O PAI DA MINHA AMIGA CLEIA

CrôniCaRioca Já contei histórias sobre a Mãe CaRioca, e sobre o Pai CaRioca – os meus – para celebrar as datas comemorativas em maio e em agosto, desde que o blog, agora site Urbe CaRioca, foi criado, em 2012, memórias familiares misturadas às coisas da cidade. Nada preparado para 2017, eis que pela manhã me deparo com uma lembrança escrita por Cleia Schiavo, amiga de anos, e encontro semelhanças com as vidas de meus pais. A Mãe CaRioca, também nascida na Gávea, o Pai CaRioca, nascido no subúrbio, ela e minha avó trabalharam na Fábrica de Tecidos Carioca, no Jardim Botânico, ele, que me contava histórias e era autor de marchinha de carnaval! Ambos falecidos na mesma época do Sr. Alvize. Ainda, em comum, a valorização dos estudos, que se esforçaram para garantir aos filhos. Quem sabe nossos avós foram(Leia mais)

SEM ‘MÃES CARIOCAS’

CrôniCaRioca Ontem pela manhã, buscando inspiração para a CrôniCaRioca sobre o Dia das Mães, como fiz em 2012, 2013 e 2015, encontro notícia terrível sobre mais uma morte sem sentido na nossa querida Cidade do Rio de Janeiro.Desta vez foi uma jovem de dezessete anos que – triste ironia do destino! – dirigia-se ao Aeroporto Internacional do Galeão, o Tom Jobim, para recepcionar sua mãe que chegava de viagem! Dolorosa ironia! Tragédia absoluta! Ao invés de procurar boas memórias sobre a mãe amorosa e presente que – sorte e felicidade! -, me acompanhou durante quarenta anos – tão pouco! -, não pude deixar de sofrer ao imaginar aquela outra mãe recebendo a pior de todas as notícias, no lugar do abraço filial certamente aguardado. Junto com revolta e tristeza vieram lembranças sobre tantas balas – perdidas ou certeiras – que(Leia mais)

MÃES CARIOCAS, MÃES PIONEIRAS

CrôniCaRioca “_Antes do próximo exercício, vamos ouvir uma ária da ópera Andrea Chénier.” “_Que nome lindo! Se meu neném for menina vai se chamar Andrea.” “_Ah, querida! Que graça! Esse nome não serve, querida! Andrea é nome italiano de homem. Andrea Chénier é o protagonista da ópera.” “_Ué, se tem André de menino, o feminino só pode ser Andréa, parece de mulher…” “_Isso mesmo! A ópera de Umberto Giordano é inspirada na vida de um poeta francês, André Chénier. O autor italiano, então, mudou para Andrea. Tem o feminino em italiano, se você quiser. É Andreina.” “_Andreina? Hummm… Não, não gostei. Se for menina será Andrea mesmo. É lindo!” E assim fui batizada. Eu e mais duas nenéns de colegas de trabalho de minha mãe que souberam da história e não se importaram com o fato de usar um nome italiano masculino.(Leia mais)

MÃES CARIOCAS, RAINHAS POR UM DIA!

br.freepik.com Acho que era um concurso. Para ganhar o prêmio seria necessário descrever um episódio feliz passado no Dia das Mães. Junto com a mãe, é claro. A chamada ativou lembranças. Concorrerá, é claro, quem ainda tem a mãe por perto, esta felicidade! Mas, se eu participasse, qual seria a resposta mais fiel? O dia que busco está guardado em algum lugar das memórias… Escolher uma data, uma passagem, que difícil! Por outro lado, o privilégio ter tantas lembranças felizes! Dia das Mães, 1961Foto de família Melhor contar como os Dias das Mães eram divertidos! Pensando bem, a diversão só vinha depois das brigas e confusões para decidir onde seria a reunião – quando o monopólio da Mãe CaRioca  deu lugar à alternância entre as casas da nova geração; depois das montagens de cardápios, sempre comidas deliciosas, caprichadas, especiais, de(Leia mais)

Mães CaRiocas

CrôniCaRioca  Jardim Botânico, Rio de JaneiroBest Brasil Blog A notícia dizia que em uma região brasileira há 161 escolas com nomes de políticos locais e de seus familiares. São pontes, avenidas, ruas e diversos prédios públicos. Busca no site Google mostra 10 ruas batizadas com um mesmo nome, na região, e que a mãe do patriarca também foi homenageada: nomina escola, rua e bairro. A prática questionável de dar o nome da mãe a prédios públicos não é privilégio daquele lugar. Aconteceu em outros, mesmo que o único serviço relevante prestado ao Estado ou ao Brasil pela mãe amada tenha sido parir o filho e criá-lo, isto, uma obrigação. Sendo de tal grandeza o amor filial, deveria o político construir o que quisesse, desde que propriedade privada, com recursos próprios e não públicos, pregando então na fachada o nome(Leia mais)