A DESTRUIÇÃO ASSISTIDA DA ZONA NORTE, de Hugo Costa

Diante das orientações sobre o uso do solo contidas no Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro (Lei Complementar 111/2011) e de possíveis modificações nas leis urbanísticas vigentes conforme proposta da Prefeitura que tramita na Câmara de Vereadores (comentada em “Proposta de Código de Obras para o Rio – A Trilogia” e no artigo “Solo para quem usar“, de Eduardo Cotrim), as considerações do geógrafo Hugo Costa sobre as carências e o esvaziamento da Zona Norte carioca, classificada como Macrozona Incentivada, mostram a distância que existe entre intenções e ações governamentais, e a realidade encontrada nos bairros respectivos. O título escolhido pelo autor descreve a situação considerada, ao mesmo tempo em que remete, com sutileza, à classificação de outra Macrozona de Ocupação Urbana definida pelo Plano Diretor. Boa leitura. Urbe CaRioca A DESTRUIÇÃO ASSISTIDA DA ZONA NORTE Hugo Costa(Leia mais)

Áreas verdes na Zona Norte – Abaixo-assinado

Circula na internet abaixo-assinado idealizado pelo geógrafo Hugo Costa, que  já foi chamado de ‘A voz do subúrbio’. De fato, o autor não mede esforços para apontar as deficiências e carências da Zona Norte do Rio de Janeiro, em especial quanto à Zona da Leopoldina. A justificativa do abaixo assinado, cujo link está a seguir, ressalta a destruição de áreas verdes e de lazer provocadas pela construção do BRT, cujo entorno não foi recomposto adequadamente. PARA ASSINAR Urbe CaRioca 

Vendo o Rio, 2018 – o terreno da antiga Cia. Ferro-Carril Jardim Botânico

Enquanto este Urbe CaRioca preparava um post com o título As Cidades Precisam Respirar, surge uma notícia desalentadora. O Governo Estadual vendeu um terreno situado no bairro do Flamengo, limítrofe com o Catete, que receberá um empreendimento residencial. A surpresa não foi tão grande, considerando decisão do então governador Sérgio Cabral em 2012 de colocar vários imóveis Próprios Estaduais à venda – o governo precisava fazer caixa – medida que comentamos em algumas das nossas postagens mais lidas (Vendo o Rio no Estado – Estudo de Caso – Botafogo, Quartel da PM, a Enorme Pequenez, e Adeus, Terreno do Batalhão, Adeus, Praças em Botafogo). Mas, o enorme terreno no Flamengo não estava na primeira listagem, e torcíamos para o assunto ser esquecido! Trata-se do imóvel onde existiu a garagem de bondes da região, que mais tarde, se a memória não falha, abrigaria(Leia mais)

Praia da Macumba – Em 2006, o aviso de Canagé Vilhena

Nos últimos dias esteve, permanentemente, na grande mídia, o caso da Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes, onde a calçada e a ciclovia da orla marítima desabaram em parte, devido à ação do mar. Para Canagé Vilhena não foi surpresa. Na época da execução do projeto chamado Eco Orla o arquiteto considerou inadequada a solução para proteger o local contra a erosão que já o castigava. Os desenhos abaixo foram divulgados em maio/2006.     Em ‘Erosão praia da Macumba – Tragédia anunciada’, o ambientalista Abilio Fernandes diz: “Acredito que a solução mais adequada para recuperar a praia da Macumba seria tentar recuperar ao máximo as suas características geomorfológicas originais, restaurando a faixa de areia e replantando a vegetação nativa”, e acrescenta acreditar que “a solução definitiva, que ataca a causa e não os efeitos da erosão na praia(Leia mais)

OS PLANOS VERDES DA GESTÃO MUNICIPAL, de Hugo Costa

No artigo abaixo, o autor de BRT TRANSCARIOCA, UM LEGADO PARA QUEM? – cuja releitura é oportuna diante dos últimos acontecimentos ligados a esta via expressa, uma das obras “pra Olimpíada” – analisa aspecto importante abordado na primeira versão do novo Plano Estratégico em elaboração para a Cidade do Rio de Janeiro. Mais um plano, diga-se. Urbe CaRioca OS PLANOS VERDES DA GESTÃO MUNICIPAL Hugo Costa* Após meses de espera, o novo prefeito do Rio de Janeiro emite a primeira versão do Plano Estratégico 2017 – 2020 que guiará e servirá de documento oficial para acompanhamento da gestão que se iniciou no dia 01 de janeiro de 2017. Como previsto em lei, o documento terá revisão com base na participação popular. Para tanto já ocorreram duas reuniões públicas (no Centro do Rio e na Tijuca) além de estar disponível uma Plataforma(Leia mais)

O VELO-CITY 2018 VEM AÍ, de Hugo Costa

O evento que será realizado no próximo ano no Rio de Janeiro – o Velo-City Global 2018 – é pano de fundo para o artigo do geógrafo Hugo Costa, que mostra mais uma face dos contrastes entre regiões e bairros cariocas, desta vez com análise sobre a malha cicloviária da cidade.  A continuidade dos projetos e obras para a instalação de ciclovias é essencial, assim como sua distribuição equilibrada. Boa leitura. Urbe CaRioca   O VELO-CITY 2018 VEM AÍ Hugo Costa* Um dos eventos mais famosos e importantes do mundo para mobilidade ativa acontecerá no Rio de Janeiro em 2018. Depois da bem sucedida recepção este ano em Amsterdam (Holanda) – que é conhecida pela sua grande malha cicloviária – o evento fará parte da política municipal carioca para a atração de eventos mundiais e ampliação do calendário turístico da cidade.(Leia mais)

CRISTO CARIOCA PODE SALVAR ORLA DO RIO DA DESORDEM URBANA

CrôniCaRioca   No último dia 21 a Coluna Gente Boa (Segundo Caderno, OG) publicou: “Todos os totens publicitários instalados na orla da cidade terão que ser retirados do calçadão, assim como os aspersores de água, mais conhecidos como ‘cuca fresca’. A prefeitura e a Orla Rio, que administra os quiosques, vão ser notificadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), que já autuou a Arquidiocese por ter colocado uma réplica do Cristo Redentor no Calçadão do Leme. A orla, como se sabe, é tombada como ‘paisagem cultural do Rio’. Só vão poder permanecer à beira-mar os mapas com informações turísticas”. E mais: “A Arquidiocese do Rio tem até o dia 19 de julho para tirar, do Leme, a réplica do Cristo. O prazo foi definido ontem pelo Inepac. A escultura, de quase quatro metros de altura, foi instalada no calçadão(Leia mais)

ENTERRANDO AS CICATRIZES CARIOCAS, de Hugo Costa

O geógrafo Hugo Costa analisou a proposta da Prefeitura do Rio que pretende permitir construções sobre as linhas férreas do Rio de Janeiro, com o intuito de integrar partes de bairros que são ou foram separadas por aquelas intervenções, ideia que também se aplicará a um trecho da Avenida Presidente Vargas. O autor apresenta um breve histórico sobre a formação dessas áreas e questiona alguns aspectos relacionados. Boa leitura. Urbe CaRioca    ENTERRANDO AS CICATRIZES CARIOCAS Qual o objetivo da desobstrução dos bairros cariocas causada pelos trilhos do transporte público. Criar Áreas Verdes e Parques Públicos, ou mais uma vez a Prefeitura atenderá ao capital especulativo na cidade do Rio de Janeiro? Recentemente veio a público, outra vez, a ideia de reconectar dois lados de vários bairros cariocas historicamente cortados por linhas férreas. A divisão derivou-se basicamente de dois modelos:(Leia mais)

A QUESTÃO AMBIENTAL CARIOCA PÓS-OLÍMPICA, de Hugo Costa

Em novo artigo, o autor avalia a questão ambiental do Rio de Janeiro com foco na expectativa frustrada em relação ao chamado ‘legado olímpico’, e nas carências da Zona Norte da cidade nesse contexto, e lembra que a região foi a que maior número de votos garantiu ao novo prefeito. Note-se os diversos links para os assuntos mencionados, que foram destaque na grande imprensa. Não deixe de conhecer a imagem no final do artigo. Boa leitura. Urbe CaRioca Depois do declarado fracasso carioca com o tema despoluição da Baía da Guanabara, que dominou o debate da falta de Legado Olímpico ambiental, o assunto ‘Meio Ambiente’ na cidade do Rio de Janeiro voltou a ganhar capas de jornais. Não prevaleceu somente a frustração quanto às águas que banham a zona norte, Centro e parte da Zona Sul carioca – que continuaram poluídas; outro tema(Leia mais)

DE TRABALHADORES NÃO PAGOS A ARENAS INÚTEIS, LEGADO OLÍMPICO DO RIO DE JANEIRO TORNA-SE HERANÇA A LAMENTAR, de Scott Stinson

O título acima é tradução livre do artigo publicado no site National Post – www.nationalpost.com – no último dia 24. Em relato detalhado o autor faz várias indagações, desde sobre o paradeiro das sementes levadas por atletas durante a lindíssima abertura dos Jogos Olímpicos – que seriam destinadas à formação de um parque no pólo de Deodoro – até o prometido tratamento de esgotos que nunca chegou, sendo substituído por uma solução barata: barreiras destinadas a afastar os dejetos dos locais de competições, uma solução temporária. Dívidas, falta de recursos para transformar arenas em escolas conforme plenejado, Parque Olímpico e Parque de Deodoro abandonados, um campo de golfe sem manutenção e praticamente sem uso… O quadro apresentado é desolador, infelizmente. Como já comentamos em vários posts, até aqui se pode afirmar que os principais pontos positivos apresentados como consequência dos(Leia mais)