O Dr. Cícero Penna só não esperava por essa: venda da sua escola pública, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello aborda a intenção da Prefeitura do Rio em vender um imóvel em Copacabana atualmente ocupado por uma escola municipal. “Em 1920, o dono de um palacete próximo ao Copacabana Palace deixou, em testamento, à nossa Cidade, um grande presente: nos doou seu imóvel com o gravame, um encargo de que este fosse destinado a um estabelecimento de ensino. Assim nasceu, ali naquele terreno, a Escola Municipal Dr. Cícero Penna, um local privilegiado para muitas crianças estudarem. E é esta escola pública que consta na lista de imóveis que a Prefeitura enviou para a Câmara Municipal, pedindo para vender, para fazer uns tostões com este nosso patrimônio educacional. A consequência será a demolição da escola pública para ali construir mais um edifício privado(Leia mais)

Portão do Parque Guinle é entregue totalmente restaurado

Após um duro e eficiente trabalho de restauro em prol da recuperação do portão do Parque Guinle, esse belo patrimônio cultural do Rio de Janeiro, em Laranjeiras, foi entregue. Texto publicado originalmente em 01 de janeiro de 2021 no grupo Por aí pelo Rio e republicado em 05 de fevereiro de 2021. Referências: ipatrimonio.org palaciodaslaranjeiras.rj.gov.br revitalizario.com.br Histórico – Situado no sopé do Morro Nova Cintra, o Parque Guinle, em Laranjeiras, era originalmente parte de uma grande chácara onde Eduardo Guinle construiu seu magnífico palacete residencial entre 1910 e 1914. “A construção em estilo afrancesado, foi pensado como uma “vila” burguesa de inspiração renascentista. Pequenas edificações foram erguidas para dar suporte às inúmeras funções de serviço, assim como um extenso jardim (hoje o Parque Guinle) executado em 1916, que partia desde o patamar lateral onde estava implantado o palacete e se(Leia mais)

Morro do Pasmado – Autor de projeto paisagístico explica ações

Após a reprodução da matéria “Moradores de Botafogo reclamam da retirada de árvores no Mirante do Pasmado; veja antes e depois”, na qual é retratada a indignação de algumas pessoas que, através de registros e relatos, mostraram nas redes sociais o desmatamento do local feito pela Prefeitura em menos de um mês, recebemos informações, através do autor do projeto para requalificação do Parque Yitzhak Rabin, no Morro do Pasmado, Salvador Sa, sobre as ações e as medidas compensatórias das obras do Memorial do Holocausto. Destacamos que a notícia reproduzida anteriormente – extraída da grande mídia – não invalida as ações em desenvolvimento pela Prefeitura que pretendem melhorar o local, fato nem mesmo mencionado por desconhecido, ao contrário do desmatamento visível para todos. Acreditamos que os órgãos competentes devem ser os responsáveis, de forma ampla, pela publicidade ao andamento de todo(Leia mais)

Desmatamento no Morro do Pasmado causa polêmica

Atualização em 14/09: O autor do projeto paisagístico que será implantado no local  – não noticiado explicitamente pelo G1 – entrou em contato com a Página Urbe CaRioca no Facebook. Na postagem a seguir damos publicidade à proposta. Urbe CaRioca __________________________ Publicamos vários textos a respeito da construção de um “monumento” no Morro do Pasmado, em uma área pública agora capitaneada pela iniciativa privada na enseada de Botafogo, na Zona Sul da Cidade. Recentemente quem passa pelo local foi surpreendido com a retirada de uma grande área verde com o corte de árvores, como informou a notícia publicada no site G1, neste sábado, dia 12 de setembro, abaixo reproduzida. Urbe CaRioca Moradores de Botafogo reclamam da retirada de árvores no Mirante do Pasmado; veja antes e depois Local vai abrigar o Memorial do Holocausto, previsto para ser inaugurado pela prefeitura(Leia mais)

Mirante do Pasmado – obra do Prefeito na paisagem carioca

O prefeito do Rio ignorou os protestos e as ponderações de associações de moradores, arquitetos, urbanistas e defensores do patrimônio contrários à construção de um “monumento” no Morro do Pasmado, em uma área pública agora capitaneada pela iniciativa privada, e a efetivação de um crime ambiental patrocinado pelo próprio poder público, na enseada de Botafogo, na Zona Sul da Cidade. O prefeito do Rio também desconsiderou as questões técnicas e jurídicas que inviabilizavam a pretensão, conforme explicado em postagens anteriores. (Confira em “Morro do Pasmado: o tombamento ignorado ! , de Sonia Rabello). O resultado já aparece conforme demonstram as imagens abaixo, com registros da construção que segue em estado adiantado. É lamentável que interesses pessoais se sobreponham ao interesse público e ao interesse da Cidade e de seus moradores. Leia ainda: Museu do Holocausto será mesmo no Pasmado Rio: Por(Leia mais)

Rio: Por que a “Audiência Pública” para justificar construção no Mirante do Pasmado virou questão de Estado nacional ?, de Sonia Rabello

Neste artigo da professora e advogada Sonia Rabello, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, uma análise sobre mais um capítulo no imbróglio de “ilegalidades” que cercam a construção de edificação no topo do Mirante do Pasmado, na enseada de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. “Uma `audiência pública´ a posteriori das licenças irregulares concedidas pelo IPHAN e pela Prefeitura, e na qual a parte interessada declarou que ‘nada vai mudar’, pois as  `obras vão continuar´. Lei atropelada e o confronto com a comunidade local que será gravemente afetada”, destaca. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Rio: Por que a “Audiência Pública” para justificar construção no Mirante do Pasmado virou questão de Estado nacional ? Sonia Rabello Mais um capítulo no imbróglio de ilegalidades que cercam a construção de edificação no topo do Mirante do Pasmado, na enseada de Botafogo,(Leia mais)

Sítio Burle Marx: uma boa notícia

O sítio Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é o novo candidato brasileiro a Patrimônio Cultural da Humanidade. A candidatura será apreciada pelo Comitê de Patrimônio Mundial da Unesco em 2020. Mas antes disso, na reunião deste ano, daqui a dois meses, o comitê vai decidir sobre outras candidaturas. As cidades de Paraty e de Angra dos Reis concorrem na categoria de Patrimônio Cultural e Natural, com a importância do centro histórico e de várias reservas biológicas na região. O sítio Burle Marx tem 400 mil metros quadrados de verde e paz, um refúgio que Burle Marx começou a criar comprando terras em Barra de Guaratiba, no começo do século passado. O paisagista era um colecionador nato. Só de plantas, reuniu 3,5 mil espécies . A casa onde ele viveu guarda as outras coleções,(Leia mais)

Morro do Pasmado: o tombamento ignorado! , de Sonia Rabello

Dando continuidade à discussão sobre a questão do Morro do Pasmado, publicamos o artigo da professora e advogada Sonia Rabello, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, no qual se destaca que, em 1938, o IPHAN fez tombamentos públicos importantes, incluindo o dos “morros do Distrito Federal“. “Na época, a Cidade do Rio era o Distrito Federal. Logo, o Pasmado encontra-se tombado. Além disso, o Morro/Mirante tem outra proteção como patrimônio cultural; é entorno protegido, inserido na área de amortecimento da Paisagem Cultural Carioca !”, afirma. Boa leitura. Urbe CaRioca Morro do Pasmado: o tombamento ignorado! Sonia Rabello 1938: Com apenas um ano de existência, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional fez tombamentos públicos importantes, de ofício.  E um deles foi o dos “morros do Distrito Federal”. Na época, a Cidade do Rio era o Distrito Federal.(Leia mais)

Vende-se um morro – Pasmado anos 60, de André Decourt

Artigo sobre a História do Pasmado e a cobiça pelo morro, de André Decourt. Leitura imprescindível. Urbe CaRioca Vende-se um morro – Pasmado anos 60 por Andre Decourt – Publicado originalmente no blog foi um RIO que passou  O post de hoje é um resumo de recortes dos jornais Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal do Brasil entre os anos de 1965 e 1971 acerca das várias tentativas, nem todas lícitas, de se vender o Morro do Pasmado para um grupo hoteleiro, mais especificamente o Hilton. Este estudo singelo me ajudou a proferir as breves palavras no sábado passado na manifestação contra a cessão ilegal do Mirante para uma nebulosa associação. No início dos anos 60 o Hilton tentou construir seu prédio na Chácara do Céu, possivelmente onde hoje está o Sheraton (aliás acredito o projeto ser o mesmo)(Leia mais)

Morro do Pasmado: Manifestação pela proteção do Parque Público

O Mirante do Pasmado precisa de policiamento, apenas. Não de um museu, jamais de uma construção, nunca um obelisco sobre a Enseada de Botafogo. Os que defendem a obra não querem o Museu do Holocausto, mas, visibilidade. Ou, o Museu seria bem-vindo em outro local, adequado à paisagem urbana e natural, dentro da área aedificandi da Cidade, não em um Parque Público conquistado pela sociedade há mais de meio século, classificado como área non-aedificandi. Neste sábado, dia 16 de março, houve um grande ato de protesto, organizado pela Associação de Moradores e Amigos de Botafogo (AMAB), contra a possível e inadequada construção de um Museu do Holocausto no local, escolhido pelo prefeito do Rio para a homenagem, composto por um obelisco com cerca de 20 metros de altura sobre larga base na qual estariam auditório e café/restaurante, além de jardins no seu entorno.(Leia mais)

Não é a primeira vez que querem ocupar o Morro do Pasmado

A imagem acima mostra o projeto de urbanização da área e indica a criação do parque público, todo classificado como área não edificante. No blog Foi um Rio que passou , André Decourt descreve um histórico das tentativas de construção, até mesmo de um hotel, no alto do Morro do Pasmado. As mesmas não foram adiante devido às manifestações contrárias da população, razão pela qual o parque foi mantido por tantas décadas. E agora, mais uma vez, com o apoio do prefeito da Cidade, o Morro do Pasmado corre o risco de ser ocupado, sem ser apenas por um parque, que foi o seu destino. Em tempo, a AMAB – ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE BOTAFOGO criou um abaixo-assinado para quem quiser se manifestar contrariamente à decisão do alcaide, com foco exclusivo na defesa da paisagem. Já conta com mais de 9 mil assinaturas. Abaixo-assinado(Leia mais)

“Por que o Rio de Janeiro pode perder o título de Patrimônio Mundial ?”, de Rafael Winter Ribeiro

Dando continuidade ao debate sobre a possível e inadequada construção de um Museu do Holocausto no Morro do Pasmado, local escolhido pelo prefeito do Rio para a homenagem, composto por um obelisco com cerca de 20 metros de altura sobre larga base na qual estariam auditório e café/restaurante, além de jardins no seu entorno, publicamos o artigo do geógrafo Rafael Winter Ribeiro. Rafael destaca que, para o ICOMOS, Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, órgão que assessora a UNESCO, além do alto impacto provável desta intervenção, as medidas tomadas para liberação da obra chamam atenção. “São agravantes o fato de estudo técnico de impacto ao patrimônio mundial não ter sido realizado, apesar das constantes solicitações do ICOMOS-Brasil, além de a população em momento algum ter sido ouvida sobre o assunto”, afirma. Leitura essencial para o entendimento do caso. Urbe CaRioca Por que o Rio de Janeiro(Leia mais)