MARINA DA GLÓRIA x IPHAN: ÍNDICES IGUAIS OU MENORES. MAIORES, JAMAIS!

“Os órgãos de Patrimônio Cultural não têm competência  administrativa para criar índices construtivos onde a lei não os fixou, nem de liberar índices vigentes para maior”.    Trecho de PATRIMÔNIO DO RIO: DECISÕES ALÉM DA COMPETÊNCIA Aroeira – Jornal O Dia Em 10/04/2013 publicamos neste blog o texto PATRIMÔNIO DO RIO: DECISÕES ALÉM DA COMPETÊNCIA no qual analisamos, de modo geral, as atribuições dos órgãos de proteção do patrimônio cultural e apontamos os procedimentos administrativos invertidos que buscam usar pareceres como base para sustentar o licenciamento de obras em desacordo com norma superveniente. Foi citado o projeto para construir complexo comercial composto de Centro de Convenções e Shopping no Parque do Flamengo onde funciona a Marina da Glória. Segundo artigo de Elio Gaspari no jornal O Globo, publicado há duas semanas, é possível que a instituição pronuncie-se em definitivo no próximo dia(Leia mais)

O PÍER: NEM O ‘Y’ CÁ NEM O ‘E’ LÁ

collectionphotos.com Nem ‘Y’ nem ‘E’. Esse píer parece mais um ‘V’. O ‘V’ de Vai e Volta, o ‘V’ de um bumerangue. Ontem à tarde, na Câmara de Vereadores, o presidente de Docas afirmou que só modificaria o projeto mediante ordem federal. Poucas horas depois a Ministra da Casa Civil decidiu apoiar o pedido do Prefeito do Rio – sim, o alcaide que não podia fazer mais nada, fez, então! Pediu para que o píer novo fosse afastado da área onde ficam os museus administrados pela Fundação Roberto Marinho. E parece que conseguiu! Post.Zitivo! Mas a polêmica que gerou o artigo ZONA PORTUÁRIA: O ALFABETO DO PÍER está longe de acabar. Tudo indica que o ‘Y’ vai continuar, empurrado “mais prá lá”. Mais importante do que os possíveis impactos visuais causados pelos navios – de qual ponto de vista, mesmo?(Leia mais)

O ARQUITETO DO VELÓDROMO DO RIO

VELÓDROMO DO RIOLockring     O arquiteto que projetou o Velódromo do Rio de Janeiro para os Jogos Pan-Americanos 2007 foi contratado para desmanchá-lo.A surpresa diante do não aproveitamento do equipamento recém-construído para os Jogos Olímpicos 2016 pode ser constatada durante o relato desse profissional na matéria jornalística publicada pelo site www.espn.com.br que pode ser vista aqui em ‘Histórias do Esporte: Projetista do velódromo do Rio não entende motivo denova pista para as Olimpíadas’. Sander Douma, arquiteto e engenheiro holandês, um dos maiores especialistas na construção de pistas de velódromo do mundo – projetou mais de 20 -, afirma que o Velódromo do Rio poderia ser adaptado, o que estava previsto caso o Rio de Janeiro viesse a sediar os JO 2016. E que o que está sendo feito no Rio não ocorreria na Europa… Aqui no Urbe CaRiocao espanto em(Leia mais)

Artigo e Decisão Judicial: EXISTE UM LOTE MARINA DA GLÓRIA, NO PARQUE DO FLAMENGO? por Sonia Rabello

e a NOTÍCIA SOBRE MAIS UMA DECISÃO JUDICIAL No artigo transcrito abaixo a professora e jurista Sonia Rabello apresenta aspectos jurídicos que regem o uso do solo no Parque do Flamengo, bem de uso comum do povo, e menciona, em especial, a parte daquela área onde funciona a Marina da Glória. A abalizada opinião da ex-Procuradora Geral do Município indica que as pretensões da Prefeitura e da empresa EBX-REX são desprovidas de base legal.Ontem, em sua página da web – www.soniarabello.com.br – foi divulgada importante decisão publicada pela 11ª Vara da Justiça Federal a respeito do contrato que rege a concessão de uso das instalações da Marina da Glória.Hoje, matéria publicada na imprensa – Jornal O Dia – dá conta de que a proposta de construir um complexo comercial na área pública é inviável.  Embora caiba recurso, como já foi dito e redito, até aqui ESTE PROJETO(Leia mais)

SEMANA 20/05/2013 a 24/05/2013

“Os mistérios do tal píer ninguém sabe, nem contou. Só se sabe que o alcaide, outra vez, já recuou”. Trecho de O MISTÉRIO DO PÍER, NEM EM PROSA NEM EM VERSO Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores, o artigo sobre a proteção do patrimônio cultural do Rio e mudanças recentes, mais um capítulo na luta para salvar o prédio de 200 anos – o QG da PM -, e várias novidades em ‘Diversos’, inclusive sobre a SMU. A CrôniCaRioca tenta desvendar os mistérios do Píer, nem em prosa nem em verso. Boa leitura. Blog Urbe CaRioca Segunda, 20/05/2013 SEMANA 13/05/2013 a 17/05/2013 PUBLICAÇÕES 06/05/2013 a 10/05/2013 QUARTEL DA PM: HISTÓRICO, ABAIXO-ASSINADO E PEDIDO DE DEMOLIÇÃO Artigo: LICENÇA PARA DESTRUIR: PARQUE MARAPENDI (I), por Sonia Rabello ZONA PORTUÁRIA: o ALFABETO do PÍER ELOGILDA, RECLAMILDA(Leia mais)

O MISTÉRIO DO PÍER, NEM EM PROSA, NEM EM VERSO

CrôniCaRioca Andréa A. G. Redondo es.123rf.com Era uma vez um píer. Funcionava na Mauá, uma praça importante, que tem nome de barão, sua estátua está lá. Esse píer ainda existe, mas não serve prá navio. É no Centro, ele é nosso, é do mar, mas é do Rio. Era uma vez um porto. Fez 100 anos faz bem pouco. Centenário, mas sem píer, só beirada prá atracar. Os navios, sempre em fila, ficam um atrás do outro. O coitado do turista sofre tanto ao chegar. Cá em terra tudo novo, muitas torres chegarão. Mas os barcos são tão grandes, atrapalham a visão. Em silêncio na surdina, inventaram um tal de “Y”, resolveram a questão. Quando o Píer veio à tona, começou a confusão. Esqueceram os museus e o Mosteiro, e criaram um paredão. “Também quero ver a vista!”, reclamou a(Leia mais)

DIVERSOS, 23/05/2013: PÍER, METRÔ, MAIS-VALIA E MAIS VALERÁ, ETC.

1.    A novidade do dia é que, segundo o jornal O Globo, a Companha Docas parece estar disposta a rever projeto e localização do píer que irá construir para a atracação de seis transatlânticos. Bem, tem condição: garantir 20mil vagas para a hospedagem da “Família Olímpica”. Inevitável pergunta: sendo possível garantir as tais vagas, para que a pressa de fazer o tal píer? Ou a pressa não era função da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos 2016? Como dissemos em ZONA PORTUÁRIA: O ALFABETO DO PÍER, “parece que os mistérios do Píer carioca não se limitam às duas letras do alfabeto. Vão de ‘A’ a ‘Z’”. O Globo 2.    Na CrôniCaRioca da última sexta-feira Elogilda e Reclamilda papearam sobre a ideia de rebatizar as estações do Metrô do Rio. Inacreditavelmente uma deputada apresentou projeto de lei para mudar o(Leia mais)

QUARTEL DA PM, MISSA E ABAIXO-ASSINADO

Hoje ao meio-dia haverá missa na Capela da Arquiepiscopal Imperial Irmandade de N. Sra. das Dores, em intenção da preservação do prédio que foi colocado à venda pelo governo estadual, com vistas ao mercado imobiliário, assunto explicado em Vendo o Rio, no Estado – Estudo de Caso: Botafogo. A capela fica dentro do QG, na Rua Evaristo da Veiga s/n, Centro. O caso do QG, sítio com dois séculos de História, foi analisado nos posts VENDO O RIO, QUARTEL DA PM E BIGORRILHOS em 23/5/2012, QUARTEL DA PM, A ENORME PEQUENEZ de 29/5/2012, na sequência, QUARTEL DA PM, UM BOM COMBATE em 01/6/2012 e, recentemente em QUARTEL DA PM, O QG DA RUA DOS BARBONOS: AO PÓ. OU NÃO. No dia 14 do corrente publicamos QUARTEL DA PM: HISTÓRICO, ABAIXO-ASSINADO E PEDIDO DE DEMOLIÇÃO, um dos mais lidos nos últimos 30 dias. A quem julgar pertinente a preservação do espaço(Leia mais)

Artigo: PATRIMÔNIO DO RIO: PROTEÇÃO E RETROCESSO*, Andréa Redondo

O artigo a seguir foi publicado no Jornal Folha de São Paulo em 21/03/2013. Apresenta um breve relato sobre as mudanças nas políticas de patrimônio cultural e de meio ambiente na cidade do Rio de Janeiro a partir dos anos 1980, e comenta três casos recentes e polêmicos que estão em foco: o prédio do antigo Museu do Índio – cuja demolição foi suspensa -, o Campo de Golfe que retira parte da Área e Proteção Ambiental Marapendi (Parque Ecológico), e o projeto para construir Centro de Convenções e Shopping no Parque do Flamengo. Devido aos importantes esclarecimentos prestados pelo jornalista Elio Gaspari em matéria do jornal O Globo no último domingo, sobre nova análise do IPHAN que ocorrerá em breve, é oportuno divulgar as considerações relatadas há um mês, hoje ainda mais atuais. Outras análises sobre o caso da Marina(Leia mais)

SEMANA 13/05/2013 a 17/05/2013

 “A sequência de informações traz várias estranhezas, em especial o fato de projeto de tal porte ter vindo a público dois anos após sua concepção, como se fosse independente da proposta de revitalização da Zona Portuária, responsabilidade da Prefeitura”. Trecho de ZONA PORTUÁRIA: O ALFABETO DO PÍER O Globo Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores, o abaixo-assinado contra a demolição do Quartel da PM no Centro – com histórico e notícias sobre o processo administrativo que pede o “bota abaixo” –, o artigo da professora Sonia Rabello questiona, mais uma vez, a licença para o Gampo de Golfe que mutila a APA Marapendi, e o artigo de nossa autoria sobre a polêmica do Píer para transatlânticos que a Companhia Docas pretente construir na Zona Portuária. Na CrôniCaRioca Elogildae Reclamilda conversam sobre a ideia(Leia mais)

ELOGILDA, RECLAMILDA, E O METRÔ REBATIZADO

CrôniCaRioca Andréa A. G. Redondo As amigas se encontraram de novo no Metrô. Lotado. “Oi, que saudade!”, dois beijinhos cariocas, e, conversa vai, conversa vem… ELOGILDA – Amiga, ontem fiquei muito triste, parecia que nossa vida nesse Metrô ia melhorar e, de repente, nada feito, vai continuar o mesmo sufoco porque eles não têm dinheiro para cuidar de tanta coisa… É o que eles dizem, né? RECLAMILDA – Só você prá achar que isso aqui não dá dinheiro, Elô. O que falta é vergonha, não é grana! E melhorar de que jeito, se a cada dia a coisa tá mais feia, daqui a pouco vai chegar o pessoal da Barra, Recreio, Guaratiba, Santa Cruz… Mais aperto, sem falar no pessoal da Linha 2 tudo junto até a Barra! Falta, sim, é o povo reclamar, essa história de dizer que brasileiro(Leia mais)

ZONA PORTUÁRIA: o ALFABETO do PÍER

Blog Prof. Evangelista O artigo abaixo foi publicado ontem no Portal Vitruvius de Arquitetura e Urbanismo – seção Minha Cidade: trata da polêmica sobre a construção de um píer para a atracação de navios no Centro do Rio de Janeiro. No mesmo dia o jornal O Globo publicou a matéria ‘Contra tudo e contra todos‘ na qual o Prefeito da Cidade afirma que não tem o poder de decidir – deixando, portanto, que a Companhia Docas do Rio de Janeiro estabeleça os critérios de intervenção urbanística significativa. Infelizmente, a afirmação é inverídica. As decisões sobre o uso do solo cabem ao gestor municipal. Trata-se de mais um caso de subserviência às outras esferas de governo em detrimento da cidade, como aconteceu com a autorização para a demolição do antigo Museu do Índio, e o silêncio sobre a destruição do Quartel da(Leia mais)