A Canetada: mais poder que Alah

Andréa Albuquerque G. Redondo O de Alah, o do Flamengo: análise e relato Os que acompanham este blog Urbe CaRioca conhecem a minha história profissional. Arquiteta da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Durante mais de três décadas trabalhei nos setores de licenciamento de obras civis particulares, participei da elaboração de leis urbanísticas, e atuei nos órgãos de proteção do Patrimônio Cultural edificado. No início da carreira limitava-me a analisar o potencial construtivo dos terrenos e aprovar a construção de edifícios, função a mim destinada. Orientada com a firmeza de Newton Machado, Luiz Carlos Velho e Vilma Muricy, entrei no mundo das leis que regem o uso do solo. Mais adiante, com Flávio Ferreira, Sérgio Magalhães, Luiz Paulo Conde, Evelyn Furquim Werneck Lima, André Zambelli, Sonia Rabello e dezenas de outros colegas, aprendi a olhar a cidade como um(Leia mais)

Pobre Jardim de Alah

Ontem publicamos o texto de André Decourt – Não só 130 árvores – sobre as construções que a Prefeitura aprovou para serem erguidas no Jardim de Alah, uma área pública, praça, espaço destinado a que população o usufrua. André menciona o artigo de Cora Rónai – Muito barulho para pouca árvore -, publicado no jornal O Globo do mesmo dia. Ao conhecer a opinião da respeitada jornalista, de imediato indaguei-me sobre qual seria a visão caso as construções fossem feitas na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, que lhe é tão cara, próximas do prédio onde mora, pois tombado o jardim também é. No caderno Opinião da mesma edição está o artigo de Franco Nascimento – Apenas Jardim de Alah – carregado de ironia e lugares comuns, tomados exclusivamente pela esperança de que que se resolva a questão social antiga(Leia mais)

Sobre o Jardim de Alah: Não só 130 árvores, de André Decourt

Dois artigos publicados no Jornal O Globo de hoje causam espécie. Ambos defendem a construção comercial que o Prefeito quer autorizar no espaço público denominado Jardim de Alah. O primeiro, do historiador Franco Nascimento, está nos textos de Opinião. O segundo, na coluna semanal de Cora Rónai. Ambos estão equivocados. Com o respeito devido aos articulistas, discordamos, pois há muito mais aspectos envolvidos, como temos apontado em várias postagens, que invalidam a proposta carregada de sofismas. Reproduzimos a réplica de André Decourt publicado em rede social, e os links para os dois artigos mencionados. Urbe CaRioca Não só 130 árvores Por André Decourt – Link original Cara Cora Rónai nos conhecemos desde 2003, desde os remotos tempos das redes sociais da pedra lascada, nesta vida concordo com você 99%, mas hoje será um desses 1% O projeto do Jardim de(Leia mais)