seu pai, amigos e arquitetos,  sentados à mesa do extinto Bar Jangadeiros, “servidos pelo falecido garçom Simões”. Todos preocupados com as futuras gerações, condenando o egoísmo e o comportamento suicida da população que sabota o afastamento social. O excelente texto reproduzido abaixo foi publicado no  caderno Minha Cidade, do Portal Vitruvius de Arquitetura e Urbanismo. Boa leitura ! Urbe CaRioca   Cinco fantasmas velando por uma cidade que é uma só – Ideias para nos defender dos vírus agora e para sempre Por Luiz Carlos Toledo – Arquiteto, mestre e doutor pelo Proarq UFRJ, diretor da Mayerhofer & Toledo Arquitetura, autor do Plano Diretor Sócio-Espacial da Rocinha (2006) e diretor da Casa de Estudos(Leia mais)