Sobre o possível tombamento da Cobal de Botafogo

Nesta quarta-feira, dia 27, deputados estaduais deverão votar um projeto de lei para tombar a Cobal do Humaitá, na Zona Sul do Rio. Conforme noticiado neste blog, após algum tempo esquecidos, os imóveis da Cobal voltaram à berlinda. Recentemente foi anunciado  que o governo federal avalia se desfazer dos terrenos onde funcionam atualmente as unidades não só do Humaitá, mas também do Leblon. (Leia mais) O projeto representa o mau uso do instrumento (o tombamento). Dificulta projetos para revitalização do lugar. Por que não também a Cobal do Leblon? Melhor seria um bom projeto, sem gabaritos voltados para o mercado imobiliário. Urbe CaRioca Alerj deve votar tombamento da Cobal do Humaitá nesta quarta-feira Governo Federal avalia se desfazer do terreno, que pertence à Companhia Nacional de Abastecimento. Caso o projeto seja aprovado na Alerj, vai à sanção do governador Wilson Witzel.(Leia mais)

Lançamento do livro “Laranjeiras – A ocupação do Vale do Rio Carioca”, de José Pougy

No próximo dia 4 de dezembro, às 20h, na Casa da Polônia – Rua das Laranjeiras 540 – o escritor e pesquisador, José Pougy lançará a sua mais nova obra “Laranjeiras – A ocupação do Vale do Rio Carioca”, sobre o bairro das Laranjeiras. Fartamente ilustrado com imagens (fotos históricas e atuais, desenhos e pinturas), o livro resgata a ocupação do bairro desde o século do descobrimento até os dias de hoje. José Pougy descreve as ruas atuais agrupadas em torno das antigas chácaras onde estiveram contidas, a progressiva ocupação do vale do Rio Carioca, o desenvolvimento da atividade agrícola, o incipiente comércio local e os primitivos meios de transporte público. Aborda ainda temas específicos, como a vida social do bairro, as escolas, hospitais, praças e vilas residenciais. O livro mereceu por parte da autora do prefácio, Marieta de Moraes Ferreira, Professora Titular(Leia mais)

O que não sabemos sobre o negócio imobiliário proposto pela UFRJ, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello questiona a alegação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sobre a “necessidade” de aproveitar o seu patrimônio imobiliário na Praia Vermelha para melhorar a sua infraestrutura. “Quer viabilizar um adensamento mais verticalizado e livre em suas atividades de uso. Por que não usa a legislação urbanística em vigor e parcela, constrói, vende, cede, concede de acordo com a norma vigente? Por que quer uma lei urbanística especial, para chamar de sua?” Vale a leitura ! Urbe CaRioca

Patrimônio Mundial no Brasil: em BH, prefeitura pede demolição de ‘puxadinho’. No Rio, a prefeitura constrói um em praça pública, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello compara a atuação das prefeituras de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro em relação à preservação do patrimônio, respectivamente a Pampulha (BH) e a Paisagem Cultural do Rio. “As prefeituras dão tratamentos diametralmente opostos à preservação desses bens. No primeiro, o clube construiu um puxadinho invadindo local público e a Prefeitura propôs ação judicial. No Rio, a Prefeitura patrocinou, apoiando, a construção de um obelisco no cume do morro do Pasmado, na visão direta da enseada de Botafogo.” Complementando a colocação, este blog questiona, será que a prefeitura do Rio autorizaria no Morro do Pasmado, ao invés do obelisco, a colocação de uma gigantesca antena de telefonia celular ? Confira o artigo. Vale a leitura ! Urbe Carioca Patrimônio Mundial no Brasil: em(Leia mais)

A arte de fazer calçadas em petit-pavé, por Daniel Castellano

Nos registros gentilmente cedidos pelo fotógrafo Daniel Castellano, a arte de fazer calçadas em petit-pavé, em Curitiba. Um trabalho minucioso e encantador feito por um grupo de trabalhadores  artesanais, mestres calceteiros, formando as rosáceas paranistas desenhadas pelo artista Lange de Morretes. Confiram o ensaio ! Urbe CaRioca Por Daniel Castellano Quem passa diariamente pela Voluntários da Pátria, talvez tenha reparado em pequeno grupo de trabalhadores artesanais, assentando umaa uma, as pequenas pedras portuguesas que juntas, irão formar os mosaicos que estamos acostumados a ver pelas calçadas de Curitiba. São os mestres calceteiros, que com muita paciência e técnica, encaixam milimetricamente as pequenas pedras de mármore e basalto, formando as rosáceas paranistas desenhadas pelo artista Lange de Morretes. Um dos mais experientes é Sebastião, um dos calceteiros mais ancestrais em atividade no Brasil, já assentou pedras até no Rio de Janeiro, no Aterro(Leia mais)

CAU e CREA exigem estudos técnicos e participação social para novas propostas de legislação de uso do solo na Cidade

Publicado no site do Fórum de Planejamento Urbano do Rio – grupo de trabalho formado por uma rede de organizações da sociedade civil que tem por objetivo a discussão de políticas públicas na área de planejamento urbano da Cidade do Rio de Janeiro – a notícia de que o CAU/RJ e o CREA/RJ encaminharam ofícios ao Prefeito da Cidade exigindo a demonstração de estudos técnicos para as propostas de projetos de lei que alterem o uso e ocupação do solo na Cidade, com destaque à discussão do Projeto de Lei Complementar 141/2019. “Em 2020 o Rio de Janeiro será a primeira Capital Mundial da Arquitetura e, nesse sentido, o governo local assume uma grande responsabilidade perante o mundo de demonstrar que a ODS 11 – – Cidades e comunidades sustentáveis é um objetivo prioritário da administração municipal, tanto quanto o incentivo à participação popular nas tomadas(Leia mais)

Relógio do Largo da Carioca – Boa notícia!

Uma boa notícia para quem passa pelo Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. O relógio histórico do largo foi restaurado e agora toca uma música de hora em hora. A restauração que durou seis meses foi bancada pelo Condomínio do BNDES e custou R$ 388 mil. O trabalho incluiu reprodução de peças de ferro fundido, consertos na pedra e polimento das partes com ferrugem. Em meio a tantas denúncias de descaso e abandono com o nosso patrimônio, enfim um caso a ser comemorado.  Mais detalhes na matéria abaixo publicada pela Prefeitura do Rio. Urbe CaRioca Relógio histórico do Largo da Carioca é restaurado e volta a tocar música a cada hora Link original A Prefeitura do Rio de Janeiro, por intermédio da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, entregou aos moradores da Cidade(Leia mais)

UIA 2020 – Prefeitura do Rio abre inscrições para eventos culturais

Em 2020, o Rio de Janeiro será a primeira Capital Mundial de Arquitetura e sede do 27° Congresso Mundial de Arquitetos. Buscando ampliar a participação da população no calendário oficial, foi publicado no Diário Oficial do Município um convite para que propostas de eventos culturais ligados à arquitetura, ao urbanismo ou à discussão sobre as cidades do futuro sejam apresentadas. Confira ! Urbe CaRioca Rio Capital Mundial de Arquitetura: Prefeitura abre inscrições para eventos culturais Projetos serão analisados por subcomitê da programação do Rio 2020, que inclui também o Congresso Mundial de Arquitetura O Globo – 12/11/2019 Link original RIO — O Rio de Janeiro será no ano que vem a primeira Capital Mundial de Arquitetura e sede do 27° Congresso Mundial de Arquitetos. Para ampliar a participar da população no calendário oficial, foi publicado hoje no Diário Oficial do Município(Leia mais)

A Prefeitura do Rio cada vez controla menos o território, de Sérgio Magalhães

Ou, Plano Diretor para quê ? Análise precisa sobre leis urbanísticas e códigos casuísticos feitos sob medida para o mercado imobiliário e, em especial, para a Zona Sul do Rio de Janeiro, enquanto se discute, mais uma vez, um Plano Diretor que nada dirige. O artigo refere-se em especial ao Projeto de Lei Complementar nº 141/2019. Mais uma colcha de retalhos em tramitação na Câmara de Vereadores que, entre outras benesses urbanísticas perniciosas, prevê a liberação das encostas acima da cota +60.00m e até a cota +100.00m acima do nível do mar para construções, hoje locais restritos para proteção da paisagem e evitar-se o adensamento construtivo em áreas sujeitas a deslizamentos. Esse é apenas um dos itens abordados no referido PLC. A reportagem cujo link está abaixo do artigo menciona outros aspectos importantes e igualmente questionáveis. A pergunta se faz cada vez(Leia mais)

Estação Gávea – MPRJ é contrário ao uso de verbas públicas

Após o governador do Estado do Rio de Janeiro ter anunciado que o buraco cavado para a construção da Estação Gávea seria aterrado, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) emitiu posicionamento sobre as obras da Linha 4 do metrô para conclusão da estação Gávea no qual defende a retomada das obras, porém sem o uso de verbas públicas, e que, com recursos próprios, a Concessionária Rio Barra S.A realize as obras brutas e arque com os custos. Confira detalhes na matéria do jornal “O Globo”. Urbe CaRioca Linha 4: MPRJ pede proibição total do uso de recursos públicos na  conclusão das obras do metrô A promotora Bárbara Salomão Spier sugeriu que o Estado passe de réu a autor do processo contra as empreiteiras Matheus Maciel – O Globo – 07 de novembro de 2019 Link original RIO(Leia mais)