Neste artigo, Atilio Flegner, coordenador do movimento “Metrô que o Rio precisa”, Ex-Membro do Conselho de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro e Ex – Coordenador de Gestão de Rede de Ônibus da Prefeitura do Rio de Janeiro aborda, mais uma vez, a forma através da qual o metrô no Rio de Janeiro vem sendo administrado e expandido ao longo dos anos. O autor destaca o gasto milionário de recursos públicos, sem resultados efetivos e, em grande parte, simplesmente desperdiçados, a exemplo do prolongamento da Linha 1 até General Osório, sem uma zona de manobra em profundidade não adequada, o que acarretou na construção de uma segunda General Osório, paralela à primeira, que hoje encontra-se sem uso. “Mais de R$300 milhões se foram nessa brincadeira”, afirma, acrescentando outros diversos casos repudiáveis. “Agora, 2024, dez anos de abandono das obras(Leia mais)
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Estádio do Flamengo é gol contra o Rio, de Liszt Vieira e Roberto Anderson Magalhães
Neste artigo publicado originalmente no O Globo, Liszt Vieira, integrante do conselho da Associação Terrazul e da coordenação do Fórum 21, foi coordenador do Fórum Internacional de ONGs durante a Rio-92 e Roberto Anderson Magalhães, arquiteto e professor na PUC-Rio, abordam os impactos da provável construção do Estádio do Flamengo. “Do ponto de vista urbanístico, os impactos com a construção de um estádio para 80 mil pessoas serão consideráveis, trazendo enormes problemas para o trânsito na área e no acesso à Ponte Rio-Niterói e perturbando o bom funcionamento da rodoviária e do recém-inaugurado Terminal Gentileza”, destacam. Urbe CaRioca Estádio do Flamengo é gol contra o Rio Por Liszt Vieira e Roberto Anderson Magalhães – O Globo Link original O decreto que desapropriou a área do Gasômetro, nas margens do Centro do Rio, é uma agressão jurídica e urbanística à cidade(Leia mais)
Inventário de perdas e danos, de Roberto Anderson
Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, o arquiteto Roberto Anderson destaca que, com a provável, e bastante discutível, construção do estádio do Flamengo no terreno do antigo Gasômetro, é preciso que se faça o inventário dos bens que, certamente, se perderão com essa obra. “São edificações industriais remanescentes do período em que ali funcionou a fabricação e o armazenamento de gás para a cidade do Rio de Janeiro. Essa memória dos primórdios da indústria tem sido preservada em diversos países, já sendo considerada como parte do seu Patrimônio Cultural”, afirma. Urbe CaRioca Inventário de perdas e danos Roberto Anderson – Diário do Rio Link original Com a provável, e bastante discutível, construção do estádio do Flamengo no terreno do antigo Gasômetro, é preciso que se faça o inventário dos bens que, certamente, se perderão com essa obraPor(Leia mais)
Leilão do terreno do Gasômetro é suspenso por ordem judicial
A Justiça do Rio suspendeu o leilão do terreno no Gasômetro que seria realizado hoje, quarta-feira, onde o Flamengo quer construir o seu novo estádio. A decisão partiu do juiz Marcelo Barbi Gonçalves, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Na decisão, o magistrado afirma que o Município não pode “desapropriar bens de propriedade de empresa pública federal, sem a prévia autorização do Presidente da República, mesmo que não sejam utilizados diretamente na prestação de serviço público”. Para o juiz, o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo está configurado”. Na ação popular, o autor argumenta que o Flamengo não avançou nas negociações pelo terreno com a Caixa Econômica Federal. Com isso, a Prefeitura do Rio pretende desapropriar o local, processo que pode levar anos para se concretizar. Agora, a Prefeitura do Rio tem 24(Leia mais)
Desapropriação por hasta pública e o estádio do Flamengo, de Vinícius Monte Custodio
Reproduzimos mais uma análise sobre a questão do Estádio de Flamengo a ser construído no terreno do antigo Gasômetro por exclusivo beneplácito do Prefeito do Rio, em ano eleitoral. No foco do artigo escrito pelo advogado Vinícius Monte Custodio, advogado, doutor em Direito Econômico e Economia Política na Universidade de São Paulo e mestre em Direito Urbanístico e Direito Ambiental pela Universidade de Coimbra, estão os aspectos jurídicos sobre da declaração de desapropriação e a futura utilização do lugar, diante da finalidade do expediente prevista em lei. Note-se que todas as reportagens mencionam que o terreno foi desapropriado, um erro de base e recorrente. O imóvel foi “declarado de utilidade pública para fins de desapropriação”, passo inicial de um processo que pode se estender até durante cinco anos, fora os questionamentos jurídicos que podem surgir. Urbe CaRioca Desapropriação por(Leia mais)
Do Santos Dumont ao Tom Jobim-Galeão, de barca
Publicado no O Globo online de ontem, quinta-feira, a notícia que a Prefeitura do Rio de Janeiro lançou edital de licitação para que o serviço de transporte das barcas opere também entre os aeroportos Santos Dumont, Centro do Rio, e o Internacional Tom Jobim, que fica na Ilha do Governador, a ser concluída no dia 6 de junho. As empresas já podem se candidatar para concorrência. Recentemente a Prefeitura do Rio criou, na Linha Vermelha, uma faixa exclusiva para quem vai para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. Infelizmente houve registro de reclamações quanto aos reflexos da decisão, em especial quanto ao aumento de congestionamentos. Vale lembrar que a cidade carece de bom transporte de massa pela inexplicável ausência da falta de transportes sobre trilhos, e pela falta de atenção às demandas em relação às linhas do Metrô e(Leia mais)
Obras do Metrô – Uma novela de mau gosto com a população do Rio
Texto publicado originalmente na página “Metrô que o Rio Precisa” Em julho de 2013, quando a estação da Gávea começou a ser construída, o governador era Sérgio Cabral. As obras andavam a passos lentos até que foram totalmente paralisadas em meados do segundo semestre de 2014, quando o governador era o Luiz Fernando Pezão. Pezão ficou governador até o final de 2018 e a estação da Gávea foi totalmente esquecida. Aliás, esqueceram dela em 2014, mas com a cortina de fumaça do oba oba das Olimpíadas, passou direto pela Gávea. Aliás, o metrô passa direto pela Gávea até hoje, através de uma outra gambiarra, ali pouco depois do Leblon. E tanto Pezão quanto Cabral foram presos justamente por corrupção em muitas coisas, uma delas, a obra do metrô. Em 2019, assumiu o governo Witzel, que nada resolveu sobre a estação.(Leia mais)
“O metrô do Rio é uma tripa”, por Atílio Flegner
Por Atílio Flegner, administrador do Movimento “O Metrô que o Rio precisa” Um problema pontual, em uma única composição num trecho entre estações é capaz de travar todo o sistema do metrô do Rio. Mas por que isso? O metrô do Rio é uma tripa. As linhas 1, 2 e 4 são uma junta de linhas numa só. Qualquer problema nessa tripa afeta inclusive trechos que nada tem a ver com o setor do incidente. Uma obstrução de tráfego em Siqueira Campos, não afetaria a Barra ou a Pavuna se tivessem seguido o projeto original de linhas independentes. A Linha 2 virou um puxadinho da Linha 1 e a Linha 4 é a Linha 1 esticada. Algo totalmente fora da realidade de qualquer metrô do mundo. Leia também: Metrô do Rio – A linha tripa 1 + 2 + 4 e(Leia mais)
VLTzação do BRT: Na contramão da mobilidade ?
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou nesta quinta-feira, o projeto “VLTzação” com a promessa de “revolucionar o sistema de transporte carioca”. O objetivo é implementar uma malha de veículos leves sobre trilhos no lugar dos ônibus do BRT e em várias partes da cidade em um prazo de 15 anos. O projeto inicial prevê o aproveitamento da infraestrutura do corredor de ônibus e restrição quase total de importantes vias para carros. A adaptação para o novo modal, com trilhos, trens e sistemas terá investimento estimado em R$ 14,8 bilhões. Vale lembrar que o prefeito, em gestão anterior, em articulação com o então Governo Estadual (que aproveitou a licitação antiga feita para a construção da Linha 4 no trecho Botafogo-Humaitá-Jardim Botânico-Gávea para alongar a Linha 1), e com o Governo Federal (que também financiou obras de grande porte), não se(Leia mais)
O ACORDO ENTRE A PREFEITURA E A RIO ÔNIBUS, E O TRANSPORTE PÚBLICO NA URBE CARIOCA
Foi assinado na última semana um acordo entre a Prefeitura do Rio e as empresas de ônibus que circulam na capital do estado. O objetivo apresentado do entendimento é recuperar o sistema rodoviário na cidade, aumentando a circulação de veículos, sem acréscimo no preço na passagem. Sobre a questão, recebemos a manifestação do engenheiro, Coordenador do Fórum de Mobilidade Urbana RJ, Membro dos Conselhos Estadual e Municipal de Transportes, Licinio M. Rogério, sobre o acordo entre a Prefeitura e a Rio Ônibus – sindicato das empresas de ônibus da Cidade do Rio, afiliado à Fetranspor – na qual destaca a importância da participação da Sociedade Civil desses novos tempos, começando “agora, com a definição das linhas que serão restauradas e do aumento dos carros nas linhas que operam com poucos veículos”. Urbe CaRioca Prefeitura e Rio Ônibus fazem acordo. Tudo(Leia mais)