
Neste artigo, publicado originalmente no no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello aborda a profunda contradição entre o discurso ambiental da Prefeitura do Rio e suas práticas recentes, destacando que embora o município divulgue com entusiasmo o novo programa de compensação ambiental — o chamado “Compensômetro” —, a medida soa mais como reação a uma longa série de decisões que provocaram danos significativos ao patrimônio natural e cultural da cidade. “Casos emblemáticos como os do Jardim de Alah, Parque do Flamengo, Pão de Açúcar, Gávea e Jacarepaguá revelam um padrão recorrente: autorizações de cortes de árvores e projetos de alto impacto aprovados sem diálogo público adequado, sem estudos de impacto e à revelia das proteções legais. Sustento que medidas compensatórias, embora importantes, não substituem a preservação real nem corrigem danos irreversíveis, especialmente(Leia mais)










