Artigo: IDEOLOGIA E OS INTERESSES DO MERCADO IMOBILIÁRIO, de Luiz Fernando Janot

A análise e o olhar acurado do arquiteto e professor sobre a urbe carioca perante os modelos urbanísticos adotados ‘no mundo ocidental’ desde a primeira metade do século XX podem ser conhecidos artigo publicado no Jornal O Globo em 31/08/2013 – reproduzido a seguir – que explica porque “as cidades contemporâneas não comportam modelos hegemônicos de urbanização. Especialmente o Rio, onde predominam os espaços urbanos diversificados”. O artigo também foi divulgado na página do Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB. Boa leitura. Urbe CaRioca Barra da Tijuca, Rio de JaneiroImagem: Wikimedia Ideologia e os interesses do mercado imobiliário LUIZ FERNANDO JANOT Na primeira metade do século XX, o mundo ocidental caminhava de braços dados com o racionalismo científico, impondo suas verdades absolutas. Diante desse contexto, o dramaturgo italiano Luigi Pirandello escreveu uma extraordinária peça teatral — “Assim é se lhe(Leia mais)

SEMANA 12/08/2013 a 16/08/2013 – TOMBAMENTOS INCRÍVEIS, Artigo JANOT, e MENOS UM TRAMBOLHO

“Note-se que todos os equipamentos, tutelados pelo governo estadual por herança do antigo Estado da Guanabara, foram reformados para a realização dos Jogos Pan-americanos de 2007, à custa de muitas verbas públicas.”. Trecho de O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ   Os arquitetos Miguel Feldman e Antônio D. Carneiro diante da maquete do Maracanã, em 16/6/1949 – foto da coleção de Branca Feldman Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; os tombamentos depois das “des-des-demolições” o artigo do arquiteto e professor Janot sobre a política urbana, e o “Trambolho” que foi retirado da paisagem urbano-carioca, um Post.Zitivo! Que venham outros! Nota: Curiosamente o post ANTIGA FÁBRICA BHERING, UMA CONFUSÃO ACHOCOLATADA, escrito há um ano, voltou aos mais lidos da semana. A história da desapropriação demagógica e não real foi complementada(Leia mais)

Artigo: A ESQUIZOFRENIA DO PODER, de Luiz Fernando Janot

Reproduzimos o artigo do professor e arquiteto Janot, publicado no jornal O Globo no último dia 03. O articulista lembra o pedido de concordata da outrora pujante Detroit, nos EUA, e retorna à realidade urbano-carioca. Entre várias considerações afirma que “No Brasil de hoje é mais do que evidente o desinteresse pelo planejamento de longo prazo” e “Também não se pode esquecer as sinistras “Parcerias Público-Privadas” que, na verdade, utilizam mais recursos públicos do que privados”. As reflexões são um alerta. A nós, remetem – entre outras decisões legislativo-urbano-cariocas questionáveis analisadas neste blog como o inexplicável Campo de Golfe -, às CEPACs da Zona Portuária compradas de uma só vez à Prefeitura pela Caixa Econômica Federal e revendidas por preços muitíssimo mais altos (Por que não pela própria Prefeitura?), e aos pesados investimentos públicos na Barra da Tijuca, região que ‘anda sozinha’ ao(Leia mais)

Artigo: ÁRVORES URBANAS – PATRIMÔNIO DA CIDADE, de Ivete Farah

‘O dia, ontem, no Rio, estava nublado e meio preguiçoso por conta deste feriado de Corpus Christi. Ainda assim, a luz do outono produziu maravilhas. Que o diga a professora Ivete Farah, da FAU-UFRJ, autora desta foto no Parque do Flamengo. Ela, que escreve o blog Árvores Cariocas, flagrou a floração deste embiruçu-da-mata, uma árvore brasileira pouco conhecida, fincada ali por Burle Marx, exatamente para, como diz Ivete, “salientar a paisagem natural da cidade”. Que Deus proteja a natureza e a nós não abandone jamais’. Coluna Ancelmo Góis, jornal O Globo, 31/5/2013 – Foto: Ivete Farah As palavras da arquiteta e paisagista sobre a importância das árvores urbanas e suas inúmeras funções – que percorrem das questões ambientais às afetivas – emocionam e ao mesmo tempo nos fazem relembrar perdas inaceitáveis, como o caso da Praça Nossa Senhora da Paz, cuja(Leia mais)

SEMANA 08/07/2013 a 12/07/2013

“O primeiro deu o primeiro passo para a criação do Campo de Golfe,eliminando parte da Via 2 prevista no Plano Piloto de Lucio Costa.Virou deputado”. Trecho de DEFESA DA RESERVA EM OUTROS TEMPOS: A APA MARAPENDI E O CAMPO DE GOLFE Internet Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; dois artigos, um de Gisela Santana sobre a Área de Especial Interesse Ambiental do bairro da Freguesia, e um de Miguel Gonzalez sobre a Estação Carioca do Metrô do Rio de Janeiro; os gestores que defenderam a reserva ambiental da APA Marapendi em outros tempos, hoje são seus algozes ou silenciam; e novidades sobre a APA e alguns hotéis beneficiados pelo Pacote Olímpico 1 (v. artigo de Andréa Redondo publicado no Jornal O Globo em 18/10/2010: BENEFÍCIOS DUVIDOSOS). Boa leitura. Blog Urbe CaRioca Segunda, 08/07/2013 SEMANA(Leia mais)

Artigo: VANDALISMO OFICIAL CONTRA O PATRIMÔNIO PÚBLICO: O CÉLIO DE BARROS E O JÚLIO DELAMARE, de Sonia Rabello

Maracanã – Projeto da Prefeitura anterior ao que foi licitado pelo governo estadual: equipamentos esportivos mantidos e integrados ao entorno do estádio.Imagem: Internet Ontem divulgamos aqui o artigo do arquiteto Roberto Anderson Magalhães cujo levantamento de informações e estudos esclarecem que não há necessidade de demolir o Parque Aquático Julio Delamare e o Estádio deAtletismo Célio de Barros, no entorno do Maracanã. A professora e jurista Sonia Rabello apresenta o tema sob outro ponto de vista. Em suas palavras, “O vandalismo oficial de destruição do patrimônio público não se dá por rompantes, mas por um articulada montagem jurídica-política que se serve de uma pseudo-legalidade, construída em processo administrativos. Tudo parece legal, mesmo sem o ser”. O interessante artigo – que une os dois pólos de situações igualmente graves, preocupantes e inadmissíveis – está reproduzido a seguir. Boa leitura. URBE CARIOCA(Leia mais)

Artigo: ALTERNATIVAS À DEMOLIÇÃO DE ESTÁDIOS ESPORTIVOS NO ENTORNO DO MARACANÃ, de Roberto Anderson Magalhães

Em 23/05/2013 o arquiteto e professor Roberto Anderson Magalhães publicou o artigo que reproduzimos a seguir (para ler na íntegra, link aqui e ao final do texto). Com clareza e objetividade o autor apresenta as diferenças entre o projeto original para a reforma do Maracanã e respectiva área de entorno – objeto de proposta da Prefeitura para reurbanização e paisagismo – e a proposta atual do governo estadual, que prevê a demolição de dois equipamentos esportivos: o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare. Além de considerações sobre a ambiência do estádio – ainda um bem cultural tombado apesar de haver sofrido descaracterização quase total – dados técnicos apontam que a manutenção desses equipamentos não prejudicaria a acessibilidade ou a saída de público. Entre questionamentos gerais e guerras de liminares, vê-se, mais uma vez, desperdício(Leia mais)

SEMANA 10/06/2013 a 14/06/2013

  “Neste caso, muito embora o presidente do IRPH saiba que ‘não se pode tombar o comércio’, a opção da prefeitura foi diferente daquela adotada para a Bhering e a Gafieira Estudantina: o caminho da desapropriação desejado pelos lojistas foi descartado”. Trecho de TOMBAMENTO: RUA DA CARIOCA E O PRÓ-APAC Cartunista Santiago – Grafar RS Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; o artigo do professor e arquiteto Luiz Fernando Janot sobre a política de urbanismo no Rio de Janeiro, o artigo da professora e socióloga Cleia Schiavo Weyrauch sobre os projetos para o Centro apresentados no IAB-RJ, e a análise do blog sobre a proposta para a Rua da Carioca e o programa Pró-APAC (Área de Proteção do Ambiente Cultural). Boa leitura! Blog Urbe CaRioca Segunda, 10/06/2013 SEMANA 03/06/2013 a 07/06/2013  XIX Semana do Meio Ambiente – NIMA(Leia mais)

Artigo: A LÓGICA DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA, por Luiz Fernando Janot

No dia 08 deste mês foi publicado no jornal O Globo mais um importante artigo do professor e arquiteto Luiz Fernando Janot. O articulista expõe com precisão e clareza como é modelo de desenvolvimento urbano adotado no Rio de Janeiro que, muito embora já criticado mundialmente, continua a ser praticado e incentivado em terras cariocas. Não obstante alguns méritos apontados, discorre com elegância sobre os problemas que dele decorrem. Por enquanto fica a imagem do texto. Assim que obtivermos o link para o artigo em outro formato acrescentaremos ao post. Boa leitura! URBE CARIOCA “A lógica da especulação imobiliária” LUIZ FERNANDO JANOT Arquiteto e Urbanista lfjanot@superig.com.br Na primeira metade do século XX havia o entendimento de que as cidades deveriam ser adaptadas à sua época, mesmo que para isso fosse necessário transfigura-las totalmente. Essa era a percepção dos precursores do(Leia mais)

Artigo: PATRIMÔNIO DO RIO: PROTEÇÃO E RETROCESSO*, Andréa Redondo

O artigo a seguir foi publicado no Jornal Folha de São Paulo em 21/03/2013. Apresenta um breve relato sobre as mudanças nas políticas de patrimônio cultural e de meio ambiente na cidade do Rio de Janeiro a partir dos anos 1980, e comenta três casos recentes e polêmicos que estão em foco: o prédio do antigo Museu do Índio – cuja demolição foi suspensa -, o Campo de Golfe que retira parte da Área e Proteção Ambiental Marapendi (Parque Ecológico), e o projeto para construir Centro de Convenções e Shopping no Parque do Flamengo. Devido aos importantes esclarecimentos prestados pelo jornalista Elio Gaspari em matéria do jornal O Globo no último domingo, sobre nova análise do IPHAN que ocorrerá em breve, é oportuno divulgar as considerações relatadas há um mês, hoje ainda mais atuais. Outras análises sobre o caso da Marina(Leia mais)

Artigo: A DINÂMICA DE LICENCIAMENTOS DE OBRAS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, por Gisela Santana

A urbanista Gisela Santana analisa o crescimento do mercado imobiliário e os impactos do expressivo número de novas construções – seja pela expansão do território construído sobre áreas livres ou através da renovação urbana. Os dados estatísticos são da Prefeitura e foram apresentados na última reunião do Conselho Municipal de Política Urbana, em 25/-4/2013. O artigo também aponta a ausência ou insuficiência da infraestrutura que deveria acompanhar a demanda criada pela exacerbação das construções – saneamento e transportes, por exemplo – e outros aspectos importantes como as consequentes perdas ambientais. A arquiteta é mestre em Desenvolvimento Urbano, doutora em Psicologia Social e autora do livro Marketing da “sustentabilidade” habitacional. Boa leitura! Urbe CaRioca A DINÂMICA DE LICENCIAMENTOS DE OBRAS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. Gisela Santana Na reunião ordinária do Conselho Municipal de Política Urbana– COMPUR, realizada nesta quinta-feira, 25(Leia mais)