Museu do Holocausto será mesmo no Pasmado

Museu no Pasmado ganhando forma e mostrando claramente um crime ambiental patrocinado pelo próprio Poder Público! (Por Regina Chiaradia – Presidente da AMAB – Associação de Moradores e Amigos de Botafogo) Foto Alexandre Salem Abaixo, o vídeo feito e cedido gentilmente por João António Vieira com o auxílio de um drone que sobrevoou a região: Posts anteriores sobre o assunto: Morro do Pasmado – Prefeitura insiste em macular a paisagem carioca com obra inadequada Morro do Pasmado – IPHAN protege a paisagem e nega a construção Morro do Pasmado e a Paisagem Maculada – Uma polêmica quase internacional Morro do Pasmado – A paisagem maculada e a opinião de Hildegard Angel Morro do Pasmado – Triste notícia sobre a paisagem carioca  Morro do Pasmado – Prefeito insiste em construir monumento que ofende a paisagem carioca Morro do Pasmado – Indagação sobre o(Leia mais)

Rio: Por que a “Audiência Pública” para justificar construção no Mirante do Pasmado virou questão de Estado nacional ?, de Sonia Rabello

Neste artigo da professora e advogada Sonia Rabello, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, uma análise sobre mais um capítulo no imbróglio de “ilegalidades” que cercam a construção de edificação no topo do Mirante do Pasmado, na enseada de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. “Uma `audiência pública´ a posteriori das licenças irregulares concedidas pelo IPHAN e pela Prefeitura, e na qual a parte interessada declarou que ‘nada vai mudar’, pois as  `obras vão continuar´. Lei atropelada e o confronto com a comunidade local que será gravemente afetada”, destaca. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Rio: Por que a “Audiência Pública” para justificar construção no Mirante do Pasmado virou questão de Estado nacional ? Sonia Rabello Mais um capítulo no imbróglio de ilegalidades que cercam a construção de edificação no topo do Mirante do Pasmado, na enseada de Botafogo,(Leia mais)

Morro do Pasmado: o tombamento ignorado! , de Sonia Rabello

Dando continuidade à discussão sobre a questão do Morro do Pasmado, publicamos o artigo da professora e advogada Sonia Rabello, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, no qual se destaca que, em 1938, o IPHAN fez tombamentos públicos importantes, incluindo o dos “morros do Distrito Federal“. “Na época, a Cidade do Rio era o Distrito Federal. Logo, o Pasmado encontra-se tombado. Além disso, o Morro/Mirante tem outra proteção como patrimônio cultural; é entorno protegido, inserido na área de amortecimento da Paisagem Cultural Carioca !”, afirma. Boa leitura. Urbe CaRioca Morro do Pasmado: o tombamento ignorado! Sonia Rabello 1938: Com apenas um ano de existência, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional fez tombamentos públicos importantes, de ofício.  E um deles foi o dos “morros do Distrito Federal”. Na época, a Cidade do Rio era o Distrito Federal.(Leia mais)

Vende-se um morro – Pasmado anos 60, de André Decourt

Artigo sobre a História do Pasmado e a cobiça pelo morro, de André Decourt. Leitura imprescindível. Urbe CaRioca Vende-se um morro – Pasmado anos 60 por Andre Decourt – Publicado originalmente no blog foi um RIO que passou  O post de hoje é um resumo de recortes dos jornais Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal do Brasil entre os anos de 1965 e 1971 acerca das várias tentativas, nem todas lícitas, de se vender o Morro do Pasmado para um grupo hoteleiro, mais especificamente o Hilton. Este estudo singelo me ajudou a proferir as breves palavras no sábado passado na manifestação contra a cessão ilegal do Mirante para uma nebulosa associação. No início dos anos 60 o Hilton tentou construir seu prédio na Chácara do Céu, possivelmente onde hoje está o Sheraton (aliás acredito o projeto ser o mesmo)(Leia mais)

Morro do Pasmado: Manifestação pela proteção do Parque Público

O Mirante do Pasmado precisa de policiamento, apenas. Não de um museu, jamais de uma construção, nunca um obelisco sobre a Enseada de Botafogo. Os que defendem a obra não querem o Museu do Holocausto, mas, visibilidade. Ou, o Museu seria bem-vindo em outro local, adequado à paisagem urbana e natural, dentro da área aedificandi da Cidade, não em um Parque Público conquistado pela sociedade há mais de meio século, classificado como área non-aedificandi. Neste sábado, dia 16 de março, houve um grande ato de protesto, organizado pela Associação de Moradores e Amigos de Botafogo (AMAB), contra a possível e inadequada construção de um Museu do Holocausto no local, escolhido pelo prefeito do Rio para a homenagem, composto por um obelisco com cerca de 20 metros de altura sobre larga base na qual estariam auditório e café/restaurante, além de jardins no seu entorno.(Leia mais)

Não é a primeira vez que querem ocupar o Morro do Pasmado

A imagem acima mostra o projeto de urbanização da área e indica a criação do parque público, todo classificado como área não edificante. No blog Foi um Rio que passou , André Decourt descreve um histórico das tentativas de construção, até mesmo de um hotel, no alto do Morro do Pasmado. As mesmas não foram adiante devido às manifestações contrárias da população, razão pela qual o parque foi mantido por tantas décadas. E agora, mais uma vez, com o apoio do prefeito da Cidade, o Morro do Pasmado corre o risco de ser ocupado, sem ser apenas por um parque, que foi o seu destino. Em tempo, a AMAB – ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE BOTAFOGO criou um abaixo-assinado para quem quiser se manifestar contrariamente à decisão do alcaide, com foco exclusivo na defesa da paisagem. Já conta com mais de 9 mil assinaturas. Abaixo-assinado(Leia mais)

“Por que o Rio de Janeiro pode perder o título de Patrimônio Mundial ?”, de Rafael Winter Ribeiro

Dando continuidade ao debate sobre a possível e inadequada construção de um Museu do Holocausto no Morro do Pasmado, local escolhido pelo prefeito do Rio para a homenagem, composto por um obelisco com cerca de 20 metros de altura sobre larga base na qual estariam auditório e café/restaurante, além de jardins no seu entorno, publicamos o artigo do geógrafo Rafael Winter Ribeiro. Rafael destaca que, para o ICOMOS, Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, órgão que assessora a UNESCO, além do alto impacto provável desta intervenção, as medidas tomadas para liberação da obra chamam atenção. “São agravantes o fato de estudo técnico de impacto ao patrimônio mundial não ter sido realizado, apesar das constantes solicitações do ICOMOS-Brasil, além de a população em momento algum ter sido ouvida sobre o assunto”, afirma. Leitura essencial para o entendimento do caso. Urbe CaRioca Por que o Rio de Janeiro(Leia mais)

Comentários na mídia e nas redes sociais sobre o Museu do Holocausto

Conforme já foi ratificado em posts anteriores, este blog é favorável a que a cidade receba a construção de um Museu do Holocausto. Entretanto, mantém a opinião de que o Morro do Pasmado, local escolhido pelo prefeito do Rio para a homenagem, é completamente inadequado. Dando continuidade ao debate sobre a questão, reproduzimos abaixo algumas opiniões publicadas na mídia impressa e nas redes sociais, nos últimos dias, sobre o Museu do Holocausto. Urbe CaRioca Na mídia: (Clique sobre a imagem para ampliar) Nas redes sociais: Eduardo Kozlowski: “Pra que mais um museu, pessoal?” Pra nada não … Cultura pra quê?” Sandra Dantas: “Então podemos entregar as praças e ruas para a iniciativa privada, já que toda a cidade está mal cuidada por esse negligente prefeito ? O certo não seria cobrar a conservação do patrimônio público ? O parque não é do(Leia mais)

ANIVERSÁRIO DO RIO, PEDIDO AO PREFEITO: SIM AO MUSEU DO HOLOCAUSTO, NÃO NO MORRO DO PASMADO

MIRANTE – Dicionário Houaiss substantivo masculino 1 local elevado de onde se descortina um panorama 1.1 pequena construção isolada num jardim ou parque de onde se descortina um panorama 1.2 pequena construção ger. sobre um edifício de onde se goza a vista em redor “A questão é gravíssima. Merece alerta vermelho para os que são os gestores superiores, os fiscalizadores, e os controladores dos atos administrativos“ Sonia Rabello em Rio: Mirante do Pasmado – um totem de irregularidades… Parte 1: no IPHAN    Parabéns ao querido Rio de Janeiro, que hoje completa 454 anos de sua fundação por Estácio de Sá, e faz jus a ter sido chamada Mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro! É puro heroísmo insistir em tanta beleza e carioquice, diante dos desmandos de alguns gestores púbicos e erros crassos do ponto(Leia mais)

SIM AO MUSEU DO HOLOCAUSTO, NÃO NO MORRO DO PASMADO

  Este blog é favorável a que a cidade receba a construção de um Museu do Holocausto, ao tempo que mantém a opinião de que o local escolhido pelo Prefeito do Rio para a homenagem é completamente inadequado: O Morro do Pasmado, local que já foi ocupado por uma favela e hoje abriga um parque e um mirante, de onde se desfrutam as mais belas paisagens cariocas (v. links para os demais artigos sobre o assunto no final desta postagem). Conforme noticiado pela grande imprensa, começaram as providências para o início das obras, inclusive com a marcação das árvores que serão cortadas. A AMAB – ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE BOTAFOGO, que tem a mesma visão, criou um abaixo-assinado para quem quiser se manifestar contrariamente à decisão do alcaide, com foco exclusivo na defesa da paisagem. A seguir, o texto e(Leia mais)

“Rio e o nosso Mirante do Pasmado: por que cedê-lo a uma associação privada por 30 anos?”, de Sonia Rabello

No artigo publicado no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e advogada Sonia Rabello destaca que o “caso” da disputa, por um grupo privado, para impor à paisagem carioca a sua marca e a sua escolha específica – um Monumento ao Holocausto da 2ª Guerra Mundial –  continua. “A Câmara de Vereadores, em lei `ilegal´ específica, contraria o Plano Diretor. E uma Associação poderá ser `dona´ da área por décadas ! Tudo em um Parque público, de uso comum do povo, que não foi (e nem poderia ser) desafetado pelo alcaide da Cidade”, afirma. Confira abaixo: Urbe CaRioca Rio e o nosso Mirante do Pasmado: por que cedê-lo a uma associação privada por 30 anos? O “caso” da disputa, por um grupo privado, para impor à paisagem carioca e a um parque público a sua marca(Leia mais)

Morro do Pasmado – Prefeitura insiste em macular a paisagem carioca com obra inadequada

Sem se importar com o parecer negativo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional  (IPHAN) (veja mais em “Morro do Pasmado – IPHAN protege a paisagem e nega a construção“), para o museu, a Prefeitura do Rio, através do Conselho de Política Urbana – COMPUR, tenta dar legalidade e tirar do papel o Museu do Holocausto. Vale a pena conferir a matéria “Obelisco em homenagem às vítimas do Holocausto provoca polêmica”, do jornal “O Globo” Abaixo, a convocação para a reunião do COMPUR: Notícia sobre a contratação do escritório de Burle Marx Fonte: Associação de Moradores e Amigos de Botafogo