Hotel Glória: o abandono visto de vários ângulos

Dando continuidade ao post “Ainda sob ruínas, Hotel Glória amarga expectativa por um plano de revitalização” , novas imagens do Hotel Glória. Em breve comentaremos as notícias recentes divulgadas na grande mídia sobre o fechamento dos hotéis ditos “olímpicos”.       Veja ainda: Após expansão de leitos para Olimpíada, crise leva 13 hotéis a fechar as portas no Rio Hotéis pedem socorro à Prefeitura do Rio

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO QUESTIONOU PROPOSTA DO PREFEITO PARA LEI DE ZONEAMENTO/USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Como amplamente noticiado e já comentado neste Urbe CaRioca, o Prefeito do Rio de Janeiro enviou à Câmara de Vereadores um conjunto de projetos de leis complementares para modificar as normas de construção na Cidade, divulgados em Novo Código de Zoneamento em estudo (25/08/2017); LEIS URBANÍSTICAS PARA O RIO DE JANEIRO – AS PROPOSTAS DO PREFEITO CRIVELLA (17/03/2018); e Uso e Ocupação do Solo Carioca – A proposta da Prefeitura (21/03/2018). O Código de Obras – que trata das construções em si – foi analisado detalhadamente em três ocasiões, textos reunidos em Proposta de Código de Obras para o Rio – A Trilogia (05/12/2017). A análise preliminar sobre o projeto para nova Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS, por sua vez, consta em Uso e Ocupação do Solo Carioca – PLC 57/2018, comentários iniciais (04/05/2018). O referido(Leia mais)

Ainda sob ruínas, Hotel Glória amarga expectativa por um plano de revitalização

Fechado e com as obras paralisadas desde o colapso do Grupo EBX, em 2013, comandado por Eike Batista, o Hotel Glória, primeiro cinco estrelas do Rio de Janeiro, construído em 1922, ainda amarga, sob ruínas, a expectativa por um plano de revitalização.  O fundo árabe Mubadala, de Abu Dhabi, assumiu em 2016 o hotel. Porém, por causa da recessão econômica que atingiu o Brasil nos últimos anos, o projeto de reestruturação do Hotel Glória ainda não foi sequer iniciado. Segundo publicações recentes,  Menichini, que vive em Abu Dhabi, e outros investidores,  aguardam uma estabilidade política no Brasil, após as eleições de novembro, para tentar retomar as obras do edifício. A previsão é de que serão necessários US$ 100 milhões para finalizar a reforma do prédio. Enquanto isso, as lembranças do imponente hotel que abrigou grandes artistas do cinema, cantores, políticos e chefes de Estado,(Leia mais)

Patrimônio cultural desrespeitado: bustos “desaparecem” no Centro do Rio

Depois da obra irregular construída colada a um dos monumentos tombados mais antigos da Cidade do Rio de Janeiro, os Arcos da Lapa, e derrubada posteriormente,  Marconi Andrade, do grupo SOS Patrimônio, mais uma vez, aponta o desrespeito para com o patrimônio cultural da Cidade do Rio de Janeiro. A Prefeitura deve esclarecer e tomar providências a respeito. “Acho que a cidade está sofrendo uma onda de roubos de bustos, foram três no Passeio Público, um em frente à Escola Nacional de Música,  dois na Praça Mahatma Gandhi, um enfrente ao Hotel Glória, um na Quinta da Boa Vista, entre outros”, afirma Marconi Andrade.            

2014, a Copa (das obras de mobilidade) que nunca acabou, de Hugo Costa

“Eliminados ou não das Copas de 2014 e 2018, não ganhamos este jogo ainda” Neste artigo, o geógrafo Hugo Costa nos remete a um comparativo entre a histórica, e ainda não esquecida, derrota do Brasil para a Alemanha, na Copa de 2014, e a ainda presente “goleada” promovida pelas obras de mobilidade iniciadas em virtude do evento, mas ainda inacabadas pelo país.”As obras de mobilidade não concluídas colocam em risco a vida dos cariocas, dos antes orgulhosos subúrbios, desprovendo crianças de áreas de lazer e de contato com a natureza”. Urbe CaRioca 2014, a Copa que nunca acabou, Artigo de Hugo Costa O 7 a 1 contra a Alemanha e a contusão de Neymar na partida contra a Colômbia são fantasmas que perseguiram o brasileiro até a Copa de 2018. A eliminação da Alemanha, já na primeira rodada, ainda não nos(Leia mais)

A Ilha do “Seu William” – Artigo de André Luis Mansur

Neste artigo, o jornalista e escritor André Mansur detalha, de forma interessante, fatos históricos sobre a Ilha de Guaratiba através de suas peculiaridades e versões curiosas. Vale a leitura Publicado originalmente na página Santa Paciência Urbe CaRioca A ILHA DO “SEU WILLIAM” – Por André Luis Mansur O nome da ilha de Guaratiba até hoje gera controvérsias. A ilha, na verdade, não existe, é uma grande porção de terra sem ligação nenhuma com o mar. A versão mais divulgada para o seu nome é a de que viveu por lá um oficial inglês, William, que teria chegado com a corte de D.João VI, em 1808. De tanto as pessoas falarem o “seu William, de Guaratiba”, o nome teria sido simplificado, com o tempo, para “Ilha de Guaratiba”. Para Brasil Gerson, no livro “História das ruas do Rio”, esta versão não pode ser aceita,(Leia mais)

Cais do Valongo no Porto do Rio: sem proteção e sem recursos. Apenas espetáculo político… – Artigo de Sonia Rabello

No artigo publicado no site A Sociedade em Busca do seu Direito, a professora e advogada Sonia Rabello, questiona qual será o destino do Cais do Valongo, declarado Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), localizado no Porto do Rio. “Todos sabiam da dificuldade em se estabelecer uma verdadeira área de entorno/ambiência caso houvesse sua real proteção pelo tombamento. Apesar do espetáculo internacional, o Sítio Arqueológico do Valongo continua irresponsavelmente desprotegido”, afirma. Urbe CaRioca Cais do Valongo no Porto do Rio: sem proteção e sem recursos. Apenas espetáculo político … Sonia Rabello Qual será o destino do chamado Cais do Valongo, declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO, localizado no Porto do Rio? Na gangorra do vai e vem da absoluta falta de planejamento da Prefeitura do Rio, desde a gestão anterior, ninguém pode(Leia mais)

A Ciclovia que nasceu errada

Além de erro urbanístico, paisagístico e estrutural, para citar o mínimo, agora é objeto de furto. Mais uma vez, dinheiro público rasgado em nome dos Jogos Olímpicos, sem que responsáveis sejam responsabilizados. Veja mais detalhes no vídeo abaixo que circula nas redes sociais feito por um ciclista e também na matéria do jornal “O Dia”.   Urbe CaRioca Abandonada, ciclovia Tim Maia é alvo de saqueadores Construída para ser um dos mais belos cartões-postais do Rio, a Ciclovia Tim Maia, que liga o Leblon ate a Barra da Tijuca pela orla, está completamente abandonada. Fechada desde 2016, após um desabamento que deixou dois mortos, a ciclovia vem sendo saqueada diariamente. Em contraste com a vista naturalmente irretocável da Avenida Niemeyer, o que se vê hoje é uma estrutura depredada e sem uso, um símbolo fortuito de todas as mazelas enfrentadas(Leia mais)

Chafariz do Lagarto – Cariocas em prol do patrimônio cultural

No último sábado, dia 23 de junho, membros do SOS Patrimônio e do Movimento de Resgate do Patrimônio promoveram um ato público de confraternização e restauração do Chafariz do Lagarto, na Rua Frei Caneca, construído há 232 anos, pelo mestre Valentim. Uma ação de revitalização em defesa do patrimônio cultural da Cidade do Rio de Janeiro. Vejam os registros e mais detalhes na publicação de “O Globo”. Urbe CaRioca Grupo faz mutirão para revitalizar Chafariz do Lagarto, no Centro do Rio Por Simone Candida – 23 de junho de 2018 – O Globo Um grupo de apaixonados por historia e patrimônio reuniu-se neste sábado de manhã para realizar um mutirão de limpeza e pintura do Chafariz do Lagarto, na Rua Frei Caneca, construído em 1786. Munidos de pincéis, espátulas e até vassouras, eles revitalizaram o monumento, que, como mostrou uma reportagem de(Leia mais)

Prefeito e Vereadores que massacraram o servidor público municipal

Nesta semana, em uma sessão que ocorreu em meio a protestos de servidores que lotaram as galerias da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por 28 votos favoráveis contra 20, vereadores aprovaram, em primeira discussão, a taxação de inativos da Prefeitura do Rio. A segunda discussão do projeto de lei complementar ocorrerá na próxima semana, provavelmente na terça-feira, dia 26. O projeto de lei complementar 59/2018 institui a cobrança de alíquota previdenciária de 11% sobre aposentados e pensionistas que ganham acima de R$ 5.645,80 (teto do INSS). Quem é contra o servidor municipal, é contra a Cidade do Rio de Janeiro e sua população. Mais detalhes na matéria publicada no jornal “O Globo”. Urbe CaRioca Jornal O Globo – 20 de junho de 2018 Por Elenilce Bottari e Nelson Lima Neto A Câmara Municipal aprovou nesta quarta-feira, em primeira discussão,(Leia mais)

“Morro e Mirante do Pasmado no caminho da proteção da Paisagem Cultural Mundial”, de Sonia Rabello

No artigo publicado no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e advogada Sonia Rabello destaca as manifestações lidas na reunião do Comitê Gestor da Paisagem Cultural Mundial do Rio, na última terça-feira, dia 19 de junho. Na ocasião foi lido o parecer do técnico do IPHAN, no qual é negado a pretensão de se construir uma edificação no Morro / Mirante do Pasmado. “As reações da sociedade merecem e devem ser ouvidas”, afirma. Confira abaixo: Urbe CaRioca Como anda a questão da proteção da Paisagem Cultural do Rio em relação ao Morro do Pasmado? Nesta terça-feira, dia 19 de junho, na reunião do Comitê Gestor da Paisagem Cultural Mundial do Rio, tivemos várias notícias que podem encaminhar o assunto de forma mais clara. Foi lido o parecer do técnico do IPHAN, no qual é negado a pretensão de se(Leia mais)

Morro do Pasmado – IPHAN protege a paisagem e nega a construção

Decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN PARECER TÉCNICO nº 108/2017/COTEC IPHAN-RJ/IPHAN-RJ ASSUNTO: Memorial do Holocausto ​REFERÊNCIA: Proc. 01500.900598/2017-17 Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2017. Trata-se de solicitação formulada pela Sra. Subsecretária de Urbanismo/UIH/SUBU, Verena Vicentini Andreatta, para que o IPHAN-RJ analise o Projeto de Memorial às Vitimas do Holocausto, ” a ser implantado em área do Parque Yitzak Rabin, Morro do Pasmado, bairro de Botafogo IV RA”. O citado projeto é na realidade um Estudo Preliminar de implantação de uma edificação de base circular que servirá de embasamento para o monumento propriamente dito. Neste embasamento serão instaladas uma série de ambientes cujas funções são de difícil entendimento devido a escala em que o projeto foi encaminhado. No entanto, é assim descrito: “O nível inferior do Centro Cultural irá abrigar um “espaço memória, constando(Leia mais)