COMPLEXO PAINEIRAS, O ELEFANTE SUBIU O MORRO

Bem no meio da imagem, à frente do trem, o Hotel Paineiras na década de 1910. Disponível em: http://www.fotolog.com.br/tumminelli/8602242Imagem: Blog Rio Cidade “Sportiva” O “Elefante que estava a caminho da Marina da Glória“*encontrou novo rumo morro acima, ou, melhor, vive acima: do Parque à beira-mar seguiu para o Parque Nacional da Tijuca, pulmão da Cidade do Rio de Janeiro, em direção à Estrada das Paineiras. Literalmente da savana à floresta.  Mais uma vez procura lugar tombado e protegido pela legislação de Meio Ambiente, tal qual o caso da Área de Proteção Ambiental de Marapendi transformada em Campo de Golfe, e da citada Marina. O Globo Figuras de linguagem à parte, outra vez surge um Centro de Convenções, agora na mata e para 400 pessoas.  O projeto arquitetônico objeto de concurso nacional, pode ser conhecido neste link: com mais de 20.000 metros(Leia mais)

SEMANA 19/08/2013 a 23/08/2013 – HOTÉIS, DEMOLIÇÕES, ESTAÇÃO GÁVEA, E O METRÔ-TRIPA EM 2016

“Em tempos de manifestações, aguardemos as opiniões das instituições ligadas ao urbanismo e ao meio ambiente, e da academia, sobre a enxurrada hoteleira e a invasão predadora da Floresta da Tijuca, enquanto o Hotel Nacional continua abandonado. E de juristas sobre tantos benefícios fiscais…”. Trecho de DEMOLIÇÕES 3 – OS HOTÉIS E O PACOTE OLÍMPICO 1   Internet Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; a enxurrada de hotéis incentivados pelo Pacote Olímpico 1, a Estação Gávea do Metrô – prometida em dois níveis, agora plataformas paralelas – e o que estará funcionando do Metrô de uma Linha Só em 2016, do Blog Metrô do Rio, de Miguel Gonzalez. Blog Urbe CaRioca Segunda, 19/08/2013 SEMANA 12/08/2013 a 16/08/2013 – TOMBAMENTOS INCRÍVEIS, Artigo JANOT, e MENOS UM TRAMBOLHO PUBLICAÇÕES 05/08/2013 a 09/08/2013 – DES-DEMOLIÇÕES, QUARTEL – VENDA ADIADA,(Leia mais)

DEMOLIÇÕES 3 – OS HOTÉIS E O PACOTE OLÍMPICO 1

ou, A COMPULSÃO HOTELEIRA No lugar da “casa rosa”, será construído hotel com projeto sustentávelMarcelo Carnaval / Agência O Globo O incentivo às indústrias da construção civil e hoteleira exacerbado nos últimos cinco anos, retratado em Rio + 20 LEIS URBANÍSTICAS, continua a dar frutos, ao menos para alguns segmentos: a Cidade do Rio de Janeiro é um canteiro de obras. Quanto ao o futuro do cidadão que sofre no transporte público e nas filas dos hospitais públicos todos os dias, só o futuro dirá.       O post RIO DE JANEIRO – HOTÉIS EM REFORMA, EM CONSTRUÇÃO, EM PROJETO OU EM ESTUDOS ainda é um dos mais acessados do blog, possivelmente pelo impacto que causa a lista enorme reproduzida dos estudos da professora Ana Luiza Nobre. Na semana passada o jornal O Globo informou que as últimas casas da Avenida Atlântica darão lugar(Leia mais)

SEMANA 12/08/2013 a 16/08/2013 – TOMBAMENTOS INCRÍVEIS, Artigo JANOT, e MENOS UM TRAMBOLHO

“Note-se que todos os equipamentos, tutelados pelo governo estadual por herança do antigo Estado da Guanabara, foram reformados para a realização dos Jogos Pan-americanos de 2007, à custa de muitas verbas públicas.”. Trecho de O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ   Os arquitetos Miguel Feldman e Antônio D. Carneiro diante da maquete do Maracanã, em 16/6/1949 – foto da coleção de Branca Feldman Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; os tombamentos depois das “des-des-demolições” o artigo do arquiteto e professor Janot sobre a política urbana, e o “Trambolho” que foi retirado da paisagem urbano-carioca, um Post.Zitivo! Que venham outros! Nota: Curiosamente o post ANTIGA FÁBRICA BHERING, UMA CONFUSÃO ACHOCOLATADA, escrito há um ano, voltou aos mais lidos da semana. A história da desapropriação demagógica e não real foi complementada(Leia mais)

O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ

A demolição de qualquer edificação na Cidade do Rio de Janeiro depende de licença da Prefeitura. No caso de prédios construídos até o ano de 1937 as licenças para demolir são submetidas previamente ao Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. O mecanismo, criado em 1990, tem a finalidade de detectar construções de interesse cultural – em sentido amplo – o que pode levar a ações para a preservação desses bens, seja através do tombamento, em geral quando há valor individual, ou da criação das Áreas de Proteção do Patrimônio Cultural – APAC, quando há existem conjuntos arquitetônicos relacionados à memória urbana histórica, cultural, ou mesmo afetiva para determinada coletividade. O ano 1937 refere-se à primeira consolidação das normas para edificar no então Distrito Federal e Capital da República, o que não impede que construções mais recentes venham a ser(Leia mais)

SEMANA 05/08/2013 a 09/08/2013 – DES-DEMOLIÇÕES, QUARTEL – VENDA ADIADA, E O FORD 1950

“Nada existe ainda sobre a proteção do sítio histórico, o respeito à memória urbana e à História de 200 anos que o lugar abriga, nem o anúncio, por exemplo, de um projeto de urbanização para integrá-lo à cidade com uso mais nobre do que simplesmente entregar o espaço ao mercado imobiliário”. Trecho de VOU DEMOLIR! HUMMM.. REFLETI… NÃO VOU DEMOLIR… Internet – Fotolog Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; as idas e vindas sobre a demolição das instalações esportivas no entorno do Maracanã; o anúncio de que o Quartel da PM da Rua Evaristo da Veiga – O Quartel dos Barbonos  – por enquanto não será vendido. Por enquanto. Portanto, há que manter a vigília! Na semana do Dia dos Pais a CrôniCaRioca homenageia todos os pais amorosos. Conta a história de um deles(Leia mais)

QUARTEL DA PM: EM GUARDA!

www.ameriodejaneiro.com.br No post VOU DEMOLIR! HUMMM.. REFLETI… NÃO VOU DEMOLIR… de06/07/2013 sugerimos ao governador e prefeito, entre várias coisas, que não demolissem o Quartel dos Barbonos, condenado ao pó pelo primeiro sob o silêncio do segundo.  Coincidentemente, em seguida veio o anúncio de mais um recuo do governador do Estado, dando sequência a uma série resumida na matéria publicada pela imprensa Os recuos de Cabral. Sem dúvida, uma vitória. Pena que não dá para ‘baixar a guarda’. Ainda no texto VOU DEMOLIR!…  afirmamos: “Ouso dizer que as idas e vindas sobre as demolições dos equipamentos urbanos públicos citados não foram apenas fruto de reflexões ou para atender aos pedidos da sociedade civil manifestados ao ar livre, nas ruas. Por óbvio os últimos acontecimentos colaboraram para tais decisões, porém, enquanto as ruas fervem, em paralelo tramitam medidas adotadas pelo Ministério Público Estadual,(Leia mais)

VOU DEMOLIR! HUMMM.. REFLETI… NÃO VOU DEMOLIR…

“Uma piscina linda, cheia de história, de vida e que marcou a carreira de muitos de nós. Imagens que ficarão guardadas para sempre em nossa memória e registradas aqui na Best Swimming.”Fonte: www.bestswimming.com.br Antigo Museu do Índio, Parque Aquático Júlio Delamare, Estádio de Atletismo Célio de Barros, Escola Municipal Friedenreich, um dominó ao contrário: as decisões sobre a destruição desses prédios públicos, afirmadas e reafirmadas com veemência, foram modificadas uma a uma. Para o bem, tudo indica. Quanto à Escola Municipal outra notícia dá conta de que lá seriam construídas quadras de aquecimento e que, sem elas, o Maracãnazinho não poderá receber as competições de vôlei. Solução haverá… Ouso dizer que as idas e vindas sobre as demolições dos equipamentos urbanos públicos citados não foram apenas fruto de reflexões ou para atender aos pedidos da sociedade civil manifestados ao ar(Leia mais)

SEMANA 15/07/2013 a 19/07/2013

Semana em que a Zona Sul doRio de Janeiro virou uma praça de guerra. “E, não podemos esquecer o casodos Batalhões da PM que o governador pôs à venda, a maioria prédios históricos, fonte de inspiração  para mais poeminhas da especulação imobiliária”. Trecho deDEMOLIÇÕES – O NOVO NO LUGAR DO EXISTENTE E O PATRIMÔNIO CULTURAL CARIOCA Cariocas protestam contra a demolição do Julio Delamare e do Célio de Barros (Foto: Divulgação/CBDA) globoesporte.com Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; o artigo de Ivete Farah sobre a importância das árvores urbanas; alguns perigos urbanos no dia a dia do carioca que podem ser corrigidos caso nossos gestores o queiram; e um alerta sobre as demolições de prédios na cidade perante a paisagem urbana e o meio ambiente, o patrimônio cultural edificado e a memória viva do Rio de Janeiro.(Leia mais)

DEMOLIÇÕES – O NOVO NO LUGAR DO EXISTENTE E O PATRIMÔNIO CULTURAL CARIOCA

Tijolos de demoliçãoInternet As demolições de imóveis na cidade com vistas à renovação urbana são o melhor indicador do adensamento populacional efetivo a que determinados bairros da cidade estão sujeitos, considerando-se que, invariavelmente, as construções existentes são substituídas por outras de maior porte, isto é, mais andares, área de construção maior, grande número de vagas de garagem onde em geral há poucas ou nenhuma. Fora os locais muito valorizados onde é possível haver semelhança entre a volumetria do que vai abaixo e do novo, isto é raro. Não se aborda neste texto o caso da cidade informal, que cresce sem controle, nem os incentivos à ocupação de áreas vazias, como é o caso da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, região das Vargens e, em breve, Guaratiba. De volta ao tema do título, as estatísticas sobre demolições para a renovação(Leia mais)

Artigo: VANDALISMO OFICIAL CONTRA O PATRIMÔNIO PÚBLICO: O CÉLIO DE BARROS E O JÚLIO DELAMARE, de Sonia Rabello

Maracanã – Projeto da Prefeitura anterior ao que foi licitado pelo governo estadual: equipamentos esportivos mantidos e integrados ao entorno do estádio.Imagem: Internet Ontem divulgamos aqui o artigo do arquiteto Roberto Anderson Magalhães cujo levantamento de informações e estudos esclarecem que não há necessidade de demolir o Parque Aquático Julio Delamare e o Estádio deAtletismo Célio de Barros, no entorno do Maracanã. A professora e jurista Sonia Rabello apresenta o tema sob outro ponto de vista. Em suas palavras, “O vandalismo oficial de destruição do patrimônio público não se dá por rompantes, mas por um articulada montagem jurídica-política que se serve de uma pseudo-legalidade, construída em processo administrativos. Tudo parece legal, mesmo sem o ser”. O interessante artigo – que une os dois pólos de situações igualmente graves, preocupantes e inadmissíveis – está reproduzido a seguir. Boa leitura. URBE CARIOCA(Leia mais)

OS SOCOS DO PREFEITO, ISTAMBUL, E A POLÍTICA URBANA

Muitos já escreveram sobre os socos que o prefeito desferiu no rapaz que interrompeu momentos de lazer do alcaide. Não cabe alongar o caso. O músico não tinha o direito de ofender e insultar o Chefe do Executivo, nem este de revidar as ofensas com socos. O primeiro reconheceu os insultos e o segundo desculpou-se com a população. Ponto final. O que nos interessa é o motivo da discussão. Conforme a imprensa, a indignação do ‘contribuinte’ deveu-se à política urbana praticada pela Prefeitura, que entende equivocada. Nota de esclarecimento divulgada pelo músico diz: “Nossa critica é contra um poder municipal que loteia NOSSA cidade, desapropria e expulsa os pobres, abrindo lugar para os ricos. Uma gestão de poucos, que vem promovendo, à revelia de muitos, uma violenta elitização do Rio de Janeiro – nitidamente vinculada à especulação imobiliária.  Como não reagir a(Leia mais)