Ruínas do Solar Visconde de São Lourenço, na Lapa, colocam moradores em risco

A lista do imóveis tombados e preservados (preservados apenas no nome), abandonados e em ruínas, é enorme. O artigo publicado no Diário do Rio e reproduzido a seguir, mostra apenas um exemplo. O debate da questão envolvendo o Solar Visconde de São Lourenço pelos defensores do patrimônio cultural é de longa data, refletindo, mais uma vez, o total descaso do poder público em relação aos bens tombados na Cidade do Rio. Confiram, ao final desta matéria, uma série de links que pontuam a história, a riqueza e o abandono deste bem. Urbe CaRioca Ruínas de antigo casarão do século 18 colocam moradores da Lapa em risco O prédio, tombado pelo Iphan há mais de 80 anos, sofre com a total falta de manutenção. Esta semana, parte de sua estrutura desabou, colocando em risco a segurança de quem passa pela região(Leia mais)

Morro Dois Irmãos, estranhas asas

Há alguns meses notamos a presença de elementos estranhos no contorno no belíssimo Morro Dois Irmãos, interferência na paisagem vista dos bairros Lagoa, Leblon e Gávea. Na ocasião não encontramos referências a respeito na grande mídia, e acreditamos tratar-se de proteção provisória durante a realização de algum tipo de obra. Para desagradável surpresa, soubemos que os elementos nascidos na encosta com desenho semelhante a asas (do ângulo mostrado nas fotos acima) são permanentes, obra realizada pelo Governo Estadual, conforme explica a reportagem do último dia 27 de junho do jornalista Ítalo Nogueira, publicada na Folha online. Causam espécie o descaso para com a paisagem natural do Rio de Janeiro, o maior bem da cidade, com o patrimônio cultural protegido pelo instituto do tombamento em nível federal, a resposta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico da Prefeitura isentando-se de(Leia mais)

Conheça as escolas municipais do Rio tombadas pelo IRPH

O Diário do Rio fez um levantamento das 44 escolas municipais tombadas pela Prefeitura do Rio. A maioria delas está localizada no Centro, na Grande Tijuca e na Zona Sul, destacando-se não apenas pela qualidade do ensino, mas também por arquiteturas deslumbrantes e a variação de estilos ecléticos, neoclássicos e neocoloniais. Urbe CaRioca Tesouros: Conheça as escolas municipais do Rio que são tombadas pelo IRPH Por Victor Serra – Diário do Rio Link original O Rio de Janeiro é uma cidade repleta de história e cultura, e parte dessa riqueza pode ser encontrada em suas escolas municipais. Com uma arquitetura deslumbrante, que varia entre estilos ecléticos, neoclássicos e neocoloniais, essas instituições educacionais se destacam não apenas pela qualidade do ensino, mas também pela beleza de seus prédios. O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade tem um papel fundamental na preservação desses(Leia mais)

Por que a mutilação do Pão de Açúcar continua?, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello , destaca a continuidade, firme e impávida, da obra da Tirolesa do Pão de Açúcar, apesar de amplamente contestada por inúmeros movimentos sociais, como associações de moradores, especialistas, entidades profissionais e até por entidades internacionais de preservação. “Quem poderia, de fato e de direito, deter a continuidade da mutilação no Monumento?”, questiona.

Mais uma opinião sobre a ‘Tirolesa’,de Ruth Aquino

Em continuidade ao debate sobre o polêmico projeto para implantação de mais cabos aéreos entre o Pão de Açúcar e o morro da Urca no Rio de Janeiro – com vistas à instalação da chamada “Tirolesa” – alvo de inúmeras manifestações públicas de diversos grupos e representações refletindo a discordância com as intervenções, a opinião da jornalista Ruth de Aquino, publicada originalmente no jornal O Globo. Conforme postagens anteriores neste espaço urbano-carioca, tal como a Roda-Gigante vetada na Enseada de Botafogo e levada para a Região Portuária, entendemos que a atração deva ser criada em outro local da cidade, onde faltem atividades de lazer e que a “Tirolesa” contribua para qualificação do entorno. Urbe CaRioca A Tirolesa do Pão de Açúcar é um equívoco – e, talvez, um crime Nem a Unesco consegue confirmar se o Rio corre o risco(Leia mais)

Existe “licença” para matar? O caso da mutilação do Pão de Açúcar, no Rio, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello questiona: “se alguma autoridade pública policial dá a alguém um papel, chamando-o de `licença´, autorizando-o matar um outro indivíduo, este que recebeu esta `licença´, pode matar?”, e acrescenta que é este o argumento usado pelos defensores da mutilação do Monumento Natural Cultural e Geológico Nacional e Internacional – o Pão de Açúcar e Morro da Urca. “A completa falta de embasamento técnico e teórico coloca em xeque a competência não só do órgão IPHAN, como das autoridades que ora o administram”, afirma. Urbe CaRioca Existe “licença” para matar? O caso da mutilação do Pão de Açúcar, no Rio Soni Rabello* Se alguma autoridade pública policial dá a alguém um papel, chamando-o de “licença”, autorizando-o matar um outro indivíduo, este que recebeu esta(Leia mais)

Patrimônio cultural do Rio, Relógio da Glória completa 118 anos

No último sábado, dia 15 de abril, o Relógio da Glória completou 118 anos. Instalado durante a gestão de Pereira Passos, o monumento, na Rua da Glória, na altura no número 290, fazia parte de um projeto de urbanização do bairro da Glória, que tinha como foco a iluminação pública e o saneamento básico. O relógio é um patrimônio tombado desde 1983, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), devido a sua importância histórica. Urbe CaRioca Relógio da Glória completa 118 anos, apesar das tormentas patrimoniais do Rio Com quatro faces, os mecanismos do Relógio da Glória foram instalados pelo relojoeiro alemão Frederich Krussman Por Patrícia Lima – Diário do Rio Link original Instalado durante a gestão do prefeito Pereira Passos, em 15 de abril de 1905, o Relógio da Glória completou 118 anos, na última semana. A peça fazia(Leia mais)

O outro lado da tirolesa

Em contraponto aos questionamentos trazidos a este blog por alguns segmentos da sociedade carioca contrários à instalação do brinquedo chamado “Tirolesa” nos morros da Urca e Pão de Açúcar, divulgamos o site tirolesa.bondinho.com.br onde o concessionário apresenta esclarecimentos sobre a instalação e o funcionamento daquele equipamento. Urbe CaRioca   Live do Projeto Tirolesa  

Pão de Açúcar: a quem interessar

Sem entrar em juízo de valor, divulgamos a autorização da GeoRio para a realização de obras de “desmonte de rocha a frio com utilização de compressores e rompedores manuais, através de serração, com auxílio de argamassa expansiva. Volume a ser desmontado: 71,73 m2”, no Pão de Açúcar. O Alvará foi concedido à Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e conta como local a Avenida Pasteur nº 520 – Praia Vermelha – Pão de Açúcar.  

Pão de Açúcar: A Tirolesa e outros males

Protagonista do absurdo urbano-carioca em pauta, o projeto para implantação de mais um cabo aéreo entre o Pão de Açúcar e o morro da Urca no Rio de Janeiro – e instalação da chamada “Tirolesa”, onde pessoas dependuradas se deslocam de uma extremidade à outra – tem gerado grande polêmica entre arquitetos, urbanistas, montanhistas e moradores da região. Com 755 metros de comprimento, o brinquedo que os concessionários do Caminho Aéreo Pão de Açúcar pretendem construir, caso se efetive atravessará não somente o percurso entre as duas montanhas, mas cruzará os limites de uma ocupação já por demais generosa diante do que existe no conjunto dos morros -, um dos maiores símbolos da Cidade ao lado do Corcovado – além de possivelmente causar degradação ao ambiente natural, preocupação dos segmentos mencionados. “A área construída já atende perfeitamente ao que foi(Leia mais)