Noite carioca, de Pedro Jorgensen Jr

Uma opinião sobre o destino do Edifício A Noite Conforme noticiado na mídia, na última sexta-feira, dia 31 de março, o prefeito Eduardo Paes oficializou com a Superintendência de Patrimônio da União a compra do Edifício A Noite, na Praça Mauá, por R$ 28, 9 milhões. O imóvel será incorporado ao Fundo Imobiliário da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos, que irá buscar um investidor privado interessado no imóvel. O arquiteto Pedro Jorgensen Jr. apresenta a sua visão sobre o futuro do Edifício no artigo publicado originalmente no Blog À Beira do Urbanismo. Urbe CaRioca Noite carioca Por Pedro Jorgensen Jr – Link original Ed. A Noite será leiloado neste semestre Inaugurado em 1929, o edifício, de 22 andares e 102 metros de altura, tem projeto do arquiteto francês Joseph Gire, também criador do Hotel Copacabana Palace, e do brasileiro(Leia mais)

Prefeitura pretende comprar Edifício A Noite

Não há a menor dúvida sobre a importância de manter o Edifício A Noite como parte viva do Centro do Rio de Janeiro, ícone que é, primeiro “arranha-céu” e prédio mais alto da cidade, palco de (Rádios que funcionaram lá), primeiro a ser construído com a técnica do concreto armado e, ainda, seguindo o estilo da época, art-déco. Infelizmente as tentativas do Governo Federal para se desfazer do imóvel não se concretizaram. A notícia de que o Prefeito do Rio pretende adquirir o imóvel (leia-se: o município) pode ser alvissareira para o fabuloso A Noite, caso a triangulação anunciada prospere. Ainda assim, causa estranheza que, outra vez, sejam carreados mais recursos públicos – além das benesses urbanísticas questionáveis e de isenções de impostos –  para fazer o Reviver Centro reviver, do mesmo modo que as CEPACs da Zona Portuária foram(Leia mais)

Reviver Centro … Botafogo, Ipanema, Leblon …

Nos últimos dias a grande mídia trouxe três temas urbano-cariocas relevantes e relacionados de algum modo. O primeiro refere-se ao anúncio de que a Prefeitura liberará, até dezembro, uma carta de crédito para servidores municipais para a compra de imóveis, com até 65,00m² apenas em um trecho do Centro do Rio de Janeiro: a área delimitada pelas Avenidas Beira Mar e Presidente Antônio Carlos, Rua Santa Luzia, Avenida Primeiro de Março, Rua Visconde de Inhaúma, Avenida Rio Branco e Rua Senador Dantas (OG 11/07 e 12/07). O objetivo é atrair moradores/servidores públicos para os prédios a serem construídos ou transformados em edificações residenciais e mistas, licenciados nos moldes previstos pela Lei Complementar nº 229 de 14/07/2021, que instituiu o programa chamado ‘Reviver Centro’. Parte da reportagem:     O segundo trata do famoso Edifício A Noite, situado na Praça Mauá, colocado(Leia mais)

Liquida tudo ! União faz “feirão” de imóveis com símbolos do Rio de Janeiro

Foi publicada no Valor Econômico a notícia  de que ícones da arquitetura da Cidade do Rio estarão no pacote do “feirão de imóveis” que será anunciado pela União à iniciativa privada por meio de novo sistema de vendas. Na lista das 2.263 unidades anunciadas, estão o Palácio Capanema, o edifício “A Noite” e a antiga sede da RFFSA. Sem entrar no mérito da decisão em si ou análise da listagem de bens, é importante observar-se que, no caso de bens tombados, o Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 diz: Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades. Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.(Leia mais)