Relógio do Largo da Carioca – Boa notícia!

Uma boa notícia para quem passa pelo Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. O relógio histórico do largo foi restaurado e agora toca uma música de hora em hora. A restauração que durou seis meses foi bancada pelo Condomínio do BNDES e custou R$ 388 mil. O trabalho incluiu reprodução de peças de ferro fundido, consertos na pedra e polimento das partes com ferrugem. Em meio a tantas denúncias de descaso e abandono com o nosso patrimônio, enfim um caso a ser comemorado.  Mais detalhes na matéria abaixo publicada pela Prefeitura do Rio. Urbe CaRioca Relógio histórico do Largo da Carioca é restaurado e volta a tocar música a cada hora Link original A Prefeitura do Rio de Janeiro, por intermédio da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, entregou aos moradores da Cidade(Leia mais)

MAIS SOBRE O BURACO DO LUME – ANTECEDENTES IMPORTANTES

Segundo a professora e jurista Sonia Rabello, conforme consta no artigo “Buraco do Lume: qual o seu negócio? Para quem?” reproduzido neste site no último dia 17, “o terreno ao qual se pretende dar gratuitamente ao atual proprietário (cujo nome é escondido da população, provavelmente por vergonha …), já é provavelmente público. Não há mais imóvel privado. Só formalmente no Registro de Imóveis. Mas, esta formalidade foi ab-rogada pela usucapião pública da praça lá localizada na integralidade do terreno deste seu aterramento nos anos 80 pelo prefeito Kablin, em função do abandono e desídia do antigo proprietário; praça esta, desde então, de uso comum do povo, e oficialmente designada como logradouro público.  Incontestável e incontestada situação pública de logradouro público.” Além da hipótese trazida por Sonia Rabello e “ainda que o terreno, por suposição, fosse privado”, é fato que o local(Leia mais)

Buraco do Lume: qual o seu negócio? Para quem?, de Sonia Rabello

Em continuidade aos posts “Sempre o Gabarito – Buraco do Lume é a bola da vez” e “Buraco do Lume – Por Brasiliano Vito Fico”, neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello  destaca a questão do Projeto de Lei Complementar, recentemente enviado pela  Prefeitura do Rio à Camara Municipal no qual propõe alterar os índices de edificação do suposto terreno privado, no Centro, “para atribuir-lhe, gratuitamente, uma edificabilidade que poderá alcançar até quatro vezes a sua área. Isto se chama de `enriquecimento sem causa´. Pode o alcaide da cidade abrir mão do patrimônio público de uso comum do povo ? E a área de preservação cultural no seu entorno ? “, questiona. Vale a leitura. Urbe CaRioca Buraco do Lume: qual o seu negócio? Para quem? Sonia Rabello Uma das questões mais nebulosas(Leia mais)

Buraco do Lume – Por Brasiliano Vito Fico

Em continuidade ao post publicado nesta terça-feira, dia 10 de setembro, “Sempre o Gabarito – Buraco do Lume é a bola da vez”, sobre a questão do Executivo ter enviado à Câmara de Vereadores um Projeto de Lei Complementar revogando parâmetros construtivos para o terreno apelidado de “Buraco do Lume”, para autorizar a construção de um edifício comercial no mesmo, destacamos o artigo o geógrafo Brasiliano Vito Fico, com interessantes detalhes sobre a origem , registros e a história do “Buraco do Lume”. “A sua história é cercada de confusões, jogadas de mercado mal-sucedidas e um bocado de brigas entre prefeitura, bancos e os antigos donos”, cita o autor. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Buraco do Lume – Por Brasiliano Vito Fico  Na última semana, os cariocas foram surpreendidos pelo envio à Câmara dos Vereadores de projeto de lei complementar 128/2019(Leia mais)

Sempre o Gabarito – Buraco do Lume é a bola da vez

A Zona Portuária tem edifícios comerciais e hotéis vazios, e implora por vitalidade e investimentos. A região da Baixada de Jacarepaguá (Barra da Tijuca, Jacarepaguá, e bairros adjacentes) está inundada de condomínios gigantescos com unidades residenciais sem compradores, e repleta de hotéis sem hóspedes. Em comum, o fato que todos foram empreendimentos “Pra Olimpíada”, que receberam incentivos dos governos da época no mínimo em dois aspectos: (1) o aumento expressivo dos índices construtivos antes vigentes (ampliação de gabaritos de altura, dimensões horizontais, taxa de ocupação e área total de edificação máxima, permitidos), e (2) diversos benefícios fiscais, ou, farta liberação de impostos representando recursos públicos que deixaram de ser arrecadados. Há inúmeras postagens neste site a respeito. Após o estranho novo (porém velho) Código de Edificações sancionado pelo prefeito, voltado unicamente para atender aos desejos do mercado imobiliário da Zona Sul,(Leia mais)

Metrô: Linhas Cruzadas

Há algum tempo, este Urbe CaRioca não traz à tona novas questões relativas ao metrô do Rio, aquele que chamamos de “metrô tripa”. Em muitas ocasiões, nosso site repetiu à exaustão que o alardeado projeto da Linha 4 do Metrô – obra apresentada também como ‘legado olímpico’ – é, na verdade, a extensão da Linha 1 pelos bairros de Ipanema e Leblon até a Gávea. Na verdade, a Linha 4 deveria ligar o Centro à Gávea via Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico e Gávea e, a partir da Estação Gávea, seguir em direção à Barra da Tijuca, conforme o traçado da Linha 4 verdadeira, o que teria trazido inúmeros benefícios para a mobilidade urbana da Cidade do Rio de Janeiro, compreendendo um legado real para os cariocas. Hoje, entretanto, temos a situação da Estação Gávea sem conclusão – com as obras paradas desde(Leia mais)

Trilhos novos, antigos trilhos

Mais uma vez, as obras para instalação do sistema VLT revelam a os trilhos dos seus antecessores, os bondes elétricos que circularam no Rio de Janeiro do final do Século XIX até meados da década de 1960: desta vez na Avenida Marechal Floriano, Centro, como pode ser visto nas fotografias abaixo, de Paulo Clarindo (v. tb. “Vendo o Rio, 2018 – o terreno da antiga Cia. Ferro-Carril Jardim Botânico” – 10.01.2018) Na Rua da Constituição, camadas do piso de pedras da época do Brasil Imperial e Colonial reveladas durante as escavações, infelizmente foram novamente cobertas, assunto de várias postagens neste site: “Pé-de-moleque da Rua da Constituição: descoberta, divulgação, mobilização, televisão, mas, em vez da possível preservação, destruição e indignação” (26.10.2015) “Pés-de-moleque do Rio Antigo – Passado revivido, Rio a preservar” (05.10.2015) “Praça XV e Rua da Constituição – Pés-de-moleque x Concreto” (29.09.2015)(Leia mais)

Quem se lembra da “horta” na Lapa?

Algumas experiências parecem fadadas ao insucesso. Era evidente que a horta comunitária localizada na Lapa/ Centro, em frente aos Arcos da Lapa – para alguns um jardim – não iria adiante. Os motivos foram delineados em várias postagens neste Urbe CaRioca, inclusive em artigo do arqueólogo Claudio Prado de Mello. Cabe ressaltar que em nenhum momento a iniciativa em si foi criticada, mas, o local escolhido e a falta de cuidados e manutenção que se vislumbrava, infelizmente. Marconi Andrade fotografou o local pouco mais de um ano após o plantio. Infelizmente, como previsto, o resultado não poderia ser diferente. Urbe CaRioca Posts anteriores: 13/10/2016 – UMA HORTA NA LAPA? A MINHA OPINIÃO, do historiador Claudio Prado de Mello 18/10/2016 – PREPARANDO A HORTA NA LAPA – FOTOS DE MARCONI ANDRADE E RAUL F. DE SOUSA 08/11/2016 – MAIS UMA HORTA:(Leia mais)

Sempre o Gabarito – 2017, ou, Sempre os CEPACs

A criatividade dos prefeitos do Rio – atual e antecessor – para arrecadar impostos foi e está limitada a visão única: aumentar os gabaritos de altura e potencial construtivo dos terrenos em relação ao que preveem as leis urbanísticas vigentes, e “vender” a área virtual acrescentada através de Certificados de Potencial Adicional de Construção – CEPAC, espécie de ‘papagaio’ a ser resgatado quando do desejo de erguer os novos edifícios, e não, por exemplo, com prazo determinado para que se dê início à propalada revitalização sempre anunciada como redentor da cidade. Assim foi feito na Zona Portuária e na região do chamado Projeto de Estruturação Urbana – PEU conhecido por PEU Vargens, em nome dos Jogos Olímpicos, ou melhor, “pra Olimpíada”. No primeiro caso, os CEPAC ‘encalharam’ e foram comprados pela Caixa Econômica Federal, que ainda dispõe de muitos bônus(Leia mais)

Quando eu era criança – No Rio de Janeiro, um Parque de Diversões e a Praça do Congresso

Uma CrôniCaRioca no Dia das Crianças Com uma postagem sobre um Parque de Diversões que fica na Zona Norte e intitula-se “O parque mais tradicional do Rio de Janeiro”, o geógrafo Hugo Costa – autor de vários estudos e artigos sobre a Zona da Leopoldina, transportou muitos, e a mim, à infância. O Parque Shangai fica no Largo da Penha, bairro da Penha, nas proximidades da Igreja com o mesmo nome, famosa por sua escadaria com 382 degraus, que fiéis sobem de joelhos, pagando promessas. Ao ler sobre a história do Shangai, disponível no site Wikipedia*, descobri, com agradável surpresa, que o parque é muito antigo, e que eu era assídua frequentadora quando funcionava na Quinta da Boa Vista! *Fundado em julho de 1919[2] (a empresa fundadora existe desde 1910)[2] como um parque itinerante, é considerado um dos primeiros parques temáticos do Brasil.(Leia mais)

NO RIO, PARA O PORTO “MARAVILHA” UMA RESOLUÇÃOZINHA PRETENSIOSA, MAS ILEGAL, INCONSTITUCIONAL E INEFICAZ – um artigo de Sonia Rabello

A ESPANTOSA MEDIDA que PROÍBE TOMBAMENTOS NA ZONA PORTUÁRIA deixou muita gente pasmada, do mesmo modo que a ideia de espetar um obelisco-monumento no alto do Morro do Pasmado foi refutada pelos que defendem a memória da Cidade do Rio de Janeiro e sua paisagem – urbana ou natural. No artigo publicado no site A Sociedade em Busca do seu Direito, a professora e advogada Sonia Rabello, profunda conhecedora das questões urbanas e relacionadas ao Patrimônio Cultural, analisa a Resolução nº 28/2017 sob diversos aspectos. Podemos interpretar o título contundente de modo simples. Perante a lei é medida inaplicável, sem chance de prosperar. A leitura do texto reproduzido abaixo é imprescindível. Urbe CaRioca NO RIO, PARA O PORTO “MARAVILHA” UMA RESOLUÇÃOZINHA PRETENSIOSA, MAS ILEGAL, INCONSTITUCIONAL E INEFICAZ Sonia Rabello No Rio, o atual Secretário de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação (ex-candidato a(Leia mais)