Firulas, firulas, e a violência, de Sérgio Magalhães

Neste artigo, o arquiteto e doutor em urbanismo Sérgio Magalhães destaca que o Brasil formulou tantos requisitos para a moradia urbana legal que a tornou inviável para a maioria da população. E, não oferecendo as condições efetivas para que as famílias tivessem acesso à moradia legal, o país conduziu o povo a construir na irregularidade das favelas e dos loteamentos. Magalhães acrescenta que “ante a sua incapacidade, as prefeituras deixaram de lado sua responsabilidade histórica original, a regulação do uso do solo. Omitiram-se das áreas populares e serviram de bandeja o território para a ocupação por valentões, depois por traficantes, agora por milícias”. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Artigo publicado originalmente no jornal “O Globo” Derrocada da Lava-Jato é autorização para consolidar o país de privilégios inaceitáveis Sérgio Magalhães – Arquiteto e doutor em urbanismo (UFRJ/FAU-Prourb), professor do Programa(Leia mais)

03 de novembro – Lançamento do livro “Diário de um Kibutz” de Cleia Schiavo Weyrauch (Abaré Editorial)

O livro “Diário de um Kibutz” tem como base a vivência de um casal brasileiro, a socióloga Cleia Schiavo e o agrônomo Victor Weyrauch, em um kibutz israelense (Givat Haim), em meados da década de 1960. A opção de morar em um kibutz surgiu da necessidade de experimentar uma prática totalmente diferente daquela vivida pelo  Brasil durante a intervenção político-militar de abril de 1964, ou seja, a busca por uma sociedade fraterna e solidária. No imaginário do casal brasileiro, o kibutz funcionava como uma espécie de compensação existencial diante das frustrações impostas pelos rumos que o Brasil tomara em 1964. Sobre a autora: Cleia Schiavo Weyrauch é Professora colaboradora do curso de Pós-graduação de Politicas Publicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autora de livros de corte memorialísticos, sobre a inserção germânica no Vale do(Leia mais)

19 a 26 de julho de 2020 – Congresso Mundial de Arquitetos no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é a primeira cidade a receber o título de Capital Mundial da Arquitetura pela UNESCO e pela União Internacional dos Arquitetos. Em 2020, ano em que sedia o 27° Congresso Mundial de Arquitetos e recebe uma extensa programação voltada para o desenvolvimento de espaços urbanos mais dinâmicos e sustentáveis, a capital fluminense será homenageada por suas icônicas construções. No documentário “Rio de Janeiro: Capital Mundial da Arquitetura”, produzido pelo jornal O Globo, os arquitetos Sérgio Magalhães (presidente do Comitê Executivo do UIA2020RIO), Margareth Pereira e Augusto Ivan contextualizam alguns dos principais marcos arquitetônicos da cidade, que dialogam com a paisagem, com informações históricas e com uma cultura diversificada. Mais informações aqui.

Reunião do COMPUR

Reunião do Conselho Municipal de Política Urbana Dia : 26 de setembro Pauta: – Situação atual dos encaminhamentos para reconversão de edificações protegidas; – Planos de Estruturação Urbana – PEU para São Conrado e para o Joá, acrescentado o PEU Guaratiba. Textos das propostas: Minuta PLC Reconversão  Quadro de atividades Quinta-feira às 14h30min –  Sala 02 Subsolo do CASS Rua Afonso Cavalcanti, 455 – Cidade Nova

Sempre o Gabarito – a vez de São Conrado

No último sábado, dia 23, o jornal “O Globo” publicou matéria mostrando novas mudanças na paisagem da Cidade. Agora, o “alvo”, ou melhor, “a bola da vez”, seria o bairro de São Conrado, na Zona Sul. Segundo a publicação, a Prefeitura do Rio planeja liberar a construção de prédios de até 11 andares em parte da Avenida Niemeyer, entre o Hotel Nacional e as proximidades do Túnel Zuzu Angel. Atualmente, no local são permitidas apenas casas. Quanto a estas, “poderão ocupar, caso a ideia vá adiante, uma área de encosta mais alta que a permitida atualmente. Outra mudança em análise é o aumento do gabarito em terrenos no entorno da Autoestrada Fernando Mac Dowell (Lagoa-Barra) em trechos ainda não verticalizados”. A Prefeitura, por sua vez, rebate dizendo que a matéria contém erros “contra a atual gestão”, e que as alterações estariam sendo discutidas(Leia mais)

MAIS SOBRE O BURACO DO LUME – ANTECEDENTES IMPORTANTES

Segundo a professora e jurista Sonia Rabello, conforme consta no artigo “Buraco do Lume: qual o seu negócio? Para quem?” reproduzido neste site no último dia 17, “o terreno ao qual se pretende dar gratuitamente ao atual proprietário (cujo nome é escondido da população, provavelmente por vergonha …), já é provavelmente público. Não há mais imóvel privado. Só formalmente no Registro de Imóveis. Mas, esta formalidade foi ab-rogada pela usucapião pública da praça lá localizada na integralidade do terreno deste seu aterramento nos anos 80 pelo prefeito Kablin, em função do abandono e desídia do antigo proprietário; praça esta, desde então, de uso comum do povo, e oficialmente designada como logradouro público.  Incontestável e incontestada situação pública de logradouro público.” Além da hipótese trazida por Sonia Rabello e “ainda que o terreno, por suposição, fosse privado”, é fato que o local(Leia mais)

Progresso ou regresso?

19 de setembro de 2019 –  Carla Crocchi Assunto: Progresso ou regresso? “Como transformar uma área baldia, com placa de propriedade, em área de entulho. Progresso ou regresso? Dica: Conta-se o pecado mas não o pecador Valha-me São Pedro, seja lá de onde for!” — em Recreio Dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro

Buraco do Lume: qual o seu negócio? Para quem?, de Sonia Rabello

Em continuidade aos posts “Sempre o Gabarito – Buraco do Lume é a bola da vez” e “Buraco do Lume – Por Brasiliano Vito Fico”, neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello  destaca a questão do Projeto de Lei Complementar, recentemente enviado pela  Prefeitura do Rio à Camara Municipal no qual propõe alterar os índices de edificação do suposto terreno privado, no Centro, “para atribuir-lhe, gratuitamente, uma edificabilidade que poderá alcançar até quatro vezes a sua área. Isto se chama de `enriquecimento sem causa´. Pode o alcaide da cidade abrir mão do patrimônio público de uso comum do povo ? E a área de preservação cultural no seu entorno ? “, questiona. Vale a leitura. Urbe CaRioca Buraco do Lume: qual o seu negócio? Para quem? Sonia Rabello Uma das questões mais nebulosas(Leia mais)