SEMANA 10/03/2014 a 14/03/2014 – METRÔ, CAMPO DE GOLFE, ÁRBITROS E MÍDIA FORA DA ZP

“Dizem que o que começa errado termina errado. O Porto Maravilha contém uma série de equívocos, a partir da megalomania tupiniquim que traduz o desejo de sair do terceiro mundo através de uma boa maquiagem. Não se pensou em habitação, uso fundamental para que uma zona urbana seja animada, tenha vida e melhores condições de segurança.” Trecho de ÁRBITROS E MÍDIA NO PORTO. MAIS UMA MENTIRINHA.   Imagem: Jornal do Brasil   Publicações da semana que passou e textos mais lidos  Os posts imediatamente anteriores; mais um artigo esclarecedor de Miguel Gonzalez sobre o Metrô; o abaixo-assinado contra a obra do Campo de Golfe em área de reserva ambiental; o artigo da bióloga Sonia Peixoto que analisa o caso do citado Campo de Golfe; e os comentários do blog sobre a decisão governamental de não mais instalar as Vilas de(Leia mais)

ÁRBITROS E MÍDIA NO PORTO. MAIS UMA MENTIRINHA.

Internet Parecia que a Prefeitura havia atendido aos pedidos de arquitetos, urbanistas quando “convenceu o COI a construir na Zona Portuária as vilas para os árbitros e para a chamada mídia não credenciada”, segundo notícia no jornal O Globo. Mas, pelo visto, era falso. O projeto do Porto dito Maravilha não concedeu incentivos à produção de habitações, inviabilizada pela exigência de comprar certificados milionários – as CEPACs – para que os prédios atingissem os gabaritos nas alturas de 30,00m, 40,00m e 50,00m, o que, virtualmente, elevou o preço da terra também às alturas. Ao contrário, esperavam-se muitas torres comerciais chiques e hotéis premiados pelas benesses urbanísticas sem fim: índices construtivos especiais e isenções de impostos. As obras das anunciadas Trump Towers – cinco prédios altos espelhados – não começaram. Os prédios residenciais que serviriam aos Jogos Olímpicos seriam vizinhos delas: um(Leia mais)

GUARATIBA: DEBATE NO INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL – RJ

Imagem: CCSNews Como já divulgado neste blog, o Projeto de Estruturação Urbana para o bairro de Guaratiba e outros vizinhos, em elaboração há alguns anos pela Prefeitura, ainda não foi encaminhado à Câmara de Vereadores. A proposta que chegou a ser anunciada na gestão do Secretário de Urbanismo anterior continua sendo um mistério. Outro mistério fez com que caísse uma chuva torrencial na região às vésperas da realização da Jornada Mundial da Juventude, em julho/2013. A lama e a transferência do evento final da JMS para Copacabana lançaram olhares novos para a região carente de tudo. O anúncio, pela voz do Núncio – hoje nosso cardeal -, de que seria construído um conjunto habitacional “tipo Minha Casa Minha Vida”, trouxe desdobramentos, entre eles a reação negativa de urbanistas e arquitetos e, em seguida, a suspensão das licenças de obras nos(Leia mais)

Artigo – A “REINVENÇÃO” DO RIO E A DESIGUALDADE SOCIAL, de Sonia Rabello

No início de dezembro último a professora e jurista Sonia Rabello comentou, em sua página na web, matéria publicada no jornal The New York Times em novembro/2013 intitulada A Divided Rio de Janeiro, Overreaching for the World onde o periódico aborda os eventos internacionais que a cidade receberá e comenta a situação atual do Rio de Janeiro, o que inclui as obras gerais que estão sendo realizadas – cita inclusive a demolição do Elevado da Perimetral e a falta de habitação na Zona Portuária -, e problemas de toda ordem, com destaque para os recentes protestos da população, e as desigualdades sociais. Segundo o NYT ‘This is a city divided on itself’. Pena. Embora o jornal americano tenha publicado o artigo há mais de  dois meses, a violência na Urbe CaRioca que, infelizmente, cresce a cada dia, fez oportuno relembrar o assunto. Tomara que este quadro mude para que,(Leia mais)

NOTÍCIAS – 11/09/2013: Jardim Botânico, Paineiras, Guaratiba, e Jogos Olímpicos

Barra da Tijuca, Baixada de JacarepaguáLagoa de Marapendi, APA e Parque MarapendiCustódio Coimbra – Internet São quatro itens: 1 – REMOÇÕES NO JARDIM BOTÂNICO Decidida por via judicial a saída dos moradores que ocuparam irregularmente áreas do Jardim Botânico, o sr. Prefeito acena com mais uma declaração de interesse público para fins de desapropriação, desta vez na Rua Marquês de Sabará, imóvel que pertence ao Toalheiro Brasil. Para dar sequência à intenção, mais uma vez surge a figura que tudo resolve: o aumento de gabarito. O alcaide, evidentemente, sabe que se trata de área incluída em Zona Residencial 1 –  ZR-1 onde são permitidas apenas casas, uma por terreno, com dois andares + cobertura, e apenas 10,00 m de altura. Também tem ciência que é área protegida por norma federal além das restrições já impostas pelas leis municipais. Mas, anuncia que(Leia mais)

ZONA PORTUÁRIA SEM HABITAÇÃO + HOTÉIS = PACOTE OLÍMPICO 1

Pacote Olímpico 1Zona Portuária, Gabaritos de Altura, Hotéis, Isenções de ImpostosImagem: Internet Analisamos o que chamamos de ‘enxurrada hoteleira’ em RIO DE JANEIRO – HOTÉIS EM REFORMA, EM CONSTRUÇÃO, EM PROJETO OU EM ESTUDOSe em DEMOLIÇÕES 3 – OS HOTÉIS E O PACOTE OLÍMPICO 1, quando mencionamos as leis urbanísticas aprovadas pelo atual prefeito e pela Câmara de Vereadores na gestão 2009-2012. Tais normas aprovadas no final de 2010 ficaram conhecidas por PACOTE OLÍMPICO 1 e destinaram-se exclusivamente a criar os ditos “benefícios” para a Zona Portuária – ZP e para a construção de hotéis benesses na forma de índices urbanísticos especiais – aumento expressivo de andares e área a construir – e isenções fiscais, a título de incentivar o mercado imobiliário na região do porto e a indústria hoteleira em praticamente toda a cidade. A justificativa era atrair investimentos para o projeto(Leia mais)

O “BRAINSTORM” DO ALCAIDE

‘GUARATIBA, E AGORA, QUE O PAPA FOI EMBORA?’ Internet  Este seria o título de nova análise sobre o bairro para onde o Rio se expande como já foi explicado neste blog emA CIDADE CRESCE PARA… GUARATIBA. Os últimos acontecimentos que culminaram com a transferência dos eventos finais da Jornada Mundial da Juventude da Zona Oeste para a Praia de Copacabana e o impressionante anúncio da Prefeitura feito em primeiro lugar pela voz dos religiosos inspiraram o ‘poeminha’ abaixo, que pretende abrir série sobre mais um desmando legislativo-urbano carioca. Um passarinho que contou como, na cabeça do alcaide, tudo se passou. Blog Urbe CaRioca Guaratiba, Campo da Fé, Julho 2013Imagem: Conexão Jornalismo O BRAINSTORM DO ALCAIDE Andréa Albuquerque G. Redondo “Chove chuva, chove sem parar”!* E a lama? E a lama? Diz o Tom que só em março “É a lama,(Leia mais)

Artigo: MINHA CASA NO PAÍS DO CARRO ZERO, por Sérgio Magalhães

Reproduzimos o artigo do professor e arquiteto Sérgio F. Magalhães publicado no jornal O Globo em 27/04/2013 que faz uma reflexão sobre a falta de crédito para construção de moradias em contraponto às facilidades ofertadas aos interessados na compra de automóveis, enquanto a política habitacional brasileira em “setenta anos, promoveu apenas 20% das moradias urbanas — somando tudo que foi construído por todos os governos, em todas as instâncias, mais o que foi financiado pelo BNH, Caixa e todos os bancos privados”, conforme consta no texto. Os dados instigam o leitor ao debate. Obs: Imagens incluídas pelo blog. Urbe CaRioca Página Notícias de Itaúna MINHA CASA NO PAÍS DO CARRO ZERO Sérgio Magalhães Preocupada com a qualidade de obras do programa Minha Casa Minha Vida, a presidente Dilma Rousseff declarou: “Eu não fui eleita para dar casa de qualquer jeito(Leia mais)

SEMANA SANTA, SEMPRE EM PETRÓPOLIS

                                                                                                                                                                                     CRÔNICARIOCA Desde que me entendo por gente, na Semana Santa vou a Petrópolis, a cidade de Pedro, nosso imperador. Se fiquei no Rio de Janeiro três vezes, foi muito. Catedral de São Pedro de Alcântara, Petrópolis.Foto de Waldyr Neto no blog Visitar Petrópolis No feriado religioso a subida da serra com(Leia mais)

ARTIGOS: ZONA PORTUÁRIA – OUTROS PONTOS DE VISTA

“Defendi a concentração da maior parte possível dos equipamentos olímpicos no Porto do Rio. Lá, caberia tudo”. “Na zona portuária há inúmeros prédios gigantescos desocupados. São áreas públicas ou de irmandades religiosas, de quando o Rio era capital federal. Há também uma infinidade de pequenos imóveis abandonados. Um imóvel abandonado deteriora a vizinhança. É uma contaminação, uma doença. Ele acaba com seu entorno. Se forem vários, pior ainda. É preciso reocupar os centros das cidades. Para que um lugar tenha vida, é preciso que algo funcione quando o comércio e os serviços são interrompidos. É a habitação que faz isso”. SFM Na entrevista concedida à Revista Época pelo arquiteto, urbanista e professor Sérgio F. Magalhães divulgada neste espaço em 29/10/2012, entre os aspectos urbanos analisados um dos assuntos foi a questão da Zona Portuária. Abrem este post os dois trechos da(Leia mais)