Abaixo-Assinado do PEU de São Conrado

Abaixo-Assinado pela suspensão do processo de modificação do PEU do bairro de São Conrado. “O entendimento dos moradores é o de que a proposta de modificação do zoneamento do bairro não corresponde às necessidades e reinvindicações da população junto aos órgãos públicos. As demandas históricas do respectivo bairro, de amplo conhecimento dos moradores, não foram sequer abordadas ou consideradas para o desenvolvimento de projetos públicos com propostas para solucionar tais problemas, em busca de uma melhora na qualidade de vida da população local” Clique aqui. Leia ainda: Sempre o Gabarito – a vez de São Conrado

PAC de Manguinhos – Sonho frustado e dinheiro público desperdiçado

Em mais um exemplo da inoperância das autoridades públicas na Cidade do Rio de Janeiro e o consequente desperdício dos recursos públicos, o geógrafo Hugo Costa registra o abandono das ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal em uma antiga área industrial da Zona Norte, o Complexo de Manguinhos. “Às margens do Rio Faria Timbó (ou esgotamento sanitário), famoso por transbordar e encher Higienópolis, a área desapropriada com dinheiro do Estado através dos impostos foi limpa para a construção de um piscinão anti enchentes. A obra do PAC de Manguinhos responsável pelo piscinão ficou famosa pela `taxa de oxigênio´ do ex-governador Cabral e acabou sem recursos para o piscinão. Não bastando o atraso, todo dinheiro investido na desapropriação está sendo desperdiçado, pois novas construções surgem diariamente na área desapropriada sem qualquer restrição. Este é o Rio de Janeiro invisível”,(Leia mais)

Sempre o Gabarito – a vez de São Conrado

No último sábado, dia 23, o jornal “O Globo” publicou matéria mostrando novas mudanças na paisagem da Cidade. Agora, o “alvo”, ou melhor, “a bola da vez”, seria o bairro de São Conrado, na Zona Sul. Segundo a publicação, a Prefeitura do Rio planeja liberar a construção de prédios de até 11 andares em parte da Avenida Niemeyer, entre o Hotel Nacional e as proximidades do Túnel Zuzu Angel. Atualmente, no local são permitidas apenas casas. Quanto a estas, “poderão ocupar, caso a ideia vá adiante, uma área de encosta mais alta que a permitida atualmente. Outra mudança em análise é o aumento do gabarito em terrenos no entorno da Autoestrada Fernando Mac Dowell (Lagoa-Barra) em trechos ainda não verticalizados”. A Prefeitura, por sua vez, rebate dizendo que a matéria contém erros “contra a atual gestão”, e que as alterações estariam sendo discutidas(Leia mais)

Vendo o Rio – Jardim de Alah: Atenção !

O Jardim de Alah é bem tombado municipal desde 2001. Qualquer intervenção depende da aprovação do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro. O que causa estranheza a este Urbe CaRioca – e nem deveria mais causar – é a repetição sem fim das mesmas justificativas apresentadas para venda ou cessão de determinados espaços públicos: a manutenção dos mesmos. Exemplo recente é a construção do futuro Museu do Holocausto no Morro do Pasmado. O que aguarda o Jardim de Alah? Abaixo, notícia publicada no jornal “O Globo” nesta semana. Urbe CaRioca Sem dinheiro, prefeitura vai entregar Jardim de Alah à iniciativa privada A ideia é ocupar a área com restaurantes e outros empreendimentos comerciais, mas moradores se opõem Gustavo Goulart – 07/08/2019 Matéria publicado originalmente no jornal “O Globo” RIO – A prefeitura divulgou o termo(Leia mais)

Cidades dependem de seus moradores, de Sérgio Magalhães

Neste artigo, publicado originalmente no jornal “O Globo” no último dia 08 de junho, o Arquiteto e Professor Sérgio Magalhães mostra que a Cidade do Rio de Janeiro pode reverter o momento atual, e recuperar o brilho e protagonismo através dos seus cidadãos. Coaduna-se com a visão deste blog, que sempre relembra a devida responsabilidade de cada um perante a urbe. Urbe CaRioca Cidades dependem de seus moradores “Os governos estão entregues a suas emergências. Assim, está em nós, nos cidadãos, o condão”. – Sérgio Magalhães Estudando as cidades medievais, o pensador italiano Aldo Rossi estimava que em duas gerações a população de uma cidade mudava substancialmente. O permanente era o ambiente construído, que garantia a estabilidade da ideia da cidade, o seu espírito. Talvez esta avaliação de Rossi já não baste. Nos últimos 50 anos, duas gerações, houve uma verdadeira(Leia mais)

Cidades não resistentes às chuvas: centenas de anos sendo construídas, de Sonia Rabello

Neste artigo da professora e advogada Sonia Rabello, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, uma análise sobre o descaso com o planejamento e a desenfreada ocupação do solo urbano, tendo como exemplo a recente e repetida situação do Rio de Janeiro, debaixo d´água, ratificando que o seu urbanismo não resistiu. “Vidas, patrimônio e equipamentos urbanos destruídos. Será que a cada novo governo, a cidade dependerá das novas nomeações do prefeito de plantão? E a responsabilidade na escolha dos representantes que administram e legislam a Cidade?”, questiona. Boa leitura Urbe CaRioca Cidades não resistentes às chuvas: centenas de anos sendo construídas Por Sonia Rabello O Rio de Janeiro debaixo d´água mostra que o seu urbanismo não resistiu à destruição de vidas, do patrimônio pessoal dos pobres, à destruição de equipamentos urbanos. À parte das justas críticas à lentidão da ação da(Leia mais)

2014, a Copa (das obras de mobilidade) que nunca acabou, de Hugo Costa

“Eliminados ou não das Copas de 2014 e 2018, não ganhamos este jogo ainda” Neste artigo, o geógrafo Hugo Costa nos remete a um comparativo entre a histórica, e ainda não esquecida, derrota do Brasil para a Alemanha, na Copa de 2014, e a ainda presente “goleada” promovida pelas obras de mobilidade iniciadas em virtude do evento, mas ainda inacabadas pelo país.”As obras de mobilidade não concluídas colocam em risco a vida dos cariocas, dos antes orgulhosos subúrbios, desprovendo crianças de áreas de lazer e de contato com a natureza”. Urbe CaRioca 2014, a Copa que nunca acabou, Artigo de Hugo Costa O 7 a 1 contra a Alemanha e a contusão de Neymar na partida contra a Colômbia são fantasmas que perseguiram o brasileiro até a Copa de 2018. A eliminação da Alemanha, já na primeira rodada, ainda não nos(Leia mais)

A Ciclovia que nasceu errada

Além de erro urbanístico, paisagístico e estrutural, para citar o mínimo, agora é objeto de furto. Mais uma vez, dinheiro público rasgado em nome dos Jogos Olímpicos, sem que responsáveis sejam responsabilizados. Veja mais detalhes no vídeo abaixo que circula nas redes sociais feito por um ciclista e também na matéria do jornal “O Dia”.   Urbe CaRioca Abandonada, ciclovia Tim Maia é alvo de saqueadores Construída para ser um dos mais belos cartões-postais do Rio, a Ciclovia Tim Maia, que liga o Leblon ate a Barra da Tijuca pela orla, está completamente abandonada. Fechada desde 2016, após um desabamento que deixou dois mortos, a ciclovia vem sendo saqueada diariamente. Em contraste com a vista naturalmente irretocável da Avenida Niemeyer, o que se vê hoje é uma estrutura depredada e sem uso, um símbolo fortuito de todas as mazelas enfrentadas(Leia mais)

Por que não enfeitamos as ruas? – Por André Luis Mansur

Neste artigo, o jornalista e escritor André Luis Mansur destaca as grandes mudanças observadas nos bairros do Rio de Janeiro para preparação da Copa do Mundo. Enquanto, em mundiais anteriores, moradores se reuniam e se confraternizam, enfeitando e colorindo de verde e amarelo as ruas da cidade, desta vez o cenário é outro. Confiram a sua análise afiada e os seus destaques. Urbe CaRioca POR QUE NÃO ENFEITAMOS AS RUAS? – Por André Luis Mansur Já tinha notado uma diminuição drástica nas últimas copas, mesmo na do Brasil, mas desta vez realmente me impressionei, pois não vi até agora uma rua enfeitada para a Copa do Mundo. Nem no meu bairro, Campo Grande, nem no subúrbio em geral e nem na zona sul. Claro, deve ter uma ou outra, mas posso dar um chute aqui de que no máximo 3% a 4%(Leia mais)