ATO EM DEFESA DO PALACETE SÃO CORNÉLIO – UM BEM TOMBADO QUE CAMINHA PARA A RUÍNA

  O palácio que virou santo … Ou mártir?   Mais uma vez um grupo que defende o Patrimônio Cultural e a memória urbana viva, mobiliza-se por um bem tombado que continuará a caminhar para a ruína se nada for feito para sua recuperação.   Trata-se do PALACETE SÃO CORNÉLIO, situado na Rua do Catete nº 6, bairro da Glória, Cidade do Rio de Janeiro, objeto diversas denúncias sobre sua deterioração nas redes sociais, e de recente matéria publicada pela grande imprensa.   O Globo, 19/04/2016   Fechado há anos, imóvel centenário daSanta Casa tem até o telhado saqueado Marconi Andrade, membro do Conselho Municipal de Cultura e Presidente da Associação de Moradores e Amigos da Glória – AMA-GLÓRIA; os membros do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro – IPHARJ (instituição privada e sem fins lucrativos,(Leia mais)

CICLOVIA DO RIO. SE FOI TRAGÉDIA ANUNCIADA, OS TÉCNICOS DIRÃO.

Atualização em 22/04/2016Durante a obra da ciclovia, logo no início estranhei os cortes na rocha cujo “entulho” resultante pode ser visto por quem anda a pé pela ciclovia compartilhada e mesmo pelo mirante da Niemeyer, no final do Leblon. Nada comentei no blog Urbe CaRioca por imaginar que as licenças, naturalmente, haviam sido liberadas pelos governos estadual e municipal, e era decisão tomada.Além do que consta na Resolução do INEA, a orla é APA tutelada pela Prefeitura.Independentemente do trágico desastre, alguns locais necessariamente deveriam ser interditados durante as ressacas: por exemplo, Pedra do Leme, Mirante da Niemeyer, Pista Claudio Coutinho e, agora sabemos, a nova ciclovia. Os aspectos paisagísticos que seriam comentados em outro Post, em elaboração, hoje se tornaram secundários. A publicação fica adiada.Andréa Albuquerque G. Redondo/ blog Urbe CaRioca Avenida Niemeyer, em frente à Gruta da Imprensa, 21/04/2016(Leia mais)

O “NÃO-LEGADO” DO ESTÁDIO DE REMO DA LAGOA RODRIGO DE FREITAS

As polêmicas que envolvem o Estádio de Remo da Lagoa já duram algumas décadas. A mais recente surgiu após a divulgação de um projeto para construir arquibancadas flutuantes sobre o espelho d’água da Lagoa Rodrigo de Freitas – Bem Cultural Tombado – diante de necessidade alegada devido às competições durante a realização dos Jogos Olímpicos. A proposta foi descartada, ao que consta, por falta de recursos. Agradecemos a Alessandro Zelesco – ex-presidente da Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro – FRERJ (2007-2009) – pelo envio do artigo e das respectivas ilustrações, que relatam a história do Estádio de Remo e das modificações na destinação principal daquele equipamento esportivo ao longo do tempo. Neste link pode ser conhecido o Projeto de Revitalização do Estádio de Remo da Lagoa elaborado pela FRERJ como contribuição ao Governo do Estado do(Leia mais)

PASSEIO PÚBLICO – REPERCUSSÃO DAS NOTÍCIAS, E OUTROS LOCAIS

Prefeitura cuidando do passeio depois das reclamações e reportagens na grande imprensa e nas redes sociais. Cerca de 20 garis retiram mato e cinco Guardas Municipais conversam na cabine. Na rua ao fundo vê-se uma patrulha da PM estacionada. Fotos: Mário Rodrigues, do Grupo S.O.S. Patrimônio PASSEIO PÚBLICO – DE OÁSIS A TERRA DE NINGUÉM foi publicado aqui há dois dias, após a notícia divulgada pelo jornal O Globo no último domingo dando conta do abandono em que se encontrava o Passeio Público, Centro do Rio de Janeiro, um dos símbolos da cidade que naquele dia estava também tomado por usuários de drogas. Ontem, 22/03/2016, a Prefeitura já cuidava daquele importante espaço público, como mostram as fotografias de Mário Rodrigues, membro do Grupo S.O.S. Patrimônio – criado na rede social Facebook– também divulgadas naquela mídia. É importante lembrar que dos debates(Leia mais)

A ARQUIBANCADA – DITA PROVISÓRIA – NA LAGOA RODRIGO DE FREITAS

Internet Na reportagem Arquibancada móvel na Lagoa subiu no telhado (OG on line 04/01/2015) o jornalista usa a expressão de piada recorrente, para informar que talvez a construção não seja mais feita, por falta de dinheiro. A ser verdadeiro o motivo, a falta de recursos públicos fez bem neste caso, pois o projeto nem deveria ter sido cogitado! A obra que se pretende erguer sobre as águas da Lagoa Rodrigo de Freitas maculará permanentemente, e ainda mais, a paisagem magnífica que vem sendo entregue à cidade gradativamente desde a retirada de construções irregulares que ocupavam a beira d’água, a fixação dos limites da orla e dos clubes Caiçaras e Piraquê – impedindo novos aterros – a construção do Parque da Catacumba, e a criação de uma ciclovia.  Infelizmente a torre gigantesca construída ‘pra Olimpíada’ – de fato um edifício – é uma(Leia mais)

O MÊS NO URBE CARIOCA – NOVEMBRO 2015

Canagé Vilhena Em NOVEMBRO várias postagens tiveram grande repercussão, em especial METRÔ, LINHA 2 – UMA VISITA À ESTAÇÃO CARIOCA, ADEUS, CINEMA LEBLON!, e AS ÁRVORES E O BURGOMESTRE LENHADOR, este uma fábula urbano-carioca que alude ao atual presidente do C40 e suas ações voltadas para o Meio Ambiente na Cidade do Rio de Janeiro. O Campo de Golfe voltou a estas páginas virtuais acompanhado de um prognóstico incrível. A Roda-Gigante mais uma vez assombra a paisagem do Rio. Preciosos achados foram, infelizmente, perdidos devido à pequenez dos gestores públicos, causando tristeza e indignação. Agradecemos a Felipe Pires pelo envio de O RIO DE JANEIRO E O PLANEJAMENTO URBANO MERCADOLÓGICO, a Carla Crocchi pelo poético e certeiro A RODA GIGANTE E O PÉ DE FEIJÃO, e a Sonia Rabello e Mario Moscatelli que gentilmente autorizaram a reprodução de textos muito importantes.(Leia mais)

A RODA GIGANTE E O PÉ DE FEIJÃO, de Carla Crocchi

UM CONTO INFANTIL SOBRE ALTURAS E PAISAGENS Inspirada pelas idas e voltas de uma roda-gigante*que volta e meia volta a ameaçar a paisagem do Rio de Janeiro, a arquiteta e artista plástica presenteia este blog com uma breve narrativa que traz poesia e magia para cariocas e amantes da cidade, além de uma bela ilustração também de sua autoria. Boa leitura. Urbe CaRioca Fonte: Carla Crocchi Fotos em Arte  A RODA GIGANTE E O PÉ DE FEIJÃO UM CONTO INFANTIL SOBRE ALTURAS E PAISAGENS Autoria de Carla Crocchi  ERA UMA VEZ UMA RODA GIGANTE . RODAVA, RODAVA E SÓ SABIA RODAR. MUITOS RODAVAM COM ELA ATÉ CANSAR. ENTÃO A POBRE RODA ERA OBRIGADA A MUDAR DE LUGAR ONDE MAIS PESSOAS GOSTASSEM DE RODAR. O PROBLEMA É QUE TANTA GENTE FICAVA QUERENDO SABER POR QUAL MOTIVO A RODA FAZIA TANTA QUESTÃO(Leia mais)

A RODA-GIGANTE DÁ VOLTAS, VOLTA…

…E QUER PARAR DE ROLAR NO BAIRRO DO FLAMENGO uma CrôniCaRioca redonda O Globo 16/10/2015 Este tipo de instalação – inaceitável em um cartão-postal perfeito do Rio que dispensa adereços – poderia ser bem-vindo em outra região ou bairro carioca, muitos deles sem opção de lazer para os moradores e carentes de tudo. Trecho de RODA-GIGANTE NA ENSEADA DE BOTAFOGO É VETADA A roda-gigante gigante agigantou-se, rodou, rolou, e quer parar de rolar no Parque do Flamengo para começar a rodar sobre seu próprio eixo: é a intenção do Rio View e do Instituto Lotta como conta hoje Ancelmo Góis, o conhecido colunista do O Globo. Há algum tempo os empresários pretendiam instalar o equipamento na ponta da Enseada de Botafogo, instalando-se, ao mesmo tempo, uma polêmica na Urbe CaRioca. Em 2014 publicamos RODA-GIGANTE GIGANTE NA PRAIA DE BOTAFOGO (10/01);(Leia mais)

MADUREIRA E BOTAFOGO – ALGUNS COMENTÁRIOS

ComentáRio Internet No feriadão o noticiário nos informou sobre novidades urbano-cariocas em bairros distantes um do outro: Madureira, na Zona Norte, e Botafogo, na Zona Sul. Em Madureira a boa-nova já foi concretizada com a inauguração de uma praia artificial no Parque de Madureira (O Globo, 12/10), este construído em antigo terreno da Light proporcionando aos moradores da Zona Norte usufruírem uma enorme área de lazer desde 2013, ótima ação da gestão municipal, diga-se: afinal algumas há. Quanto à Praia de Botafogo, a manchete no mesmo jornal, ‘Botafogo ganha projeto do escritório Burle Marx’, causa alguma apreensão. Trecho: “Uma das ideias da equipe foi dar uma identidade à enseada, a exemplo da Praia de Copacabana. O projeto acaba com a falta de continuidade e de uma cara própria da principal calçada de Botafogo, com 10.500 metros quadrados, usada nos deslocamentos(Leia mais)

ATERRARAM A BAÍA! UM ATERRO SALVO PELO PARQUE, de Sonia Rabello

PARQUE DO FLAMENGO, RIO DE JANEIRO – Em primeiro plano, o parque integrado visualmente à Praça Paris, o Monumento aos Mortos na II Guerra e a pista de aeromodelismo. À esquerda, o terreno da Marina da Glória com edificações de apoio às atividades náuticas. Ao Fundo, Praia do Flamengo, Baía de Guanabara,  Morro Cara de Cão, Pão de Açúcar, Morro da Urca e Morro da Babilônia. À direita as construções dos bairros da Glória e Flamengo, destaque para o prédio do Hotel Glória, inaugurado em 1922, demolido internamente pela empresa EBX. A imagem mostra com clareza a separação entre área urbana edificável – os bairros – e a área pública non-aedificandi, o Parque do Flamengo, bem de uso comum do povo. Prezada Sonia Rabello, Quando trabalhava na Prefeitura, em meados dos anos 1990 um escritório de arquitetura apresentou-me, em audiência, uma proposta salvadora para acabar(Leia mais)

MENOS UM PARA CONTAR HISTÓRIA! A FREGUESIA PERDE MAIS UM DOS SEUS CASARÕES, de Gisela Santana

Nesta semana foi demolida mais uma casa situada na Freguesia, em Jacarepaguá, construção conhecida como ‘Casarão da Bananal’ por ficar na estrada de mesmo nome.  Os moradores lutaram sem descanso pela sua preservação e futura transformação em um marco cultural da região, o que, infelizmente não acontecerá. Da autora já publicamos vários artigos, reflexões e propostas em defesa do bairro e da vizinhança, com olhar que busca o equilíbrio entre o meio ambiente urbano e o natural. Boa leitura. Urbe CaRioca O Casarão da BananalFoto disponível em: https://picasaweb.google.com/svillasboas/CasaraoDaBananal Menos um para contar história! A Freguesia perde mais um dos seus casarões Gisela Santana* Lamentável o que ocorreu na tarde do dia 13 de julho de 2015 na Freguesia. Como se não bastassem os inúmeros casarões históricos demolidos nas últimas décadas, um resistente, que representava a memória social e cultural do bairro(Leia mais)