Morro do Pasmado – A paisagem maculada e a opinião de Hildegard Angel

Este site urbano-carioca já se posicionou contrariamente ao local escolhido para a construção do Museu do Holocausto. Foram várias postagens de grande repercussão. Morro do Pasmado – Triste notícia sobre a paisagem carioca Morro do Pasmado – Prefeito insiste em construir monumento que ofende a paisagem carioca Morro do Pasmado – Indagação sobre o monumento nocivo à paisagem Morro do Pasmado – O Sítio relevante e o monumento questionável – Comentários nas Redes Morro do Pasmado e a Paisagem Maculada – Homenagem e Desprestígio Morro do Pasmado – A Favela, o Parque, o Quiosque, o Monumento e a Paisagem Maculada Abaixo, a opinião de Hildegard Angel, publicada nesta terça-feira, dia 24 de abril, no Jornal do Brasil Urbe CaRioca Jornal do Brasil 24 de abril de 2018 – Hildegard Angel Um fenômeno de unanimidade… O PREFEITO CRIVELLA fez como Pilatos, sancionou(Leia mais)

Clube Flamengo – Afinal, quer ambos: Arena e Estádio

Notícias veiculadas pela grande mídia nos últimos anos mostram que o Clube  Flamengo quer construir um equipamento esportivo no terreno a ele cedido pelo Governo do Estado nos anos 1930. Os informes se alternam: ora o clube pretende erguer uma Arena de Basquete, ora um Estádio de Futebol. A capacidade também varia conforme a época da divulgação. Até o local escolhido já foi itinerante – Zona Sul, Zona Oeste e Zona Norte -agora aparentemente fixado no que é apelidado Campo da Gávea, embora o terreno fique na confluência dos bairros Leblon, Lagoa e Gávea (provável resquício de quando a cidade era dividida administrativamente em ‘Freguesias’, como as da Glória, Gávea e Lagoa, por exemplo). Há poucos dias divulgamos que o governador havia aberto o caminho para dar viabilidade aos desejos do clube – no caso, uma arena multiuso com capacidade(Leia mais)

O Feriado e a Praça, de Washington Fajardo

Bom artigo do arquiteto, publicado no jornal O Globo de hoje: História do Brasil e do Rio de Janeiro, memória urbana, e um projeto de revitalização que está dando certo. Que se multiplique! Boa Leitura. Urbe CaRioca O Feriado e a Praça Washington Fajardo A Praça Tiradentes é a prova de que é possível revitalizar espaços históricos. A perda de continuidade, no entanto, pode levar à perda de vinte anos de trabalho público A Praça Tiradentes é o coração geográfico do Centro Histórico do Rio. Está equidistante a pé em relação à Lapa, à Cinelândia, à Praça Quinze, ao Porto ou ao Catumbi. Dispõe hoje de um tramo do VLT, que a conecta à Rodoviária, à Central do Brasil, ao metrô e à estação das barcas. Uma praça eterna, da história da cidade e do país, marcada por fatos e(Leia mais)

Clube Flamengo – o trambolho perene e uma obrazinha de manutenção

Parece brincadeira. Uma das “contrapartidas” por liberar a construção de uma arena esportiva (ou estádio?) na confluência dos bairros Leblon, Lagoa e Gávea, é o clube assumir o conserto de elevadores nos edifícios da Cruzada São Sebastião, e obras de urbanização no mesmo conjunto habitacional, seja lá o que isto signifique. Um acordo totalmente sem sentido, que nada justifica. Basta lembrar que na ocasião da construção do Shopping Leblon o empreendedor ficou responsável pela pintura dos edifícios, obra literalmente “de fachada” que foi executada – de má qualidade, por sinal – resultado de gosto duvidoso que o tempo e as intempéries apagaram rapidamente, voltando o conjunto a ter o aspecto deplorável de sempre. Vale repetir sempre que a Zona Norte implora por investimentos e equipamentos urbanos que qualifiquem bairros e promovam desenvolvimento econômico. Os antolhos dos gestores públicos impedem a(Leia mais)

O terreno no Flamengo – o empreendimento, as leis urbanísticas, e uma tese – parte 1

Conforme postagens anteriores neste Urbe CaRioca, no início do ano um terreno Próprio Estadual situado no Bairro do Flamengo foi vendido à iniciativa privada, no âmbito de um pacote oferecido – pelo governo – ao mercado imobiliário. Do mesmo modo que o terreno do Segundo Batalhão da PM, na esquina das ruas São Clemente e Real Grandeza, o imóvel citado – com frente para as ruas Machado de Assis, Dois de Dezembro, Arno Konder e Beco do Pinheiro, onde funcionaram a garagem de bondes da antiga Cia. Ferro-Carril Jardim Botânico e a garagem de ônibus elétricos da extinta CTC – foi vendido com vistas à construção de um conjunto de edifícios. Os primeiros comentários a respeito estão em Vendo o Rio, 2018 – o terreno da antiga Cia. Ferro-Carril Jardim Botânico (10/01/2018); O terreno no Flamengo: A mesmice piorada e um(Leia mais)

Clube Flamengo: mais um erro urbano-carioca a caminho

O jornal “O Globo” noticiou nesta quinta-feira, dia 12 de abril, que o caminho para a construção de uma arena (e/ou estádio?) no terreno cedido ao Clube Flamengo, foi aberto. É o que informa a reportagem “Pezão assina termo e regulariza terreno para arena multiuso do Flamengo”. Os argumentos apresentados pelos representantes do governo e do clube são tão inconsistentes que dispensam outros comentários. Cabe lembrar que o terreno localiza-se na confluência dos bairros Leblon, Gávea e Lagoa, junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, e que a construção causará, no mínimo, forte impacto negativo sobre a paisagem urbana. Enquanto o Rio de Janeiro destrói o Autódromo de Jacarepaguá (e quer construir outro em uma das únicas áreas livres e verdes da Zona Norte, em Deodoro); o Governo Estadual vende imóveis de sua propriedade para a construção de mais edifícios  em locais(Leia mais)

A DESTRUIÇÃO ASSISTIDA DA ZONA NORTE, de Hugo Costa

Diante das orientações sobre o uso do solo contidas no Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro (Lei Complementar 111/2011) e de possíveis modificações nas leis urbanísticas vigentes conforme proposta da Prefeitura que tramita na Câmara de Vereadores (comentada em “Proposta de Código de Obras para o Rio – A Trilogia” e no artigo “Solo para quem usar“, de Eduardo Cotrim), as considerações do geógrafo Hugo Costa sobre as carências e o esvaziamento da Zona Norte carioca, classificada como Macrozona Incentivada, mostram a distância que existe entre intenções e ações governamentais, e a realidade encontrada nos bairros respectivos. O título escolhido pelo autor descreve a situação considerada, ao mesmo tempo em que remete, com sutileza, à classificação de outra Macrozona de Ocupação Urbana definida pelo Plano Diretor. Boa leitura. Urbe CaRioca A DESTRUIÇÃO ASSISTIDA DA ZONA NORTE Hugo Costa(Leia mais)

SOLO PARA QUEM USAR, de Eduardo Cotrim Guimarães

As propostas da Prefeitura sobre as novas leis para o uso do solo no município já foram tratadas neste blog, nos posts “Uso e ocupação do Solo Carioca – A proposta da Prefeitura”, “Leis Urbanísticas para o Rio de Janeiro – As propostas do prefeito Crivella”. Neste artigo, o arquiteto Eduardo Cotrim faz uma análise e comenta um caso específico sobre o bairro do Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Confiram. Urbe CaRioca SOLO PARA QUEM USAR Aos poucos, a paisagem construída do Rio virou uma espécie de colcha de retalhos mal costurada, gerada pelo desinteresse histórico de muitos governos em conciliar as diretrizes de uso do solo produzidas com a elaboração de diretrizes urbanísticas. A revisão de parâmetros espaciais que norteiam gabaritos, taxas de ocupação, afastamentos, deveriam levar em conta simultaneamente o exame dos elementos dos ambientes(Leia mais)

Criação do Prêmio Medalha do Mérito Cultural

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, recentemente, criou o Prêmio Medalha da Ordem do Mérito Cultural Carioca, a ser concedido a personalidades, órgãos, coletivos culturais e instituições públicas ou privadas que no Município do Rio se distinguem por contribuição relevante à cultura.O autor da proposta, o arqueólogo e historiador Cláudio Prado de Mello, explica a criação do prêmio, através de carta reproduzida abaixo. Urbe CaRioca  Prezados amigos Preservacionistas, Tenho o prazer de divulgar que na data de ontem (27) recebi uma comunicação da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, através do Gabinete da Secretária Professora Nilcemar Nogueira informando que, em decorrência da nossa sugestão de criação do Prêmio Personalidade Patrimônio Carioca, foi criado processo administrativo que determinou a criação do Premio Medalha do Mérito Cultural. O Decreto n. 44234 de 01 de fevereiro de 2018 institucionaliza o processo de reconhecimento(Leia mais)

Associação de Moradores do Jardim Botânico contra a desordem no Parque Lage, de Vinícius Monte Custódio

Em 1957, o Parque Lage foi tombado pelo IPHAN e, em 1976, foi adquirido pela União mediante desapropriação. Pelo Dec. Federal s/n de 25/04/1991, a União autorizou a cessão de uso gratuito do bem ao Estado do Rio de Janeiro pelo prazo de dez anos, prazo prorrogado por sucessivos atos administrativos do Governo Federal, para ser utilizado como sede da Escola de Artes Visuais – EAV da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Apesar de os atos autorizativos explicitamente vincularem a utilização do imóvel pelo cessionário à finalidade de educação e expressão artísticas, ele vem sendo empregado em diversos eventos sociais alheios ao escopo institucional da EAV — tais como festas de aniversário, casamento e formatura, festivais de música, eventos corporativos etc. — como forma de arrecadar receitas para a manutenção do espaço. Todavia, conforme a Lei(Leia mais)

Artigo: NÃO HÁ LUGAR PARA JOGADAS, de Sérgio Magalhães

O arquiteto, que foi Secretário Municipal de Habitação na Cidade do Rio de Janeiro e Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, traça um panorama sobre o quadro de violência que vivemos no país, questiona o papel do Estado – sua ausência, presença excessiva, e delegações indevidas – e aponta como tais desequilíbrios se refletem no planejamento do território e das cidades. Em suas palavras, o “germe da violência urbana de hoje está no modo como a questão urbana foi tratada desde meados do século passado. O país errou muito”. O artigo reproduzido abaixo foi publicado no jornal O Globo no último sábado, dia 24/03/2018. Vale a reflexão. Boa leitura. Urbe CaRioca   Não há lugar para jogadas Sérgio Ferraz Magalhães  Importante germe da violência de hoje está no modo como a questão urbana foi tratada desde meados do século(Leia mais)

Uso e Ocupação do Solo Carioca – A proposta da Prefeitura

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 57/2018 EMENTA:INSTITUI A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Autor(es): PODER EXECUTIVO A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO DECRETA: Título I Dos Elementos estruturadores do Território Capítulo I Das Disposições Iniciais Art. 1º Esta Lei Complementar disciplina o uso e a ocupação do solo no território Municipal, conforme estabelecido nos artigos 44 e 45 da Lei Complementar nº 111, de 1º de fevereiro de 2011, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro. § 1º As legislações específicas de uso e ocupação do solo que vierem a ser aprovadas após a entrada em vigor desta Lei Complementar deverão estar em conformidade com suas diretrizes e conceitos, de modo a evitar a fragmentação da estrutura legal urbanística da Cidade. § 2° O território municipal(Leia mais)