A antiga capital é cada vez mais esvaziada, de Christian Lynch

Neste artigo publicado originalmente no jornal O Globo, Christian Lynch , cientista político, jurista e historiador, destaca que o Rio de Janeiro, outrora centro político e cultural do país, vê-se novamente diante de um processo de esvaziamento institucional que se arrasta há décadas. A transferência da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para Brasília é mais um capítulo de uma longa história de perdas que fragilizaram a antiga capital e deslocaram para São Paulo e para o Distrito Federal não apenas órgãos estratégicos, mas também poder econômico e influência política. O episódio reacende o debate sobre o papel do Rio no pacto federativo e sobre a necessidade de políticas que resgatem sua condição singular no imaginário e na vida nacional. Urbe CaRioca A antiga capital é cada vez mais esvaziada Com projeto de transferência da Susep, de novo o Rio perde,(Leia mais)

Novo plano preserva o patrimônio de Brasília, por Ibaneis Rocha

A quem interessar, divulgamos o artigo publicado no jornal O Globo desta segunda-feira, de autoria do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, no qual voltou a defender a lei do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub), sancionada há exatamente uma semana. Segundo o autor, a missão do governo com o Ppcub é preservar a joia da arquitetura e do Patrimônio da Humanidade reconhecida pela Unesco. “Brasília é uma capital viva, passou por evolução natural de dimensões transformadoras desde sua inauguração em 1960, sofrendo os impactos do crescimento populacional e das mudanças da tecnologia. A legislação necessita acompanhá-la e ser adaptada, garantindo a permanência da essência urbana revolucionária e a beleza arquitetônica moderna inigualável surgida no Cerrado brasileiro”, destaca. Urbe CaRioca Novo plano preserva o patrimônio de Brasília Por Ibaneis Rocha – O Globo Link original Brasília é(Leia mais)

Urbanicídio, de Laerte Rimoli

Conforme publicado recentemente neste espaço urbano-carioca, várias leis urbanísticas perniciosas para a Cidade do Rio de Janeiro foram aprovadas nas duas últimas semanas, às vésperas do recesso parlamentar, a saber: as operações urbanas para beneficiar o Clube de Futebol Vasco da Gama e a que visa levantar recursos para a construção de um Autódromo em Guaratiba; a que, mais uma vez, ressuscita as famigeradas “mais valia” e “mais-valerá”, todas contrariando princípios e índices construtivos estabelecidos no Plano Diretor aprovado em 16/01/2024. Outras estão a caminho: a Operação Urbana Consorciada do Parque do Legado Olímpico RIO 2016 (PLC nº 169/2024), e a venda de 48 (quarenta e oito) terrenos – áreas públicas que serão desafetadas e terrenos Próprios Municipais (PLC nº 161/2024) – provavelmente para receber os gabaritos milionários liberados pelo Prefeito seus vereadores. A desfaçatez não é privilégio do Rio.(Leia mais)