SEMANA 26/08/2013 a 30/08/2013 – REGIÃO DO PORTO SEM HABITAÇÃO, OS HOTÉIS, E OS MISTÉRIOS DO COMPLEXO PAINEIRAS

“Como a licitação ocorreu em 2011 e houve início de obras, escavações e desmatamento, provavelmente as autorizações foram concedidas – o que não impediria questionamentos: vide os casos citados da Marina da Glória e do famigerado Campo de Golfe, aprovados inexplicavelmente à revelia das normas”. Trecho de COMPLEXO PAINEIRAS, O ELEFANTE SUBIU O MORRO   .. notícia de que um empreendimento de 20.496 metros quadrados será construído em pleno Parque Nacional da Tijuca (…) causa apreensão. (…) área tombada, de preservação ambiental. Mas os responsáveis garantem que a obra é necessária porque vai criar a estrutura para receber os dois milhões de visitantes anuais do Corcovado (…). O Instituto Chico Mendes (ICM-Bio), com aval do Iphan, permitiu, em julho, a construção do complexo turístico Paineiras, no lugar do tradicional Hotel Paineiras (…) abandonado. As obras, sob comando do Consórcio Paineiras-Corcovado, vencedor da(Leia mais)

COMPLEXO PAINEIRAS, O ELEFANTE SUBIU O MORRO

Bem no meio da imagem, à frente do trem, o Hotel Paineiras na década de 1910. Disponível em: http://www.fotolog.com.br/tumminelli/8602242Imagem: Blog Rio Cidade “Sportiva” O “Elefante que estava a caminho da Marina da Glória“*encontrou novo rumo morro acima, ou, melhor, vive acima: do Parque à beira-mar seguiu para o Parque Nacional da Tijuca, pulmão da Cidade do Rio de Janeiro, em direção à Estrada das Paineiras. Literalmente da savana à floresta.  Mais uma vez procura lugar tombado e protegido pela legislação de Meio Ambiente, tal qual o caso da Área de Proteção Ambiental de Marapendi transformada em Campo de Golfe, e da citada Marina. O Globo Figuras de linguagem à parte, outra vez surge um Centro de Convenções, agora na mata e para 400 pessoas.  O projeto arquitetônico objeto de concurso nacional, pode ser conhecido neste link: com mais de 20.000 metros(Leia mais)

ZONA PORTUÁRIA SEM HABITAÇÃO + HOTÉIS = PACOTE OLÍMPICO 1

Pacote Olímpico 1Zona Portuária, Gabaritos de Altura, Hotéis, Isenções de ImpostosImagem: Internet Analisamos o que chamamos de ‘enxurrada hoteleira’ em RIO DE JANEIRO – HOTÉIS EM REFORMA, EM CONSTRUÇÃO, EM PROJETO OU EM ESTUDOSe em DEMOLIÇÕES 3 – OS HOTÉIS E O PACOTE OLÍMPICO 1, quando mencionamos as leis urbanísticas aprovadas pelo atual prefeito e pela Câmara de Vereadores na gestão 2009-2012. Tais normas aprovadas no final de 2010 ficaram conhecidas por PACOTE OLÍMPICO 1 e destinaram-se exclusivamente a criar os ditos “benefícios” para a Zona Portuária – ZP e para a construção de hotéis benesses na forma de índices urbanísticos especiais – aumento expressivo de andares e área a construir – e isenções fiscais, a título de incentivar o mercado imobiliário na região do porto e a indústria hoteleira em praticamente toda a cidade. A justificativa era atrair investimentos para o projeto(Leia mais)

SEMANA 19/08/2013 a 23/08/2013 – HOTÉIS, DEMOLIÇÕES, ESTAÇÃO GÁVEA, E O METRÔ-TRIPA EM 2016

“Em tempos de manifestações, aguardemos as opiniões das instituições ligadas ao urbanismo e ao meio ambiente, e da academia, sobre a enxurrada hoteleira e a invasão predadora da Floresta da Tijuca, enquanto o Hotel Nacional continua abandonado. E de juristas sobre tantos benefícios fiscais…”. Trecho de DEMOLIÇÕES 3 – OS HOTÉIS E O PACOTE OLÍMPICO 1   Internet Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; a enxurrada de hotéis incentivados pelo Pacote Olímpico 1, a Estação Gávea do Metrô – prometida em dois níveis, agora plataformas paralelas – e o que estará funcionando do Metrô de uma Linha Só em 2016, do Blog Metrô do Rio, de Miguel Gonzalez. Blog Urbe CaRioca Segunda, 19/08/2013 SEMANA 12/08/2013 a 16/08/2013 – TOMBAMENTOS INCRÍVEIS, Artigo JANOT, e MENOS UM TRAMBOLHO PUBLICAÇÕES 05/08/2013 a 09/08/2013 – DES-DEMOLIÇÕES, QUARTEL – VENDA ADIADA,(Leia mais)

Blog Metrô do Rio (não oficial): Operação do Metrô a Partir de 2016

Ontem publicamos o texto METRÔ: O VAI E VEM DA ESTAÇÃO GÁVEA. Teve boa repercussão. Começava dizendo “Sabe-se que a propagandeada Linha 4 do Metrô que o governo do Estado diz executar não é a verdadeira”, tema já exaustivamente discutido e explicado neste blog, por exemplo em MAIS METRÔ 8 – LINHA 1 + LINHA 4 + PRAÇA + ÁRVORES = MISTURA CONFUSA. Hoje encontramos novas informações sobre o traçado do Metrô no Blog Metrô do Rio (não oficial) cujo responsável, jornalista Miguel Gonzalez, já nos brindou com o excelente artigo UM PROJETO REAL E VIÁVEL PARA O METRÔ DO RIO, um dos mais lidos desde a sua publicação aqui no Urbe CaRioca em 27/06/2012, há mais de um ano, portanto. Segundo os dados a Linha 1 deixaria de ser circular, entre outras estranhas novidades. Para encerrar a semana no mesmo(Leia mais)

METRÔ: O VAI E VEM DA ESTAÇÃO GÁVEA E A LINHA 4

Sabe-se que a propagandeada Linha 4 do Metrô que o governo do Estado diz executar não é a verdadeira. A Linha 4 está no papel.  Projetada, ligará Botafogo à Barra da Tijuca através dos bairros do Humaitá e Jardim Botânico até encontrar a Estação Gávea para daí seguir em direção à Barra/Zona Oeste. O trecho Ipanema (Estação General Osório)-Leblon-Gávea pertence à Linha 1, prevista para ser circular unida à Tijuca (Estação Uruguai) pela ligação deste bairro também à Gávea, em túnel por baixo do Maciço da Tijuca. Portanto o que está sendo feito no momento da Linha 4 é apenas o trecho Gávea-Barra (Estação Jardim Oceânico). Quando a polêmica foi instalada, associações de bairros, especialistas em transportes e algumas poucas instituições – o CREA, por exemplo – defenderam o traçado original do metrô para a Barra da Tijuca. De nada(Leia mais)

DEMOLIÇÕES 3 – OS HOTÉIS E O PACOTE OLÍMPICO 1

ou, A COMPULSÃO HOTELEIRA No lugar da “casa rosa”, será construído hotel com projeto sustentávelMarcelo Carnaval / Agência O Globo O incentivo às indústrias da construção civil e hoteleira exacerbado nos últimos cinco anos, retratado em Rio + 20 LEIS URBANÍSTICAS, continua a dar frutos, ao menos para alguns segmentos: a Cidade do Rio de Janeiro é um canteiro de obras. Quanto ao o futuro do cidadão que sofre no transporte público e nas filas dos hospitais públicos todos os dias, só o futuro dirá.       O post RIO DE JANEIRO – HOTÉIS EM REFORMA, EM CONSTRUÇÃO, EM PROJETO OU EM ESTUDOS ainda é um dos mais acessados do blog, possivelmente pelo impacto que causa a lista enorme reproduzida dos estudos da professora Ana Luiza Nobre. Na semana passada o jornal O Globo informou que as últimas casas da Avenida Atlântica darão lugar(Leia mais)

SEMANA 12/08/2013 a 16/08/2013 – TOMBAMENTOS INCRÍVEIS, Artigo JANOT, e MENOS UM TRAMBOLHO

“Note-se que todos os equipamentos, tutelados pelo governo estadual por herança do antigo Estado da Guanabara, foram reformados para a realização dos Jogos Pan-americanos de 2007, à custa de muitas verbas públicas.”. Trecho de O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ   Os arquitetos Miguel Feldman e Antônio D. Carneiro diante da maquete do Maracanã, em 16/6/1949 – foto da coleção de Branca Feldman Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; os tombamentos depois das “des-des-demolições” o artigo do arquiteto e professor Janot sobre a política urbana, e o “Trambolho” que foi retirado da paisagem urbano-carioca, um Post.Zitivo! Que venham outros! Nota: Curiosamente o post ANTIGA FÁBRICA BHERING, UMA CONFUSÃO ACHOCOLATADA, escrito há um ano, voltou aos mais lidos da semana. A história da desapropriação demagógica e não real foi complementada(Leia mais)

TRAMBOLHOS, MENOS UM: O “CROISSANT” DE IPANEMA

O FINADO  ‘LE CROISSANT D’IPANEMÁ’Panoramio – Foto: Marcelo Carneiro Dando prosseguimento à série TRAMBOLHOS, reunimos algumas imagens enviadas por leitores do blog desde que publicamos O TRAMBOLHO NA LAGOAe O TRAMBOLHO DA ENSEADA: A CRÔNICARIOCA DA POITA, ambos já retirados! Hoje, uma surpresa: o “Croissant d’Ipanemá”, um dos campeões da feiura apontados pelos cariocas e mostrado em NO MEIO DO CAMINHO TINHA UM TRAMBOLHO, também está sendo retirado, como informou a Coluna Gente Boa no jornal O Globo de hoje. A retirada do CroissantFoto publicada no FB em 16/08/2013 No lugar do do CroissantImagem publicada no O Globo em 12/07/2013 Para encorajar nossos gestores a prosseguir, o post de hoje dispensa mais palavras. Bastam os ‘trambolhos’!NOTA: Novas imagens acrescentadas em 17/08/2013. URBE CARIOCA Banca de Jornal – Rua Maria Eugênia esquina com Rua Humaitá Banca de Jornal – Centro Banca de Jornal(Leia mais)

Artigo: A ESQUIZOFRENIA DO PODER, de Luiz Fernando Janot

Reproduzimos o artigo do professor e arquiteto Janot, publicado no jornal O Globo no último dia 03. O articulista lembra o pedido de concordata da outrora pujante Detroit, nos EUA, e retorna à realidade urbano-carioca. Entre várias considerações afirma que “No Brasil de hoje é mais do que evidente o desinteresse pelo planejamento de longo prazo” e “Também não se pode esquecer as sinistras “Parcerias Público-Privadas” que, na verdade, utilizam mais recursos públicos do que privados”. As reflexões são um alerta. A nós, remetem – entre outras decisões legislativo-urbano-cariocas questionáveis analisadas neste blog como o inexplicável Campo de Golfe -, às CEPACs da Zona Portuária compradas de uma só vez à Prefeitura pela Caixa Econômica Federal e revendidas por preços muitíssimo mais altos (Por que não pela própria Prefeitura?), e aos pesados investimentos públicos na Barra da Tijuca, região que ‘anda sozinha’ ao(Leia mais)

O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ

A demolição de qualquer edificação na Cidade do Rio de Janeiro depende de licença da Prefeitura. No caso de prédios construídos até o ano de 1937 as licenças para demolir são submetidas previamente ao Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. O mecanismo, criado em 1990, tem a finalidade de detectar construções de interesse cultural – em sentido amplo – o que pode levar a ações para a preservação desses bens, seja através do tombamento, em geral quando há valor individual, ou da criação das Áreas de Proteção do Patrimônio Cultural – APAC, quando há existem conjuntos arquitetônicos relacionados à memória urbana histórica, cultural, ou mesmo afetiva para determinada coletividade. O ano 1937 refere-se à primeira consolidação das normas para edificar no então Distrito Federal e Capital da República, o que não impede que construções mais recentes venham a ser(Leia mais)