ANTIGA FÁBRICA BHERING, UMA CONFUSÃO ACHOCOLATADA

Balas Toffee – Chocolates BheringPesquisa Internet O título da notícia publicada pelo jornal O Globo em 30/7/2012 foi: “Bhering: dois decretos da Prefeitura garantem presença de artistas no prédio”. Referia-se à decisão do alcaide de (1) declarar de utilidade pública para fins de desapropriação o imóvel onde funcionou a antiga fábrica de chocolates Bhering e (2) determinar o tombamento provisório do mesmo, que fica no bairro do Santo Cristo, Zona Portuária do Rio. A chamada para a matéria desperta curiosidade, pois não se conhece decreto com poder para dar tal garantia, a não ser que a prefeitura – uma vez proprietária do prédio – decida ceder o imóvel para os citados artistas na forma jurídica adequada para tanto: assunto para especialistas em direito administrativo. Antiga Fábrica de Chocolates Bhering – RelógioPesquisa Internet Mas, não é o que interessa no momento.(Leia mais)

O HANGAR PARA HELICÓPTEROS E A LAGOA RODRIGO DE FREITAS

 Parque Radical da LagoaBlog Radar Decoração No final de 2011 foi anunciada, pela Prefeitura do Rio, a transformação de enorme área de propriedade do Governo Estadual situada nas margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, em um parque público. Para tanto o Estado cederia o terreno onde funcionou uma academia de ginástica de luxo – hoje desativada -, à municipalidade: em vez do uso particular, um parque aberto destinado à prática de esportes radicais e à contemplação, com pistas de bicicross, skate e patins, mini-velódromo, muro de escalada e tirolesa. Há dez dias, entretanto, outra notícia deu conta de que em parte do terreno será construído mais um hangar de helicópteros para a Polícia Civil e para o Corpo de Bombeiros, ampliando-se os dois helipontos existentes. Os cariocas protestaram contra o golpe duplo: a diminuição do parque prometido antes mesmo(Leia mais)

PEDRAS PORTUGUESAS E CARIOCAS

UtilitáRio Calçada da Avenida Atlântica, Leme e Copacabana, Rio de JaneiroPicasa Web Albuns Falar sobre pedras portuguesas no Rio de Janeiro é atrair polêmica, na certa. Há quem as odeie e quem as defenda. O Urbe CaRioca está no segundo grupo: é apaixonado pelas calçadas do Rio revestidas de pedras portuguesas, sejam lisas ou formando lindos desenhos. São herança da terrinha, de lá onde estão as nossas raízes lusitanas. Vieram depois do calçamento pé-de-moleque e do calçamento português constituído de pedras gigantescas de granito rejuntadas com pedras menores, que ainda existem em alguns bairros. Antiga Rua da Ajuda, início do século XX. Proximidadesdo Teatro Municipal, Centro, Rio de JaneiroÉ possível observar as calçadas revestidas com grandes pedras de granito Há muitas vantagens no calçamento de pedras portuguesas. Entre elas, o fato de ser revestimento permeável, qualidade necessária para a absorção parcial das águas(Leia mais)

RIO + 20 LEIS URBANÍSTICAS

MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROInstituto Pereira Passos – Armazém de Dados A aprovação de novas leis urbanísticas para o território do município do Rio de Janeiro vem sendo exacerbada desde 2009, como nunca antes se viu nesta Cidade. Sem uma única exceção, as normas vieram para aumentar índices construtivos. O discurso da revitalização urbana não se sustenta. Estimular a substituição de construções existentes por outras novas e mais altas não é garantia de boa qualidade de vida urbana. Quanto à expansão do solo oferecido à ocupação, infelizmente são tímidas as manifestações contrárias da sociedade via instituições civis e acadêmicas, embora estudos recomendem a busca pela cidade compacta. Esses assuntos já foram tratados em textos publicados anteriormente, com destaque para VERDE, QUALIDADE DE QUÊ? O monstro costurado criadopor Dr. FrankensteinInternet O Blog Urbe CaRiocadivulga lista das leis que incentivaram a expansão(Leia mais)

VENDO O RIO, NO ESTADO – ESTUDO DE CASO: BOTAFOGO

A mui leal e heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, fundada em 1565, em 2012 foi alçada a Patrimônio Mundial na categoria Paisagem Cultural Urbana. PÃO DE AÇÚCAR VISTO DAS PROXIMIDADES DO MIRANTE DO PASMADOFoto: Hugo H., 2012  Em 2009 foi decidida a venda de diversos imóveis do Município do Rio de Janeiro, não apenas terrenos Próprios Municipais – bens de propriedade do município -, como também Logradouros Públicos – Praças e Áreas de Lazer -, terras que pertenciam a todos os munícipes CaRiocas. A decisão inspirou a série VENDO O RIO, de 2010. As áreas originaram-se de “doações” feitas pelos proprietários das terras à Cidade. As aspas devem-se ao fato de que as doações são em verdade obrigatórias por lei. Na ocasião do Parcelamento da Terra – quando terrenos grandes são divididos, criadas ruas novas e lotes menores para venda(Leia mais)

SEMPRE O GABARITO – Banco Central, Gamboa, Zona Portuária

MOINHO FLUMINENSE, GAMBOA, ZONA PORTUÁRIAwww.turistaaprendiz.org.br A Editoria de Opinião do Jornal O Globo de segunda-feira, 18/6/2012, trouxe ao debate o tema Flexibilização dos parâmetros de edificação na Zona Portuária com a publicação de dois artigos. Em NOSSA OPINIÃO foi publicado o texto Volta para o futuro, de autoria do importante veículo de comunicação. Em OUTRA OPINIÃO consta o texto Sempre o gabarito, de autoria da responsável pelo Blog Urbe CaRioca. O objeto da discussão é o projeto de lei recentemente aprovado pela Câmara de Vereadores para aumentar, mais uma vez, o gabarito de altura do terreno do Banco Central, Bairro Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro, conforme noticiou o mesmo jornal em 31/5/2012. O GLOBO ON LINEFOTO: DOMINGOS PEIXOTO (ARQUIVO) Abaixo, os dois textos por extenso. Os links estão nos títulos respectivos. TEMA EM DISCUSSÃO: Flexibilização dos parâmetros de edificação na(Leia mais)

Bolinho MiXto

CrôniCaRioca  Bolinho MiXtoIlustração: Nelson Polzin    BOLINHO MIXTO                Andréa Albuquerque G. Redondo Venham cá, meninos, vou contar uma história a vocês! Tinha um Boteco lá no Castelo, na Cidade, e… Claro que foi aqui no Rio de Janeiro, onde mais seria? Ah, O Castelo, A Cidade! Entendi a confusão que fizeram. Tenho que explicar melhor. Claro que não tinha Castelo, muito menos com boteco dentro! Ora, o Rio tinha 400 e poucos anos, nasceu na Idade Moderna, Castelo é coisa da Idade Média para trás. Ninguém ensina mais nada no colégio, não? O que vocês fazem lá, ficam no computador? Bom, se computador também é estudo, então, menos mal… Quantas perguntas! Devagar, por favor. MORRO DO CASTELOVITOR MEIRELLES, Estudo para Panorama do Rio de Janeiro , 1885 CASTELO era o nome do morro: Morro do Castelo, onde o Rio foi fundado pela segunda vez…(Leia mais)

QUARTEL DA PM, UM BOM COMBATE

Iluchar Desmons – Panorama da Cidade do Rio de Janeiro tomado de Santo Antônio a voo de pássaro – 1854. Vista tomada do Morro de Santo Antônio, vendo-se o quartel da Rua dos Barbonos (atual Evaristo da Veiga), hoje quartel da polícia Militar.  Texto: Paisagem do Rio de Janeiro, George ErmakoffImagem:  Iba Mendes Pesquisa a partir da Biblioteca Nacional Digital do Brasil O Urbe CaRioca pediu sugestões sobre que destino deverá ter a área do Batalhão da PM do Estado do Rio de Janeiro situado na Rua Evaristo da Veiga, com base na premissa de que o QG será efetivamente desativado após a transferência do contingente para outro prédio, conforme anunciado. As condições pedidas foram (1) buscar o melhor para a CIDADE e sua POPULAÇÃO, e (2) preservar e divulgar a MEMÓRIA e o PATRIMÔNIO CULTURAL do RIO. Abaixo, lista das(Leia mais)

QUARTEL DA PM, A ENORME PEQUENEZ

Domingos Peixoto / Agência O GloboFonte: Pesquisa Globo on Line QUARTEL DA PM, A ENORME PEQUENEZ Para tratar de Aquartelamento, Segurança e meandros jurídico-administrativos existem a Polícia, os juristas e o Ministério Público. Ao Urbe Carioca só cabe analisar a polêmica sobre o Quartel da PM sob o ponto de vista urbanístico. Por isso qualquer comentário parte da premissa de que o Quartel será efetivamente desativado, ou seja, prédio e terreno ficarão sem uso. Fica a curiosidade sobre quem nasceu primeiro: saber se a saída da polícia foi decisão anterior e gerou a ideia milionária, ou se o desejo de vender a área expulsará a PM. O caso do Batalhão é tão simples que uma frase basta para dar início a qualquer debate: LUGAR, TERRENO E PRÉDIO NÃO SÃO COMUNS. Historiadores já repudiaram a proposta do governo para o LUGAR(Leia mais)

VENDO O RIO – QUARTEL DA PM E BIGORRILHOS

BIGORRILHOFoto: Eduardo Paes – Fonte: Jornal O Globo Enquanto a Itália chora perda do seu Patrimônio Histórico, aqui destroem o nosso. No Rio de Janeiro a venda dos terrenos de vários Batalhões da PM vem sendo anunciada há alguns anos. Tijuca, Leblon, Centro… As notícias sempre causam polêmica, seguida de silêncio – ao menos o assunto sai da mídia, temporariamente. Nos últimos dias a venda da área enorme que fica na Rua Evaristo da Veiga voltou à berlinda. Diz a notícia de 21/5 no O Globo que o terreno será comprado do Governo Estadual pela Petrobrás por R$ 336.000.000,00. Ontem, 22/5, a pretendente disse que o negócio ainda não está fechado. Hoje, segundo o mesmo jornal, a empresa estatal confirma a intenção de compra, o MP abre inquérito para investigar a negociação, e, … o Estado diz que a capela tombada será preservada.(Leia mais)