Réveillon de Copacabana marcará início do ano da Arquitetura e Urbanismo no Rio

Maior festa da passagem de ano no mundo, o Réveillon de Copacabana marcará também o início das comemorações da eleição do Rio de Janeiro como primeira Capital Mundial da Arquitetura, título que a cidade ganha em 2020 por sediar o 27º Congresso Mundial de Arquitetos. O título foi concedido pela UNESCO. O tema “Amor a cada Vista” buscará ressaltar as belezas naturais e arquitetônicas da cidade. A proposta é que turistas e também os próprios cariocas fotografem paisagens, construções e monumentos da cidade e divulguem nas redes sociais com a hashtag #vemprorio. Um vídeo sobre o UIA2020RIO será transmitido nos telões distribuídos pela orla de Copacabana, na noite da virada, durante o tradicional show de queima de fogos de artifício. O espetáculo pirotécnico contará com trilha sonora sincronizada, desenvolvida especialmente pelo músico Daniel Lopes, e começará pontualmente à meia-noite. A(Leia mais)

Rio de Janeiro, Zona Sul, Leblon – Governador quer mudar gabarito de construção

Ou, Sempre o gabarito. Mais uma vez o terreno do 23º Batalhão da Polícia Militar é alvo de gestores públicos que desejam oferecê-lo ao mercado imobiliário. Curiosamente, a notícia informa que governador do Rio de Janeiro solicitou à Câmara de Vereadores alterações para o bairro do Leblon, com vistas à construção de duas torres com mais de 200 metros de altura, que, nas suas palavras, “vão se harmonizar com a região e vão tornar o Rio de Janeiro diferenciado”, afirmação sem consistência alguma. A ideia de transformar a área em um belo parque público foi esquecida. Já se cogitou a construção de quinze edifícios, uma nova Selva de Pedra. Tudo à revelia do Projeto de Estruturação Urbana PEU Leblon. Se a venda do QG na antiga Rua dos Barbonos não foi adiante devido aos graves problemas envolvendo a gestão da época, menos sorte(Leia mais)

Extensão das redes de metrô em outras cidades do mundo e no Rio

Claudio Janowitzer, fundador do Movimento “Metrô que o Rio Precisa”, fez a compilação de um quadro comparativo através da qual  é possível observarmos a disparidade da extensão das redes de metrô de outras cidades do mundo em comparação com o metrô do Rio de Janeiro. “O metrô do Rio iniciou obras em 1971, e foi inaugurado em 1979. Quase 50 anos depois do inicio das obras, temos apenas 52 Km de metrô, ou seja, levamos 50 anos pra fazer 52 Km, se esse ritmo vergonhoso se mantiver nas próximas décadas, apenas em 2069 chegaremos aos 100 Km. Não é possível que uma cidade com 6 milhões de habitantes, imersa numa região metropolitana de 12 milhões, tenha um lapso tão grande em um equipamento urbano de fundamental necessidade para o deslocamento de seus habitantes. Deveríamos no cobrir de vergonha ao ver esses números”,(Leia mais)

O Rio, o Governador e o Autódromo

Reproduzimos o excelente artigo da professora e jurista Sonia Rabello, publicado originalmente no site no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, no qual questiona a prorrogação do estado de calamidade pública no Rio e os incentivos fiscais milionários aprovados para que a cidade receba eventos de corrida. “O Governador W. Witzel estendeu, até o final de 2020, o estado de calamidade pública no âmbito da administração financeira do Estado do Rio. Dias antes, a Secretaria de Esporte do Rio de Janeiro aprovou um projeto que dará R$ 302 milhões em incentivos fiscais para que a cidade receba o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 nas temporadas de 2021 e 2022 !”, destaca. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Esquizofrenia econômico-fiscal do Estado do Rio de Janeiro: sua nova declaração de “calamidade financeira” é incompatível com a sua renúncia fiscal(Leia mais)

A Roda-Gigante finalmente chega à Zona Portuária do Rio!

No primeiro fim de semana de funcionamento da Rio Star, a maior roda-gigante da América Latina, centenas de pessoas fizeram filas para desfrutar o passeio no brinquedo de 88 metros de altura na Praça Muhammad Ali, na Zona Portuária do Rio. O equipamento, que  chama a atenção de quem passa pela Via Binário e pelas ruas da região, confirma que será uma grande atração turística, ocupando uma área de 2560 m²  e com expectativa de receber um milhão de pessoas todos os anos. Outro destino – O empreendimento, entretanto, em 2014, tinha como destino a Enseada de Botafogo, na Zona Sul, próximo ao Morro do Pasmado. Porém, a Associação de Moradores e Amigos de Botafogo – AMAB, incansável na defesa do bairro, e contrária à instalação naquele local, fez campanha a respeito nas redes sociais, obtendo grande apoio. Na época, este site Urbe CaRioca também criticou(Leia mais)

Lado ímpar da Avenida Niemeyer é non-aedificandi

Perante as leis urbanísticas da Cidade do Rio de Janeiro, o chamado oficialmente de ‘lado ímpar da Avenida Niemeyer’ é o lado da magnífica via sinuosa que costeia os morros do Vidigal e Dois Irmãos voltado para o mar. A restrição administrativa está no Decreto Nº 1.892 de 17 de novembro de 1978. Reportagem feita pelo “O Globo” noticia que a Prefeitura do Rio fez licitação para que área de 500 metros quadrados situada na Avenida Niemeyer, à beira-mar, seja ocupada. Lá está sendo montado um beach club privado. Segundo a matéria no local são permitidas estruturas temporárias. O dado causa estranheza. Ora, se na Área de Proteção Ambiental da Orla Marítima das Praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado e Barra da Tijuca criada pela Lei nº 1.272 de 06 de julho de 1988: não é permitido “qualquer tipo(Leia mais)

Projeto de Lei apresentado no COMPUR é diferente do proposto pela Prefeitura do Rio

O Fórum de Planejamento Urbano do Rio – grupo de trabalho formado por uma rede de organizações da sociedade civil – chama a atenção para as diferenças apontadas pela advogada Verônica Beck em relação ao Projeto de Lei Complementar 136/2019 que a Prefeitura do Rio apresentou ao COMPUR e à Câmara de Vereadores. O mesmo PLC com artigos diferentes em duas versões, conforme pode ser visto abaixo:   Confiram ! Urbe CaRioca Projeto de lei apresentado no COMPUR é diferente do proposto pela Prefeitura do Rio “No vídeo abaixo a advogada Verônica Beck explica que o PLC 136/2019 apresentado à Câmara de Vereadores em novembro de 2019, e que lá tramita, é diferente daquele apresentado no Conselho de Política Urbana – o COMPUR. O projeto de lei apresentado pelo Prefeito Crivella à CMRJ tem novos dispositivos e trechos à proposta original. E, mesmo aquela que foi apresentada ao(Leia mais)

Novo capítulo da Estação Gávea – Justiça autoriza conclusão da Linha 4 pelo governo

Mais uma capítulo envolvendo as obras da estação de metrô da Gávea, na Zona Sul do Rio. No início do semestre, o governador do Estado anunciou que o buraco cavado para a construção da referida estação seria aterrado. Em seguida, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com uma ação civil pública para que as obras da Linha 4 do metrô fossem retomadas. Já, no fim de setembro, o governador Wilson Witzel recuou e afirmou um dos principais entraves para a continuidade das obras — a falta de recursos — seria solucionado utilizando-se dinheiro recuperado da Lava-Jato e parte da arrecadação dos royalties do petróleo. Na última semana, em matéria publicada originalmente no “O Globo”, a Justiça do Rio permitiu ao governo investir e concluir a Linha 4 do metrô. Vale destacar que a Linha 2 precisa também ser concluída, ja que(Leia mais)

Sobre o possível tombamento da Cobal de Botafogo

Nesta quarta-feira, dia 27, deputados estaduais deverão votar um projeto de lei para tombar a Cobal do Humaitá, na Zona Sul do Rio. Conforme noticiado neste blog, após algum tempo esquecidos, os imóveis da Cobal voltaram à berlinda. Recentemente foi anunciado  que o governo federal avalia se desfazer dos terrenos onde funcionam atualmente as unidades não só do Humaitá, mas também do Leblon. (Leia mais) O projeto representa o mau uso do instrumento (o tombamento). Dificulta projetos para revitalização do lugar. Por que não também a Cobal do Leblon? Melhor seria um bom projeto, sem gabaritos voltados para o mercado imobiliário. Urbe CaRioca Alerj deve votar tombamento da Cobal do Humaitá nesta quarta-feira Governo Federal avalia se desfazer do terreno, que pertence à Companhia Nacional de Abastecimento. Caso o projeto seja aprovado na Alerj, vai à sanção do governador Wilson Witzel.(Leia mais)

O que não sabemos sobre o negócio imobiliário proposto pela UFRJ, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello questiona a alegação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sobre a “necessidade” de aproveitar o seu patrimônio imobiliário na Praia Vermelha para melhorar a sua infraestrutura. “Quer viabilizar um adensamento mais verticalizado e livre em suas atividades de uso. Por que não usa a legislação urbanística em vigor e parcela, constrói, vende, cede, concede de acordo com a norma vigente? Por que quer uma lei urbanística especial, para chamar de sua?” Vale a leitura ! Urbe CaRioca

Patrimônio Mundial no Brasil: em BH, prefeitura pede demolição de ‘puxadinho’. No Rio, a prefeitura constrói um em praça pública, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello compara a atuação das prefeituras de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro em relação à preservação do patrimônio, respectivamente a Pampulha (BH) e a Paisagem Cultural do Rio. “As prefeituras dão tratamentos diametralmente opostos à preservação desses bens. No primeiro, o clube construiu um puxadinho invadindo local público e a Prefeitura propôs ação judicial. No Rio, a Prefeitura patrocinou, apoiando, a construção de um obelisco no cume do morro do Pasmado, na visão direta da enseada de Botafogo.” Complementando a colocação, este blog questiona, será que a prefeitura do Rio autorizaria no Morro do Pasmado, ao invés do obelisco, a colocação de uma gigantesca antena de telefonia celular ? Confira o artigo. Vale a leitura ! Urbe Carioca Patrimônio Mundial no Brasil: em(Leia mais)

A arte de fazer calçadas em petit-pavé, por Daniel Castellano

Nos registros gentilmente cedidos pelo fotógrafo Daniel Castellano, a arte de fazer calçadas em petit-pavé, em Curitiba. Um trabalho minucioso e encantador feito por um grupo de trabalhadores  artesanais, mestres calceteiros, formando as rosáceas paranistas desenhadas pelo artista Lange de Morretes. Confiram o ensaio ! Urbe CaRioca Por Daniel Castellano Quem passa diariamente pela Voluntários da Pátria, talvez tenha reparado em pequeno grupo de trabalhadores artesanais, assentando umaa uma, as pequenas pedras portuguesas que juntas, irão formar os mosaicos que estamos acostumados a ver pelas calçadas de Curitiba. São os mestres calceteiros, que com muita paciência e técnica, encaixam milimetricamente as pequenas pedras de mármore e basalto, formando as rosáceas paranistas desenhadas pelo artista Lange de Morretes. Um dos mais experientes é Sebastião, um dos calceteiros mais ancestrais em atividade no Brasil, já assentou pedras até no Rio de Janeiro, no Aterro(Leia mais)