Estátua ‘Os Escoteiros’ é furtada na Glória

  De acordo com informações de Marconi Andrade, administrador do grupo SOS Patrimônio, a estátua “Os Escoteiros” foi furtada nesta quarta-feira , dia 27 de maio, na Praça do Russel, na Glória, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O caso é o sétimo furto a monumentos no Rio este ano, que já teve o roubo da estátua de Noel Rosa e das grades da Pira Olímpica. Na manhã desta quinta-feira, apenas os pés e a base da estrutura estavam no local. A Gerência de Chafarizes e Monumentos da Secretaria Municipal de Conservação registrou um boletim de ocorrência para apurar o caso. A página do Centro Cultural do Movimento Escoteiro postou nas redes sociais uma nota de repúdio.

O tal “Autódromo” de Deodoro terá sim dinheiro público ! , de Sonia Rabello

Nesta terça-feira, dia 21 de maio, o jornal “O Globo” noticiou que a Prefeitura do Rio aprovou o projeto para autódromo de Deodoro, na Zona Norte da Cidade e que o candidato único no processo de licitação do novo autódromo do Rio, o consórcio Rio Motorsports, foi considerado habilitado a construir e administrar o circuito no terreno que pertencia ao Exército. A professora e advogada Sonia Rabello, em seu site, “A Sociedade em Busca do seu Direito”, fez uma análise sobre o pretenso “negócio esportivo” que, segundo ela, esconde uma transação imobiliária com terras públicas. “Haverá dinheiro público na construção do Autódromo de Deodoro sob a forma de doação imobiliária de até 41% da área total do terreno que foi cedido pela União ao Município ! “, e detalha  mais sobre a chamada “contraprestação imobiliária”. Vale a leitura. Urbe CaRioca O tal “Autódromo”(Leia mais)

Viva Cosme Velho questiona obras na Estação do Bonde do Corcovado

A polêmica pode ser acompanhada na página Viva Cosme Velho, da rede Facebook, da qual transcrevemos o texto a seguir, inclusive uma carta enviada ao “O Globo” que, no entanto, não foi publicada. Urbe CaRioca A NOVELA DAS OBRAS DA ESTRADA DE FERRO TREM DO CORCOVADO – QUARTA TEMPORADA Na segunda-feira, dia 9 de maio, para surpresa dos passantes, a Estrada de Ferro do Corcovado cercou com tapumes a metade da seção inicial do muro contíguo à Praça São Judas Tadeu, e deu início à sua demolição. Como sempre, isso aconteceu à revelia da Lei da Boa Vizinhança, ou seja, sem qualquer aviso aos moradores, e sem mesmo a colocação da placa de obra detalhando o empreendimento e nomeando a firma responsável – o que é obrigatório, por lei. Dois dias depois, o jornal O Globo publicou um artigo promovendo a(Leia mais)

Informativo – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural

Após alguns meses à frente do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), o arquiteto e urbanista Roberto Anderson deixa a Direção do órgão. Mesmo durante o curto período, conseguiu, bravamente, com colegas do Instituto, realizar grandes feitos em prol do nosso patrimônio. Vejam o seu relato. Urbe CaRioca “Prezados amigos, durante esses primeiros meses do ano estive à frente do Inepac, tendo sido escolhido a partir de uma lista tríplice formulada pelos colegas do Instituto. Foi com muita vontade de servir à causa do Patrimônio que conseguimos concluir as obras de restauração do Reservatório do Carioca e da Caixa da Mãe D’Água, seguir com o restauro do Convento do Carmo, dar prosseguimento às aprovações para restaurar o Largo do Boticário, realizar um grande número de vistorias em bens tombados e dar sequência à organização do Departamento de Patrimônio Imaterial. Conseguimos também,(Leia mais)

Homenagem a um arquiteto carioca-paraibano

A Trilogia: Crônicas de Ailton Mascarenhas Há cerca de um mês, o grande amigo e colega Ailton Mascarenhas nos deixou. Carioca afável cuja características mais marcantes eram simpatia, os sorrisos, e o otimismo, deixa saudades. Também colaborador do Urbe CaRioca, nos brindou com três ótimas crônicas, onde relata experiências vividas após a mudança para João Pessoa, um passeio pela Cidade do Rio de Janeiro depois de algum tempo no Nordeste, e uma viagem com belas surpresas pelo sertão de Alagoas. Em homenagem a Ailton, recordamos seus textos leves e bem-humorados. Deve estar alegrando o Céu dos Arquitetos. Andréa Redondo / Urbe CaRioca Um olhar carioca sobre Filipéia (Setembro de 2012) Do Rio de Janeiro, atrás de dois amores, mulher e filha, vim parar em João Pessoa, na Paraíba, matrona de 427 anos nascida no Rio Sanhauá, um dia nomeada Filipéia,(Leia mais)

O Presidente e o factóide do autódromo do Rio, de Sonia Rabello

Neste artigo da professora e advogada Sonia Rabello, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, uma análise sobre a promessa presidencial de que o Rio de Janeiro voltaria a sediar as corridas de Fórmula 1, após realizada a cessão de uma área pública da União ao Município, em Deodoro, na Zona Norte da cidade, com a finalidade específica de ali se construir um autódromo. “Presidente da República não tem competência legal para decidir em que cidade se realizará as corridas de Fórmula 1; negócio gerido por empresa privada internacional que decide onde e se as corridas se realizarão. A `garantia´ de que a área de Mata Atlântica de Camboatá vai virar um autódromo e que o Município do Rio ganhará a assinatura para realizar as corridas de Fórmula 1 é um factóide”, afirma a professora. Urbe CaRioca O Presidente e o factóide do(Leia mais)

Sobre a proposta de tombamento do Tijuca Tênis Clube

Após a publicação do post “Proposta de tombamento pretende impedir shopping na sede do Tijuca Tênis Clube”, o Urbe CaRioca divulgou, sem juízo de valor, a polêmica envolvendo o clube que atualmente vive uma disputa interna após a diretoria abrir negociação com a empresa BR Malls para a construção de um shopping no local.  Destacou-se, inclusive, a tentativa de tombamento do imóvel por parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, para evitar a negociação. O blog recebeu o comentário do leitor Paulo Clarindo sobre a questão que diz: “A proposta de tombamento mencionada no blog da arquiteta Andrea Redondo (Urbe Carioca) é de iniciativa do legislativo estadual (PL) e nada tem a ver com o tombamento de bens culturais utilizado pelos órgãos de patrimônio cultural – IPHAN, INEPAC ou IRPH. Este assunto, inclusive, já amplamente discutido. Trata-se de incumbência da esfera do Poder Executivo,(Leia mais)

Sítio Burle Marx: uma boa notícia

O sítio Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é o novo candidato brasileiro a Patrimônio Cultural da Humanidade. A candidatura será apreciada pelo Comitê de Patrimônio Mundial da Unesco em 2020. Mas antes disso, na reunião deste ano, daqui a dois meses, o comitê vai decidir sobre outras candidaturas. As cidades de Paraty e de Angra dos Reis concorrem na categoria de Patrimônio Cultural e Natural, com a importância do centro histórico e de várias reservas biológicas na região. O sítio Burle Marx tem 400 mil metros quadrados de verde e paz, um refúgio que Burle Marx começou a criar comprando terras em Barra de Guaratiba, no começo do século passado. O paisagista era um colecionador nato. Só de plantas, reuniu 3,5 mil espécies . A casa onde ele viveu guarda as outras coleções,(Leia mais)

Proposta de tombamento pretende impedir shopping na sede do Tijuca Tênis Clube

O Tijuca Tênis Clube,  na Zona Norte do Rio de Janeiro, fundado há 103 anos, vive uma disputa interna após a diretoria abrir negociação com a empresa BR Malls para a construção de um shopping no local. Um grupo de insatisfeitos chegou a criar, inclusive,  a “Associação Não Queremos Shopping no Tijuca Tênis Clube”. A possível venda do espaço para viabilizar a construção do centro comercial e a polêmica instaurada na região, têm mobilizado até parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que buscam, através de um projeto de lei, tombar o clube para evitar a negociação, conforme destaca matéria publicada no jornal “Extra”. Explicamos, anteriormente, neste blog, que “Shopping não salva Clube” . Além disso, cabe lembrar que um eventual tombamento não necessariamente impedirá a construção. Basta que os órgãos de patrimônio cultural liberem. Por exemplo, como aconteceu no caso do Maracanã: ícone(Leia mais)

História do Morro dos Dois Irmãos/Vidigal, de Cleydson Garcia

Neste artigo, publicado na página do “Especial Rio Antigo” e de autoria do estudante de Arquitetura e Urbanismo e pesquisador apaixonado pela história do Rio de Janeiro, Cleydson Garcia, a História do Morro dos Dois Irmãos / Vidigal. “O acesso antigo, era pelo tortuoso caminho da Chácara do Céu, chegava-se até ali, através do antigo caminho da Restinga, atual Rua Dias Ferreira. E o outro caminho, que estava semi-aberto pela obra da ferrovia, deu origem à Av. Niemeyer, inaugurada em 1916. Ligando Leblon até as terras do Comendador Conrado Jacob Niemeyer, no bairro de São Conrado”, destaca o autor. Boa leitura ! Urbe CaRioca História do Morro dos Dois Irmãos/Vidigal Por Cleydson Garcia *  A história do morro dos Dois Irmãos, se confunde com a história da comunidade de Vidigal. MIGUEL NUNES VIDIGAL Nasceu em 1745, na cidade de Angra dos Reis, então Capitania do Rio de Janeiro,(Leia mais)

Irregularmente oficial

Cláudia Madureira* Há 30 anos trabalhei na concepção do Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro. A Constituição Federal de 1988 estabelecia que as cidades com mais de 20.000 habitantes deveriam promulgar suas leis orgânicas, espécies de pequenas constituições municipais, e seus planos diretores. Meu grupo de trabalho foi o de habitação e, no final, coube a mim redigir o relatório deste grupo, já que ficara encarregada das pesquisas que o embasaram. Interrompi minhas férias, a pedido da Coordenação do Grupo, para tal. Conheci bem todo o diagnóstico da cidade pois Rachel Jardim, Maria Clara Redig de Campos e eu fomos encarregadas de fazer o resumo dos relatórios setoriais de meio ambiente, transportes, habitação, atividades econômicas. Na realidade, o de Habitação eu já havia feito, resumido, para meu grupo. Hoje resolvi revolver meus alfarrábios e encontrei o relatório.(Leia mais)