
A reação do prefeito Eduardo Paes diante de mais uma intervenção urbana que interfere na paisagem carioca expõe a tensão permanente entre interesses privados e a preservação do patrimônio visual do Rio. Após a polêmica das placas instaladas na Lagoa, Paes voltou às redes para denunciar e ordenar a demolição de um anexo construído em um quiosque no Mirante do Leblon — estrutura que bloqueava uma das vistas mais emblemáticas da cidade. A ofensiva do prefeito, marcada por tom indignado e promessa de ação imediata, recoloca no centro do debate a falta de transparência nos processos de autorização e o impacto de decisões administrativas que comprometem a relação histórica entre o Rio e seu conjunto urbanístico. Neste caso, os dois exemplos de filigranas, facilmente removíveis, foram oportunidades para o Chefe do Executivo apregoar, outra vez, sua (pseudo) eficiência para com(Leia mais)



