Poda radical na Praça Paris, de Roberto Anderson

Neste artigo, publicado originalmente no “Diário do Rio de Janeiro”, o arquiteto Roberto Anderson comenta sobre uma grande confusão que se formou, na última semana, com a poda radical executada pela Prefeitura nos arbustos da Praça Paris. “Talvez não tenha havido suficiente informação prévia, que mostrasse a moradores e usuários que aquilo que parecia destruição, era na verdade uma poda. Sem esse cuidado, sim, eles se transformariam em árvores. Tal poda segue a arte da topiaria, que busca dar formas geométricas aos arbustos de praças e jardins. A Praça Paris é uma das poucas no Rio de Janeiro a dispor desse tipo de ajardinamento”, destaca. Urbe CaRioca Roberto Anderson: Poda radical na Praça Paris Publicado no Diário do Rio de Janeiro em 22 de julho de 2021 Nesta semana, uma grande confusão se formou com a poda radical executada pela(Leia mais)

Tropecei, quase morri: malditas calçadas!, de Joaquim Ferreira dos Santos

Da mesma forma que a qualidade das ruas é uma preocupação constante para quem dirige, o estado das calçadas é alvo de atenção para todos que têm o costume de caminhar em seu dia a dia. No Rio, infelizmente, é comum observarmos calçadas mal conservadas que dificultam a passagem, sobretudo para quem possui alguma condição especial que prejudique a locomoção. Apesar disso, muitas pessoas desconhecem que a responsabilidade pela manutenção das calçadas existentes defronte aos imóveis e terrenos é do proprietário desses ou, conforme o caso, do respectivo Condomínio. Também devemos recordar que, conforme análises publicadas neste blog, a culpa não é da pedra portuguesa. Por outro lado, a conservação das demais áreas públicas como, por exemplo, praças e canteiros centrais, permanece de responsabilidade do Poder Público, ou seja, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Esta deve dar(Leia mais)

Calçadas protegidas como bem público : Desocupações x Direito Coletivo – A decisão do STJ, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca a questão da conservação e a obstrução das calçadas nas cidades. “Embora sejam essenciais, não temos calçadas ! Além de não terem qualquer conservação, serem desniveladas, cheias de buracos ou com cobertura não uniforme, nossas calçadas são também diuturnamente obstruídas. É imperativo que reivindiquemos no mínimo quatro elementos essenciais de civilidade urbana, ratificados pelo que decidiu o Ministro Herman Benjamin, do STJ, sobre o direito dos cidadãos às calçadas e espaços públicos”, afirma. Boa leitura ! Urbe CaRioca Calçadas protegidas como bem público : Desocupações x Direito Coletivo – A decisão do STJ Duas notícias nos últimos dias chamaram a nossa atenção sobre o tema da necessária desobstrução das calçadas públicas, como um direito coletivo nas cidades: 1. A bela decisão(Leia mais)

Relógio do Largo da Carioca – Boa notícia!

Uma boa notícia para quem passa pelo Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. O relógio histórico do largo foi restaurado e agora toca uma música de hora em hora. A restauração que durou seis meses foi bancada pelo Condomínio do BNDES e custou R$ 388 mil. O trabalho incluiu reprodução de peças de ferro fundido, consertos na pedra e polimento das partes com ferrugem. Em meio a tantas denúncias de descaso e abandono com o nosso patrimônio, enfim um caso a ser comemorado.  Mais detalhes na matéria abaixo publicada pela Prefeitura do Rio. Urbe CaRioca Relógio histórico do Largo da Carioca é restaurado e volta a tocar música a cada hora Link original A Prefeitura do Rio de Janeiro, por intermédio da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, entregou aos moradores da Cidade(Leia mais)

Estátua “Os Escoteiros” furtada foi vendida no ferro-velho

Publicamos recentemente, que a estátua “Os Escoteiros” foi furtada na Praça do Russel, na Glória, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O caso é o sétimo furto a monumentos no Rio este ano, que já teve o roubo da estátua de Noel Rosa e das grades da Pira Olímpica. (Leia mais). Agora, de acordo com informações de Marconi Andrade, do Grupo SOS Patrimônio , o Major Peres, comandante do “Aterro Presente”, disse que a investigação descobriu que a estátua foi cortada e vendida por R$ 400 no ferro-velho. A Prefeitura e a polícia precisam agir para evitar a continua depredação do nosso patrimônio histórico-cultural, que pertence à cidade e a todos. Importante : Atualização em 02 de junho de 2019 Estátua “Os Escoteiros” é recuperada na Marina da Glória

Estátua ‘Os Escoteiros’ é furtada na Glória

  De acordo com informações de Marconi Andrade, administrador do grupo SOS Patrimônio, a estátua “Os Escoteiros” foi furtada nesta quarta-feira , dia 27 de maio, na Praça do Russel, na Glória, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O caso é o sétimo furto a monumentos no Rio este ano, que já teve o roubo da estátua de Noel Rosa e das grades da Pira Olímpica. Na manhã desta quinta-feira, apenas os pés e a base da estrutura estavam no local. A Gerência de Chafarizes e Monumentos da Secretaria Municipal de Conservação registrou um boletim de ocorrência para apurar o caso. A página do Centro Cultural do Movimento Escoteiro postou nas redes sociais uma nota de repúdio.

Fios pendurados em prédio no Centro

16 de dezembro – Divulgado por Jussara Manhães no grupo SOS Patrimônio Assunto: Fios pendurados em prédio no Centro Prédio de 1905, típico cortiço carioca, no Centro do Rio, com muitos fios pendurados do lado de fora. Com grades de todas sacadas preservadas, está localizado na rua Marques de Rebelo, ao lado Igreja Nossa Senhora da Lapa do Desterro, próximo à Sala Cecília Meireles.

O RIO DE JANEIRO E O URBANISMO CARECA-CABELUDO

ILHA PURA: NEM É ILHA, NEM É PURA  – Vila dos Atletas, mais um imenso condomínio de edifícios altos, em Jacarepaguá foi escrito há um ano e republicado no último fim-de-semana na página Urbe CaRioca do Facebook. Teve, outra vez, boa repercussão. No último dia 17 a grande mídia informou que apenas 204 imóveis dos 3604 construídos haviam sido vendidos. Por coincidência, no mesmo dia vimos anúncio de venda de apartamentos em vários condomínios na região Barra da Tijuca com a chamada: “40% de desconto e mude-se em 12 dias”. Este quadro resulta da crise econômica que o país vive, em especial o Estado do Rio de Janeiro? Há excesso de oferta na região? A resposta deve ser – ambos. Certo é que o Rio de Janeiro padece de um Urbanismo ‘Careca-Cabeludo’. Explicaremos a figura, embora os caros leitores já adivinhem(Leia mais)

O RIO DE JANEIRO, O LABIRINTO DE FAJARDO, E AS PRAÇAS VENDIDAS

Passeio Público, mar.2016. Foto: Mário Rodrigues Ontem o arquiteto Washington Fajardo nos brindou com um belo artigo publicado no jornal O Globo. O título sugestivo – Labirinto – escondia mais do que a dificuldade de encontrar uma saída para as dificuldades que vivem o Rio de Janeiro e os cariocas: em meio a percurso variado desde uma das muitas trágicas mortes recorrentes na cidade do Rio de Janeiro, o autor vagueia da zona sul à zona norte, pelos subúrbios cariocas, e pela região metropolitana; relata a degradação do outrora bucólico Largo do Machado, e lembra a imobilidade urbana – que, na nossa urbe, já é pior do que a paulistana -, tudo em meio a “décadas de crianças perdidas”. Ao contrário de seus artigos usualmente sobre urbanidades em geral, o texto de Fajardo traz uma face muito dura da realidade(Leia mais)

PASSEIO PÚBLICO – REPERCUSSÃO DAS NOTÍCIAS, E OUTROS LOCAIS

Prefeitura cuidando do passeio depois das reclamações e reportagens na grande imprensa e nas redes sociais. Cerca de 20 garis retiram mato e cinco Guardas Municipais conversam na cabine. Na rua ao fundo vê-se uma patrulha da PM estacionada. Fotos: Mário Rodrigues, do Grupo S.O.S. Patrimônio PASSEIO PÚBLICO – DE OÁSIS A TERRA DE NINGUÉM foi publicado aqui há dois dias, após a notícia divulgada pelo jornal O Globo no último domingo dando conta do abandono em que se encontrava o Passeio Público, Centro do Rio de Janeiro, um dos símbolos da cidade que naquele dia estava também tomado por usuários de drogas. Ontem, 22/03/2016, a Prefeitura já cuidava daquele importante espaço público, como mostram as fotografias de Mário Rodrigues, membro do Grupo S.O.S. Patrimônio – criado na rede social Facebook– também divulgadas naquela mídia. É importante lembrar que dos debates(Leia mais)

VIADUTO ENGENHEIRO FREYSSINET, NO RIO COMPRIDO – PELA DEMOLIÇÃO, OU…

UM BAIRRO, UMA AVENIDA, UM VIADUTO. NA URBE CARIOCA. Blog Rio Antigo Fotos A AVENIDA PAULO DE FRONTIN já foi um lugar aprazível. É o que mostram as fotografias de um Rio de Janeiro que não existe mais pelo menos desde os anos 1970, quando foi construído sobre ela o Viaduto Engenheiro Freyssinet, o popular Elevado da Paulo de Frontin. Um de seus pares, o Elevado da Perimetral, também não mais existe. Foi demolido como parte das obras de reurbanização da Zona Portuária do Rio de Janeiro, no escopo do projeto chamado Porto Maravilha. … A grande diferença entre a Perimetral e muitos outros elevados espalhados pela cidade é que aquele viadutopassava principalmente por locais de uso predominantemente industrial, transportes e serviços – fábricas, armazenagem e linhas férreas para distribuição de cargas na retroárea do Porto do Rio -, e comercial ao(Leia mais)

É UMA PEDRA PORTUGUESA, COM CERTEZA!

Dri Everywhere Pedras Cariocas são Pedras Portuguesas. Aqui, nos últimos anos as calçadas assim revestidas têm sido alvo de polêmicas.Para justificar pedras soltas, buracos e desníveis os mosaicos recebem culpas que não lhes cabem.  Em vez de atribuir os problemas ao mau assentamento e à péssima conservação – às vezes ausente -, muitos que, infelizmente, se machucam, ou têm dificuldade de locomoção pensam que as pedrinhas são as culpadas de tudo e esquecem a situação idêntica que vivemos no caso de calçadas mal feitas mesmo que empregados outros materiais. Hoje a polêmica sobre o calçamento está onde ele nasceu, em Portugal. A reportagem ‘O chão de pedras pretas e brancas nasceu há 172 anos’ do Jornal Público explica que “De superfície lisa e brilhante, a pedra torna-se mais cintilante em dias de chuva, e por vezes escorregadia (…) característica que não(Leia mais)