Vendo o Rio – Jardim de Alah: Atenção !

O Jardim de Alah é bem tombado municipal desde 2001. Qualquer intervenção depende da aprovação do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro. O que causa estranheza a este Urbe CaRioca – e nem deveria mais causar – é a repetição sem fim das mesmas justificativas apresentadas para venda ou cessão de determinados espaços públicos: a manutenção dos mesmos. Exemplo recente é a construção do futuro Museu do Holocausto no Morro do Pasmado. O que aguarda o Jardim de Alah? Abaixo, notícia publicada no jornal “O Globo” nesta semana. Urbe CaRioca Sem dinheiro, prefeitura vai entregar Jardim de Alah à iniciativa privada A ideia é ocupar a área com restaurantes e outros empreendimentos comerciais, mas moradores se opõem Gustavo Goulart – 07/08/2019 Matéria publicado originalmente no jornal “O Globo” RIO – A prefeitura divulgou o termo(Leia mais)

Arquivo Nacional disponibiliza acervo sobre o Rio Antigo

Você sabia que o Arquivo Nacional disponibiliza um amplo acervo que faz um resgate do “Rio Antigo” com dezenas de fotografias históricas da Cidade ? Além de vários registros, você também poderá ver vídeos, mapas, plantas arquitetônicas e gravuras de grandes ilustradores do século XIX. Para ver os detalhes descritivos de cada peça, clique aqui.

E a Roda-Gigante foi para a Zona Portuária do Rio!

Nesta semana foi noticiado que a roda-gigante “Rio Star”, que está sendo construída na Zona Portuária do Rio de Janeiro, já está com 75% de sua estrutura montada e, em breve, deverá ser inaugurada. O equipamento, que  chama a atenção de quem passa pela Via Binário e pelas ruas da região, promete ser uma grande atração turística, ocupando uma área de 2560 m² e medindo 88 metros. e com expectativa de receber um milhão de pessoas todos os anos. Em 2014, o empreendimento tinha como proposta de localização para a instalação a Enseada de Botafogo, na Zona Sul, próximo ao Morro do Pasmado. A Associação de Moradores e Amigos de Botafogo – AMAB, incansável na defesa do bairro, contrária à instalação naquele local, fez campanha a respeito nas rede sociais, obtendo grande apoio. Na época, este site Urbe CaRioca também criticou a pretensão inicial(Leia mais)

Largo do Boticário será enfim restaurado

Um dos ícones arquitetônicos e históricos do Rio de Janeiro, o encantador Largo do Boticário, no Cosme Velho, Zona Sul, ganhou a promessa da tão esperada revitalização, após anos de abandono. A resistente vila de casarões, cercada pela Mata Atlântica, e que preserva o sossego da década de 20 do século passado, época em que foi ocupado,  teve o seu destino definido recentemente. A rede Accorhotels comprou cinco das seis das casas que compõem o largo e pretender instalar ali um hostel. De acordo com o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), a empresa comprometeu-se em realizar a restauração completa do casario, tombado pelo estado em 1987, “respeitando as características do projeto original”, inclusive já tendo sido assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Largo do Boticário Ltda, empresa que representa os novos proprietários do “Conjunto Arquitetônico do(Leia mais)

As desnorteadas e precárias placas “Pra Olimpíada”

Placas tortas, enferrujadas e muitas vezes apagadas estão entre os problemas encontrados nas ruas do país. E o Rio de Janeiro, infelizmente, não foge ao cenário de precariedade. É inexplicável que o gestor eleito gaste o dinheiro público com placas “informativas” que não cumprem a sua finalidade,  feitas de ferro, e em muitos casos, para serem instaladas à beira mar. No Leblon,  Zona Sul do Rio, a falta de cuidado e manutenção das placas para orientação dos pedestres foi registrada pelo nosso site. As placas em questão foram instaladas com vistas, principalmente, aos visitantes do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O custo de cada uma suscitou polêmicas; R$ 27,4 mil cada, na época. Ao todo foram espalhadas quinhentas delas pela cidade, pelas regiões do Maracanã, Centro, Botafogo, Zona Sul e Barra da Tijuca, e investidos R$ 14,5 milhões (!) – segundo o  Ministério(Leia mais)

Post.Zitivo : Museu do Pontal é reaberto

Quatro meses depois de ficar alagado, o museu Casa do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, detentor  da maior coleção de obras do Mestre Vitalino, foi reaberto no último sábado, dia 27 de julho. Na ocasião da inundação, a água atingiu 60 centímetros de altura e por pouco o acervo não foi destruído.  Foi pior alagamento no museu desde 2010.  A reinauguração só foi possível em virtude de uma “vaquinha virtual”, que reuniu quinhentas pessoas e arrecadou aproximadamente R$ 100 mil. Ainda assim, uma parte do museu não pôde ser reformada, porque o dinheiro não foi suficiente. É preciso estarmos atentos à relação dos sucessivos episódios, já que este foi o sexto alagamento no museu, e às ações do poder público em um passado não tão distante, as quais foram destacadas neste site. Em 2016, o Museu do Pontal foi tema de debate. Na(Leia mais)

Esgoto novamente é despejado na Baía de Guanabara

Nesta terça-feira, dia 25 de julho, recebemos a denúncia do leitor Antonio Carlos Cardoso Guedes sobre a continuidade do lançamento de esgoto na Baía de Guanabara. Uma questão grave e recorrente.  Já em 2017 (!), o biólogo Mário Moscatelli sobrevoava a área e classificava o cenário como dramático, apontando que durante o período olímpico o problema foi resolvido, mas, logo depois,  manchas começaram a aparecer novamente. Foi possível ter um cuidado maior com a questão do esgoto durante os Jogos, embora já se soubesse, na ocasião, que a medida era paliativa, pois, estranhamente, gestores públicos afirmavam que sem chuvas não haveria derramamento de dejetos. Por óbvio, não se buscou solução técnica definitiva. As melhorias na Baía de Guanabara, promessa olímpica, não foram feitas. O que dizem as autoridades competentes ? Confiram os registros do leitor :  

A história da fábrica Moinho Fluminense

Um dos ícones da Zona Portuária do Rio de Janeiro, o imóvel da fábrica do Moinho Fluminense foi vendido neste mês para um grupo paulista. São  53 mil m² de área construída em um terreno de 27 mil m². Inaugurado em 1887, o Moinho Fluminense foi a primeira fábrica de moagem de trigo do Brasil e sua história tem episódios relevantes, como o fato do seu alvará ter sido concedido pela Princesa Isabel, e no caso em que serviu de esconderijo para o então ministro da Fazenda Ruy Barbosa, em 1893, que precisou fugir de marinheiros durante a Revolta da Armada. O terreno ocupa quatro quadras entre a Rua Sacadura Cabral e Avenida Venezuela. Conhecida pela beleza arquitetônica de uma autêntica fábrica inglesa, foi tombada pela Prefeitura em 1987. Conheça mais sobre a história do Moinho Fluminense nesta matéria do Diário do Rio. Urbe(Leia mais)

Justiça Federal faz justiça: suspende a contratação do hipotético Autódromo do Rio para preservar o Meio Ambiente em Deodoro, de Sonia Rabello

Neste artigo, a professora e jurista Sonia Rabello publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito” destaca a decisão do Juiz da 10ª Vara Federal do Rio que acatou o pedido do Ministério Público Federal e suspendeu a efetivação do contrato (ainda não realizado) entre a Prefeitura do Rio e a Rio MotorPark Holding, que visava a construção de um hipotético Autódromo no coração da Floresta de Camboatá. “Decisão que renova a esperança dos que lutam pela preservação da vida para as futuras gerações através da preservação do meio ambiente!”, afirma. Urbe CaRioca

Projeto de Niemeyer, Casa das Canoas, no Rio, amarga com o abandono

Um dos marcos da arquitetura moderna brasileira, a Casa das Canoas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, projetada por Oscar Niemeyer para viver ali com a família, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está se deteriorando a cada dia. A responsável pela manutenção do imóvel erguido em plena Mata Atlântica, no bairro de São Conrado, fechado há um ano, é a Fundação Oscar Niemeyer. De acordo com a coluna do jornalista Lauro jardim, no “O Globo”, “a  falta de cuidado é perceptível para onde quer que se olhe. A piscina está sem água e com azulejos trincados. O jardim, projetado por Burle Marx, está sendo modificado (onde tinha grama botaram cascalhos). Fora os móveis que foram retirados da casa e infiltrações diversas pelas paredes”, denuncia.   Ícone da arquitetura – Inaugurada em 1951 no sopé da Pedra Bonita, em(Leia mais)

Patrimônio da Humanidade, Cais do Valongo continua abandonado

Apesar do reconhecimento internacional e de ter sido declarado patrimônio cultural mundial há dois anos, o Cais do Valongo, no Porto do Rio, ainda não conta com a infraestrutura acordada com a Unesco para receber, de forma adequada, os visitantes. A exemplo do que já foi dito neste blog pela professora e jurista Sonia Rabello, há um ano, de que, “apesar do espetáculo internacional, o Sítio Arqueológico do Valongo continua irresponsavelmente desprotegido”, destacando a dificuldade em se estabelecer uma verdadeira área de entorno/ambiência caso houvesse a real proteção pelo tombamento, a região ainda amarga com o abandono e a falta de iniciativas do poder público. Nesta semana, a matéria publicada no jornal “O Globo” ratifica a apreensão quanto ao futuro dos projetos relacionados ao espaço, que envolvem prefeitura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan ). Confiram. Urbe CaRioca Declarado patrimônio mundial há dois(Leia mais)