Palácio Capanema nas palavras de Lia Motta e Sonia Rabello

Hoje, 17 de agosto, é o Dia do Patrimônio Cultural. Data adequada para reproduzirmos o excelente artigo de Lia Motta sobre o Palácio Gustavo Capanema, onde funcionou o antigo Ministério da Educação e Cultura – MEC, texto capitaneado pelas considerações de Sonia Rabello. A primeira, arquiteta, e a segunda, jurista. Ambas incansáveis na defesa do Patrimônio Cultural brasileiro. Urbe CaRioca #Recomendo: O redespertar do Capanema – do Rio para o Brasil? Sonia Rabello   Lia Motta, uma das mais modernas e criativas especialistas em preservação do Patrimônio Cultural no Brasil, e principal responsável pela criação e funcionamento do Programa do Mestrado Profissional (PEP) em Patrimônio Cultural, mantido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), escreveu um belo texto, cujo link encontra-se abaixo, sobre o significado do prédio Gustavo Capanema, para a Cidade do Rio e para o Brasil.(Leia mais)

Nota sobre a transformação do Museu Nacional em centro dedicado à família imperial

Em relação ao artigo intitulado “Governo quer transformar Museu Nacional em Palácio Imperial e deixar acervo fora” publicado em 26 de março, o Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro vem manifestar seu repúdio frente à mudança proposta do Governo Federal de retirar a coleção científica do Paço de São Cristóvão e transformar o Palácio num centro turístico dedicado à família imperial. Nota sobre a transformação do Museu Nacional em centro dedicado à família imperial Link original O Museu Nacional é uma instituição vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 1946. Criado por D. João VI em 1818 com o nome de Museu Real, visava atender aos interesses de promoção cultural e científica do país e seu acervo foi aumentado significativamente por D. Pedro II. Posteriormente, passou a se chamar Museu Nacional e consolidou-se como um museu(Leia mais)

Portão do Parque Guinle é entregue totalmente restaurado

Após um duro e eficiente trabalho de restauro em prol da recuperação do portão do Parque Guinle, esse belo patrimônio cultural do Rio de Janeiro, em Laranjeiras, foi entregue. Texto publicado originalmente em 01 de janeiro de 2021 no grupo Por aí pelo Rio e republicado em 05 de fevereiro de 2021. Referências: ipatrimonio.org palaciodaslaranjeiras.rj.gov.br revitalizario.com.br Histórico – Situado no sopé do Morro Nova Cintra, o Parque Guinle, em Laranjeiras, era originalmente parte de uma grande chácara onde Eduardo Guinle construiu seu magnífico palacete residencial entre 1910 e 1914. “A construção em estilo afrancesado, foi pensado como uma “vila” burguesa de inspiração renascentista. Pequenas edificações foram erguidas para dar suporte às inúmeras funções de serviço, assim como um extenso jardim (hoje o Parque Guinle) executado em 1916, que partia desde o patamar lateral onde estava implantado o palacete e se(Leia mais)

Automóvel Club do Brasil: Do pleno esplendor ao mais completo abandono

O contraste da beleza de um frontão neoclássico e o mais completo abandono que se arrasta há anos descreve a atual situação do prédio que abrigava a antiga sede do Automóvel Club do Brasil, na Rua do Passeio, no Centro do Rio. Inaugurado em 1860 com um baile ao qual compareceu Dom Pedro II, o prédio já foi residência do Barão de Barbacena e sede da Sociedade de Baile Assembleia Fluminense, da Sociedade Cassino Fluminense e do Automóvel Clube no Brasil, palco para o último discurso do então presidente João Goulart antes do golpe de 1964 e até mesmo locação para o filme “O Homem do Sputnik”. (Confiram trechos das cenas gravadas e o link para o filme na íntegra ao final do post) “Sofreu invasões e muito vandalismo e agora seu telhado desabou. Se nada for feito, podemos perdê-lo(Leia mais)

Estátua de 400 quilos que retrata a mãe do Marechal Deodoro é furtada no Rio

Mais uma triste notícia que “incrementa” os números de bens históricos e mobiliário público furtados ou vandalizados no Rio de Janeiro nos últimos anos. Desta vez foi uma estátua em bronze que retrata a mãe do Marechal Deodoro da Fonseca furtada do monumento que homenageia o proclamador da República e primeiro presidente do Brasil, no Rio de Janeiro. A peça de quase dois metros de altura e cerca de 400 quilos integra o monumento localizado no bairro da Glória e que, no alto, traz a figura do militar sobre um cavalo. O alerta do desaparecimento da peça foi dado nas redes sociais pela arquiteta Vera Dias, gerente de Monumentos e Chafarizes da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio. Veja mais na matéria abaixo. Urbe CaRioca Estátua da mãe de Marechal Deodoro, de 400 kg, é furtada na Glória(Leia mais)

Abandono do Jardim Suspenso do Valongo

15 de dezembro de 2019 – Karen Eline Assunto: Abandono do Jardim Suspenso do Valongo Publicado originalmente no grupo S.O.S Patrimônio Sou guia de turismo e sempre realizo visitas guiadas na região do Valongo e Morro da Conceição. No entanto, nos últimos tempos o Jardim Suspenso do Valongo está em total abandono, mato alto, monumentos quebrados, sem portões, sem placas informativas, com pichações e uma população estranha… É importante lembrar que a região é patrimônio da humanidade e um dos lugares de maior valor histórico da cidade.

Relógio do Largo da Carioca – Boa notícia!

Uma boa notícia para quem passa pelo Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. O relógio histórico do largo foi restaurado e agora toca uma música de hora em hora. A restauração que durou seis meses foi bancada pelo Condomínio do BNDES e custou R$ 388 mil. O trabalho incluiu reprodução de peças de ferro fundido, consertos na pedra e polimento das partes com ferrugem. Em meio a tantas denúncias de descaso e abandono com o nosso patrimônio, enfim um caso a ser comemorado.  Mais detalhes na matéria abaixo publicada pela Prefeitura do Rio. Urbe CaRioca Relógio histórico do Largo da Carioca é restaurado e volta a tocar música a cada hora Link original A Prefeitura do Rio de Janeiro, por intermédio da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, entregou aos moradores da Cidade(Leia mais)

Patrimônio em risco: imóvel histórico do antigo Automóvel Clube continua abandonado

Uma imagem que contrasta a beleza de um frontão neoclássico e o abandono que se arrasta há anos. Assim pode ser descrita a situação do prédio que abrigava a antiga sede do Automóvel Club do Brasil, na Rua do Passeio, no Centro do Rio. Inaugurado em 1860 com um baile ao qual compareceu Dom Pedro II, o prédio já foi residência do Barão de Barbacena e sede da Sociedade de Baile Assembleia Fluminense, da Sociedade Cassino Fluminense e do Automóvel Clube no Brasil, além de palco para o último discurso do então presidente João Goulart antes do golpe de 1964.  Tombado peloInstituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), o imóvel de três andares abrigou o Bingo Imperial até 2003, antes de fechar as portas e abrir caminho para o abandono e a decadência. Hoje, o edifício que carrega parte da história(Leia mais)

Os primórdios da Zona Oeste do Rio de Janeiro, de André Luis Mansur

Neste artigo, o jornalista e escritor André Luis Mansur destaca uma parte da sua obra “O Velho Oeste Carioca”, na qual resgata de forma detalhada e interessante a história da Zona Oeste do Rio de Janeiro, apresentando uma visão global da região e chamando a atenção para a sua riqueza histórica e natural. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Os primórdios da Zona Oeste do Rio de Janeiro André Luis Mansur A zona oeste do Rio de Janeiro, chamada de “sertão carioca” pelo escritor e pesquisador Magalhães Corrêa no livro de mesmo nome sobre Jacarepaguá, foi desde o início uma terra de latifúndios, de senhores e senhoras de engenhos e fazendas, cujos limites na maioria das vezes imprecisos davam origem a conflitos e processos judiciais que podiam se arrastar por anos. Com o tempo, essas grandes porções de terra trabalhadas por muita mão(Leia mais)

Iphan disponibiliza gratuitamente milhares de publicações sobre patrimônio brasileiro

por Romullo Baratto Desde sua fundação em 1937, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem constituído e conservado um dos maiores acervos bibliográficos, documentais e iconográficos do Brasil. Ao todo, são 13 bibliotecas que guardam mais de 500 mil livros e periódicos, e estão interligadas entre si e às principais bibliotecas do país. Deste rico material, parte considerável está disponível online – e gratuitamente – na plataforma online do Instituto. Um dos mais importantes acervos do Iphan é o Arquivo Central que reúne os dados registrados sobre os bens tombados como Patrimônio Material nos Livros do Tombo (Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Histórico; das Belas Artes; e das Artes Aplicadas). O Patrimônio Imaterial está agrupado por categoria e inscrito nos Livros de Registro (dos Saberes; das Celebrações; das Formas de Expressão; e dos Lugares). As Cartas Patrimoniais compõem outro acervo de grande valor e apresentam as recomendações referentes à proteção e preservação do Patrimônio(Leia mais)

Vendo o Rio – Jardim de Alah: Atenção !

O Jardim de Alah é bem tombado municipal desde 2001. Qualquer intervenção depende da aprovação do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro. O que causa estranheza a este Urbe CaRioca – e nem deveria mais causar – é a repetição sem fim das mesmas justificativas apresentadas para venda ou cessão de determinados espaços públicos: a manutenção dos mesmos. Exemplo recente é a construção do futuro Museu do Holocausto no Morro do Pasmado. O que aguarda o Jardim de Alah? Abaixo, notícia publicada no jornal “O Globo” nesta semana. Urbe CaRioca Sem dinheiro, prefeitura vai entregar Jardim de Alah à iniciativa privada A ideia é ocupar a área com restaurantes e outros empreendimentos comerciais, mas moradores se opõem Gustavo Goulart – 07/08/2019 Matéria publicado originalmente no jornal “O Globo” RIO – A prefeitura divulgou o termo(Leia mais)