O caso do terreno do antigo Batalhão da PM no Leblon ainda em pauta

No centro de intensas discussões há mais de uma década sobre o seu destino, justamente por estar em uma área extremamente valorizada, o anexo do 23º BPM, terreno do governo do Estado, no coração do Leblon, conforme publicado nesta semana pelo O Globo, será ocupado por um circo com capacidade para até 900 espectadores por até seis meses a partir de outubro . O terreno de 35 mil m2 fica a cerca de 500 metros da Praia do Leblon e, talvez, seja a mais cara área potencialmente disponível no mercado imobiliário do Rio. Serviu durante várias décadas às instalações de um batalhão da Polícia Militar e pertence ao Estado do Rio de Janeiro. Este fato, – o enorme valor financeiro do terreno e sua localização no bairro de maior poder aquisitivo da Cidade e, quiçá, do país, – são o(Leia mais)

Reviver Centro … Botafogo, Ipanema, Leblon …

Nos últimos dias a grande mídia trouxe três temas urbano-cariocas relevantes e relacionados de algum modo. O primeiro refere-se ao anúncio de que a Prefeitura liberará, até dezembro, uma carta de crédito para servidores municipais para a compra de imóveis, com até 65,00m² apenas em um trecho do Centro do Rio de Janeiro: a área delimitada pelas Avenidas Beira Mar e Presidente Antônio Carlos, Rua Santa Luzia, Avenida Primeiro de Março, Rua Visconde de Inhaúma, Avenida Rio Branco e Rua Senador Dantas (OG 11/07 e 12/07). O objetivo é atrair moradores/servidores públicos para os prédios a serem construídos ou transformados em edificações residenciais e mistas, licenciados nos moldes previstos pela Lei Complementar nº 229 de 14/07/2021, que instituiu o programa chamado ‘Reviver Centro’. Parte da reportagem:     O segundo trata do famoso Edifício A Noite, situado na Praça Mauá, colocado(Leia mais)

Cratera surge no Leblon

11 de janeiro de 2022  – Publicado originalmente no grupo “Leblon In Foco” Moradora alerta: “Venho relatar e pedir atenção para a emergência de uma cratera que apareceu na Bartolomeu Mitre com o Largo Sérgio Vieira de Melo (a praça do Largo da Memória, em frente a Rua Tubira). Observei que existe uma rachadura com um afundamento da calçada… “  

Diário do Rio – O cinema Estação NET Rio e um paradoxo, por Andréa Redondo

Artigo de Andréa Albuquerque G. Redondo, publicado no Diário do Rio   Nos últimos dias tivemos outro episódio envolvendo a Prefeitura do Rio e o imóvel onde funciona um conhecido cinema carioca: o Estação NET Rio, localizado no número 35 da Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, e que acumula dívidas de quase de R$ 2 milhões em aluguéis devidos ao Grupo Severiano Ribeiro, proprietário do prédio, segundo informações na mídia. Diante da ação de despejo do que é considerado um dos ícones da Cultura no bairro e após intensa mobilização de moradores e frequentadores, o prefeito Eduardo Paes anunciou que iria fazer o tombamento do imóvel e da atividade do local para uso exclusivo como sala de exibição (O Globo, 23/11). Cabe aqui relembrar que atividades comerciais, ou outras, não são passíveis de tombamento, como explicado à exaustão no Blog Urbe CaRioca. Seria mau(Leia mais)

Dia 9 de outubro: Abrace a Cobal

A Associação dos Empresários da Cobal do Humaitá e do Leblon, em continuidade à luta pela preservação dos espaços tradicionais que consistem em áreas de “respiro” nos bairros respectivos, e aproveitando a celebração dos 90 anos do Cristo Redentor, convidam a todos para fazer mais um Abraço na Cobal. Recentemente, o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos aprovou a venda dos hortomercados do Leblon e de Humaitá, no Rio de Janeiro, além de armazéns e outros prédios da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), totalizando mais de 150 imóveis. Leia mais: Nota sobre a Cobal – Leblon e Humaitá Cobal do Leblon e do Humaitá, outra vez – Sempre o Gabarito Cobal do Humaitá – mais um capítulo Cobal e Cobal: Vem gabarito? Sobre o possível tombamento da Cobal de Botafogo Cobal Humaitá e Leblon – abaixo-assinado pede manutenção das atividades(Leia mais)

Nota sobre a Cobal – Leblon e Humaitá

Publicada na coluna do Ancelmo Gois, no O Globo, a notícia de que a ministra da Agricultura protelou uma possível solução para a Cobal do Humaitá e a do Leblon. “A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, empurrou uma solução para a Cobal do Humaitá e a do Leblon para as calendas gregas — talvez algo seja decidido no segundo semestre de 2022”. Lembramos que o imbróglio se arrasta há muito tempo, com registros feitos pelo nosso blog que acompanha atentamente a insegurança vivenciada pelos diversos trabalhadores que dependem da continuidade do funcionamento dos espaços para o execício de suas atividades, além do fato de, como sempre destacamos, serem essas verdadeiras áreas de “respiro” nos bairros respectivos, com construções baixas que criam espaços agradáveis e ventilados, cercados por áreas livres e bem iluminadas, configurando-se como verdadeiros patrimônios afetivos de seus frequentadores.(Leia mais)

Cobal do Leblon e do Humaitá, outra vez – Sempre o Gabarito

O Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos * aprovou a venda dos hortomercados do Leblon e de Humaitá, no Rio de Janeiro, além de armazéns e outros prédios da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), totalizando mais de 150 imóveis. Há que ter atenção. Independentemente de serem locais que de fato requerem investimentos e reformas, consistem em áreas de “respiro” nos bairros respectivos, com construções baixas que criam espaços agradáveis e ventilados, cercados por áreas livres e bem iluminadas. Manter tais características é fundamental. Além disso, a autorização pode indicar o surgimento de novos edifícios, o que não seria recomendável nessas regiões, em bairros que são objetos de renovação urbana constante nos terrenos privados. Deixemos o máximo de áreas públicas ou utilizadas pelo público preservadas. Caso os imóveis venham de fato a serem geridos pela iniciativa privada é de se(Leia mais)

Cinema Roxy continuará sendo cinema. Ou não.

A Prefeitura do Rio, publicou uma decisão no Diário Oficial do Município desta quinta-feira, dia 17 de junho, na qual inclui o Cine Roxy, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, no cadastro dos negócios tradicionais e notáveis da cidade. O Roxy agora faz parte da lista de bens imateriais do Rio, com o intuito de assim preservar o seu ramo de atividade. Em tese, quem comprar o imóvel, poderá até mudar o nome do clássico lugar, mas terá que manter o ramo de atividade como sala de cinema. Em tese… Estamos diante de uma tentativa do governo municipal para manter o cinema, talvez interessante e, talvez, com um quê de demagogia. Explica-se: Não se tomba o uso de um imóvel nem a atividade nele exercida. O cinema foi tombado em 2003 o que significa que elementos morfológicos estão protegidos(Leia mais)

Cobal do Humaitá – mais um capítulo

Publicado na coluna do Ancelmo Gois, no O Globo, a notícia de que, por decisão da 5ª Vara Federal do Rio, um dos comerciantes da Cobal do Humaitá, que há três décadas atua no local, recebeu uma ordem de despejo e terá 30 dias para desocupar o local. Outras ordens de despejo devem acontecer na próxima semana. Segundo a presidente da Associação dos Empresários da Cobal do Humaitá, Milene Bedran, nenhuma autoridade pública os assistiu na tentativa de manter as lojas. Urbe CaRioca Justiça ordena despejo na Cobal do Humaitá e lojistas temem mais ordens nos próximos dias Publicado originalmente no O Globo – 04 de junho de 2021 Por Nelson Lima Neto Hoje, veja só, a Cobal do Humaitá recebeu uma ordem de despejo de um dos seus comerciantes nessa batalha judicial iniciada pela postura da Companhia Nacional de(Leia mais)

Cobal e Cobal: Vem gabarito?

Há anos os espaços ocupados pelas unidades da Cobal do Humaitá e a do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, são objeto de desejo do mercado imobiliário (veja postagens anteriores abaixo). Hoje a Coluna do jornalista Ancelmo Gois, no jornal O Globo, noticia que o prefeito Eduardo Paes assinou decreto criando um grupo de trabalho com o objetivo de municipalizar os dois referidos mercados da Cobal. Há que ter atenção. Independentemente de serem locais que de fato requerem investimentos e reformas, consistem em áreas de “respiro” nos bairros respectivos, com construções baixas que criam espaços agradáveis e ventilados, cercados por áreas livres e bem iluminadas. Manter tais características é fundamental. Urbe CaRioca Veja o projeto de como deve ficar a Cobal do Leblon Coluna do Ancelmo Gois – Jornal O Globo – 26 de fevereiro de 2021 Você(Leia mais)

As torres de Witzel, por Washington Fajardo

Neste artigo publicado originalmente no site medium.com, o arquiteto Washington Fajardo comenta a questão do terreno do 23º Batalhão da Polícia Militar, mais uma vez alvo de gestores públicos que desejam oferecê-lo ao mercado imobiliário. Fajardo destaca a pretensão do governador Wilson Witzel em flexibilizar parâmetros construtivos e liberar duas torres de mais de 200 metros no referido local, no bairro do Leblon. “Os mesmos erros de compreensão sobre a lógica do desenvolvimento urbano repetem-se governo após governo. Não entendem os governantes que terra urbana é bem escasso, estratégico, especialmente aquela que pertence ao próprio ao povo, não aos representantes que este escolheu para governar”, pontua. Vale a leitura ! Urbe CaRioca As torres de Witzel Washington Fajardo O governador Wilson Witzel pretende apresentar projeto de lei à câmara dos vereadores da cidade do Rio de Janeiro para flexibilizar parâmetros construtivos e liberar duas torres(Leia mais)

Rio de Janeiro, Zona Sul, Leblon – Governador quer mudar gabarito de construção

Ou, Sempre o gabarito. Mais uma vez o terreno do 23º Batalhão da Polícia Militar é alvo de gestores públicos que desejam oferecê-lo ao mercado imobiliário. Curiosamente, a notícia informa que governador do Rio de Janeiro solicitou à Câmara de Vereadores alterações para o bairro do Leblon, com vistas à construção de duas torres com mais de 200 metros de altura, que, nas suas palavras, “vão se harmonizar com a região e vão tornar o Rio de Janeiro diferenciado”, afirmação sem consistência alguma. A ideia de transformar a área em um belo parque público foi esquecida. Já se cogitou a construção de quinze edifícios, uma nova Selva de Pedra. Tudo à revelia do Projeto de Estruturação Urbana PEU Leblon. Se a venda do QG na antiga Rua dos Barbonos não foi adiante devido aos graves problemas envolvendo a gestão da época, menos sorte(Leia mais)