Centro do Rio sofre com invasão e destruição do patrimônio

Conforme noticiado pelos veículos de comunicação nos últimos dias, imóveis alugados no Arco do Teles, no Centro do Rio, foram invadidos e destruídos por uma gangue de criminosos. O bando também tomou conta de grandes trechos de ruas como Teófilo Otoni e Visconde de Inhaúma, além da tradicional Rua Sete de Setembro. A ação dos marginais tem prejudicado o comércio local, amedrontando frequentadores e pedestres, além de obstaculizar projetos na região que são vitais para o desenvolvimento local. O Arco do Teles é uma área repleta de construções históricas originais dos séculos XVIII e XIX e cuja importância é tão grande que foi tombada pelo Iphan como um ´Conjunto Tombado Nacional´, pelas suas características que trazem milhares de turistas a visitá-lo todas as semanas. Além disso, está localizada na área Central da Cidade que nos últimos tempos tem recebido aumento(Leia mais)

Sempre o Gabarito, 2024 – parte 3: Rio Design, Rio Sul, e Ipanema

A saga “Sempre o Gabarito” continua. O anúncio de lançamento do prédio que será construído na Rua Prudente de Morais nº 1050, em Ipanema, na Zona Sul da Cidade – mencionado no post “Sempre o Gabarito, 2024” -,  informa que serão 41 unidades, um apartamento por andar. Caso preveja andares de garagem, cobertura e pavimento de uso comum, o prédio equivalerá ao tamanho do complexo formado por torre e shopping  Rio Sul. A título de comparação e para melhor ilustrarmos a questão, seguem as dimensões verticais dos prédios mais altos da cidade, não considerada a Baixada de Jacarepaguá, que contou com desenho urbano e gabaritos de altura com outro padrão: Torre do Rio Design Leblon, 30 andares+ três andares de lojas e um pavimento de uso comum. Total : 34 pavimentos. Torre do Rio Sul, 40 andares + 4 andares(Leia mais)

Sempre o Gabarito, 2024 – Parte 2

Na última semana, tivemos a notícia da substituição de um edifício relativamente novo, inaugurado em 2001, a ser demolido, por um espigão que promete ser um dos mais altos de Ipanema, com 19 unidades, cada uma com aproximadamente 300 m², uma por andar. O empreendimento nada mais é do que a continuação do constante movimento de renovação urbana (muitas vezes sinal de atraso) ao qual a cidade é submetida. Natural ao longo dos séculos, com a procura e crescimento das áreas urbanizadas, também propiciado pelos avanços tecnológicos, o processo transformou-se em indústria. Agora, ratificando a questão, a jornalista Lu Lacerda publica que moradores do bairro criaram o abaixo-assinado “Temos direito ao sol: embargo imediato dos espigões de Ipanema”, para pedir o embargo da construção dos três prédios com quase 80 metros de altura, com a justificativa de que eles vão fazer(Leia mais)

Sempre o Gabarito, 2024

Há alguns dias foi noticiada a substituição de um edifício relativamente novo, inaugurado em 2001, a ser demolido, por um espigão que promete ser um dos mais altos de Ipanema, com 19 unidades, cada uma com aproximadamente 300 m², uma por andar. O empreendimento nada mais é do que a continuação do constante movimento de renovação urbana (muitas vezes sinal de atraso) ao qual a cidade é submetida. Natural ao longo dos séculos, com a procura e crescimento das áreas urbanizadas, também propiciado pelos avanços tecnológicos, o processo transformou-se em indústria. A indústria da construção civil, ao menos no Rio de Janeiro, é alimentada pelo aumento desenfreado do potencial construtivo dos terrenos. É o que explica a ampliação sem limites da mancha urbana na Baixada de Jacarepaguá e adjacências (Guaratiba que se cuide) e a demolição de prédios altos para(Leia mais)

Levantamento aponta 158 prédios em condições precárias no Centro do Rio

A situação dos prédios abandonados no Centro do Rio de Janeiro tem chamado atenção, principalmente depois de desabamentos recentes, que mostram a urgência de ações para evitar novos desmoronamentos. Um desses casos foi o colapso da estrutura interna de um imóvel na Praça da República, na noite do dia 17 de março. Outro episódio, em outubro de 2023, envolveu o desabamento parcial de um prédio na Rua do Mercado, na região do Arco do Teles, que afetou um imóvel vizinho. Matéria publicada no Diário do Rio destaca que o Censo de 2022 revelou que o Rio de Janeiro tem 388 mil domicílios particulares não ocupados, o que representa 13,32% do total de domicílios na cidade. Este dado, apesar de não especificar os números exatos para o Centro, é complementado por um levantamento da Subprefeitura do Centro, que identificou 158 imóveis(Leia mais)

Estação da Leopoldina e o contrassenso diante do Reviver Centro

De acordo com notícia publicada no jornal O Dia, o governo federal passou nesta semana para o município a gestão do terreno de 114 mil metros quadrados, onde fica a estação. A área deve abrigar a Cidade do Samba da Série Ouro, um centro de convenções e um conjunto habitacional Mas será que é preciso construir mais? Outras notícias apontam o grande número de imóveis federais vazios, ou seja, prontos. Reformá-los é o melhor caminho. A decisão sobre a Leopoldina é um contrassenso diante do propagado Reviver Centro. Urbe CaRioca Governo Federal repassa antiga Estação Leopoldina para a prefeitura do Rio Terreno de 124 mil m2 deve abrigar a Cidade do Samba da Série Ouro, um centro de convenções e um conjunto habitacional O Dia – Link original  Rio – O Governo Federal e a prefeitura fecharam um acordo, nesta(Leia mais)

Reviver Centro: Cultura melhor do que gabaritos

Recentemente a Prefeitura anunciou um programa que promete através da aposta em projetos culturais impulsionar a tão desejada revitalização do Centro da Cidade do Rio de Janeiro. Dezenas de projetos de cinema, literatura, artes plásticas, música e dança foram inscritos no programa Reviver Centro Cultural para ocupar imóveis que estão fechados e sem uso. Até o início do próximo ano, segundo previsões da própria Prefeitura, quem passar pelas ruas do Centro do Rio poderá ver casarões e sobrados antigos virarem endereços de, quem sabe, um novo teatro ou uma galeria. Na edição de O Globo desta quarta-feira, a notícia de que dezessete projetos culturais, incluindo grupos de teatro, ateliês, música e fotografia, já foram contemplados no programa  e terão o aval para começar a ocupar os sobrados e casarões antigos da região. Os 17 primeiros contratos foram assinados com a(Leia mais)

Reviver Centro: depois da Cultura, iniciativas na área Comercial

A Prefeitura do Rio anunciou nesta semana o programa que pretende transformar a Rua da Carioca, no Centro, na “rua da cerveja”. É mais uma tentativa de levar circulação constante à região, da mesma forma pretendida com o projeto “Reviver Cultural”, também divulgado recentemente. Espera-se que a iniciativa progrida e que esta  rua tão importante do ponto de vista do patrimônio histórico cultural, a exemplo de outras em seu entorno, passem a reconquistar o grande fluxo comercial de outrora, inclusive atraindo para imóveis residenciais próximos novos moradores, neste movimento de revitalização. Na mesma linha de atuação, hoje a grande mídia anuncia novas iniciativas relacionadas  ao aumento do fluxo de pessoas na região, também pelo incentivo ao comércio, por exemplo, na Rua São José, o que é excelente, mas ainda não garante a chegada de vizinhos permanentes, pelo que torcemos. Paralelamente, a(Leia mais)

Reviver Centro, agora cultural: uma esperança

  A notícia é alvissareira. Depois da farta distribuição de índices construtivos que aumentam gabaritos de altura não apenas no Centro, mas, principalmente, nos bairros mais cobiçados da Zona Sul, agora na não menos visada Barra da Tijuca, e das isenções de impostos que apagam recursos públicos destinados a beneficiar a cidade – ou seja, seus cidadãos, os cariocas – a Prefeitura anuncia um programa que, quem sabe, dará impulso à tão desejada revitalização do Centro da cidade do Rio de Janeiro. Segundo divulgado, “Mais de 140 projetos de cinema, literatura, artes plásticas, música e dança foram inscritos no programa Reviver Centro Cultural (…) para ocupar imóveis que estão fechados e sem uso.” Haverá seleção entre os 141 projetos inscritos, candidatos que poderão vir a ocupar 39 imóveis registrados. A Prefeitura arcará com custos de reformas, aluguéis e contas mensais(Leia mais)

Centro, nada de novo – depois dos gabaritos, a isenção de impostos

Fonte: Site da Câmara Municipal do Rio de Janeiro Aprovada ampliação de benefício fiscal para o programa Reviver Centro Incentivo de imposto de transmissão sobre imóveis vai valer para todo o Centro da cidade A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou em definitivo nesta terça-feira (12) o PL 1732/2023, que trata dos benefícios tributários do programa Reviver Centro II. A matéria, de autoria do Poder Executivo, foi aprovada com uma  emenda que prevê a extensão da isenção do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos (ITBI) a toda a região central da cidade, e não apenas à Praça XV, Castelo e Cinelândia, como anteriormente previsto no projeto. O benefício será concedido para os primeiros adquirentes após a reconversão da edificação ou transformação de uso da unidade, nos setores emissores de potencial da operação interligada, limitada ao período(Leia mais)

Plano Diretor – Retórica da Mentira

As barbaridades urbano-cariocas prosseguem a todo o vapor. O descaramento dos edis impressiona. Um dia após a aprovação do dito Reviver Centro –  ampliado – programa que até agora reviveu Ipanema e outros bairros da Zona Sul, retorna à pauta a discussão sobre o Plano Diretor. Este, cantado em prosa e verso como necessário para resolver as mazelas da Cidade do Rio de Janeiro. Podemos apelidá-lo Conto da Carochinha. As falas dos vereadores e Prefeito sobre a importância do tema nada mais são do que retórica da mentira, importância verdadeira se nele acreditassem, se ele cumprissem. O que inexiste. Urbe CaRioca Câmara se prepara para receber emendas dos vereadores ao Plano Diretor Fonte: Site da Cãmara Municipal do Rio de Janeiro Redação do texto aprovado em primeira discussão está disponível no site institucional Em mais uma etapa para aprovar, ainda(Leia mais)