Liberada pela Justiça, obra da tirolesa não têm data para continuar por pendências no licenciamento

O imbróglio envolvendo a construção de uma tirolesa no alto do Pão de Açúcar ganhou novo capítulo com a revogação da liminar que suspendeu as obras, por dois votos a um, no Tribunal Regional Federal (TRF). Os trabalhos não têm data para continuar, já que existem pendências no licenciamento. Há um ano, a Secretaria municipal de Meio Ambiente (Smac) pediu esclarecimentos à concessionária Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar (CCPA) sobre alguns pontos dao projeto. A origem das pedras retiradas para a execução da obra é o principal ponto do questionamento. Montanhistas e ambientalistas que integram o Movimento Pão de Açúcar Sem Tirolesa e o Ministério Público Federal afirmam que a empresa teria removido partes das rochas da encosta, ação ilegal porque o monumento é protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Confira mais detalhes na matéria(Leia mais)

Movimento contrário a tirolesa ganha apoio de ONG alemã

No último dia 4 de março, a presidente da  Organização Não-Governamental World Heritage Watch, Maritta Koch-Weser encaminhou solicitações à Presidência da República e ao diretor Diretor do Centro do Património Mundial em apoio ao movimento contrário ao projeto que pretende instalar tirolesas no Pão de Açúcar. A ONG alemã dá consultoria à Unesco sobre a conservação de sítios que são considerados patrimônios culturais de todo o mundo. A entidade divulgou uma carta aberta ao presidente Lula em que manifesta preocupações de associados brasileiros sobre o projeto e fez um apelo pela interrupção do projeto. Eles citam a intervenção de “séria transgressão que afeta a paisagem mais emblemática do Brasil — Rio de Janeiro, a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar.’’ A World Heritage destaca que as estruturas usadas na montagem e operação da tirolesa contribuíram para a desfiguração(Leia mais)

Pão de Açúcar: com marchinha, sem tirolesa

Com espírito carnavalesco, a Associação de Moradores da Urca (AMOUR) apresentou a marchinha “Pão de Açúcar sem Tirolesa”, música e letra de Hugo Hamann. As charges são de Joana Hamamn. Divirtam-se! Urbe CaRioca     Letra: Pão de Açúcar sem Tirolesa Hugo Hamann Deus quando criou nossa cidade Caprichou na sua natureza Patrimônio da Humanidade Tão charmosa e formosa, por sua beleza Tem o Pão de Açúcar de um lado Do outro lado o Corcovado com o Cristo Redentor Que olha pra cidade com tristeza Ao ver prevalecer o desamor Vamos preservar a natureza Com o Pão de Açúcar, sem tirolesa Vamos preservar a natureza Com o Pão de Açúcar, sem tirolesa    

Pão de Açúcar na mira da Unesco e da Justiça brasileira, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello afirma que a Unesco está de olho no Pão de Açúcar, nas obras de perfuração e corte da rocha monumental que a empresa privada Companhia Aérea Pão de Açúcar estava lá realizando, para pendurar quatro tirolesas dali até o Morro da Urca. “É preciso destacar que o Brasil, o Estado do Rio e a Prefeitura, em 2012, pediram e obtiveram junto a este órgão o título de Patrimônio Mundial da Paisagem Cultural da Cidade do Rio de Janeiro, que muito favorece o turismo e a economia, mas carrega também consigo compromissos internacionais. “”É ilusório pensar que, no caso, poderia ser dado aquele `nosso jeitinho´, tendo de um lado o bônus, – o título – mas, por outro lado, apostar no esquecimento(Leia mais)

O Gigante Apunhalado, de Chico Fonseca

  O Gigante Apunhalado Chico Fonseca Como um paquiderme mergulhado em sono Que da água assoma em susto despertado Ergue-se em pedra o monumento soberano Com cinzel divino em rocha esculturado Do alto do seu pináculo imponente Rasgando flocos de nuvens desgarradas Observa a baía em vigília permanente Destes mares hoje e dantes navegados Viu barcos, brigues, caravelas seculares Do índio primitivo ao conquistador lusitano E outras tantas embarcações milenares Viu piratas e corsários, o virtuoso e o profano O seu olhar não vai além da Taprobana* Mas mantém todo o contorno da baía vigiado De lá ele toma conta da praia de Copacabana Com Niterói à frente e ao fundo o Corcovado Mas cesse tudo que a antiga musa canta Que chegou o agressor em atitude sorrateira Como a mão assassina do punhal que se alevanta Subiu o morro(Leia mais)

Tirolesa no Pão de Açúcar: Justiça Federal dá liminar para a paralisação e Icomos Brasil faz Alerta Patrimonial à Unesco, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello , destaca dois fatos excepcionalmente relevantes ocorridos nesta quinta-feira em favor da preservação da integridade do Monumento Natural tombado do Pão de Açucar, no Rio de Janeiro. “O Juiz Federal Paulo André Espírito Santo Bonfadini, da 20ª Vara Federal, atendendo ao pedido feito pelo Ministério Público Federal, através do diligente Procurador Sérgio Suiama, concedeu liminar para suspender as obras de instalação da Tirolesa no Pão de Açúcar, bem como a “suspensão dos efeitos do ato administrativo do IPHAN que autorizou a execução da obra.”  e o Icomos Brasil  enviou à Unesco um “Alerta Patrimonial”, com a denúncia de que a obra da Tirolesa deveria ser paralisada, para evitar “a inclusão do sítio [Paisagem Cultural do Rio de Janeiro] na Lista de Patrimônio(Leia mais)

Notícia sobre a obra para Tirolesa no Pão de Açúcar

A quem interessar, notícia recebida de um leitor deste blog sobre a ordem para paralisar as obras com vistas à instalação de quatro cabos entre o Pão de Açúcar e o Morro da Urca como parte do brinquedo conhecido como Tirolesa, entre outras intervenções construtivas – demolição ou construção de novos elementos. TIROLESA NO PÃO DE AÇÚCAR – Despacho-Decisão 01-06-2023 – íntegra Urbe CaRioca

Por que a mutilação do Pão de Açúcar continua?, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello , destaca a continuidade, firme e impávida, da obra da Tirolesa do Pão de Açúcar, apesar de amplamente contestada por inúmeros movimentos sociais, como associações de moradores, especialistas, entidades profissionais e até por entidades internacionais de preservação. “Quem poderia, de fato e de direito, deter a continuidade da mutilação no Monumento?”, questiona.

Mais uma opinião sobre a ‘Tirolesa’,de Ruth Aquino

Em continuidade ao debate sobre o polêmico projeto para implantação de mais cabos aéreos entre o Pão de Açúcar e o morro da Urca no Rio de Janeiro – com vistas à instalação da chamada “Tirolesa” – alvo de inúmeras manifestações públicas de diversos grupos e representações refletindo a discordância com as intervenções, a opinião da jornalista Ruth de Aquino, publicada originalmente no jornal O Globo. Conforme postagens anteriores neste espaço urbano-carioca, tal como a Roda-Gigante vetada na Enseada de Botafogo e levada para a Região Portuária, entendemos que a atração deva ser criada em outro local da cidade, onde faltem atividades de lazer e que a “Tirolesa” contribua para qualificação do entorno. Urbe CaRioca A Tirolesa do Pão de Açúcar é um equívoco – e, talvez, um crime Nem a Unesco consegue confirmar se o Rio corre o risco(Leia mais)

Existe “licença” para matar? O caso da mutilação do Pão de Açúcar, no Rio, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello questiona: “se alguma autoridade pública policial dá a alguém um papel, chamando-o de `licença´, autorizando-o matar um outro indivíduo, este que recebeu esta `licença´, pode matar?”, e acrescenta que é este o argumento usado pelos defensores da mutilação do Monumento Natural Cultural e Geológico Nacional e Internacional – o Pão de Açúcar e Morro da Urca. “A completa falta de embasamento técnico e teórico coloca em xeque a competência não só do órgão IPHAN, como das autoridades que ora o administram”, afirma. Urbe CaRioca Existe “licença” para matar? O caso da mutilação do Pão de Açúcar, no Rio Soni Rabello* Se alguma autoridade pública policial dá a alguém um papel, chamando-o de “licença”, autorizando-o matar um outro indivíduo, este que recebeu esta(Leia mais)