Para quê Código de Obras?

Na cidade dita formal, paga-se a Mais-Valia e a Mais-Valerá para legalizar e construir ilegalmente em desacordo com os Códigos de Obras. Nas comunidades, não. É à vontade. Planejamento Urbano na cidade do Rio de Janeiro é jogo para a plateia. Urbe CaRioca Verticalização de favelas: único trecho na Rocinha tem mais de 1,8 mil moradores em área equivalente a um campo de futebol Comunidade tem a maior densidade populacional do país: são 48,3 mil pessoas a cada quilômetro quadrado, de acordo com o Censo de 2022 Por Carolina Callegari e Roberta de Souza – O Globo Link original A expansão “vertical” na Rocinha, na Zona Sul do Rio, não tem limites. A comunidade, tem a maior densidade populacional do país: são 48,3 mil pessoas a cada quilômetro quadrado, de acordo com o Censo de 2022. Esse número é 9(Leia mais)

Lajes da Rocinha são transformadas em hortas para gerar alimento e renda

Publicado originalmente no Jornal do Brasil Áreas subutilizadas e ociosas da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, aos poucos estão sendo transformadas em espaços verdes, produtivos e sustentáveis. Foi com esse desejo que, em 2017, o empreendedor social Flávio Gomes, morador da comunidade, começou a ensinar para cerca de 70 crianças práticas de compostagem, plantio de alimentos, ações de sustentabilidade e reciclagem na esperança de poder levar uma horta para cada uma delas. A partir de 2018, Flávio passou a desenvolver um projeto educativo chamado Horta na Favela, envolvendo a comunidade. Foram construídas quatro hortas em lajes da favela e uma composteira, que já transformou em adubo orgânico mais de 100 quilos de resíduos. Flávio compartilha seus ensinamentos e atividades nas redes sociais e diz acreditar que no futuro, irá retirar da favela toneladas de lixo e transformar(Leia mais)

A favela da Rocinha precisa de atenção imediata do Poder Público, por Luiz Carlos Toledo

“Quem avisa amigo é, peço aos governantes que, porventura, lerem estas palavras, recebam-nas como se fossem as sirenes que, em Brumadinho, não chegaram a soar. O meu propósito em escreve-las é o de alertar a todos sobre a gravidade do que ocorreu na Rocinha no dia de ontem e que, fatalmente, irá se repetir quando as próximas frentes frias atingirem o Rio de Janeiro. Meu nome é Luiz Carlos Toledo, arquiteto de profissão, há mais de trinta anos percorro as ruas e becos da Rocinha, ora projetando, ora ensinando e sempre escutando e aprendendo com os moradores. Graças ao que aprendi com eles posso dizer que conheço a Rocinha de dentro para fora e, de tanto andar por becos e vielas e estudar levantamentos topográficos e cadastrais existentes, minha primeira impressão do sítio da favela mudou muito. Percebi que a(Leia mais)

Rio das Pedras, Recreio, Meio Ambiente e Mercado Imobiliário – O que os une

A Cidade do Rio de Janeiro e sua população sofrem cercadas não apenas por grades, medo, bandidos escondidos nas vielas escondidas espalhadas por todo o território, nas favelas – que para melhora da imagem foram rebatizadas de ‘comunidades’ – e em todos os bairros chamados de ocupações formais, onde, em escalas diferentes, o cerceamento também impera. À Rocinha o Prefeito promete emboço e tinta para cobrir os buracos de balas – já dissemos os projéteis e não os doces – “um banho de loja” conforme inexplicável declaração. Para a favela ou comunidade Rio das Pedras, outra proposta altamente questionável, senão um projeto natimorto: substituir gradativamente casas, edifícios e estabelecimentos comerciais por edifícios de 12(doze) andares, em solo instável que mal comporta o que já existe. Será feito estaqueamento, diz o alcaide, não haverá gastos públicos, repete, ao acenar com o(Leia mais)