Pão de Açúcar na mira da Unesco e da Justiça brasileira, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello afirma que a Unesco está de olho no Pão de Açúcar, nas obras de perfuração e corte da rocha monumental que a empresa privada Companhia Aérea Pão de Açúcar estava lá realizando, para pendurar quatro tirolesas dali até o Morro da Urca. “É preciso destacar que o Brasil, o Estado do Rio e a Prefeitura, em 2012, pediram e obtiveram junto a este órgão o título de Patrimônio Mundial da Paisagem Cultural da Cidade do Rio de Janeiro, que muito favorece o turismo e a economia, mas carrega também consigo compromissos internacionais. “”É ilusório pensar que, no caso, poderia ser dado aquele `nosso jeitinho´, tendo de um lado o bônus, – o título – mas, por outro lado, apostar no esquecimento(Leia mais)

Tirolesa no Pão de Açúcar: Justiça Federal dá liminar para a paralisação e Icomos Brasil faz Alerta Patrimonial à Unesco, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello , destaca dois fatos excepcionalmente relevantes ocorridos nesta quinta-feira em favor da preservação da integridade do Monumento Natural tombado do Pão de Açucar, no Rio de Janeiro. “O Juiz Federal Paulo André Espírito Santo Bonfadini, da 20ª Vara Federal, atendendo ao pedido feito pelo Ministério Público Federal, através do diligente Procurador Sérgio Suiama, concedeu liminar para suspender as obras de instalação da Tirolesa no Pão de Açúcar, bem como a “suspensão dos efeitos do ato administrativo do IPHAN que autorizou a execução da obra.”  e o Icomos Brasil  enviou à Unesco um “Alerta Patrimonial”, com a denúncia de que a obra da Tirolesa deveria ser paralisada, para evitar “a inclusão do sítio [Paisagem Cultural do Rio de Janeiro] na Lista de Patrimônio(Leia mais)

Notícia sobre a obra para Tirolesa no Pão de Açúcar

A quem interessar, notícia recebida de um leitor deste blog sobre a ordem para paralisar as obras com vistas à instalação de quatro cabos entre o Pão de Açúcar e o Morro da Urca como parte do brinquedo conhecido como Tirolesa, entre outras intervenções construtivas – demolição ou construção de novos elementos. TIROLESA NO PÃO DE AÇÚCAR – Despacho-Decisão 01-06-2023 – íntegra Urbe CaRioca

Por que a mutilação do Pão de Açúcar continua?, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello , destaca a continuidade, firme e impávida, da obra da Tirolesa do Pão de Açúcar, apesar de amplamente contestada por inúmeros movimentos sociais, como associações de moradores, especialistas, entidades profissionais e até por entidades internacionais de preservação. “Quem poderia, de fato e de direito, deter a continuidade da mutilação no Monumento?”, questiona.

Mais uma opinião sobre a ‘Tirolesa’,de Ruth Aquino

Em continuidade ao debate sobre o polêmico projeto para implantação de mais cabos aéreos entre o Pão de Açúcar e o morro da Urca no Rio de Janeiro – com vistas à instalação da chamada “Tirolesa” – alvo de inúmeras manifestações públicas de diversos grupos e representações refletindo a discordância com as intervenções, a opinião da jornalista Ruth de Aquino, publicada originalmente no jornal O Globo. Conforme postagens anteriores neste espaço urbano-carioca, tal como a Roda-Gigante vetada na Enseada de Botafogo e levada para a Região Portuária, entendemos que a atração deva ser criada em outro local da cidade, onde faltem atividades de lazer e que a “Tirolesa” contribua para qualificação do entorno. Urbe CaRioca A Tirolesa do Pão de Açúcar é um equívoco – e, talvez, um crime Nem a Unesco consegue confirmar se o Rio corre o risco(Leia mais)

O outro lado da tirolesa

Em contraponto aos questionamentos trazidos a este blog por alguns segmentos da sociedade carioca contrários à instalação do brinquedo chamado “Tirolesa” nos morros da Urca e Pão de Açúcar, divulgamos o site tirolesa.bondinho.com.br onde o concessionário apresenta esclarecimentos sobre a instalação e o funcionamento daquele equipamento. Urbe CaRioca   Live do Projeto Tirolesa  

Pão de Açúcar: a quem interessar

Sem entrar em juízo de valor, divulgamos a autorização da GeoRio para a realização de obras de “desmonte de rocha a frio com utilização de compressores e rompedores manuais, através de serração, com auxílio de argamassa expansiva. Volume a ser desmontado: 71,73 m2”, no Pão de Açúcar. O Alvará foi concedido à Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e conta como local a Avenida Pasteur nº 520 – Praia Vermelha – Pão de Açúcar.  

Pão de Açúcar: A Tirolesa e outros males

Protagonista do absurdo urbano-carioca em pauta, o projeto para implantação de mais um cabo aéreo entre o Pão de Açúcar e o morro da Urca no Rio de Janeiro – e instalação da chamada “Tirolesa”, onde pessoas dependuradas se deslocam de uma extremidade à outra – tem gerado grande polêmica entre arquitetos, urbanistas, montanhistas e moradores da região. Com 755 metros de comprimento, o brinquedo que os concessionários do Caminho Aéreo Pão de Açúcar pretendem construir, caso se efetive atravessará não somente o percurso entre as duas montanhas, mas cruzará os limites de uma ocupação já por demais generosa diante do que existe no conjunto dos morros -, um dos maiores símbolos da Cidade ao lado do Corcovado – além de possivelmente causar degradação ao ambiente natural, preocupação dos segmentos mencionados. “A área construída já atende perfeitamente ao que foi(Leia mais)

Descaso e abandono: Risco de incêndio ameaça igreja do século XVIII no Centro, alerta Iphan

Matéria publicada originalmente no Diário do Rio revela que ofício do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) alerta que a Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, fundada em 1750, na Praça XV (antigo Largo do Paço) corre risco iminente de incêndio, além de estar à beira de um colapso estrutural. Mais um tesouro da memória do Rio de Janeiro e do Brasil que entra para as estatísticas do do descaso e do abandono, justamente em um dos corredores históricos mais famosos do centro da cidade. Urbe CaRioca Risco de incêndio ameaça igreja do século XVIII no Centro, alerta Iphan Link original O imóvel poderia estar à beira de um colapso, com diversos danos constatados na fachada e em seu interior. O templo é vizinho da Antiga Sé, que foi restaurada, e o isolamento externo que protegeria(Leia mais)

Ação ilegal do Iphan levou à destruição de palacete que inspirou Machado de Assis

Após o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ter suspendido o Ato de Cancelamento do Tombamento nº 27-T-38, referente ao Solar Visconde de São Lourenço, localizado na Lapa, no Rio de Janeiro, em cumprimento à decisão judicial proferida pela juíza da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro nos autos de ação civil pública, arquitetos denunciam intervenção de estacionamento no Rio, que aproveitou decisão da presidente do órgão, agora vetada. Nas últimas semanas publicamos os posts “Iphan suspende ato que cancelou tombamento do Solar Visconde de São Lourenço” e “O estranho ‘destombamento’ do Solar do Visconde de São Lourenço, no Centro, pelo IPHAN, de Quintino Gomes Freire” sobre a questão. A reportagem publicada na Folha de S. Paulo, reproduzida abaixo, esclarece novos aspectos. “Mariana Santos, funcionária da Seg Park Estacionamento, negou a demolição, mas confirmou que os proprietários(Leia mais)

Iphan suspende ato que cancelou tombamento do Solar Visconde de São Lourenço

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) suspendeu o Ato de Cancelamento do Tombamento nº 27-T-38, referente ao Solar Visconde de São Lourenço, localizado na Lapa, no Rio de Janeiro. A suspensão aconteceu em cumprimento à decisão judicial proferida pela juíza da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro nos autos de ação civil pública. Tombado pelo Iphan desde 1938, o imóvel é uma das construções que evocam a arquitetura singular do período colonial na cidade. Trata-se de uma das poucas edificações remanescentes da arquitetura civil urbana do período. Além de tombado pela instância federal, o imóvel faz parte da Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC) da Cruz Vermelha, sob a tutela municipal. Sua primeira referência remonta ao terceiro quartel do século XVIII, como um conjunto de edificações térreas. O prédio pertenceu ao Visconde de São Lourenço,(Leia mais)