Sempre o Gabarito – Torres em Ipanema, Mais-Valia e Mais Valerá

Segundo matéria publicada no Diário do Rio sobre a construção de quatro grandes prédios em Ipanema, com quase 80 metros de altura, que poderão fazer sombra não somente na praia, mas também em outras partes do bairro da Zona Sul, as obras só foram possíveis após a chamada “lei dos puxadinhos” ( Lei Complementar nº 274/2024), que permitiu, entre outros pontos, a mudança no gabarito (altura) de prédios em partes da cidade. No entanto, uma legislação anterior determina que imóveis não podem fazer sombra na orla. Urbe CaRioca Balneário Camboriú? Grandes prédios que serão construídos em Ipanema devem fazer sombra na praia e em outras partes do bairro Diário do Rio – Link original Muito retratado por suas belezas, o charmoso bairro de Ipanema pode perder (literalmente) parte de sua luz natural. De acordo com estudos feitos por urbanistas, quatro grandes prédios que estão(Leia mais)

Novo plano preserva o patrimônio de Brasília, por Ibaneis Rocha

A quem interessar, divulgamos o artigo publicado no jornal O Globo desta segunda-feira, de autoria do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, no qual voltou a defender a lei do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub), sancionada há exatamente uma semana. Segundo o autor, a missão do governo com o Ppcub é preservar a joia da arquitetura e do Patrimônio da Humanidade reconhecida pela Unesco. “Brasília é uma capital viva, passou por evolução natural de dimensões transformadoras desde sua inauguração em 1960, sofrendo os impactos do crescimento populacional e das mudanças da tecnologia. A legislação necessita acompanhá-la e ser adaptada, garantindo a permanência da essência urbana revolucionária e a beleza arquitetônica moderna inigualável surgida no Cerrado brasileiro”, destaca. Urbe CaRioca Novo plano preserva o patrimônio de Brasília Por Ibaneis Rocha – O Globo Link original Brasília é(Leia mais)

Dois pesos, muitas medidas

Muito escrevemos neste espaço sobre as leis urbanísticas que legalizam o irregular e, mais recentemente, aprovam o ilegal, tudo mediante pagamento. Nas favelas – ou comunidades – constrói-se ao bel-prazer, para moradia ou para aluguel. São várias cidades no mesmo Rio de Janeiro, diferentes paisagens, diferentes feições, diferentes regras. Ora se faz vista grossa – há mais de um século, diga-se – seja por incompetência, impossibilidade,  leniência, tolerância em função de problemas sociais jamais resolvidos, ou desejo de manter os apelidados currais eleitorais. Ora o poder público age demolindo migalhas diante do gigantesco volume de construções erguidas sem licença. A mídia mostra. O tempo passa. O irregular continuam no ciclo eterno que molda a urbe carioca. Abaixo, notícia sobre mais uma investida sobre percentual mínimo da ilegalidade que grassa no solo urbano do Rio. Urbe CaRioca Prefeitura do Rio diz(Leia mais)

Estádio do Flamengo é gol contra o Rio, de Liszt Vieira e Roberto Anderson Magalhães

Neste artigo publicado originalmente no O Globo, Liszt Vieira, integrante do conselho da Associação Terrazul e da coordenação do Fórum 21, foi coordenador do Fórum Internacional de ONGs durante a Rio-92 e Roberto Anderson Magalhães, arquiteto e professor na PUC-Rio, abordam os impactos da provável construção do Estádio do Flamengo. “Do ponto de vista urbanístico, os impactos com a construção de um estádio para 80 mil pessoas serão consideráveis, trazendo enormes problemas para o trânsito na área e no acesso à Ponte Rio-Niterói e perturbando o bom funcionamento da rodoviária e do recém-inaugurado Terminal Gentileza”, destacam. Urbe CaRioca Estádio do Flamengo é gol contra o Rio Por Liszt Vieira e Roberto Anderson Magalhães – O Globo Link original O decreto que desapropriou a área do Gasômetro, nas margens do Centro do Rio, é uma agressão jurídica e urbanística à cidade(Leia mais)

Inventário de perdas e danos, de Roberto Anderson

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, o arquiteto Roberto Anderson destaca que, com a provável, e bastante discutível, construção do estádio do Flamengo no terreno do antigo Gasômetro, é preciso que se faça o inventário dos bens que, certamente, se perderão com essa obra. “São edificações industriais remanescentes do período em que ali funcionou a fabricação e o armazenamento de gás para a cidade do Rio de Janeiro. Essa memória dos primórdios da indústria tem sido preservada em diversos países, já sendo considerada como parte do seu Patrimônio Cultural”, afirma. Urbe CaRioca   Inventário de perdas e danos Roberto Anderson – Diário do Rio Link original Com a provável, e bastante discutível, construção do estádio do Flamengo no terreno do antigo Gasômetro, é preciso que se faça o inventário dos bens que, certamente, se perderão com essa obraPor(Leia mais)

Coluna do Raí : Da Vinci e sua divina escala humana

A análise na Coluna do Raí une a cidade de Paris – urbanismo e arquitetura – ao homem vitruviano, à genialidade de Leonardo da Vinci, ao comportamento humano, e aos feitos dos atletas olímpicos. Urbe CaRioca Da Vinci e sua divina escala humana O urbanismo tem grande impacto na vida e no comportamento humano, na arte e nos esportes Por Raí – O Globo Link original No coração, e na alma, da Cidade Luz brilha a chama Olímpica, pela primeira vez com energia 100% elétrica, na base de um enorme balão de 30m de altura, em um anel de 7m de diâmetro, arde o fogo sagrado. Este efêmero monumento e sua localização simbolizam bem a grandeza do evento imaginado pelos franceses. Está localizada no Jardin des Tuileries, estrategicamente posicionada na origem do eixo historico da capital francesa. Eixo este, a(Leia mais)

Para quê Código de Obras?

Na cidade dita formal, paga-se a Mais-Valia e a Mais-Valerá para legalizar e construir ilegalmente em desacordo com os Códigos de Obras. Nas comunidades, não. É à vontade. Planejamento Urbano na cidade do Rio de Janeiro é jogo para a plateia. Urbe CaRioca Verticalização de favelas: único trecho na Rocinha tem mais de 1,8 mil moradores em área equivalente a um campo de futebol Comunidade tem a maior densidade populacional do país: são 48,3 mil pessoas a cada quilômetro quadrado, de acordo com o Censo de 2022 Por Carolina Callegari e Roberta de Souza – O Globo Link original A expansão “vertical” na Rocinha, na Zona Sul do Rio, não tem limites. A comunidade, tem a maior densidade populacional do país: são 48,3 mil pessoas a cada quilômetro quadrado, de acordo com o Censo de 2022. Esse número é 9(Leia mais)

Abaixo-assinado contra a demolição do centenário edifício eclético da Rua da Assembleia

Grupos e institutos de defesa do patrimônio histórico e ligados ao Rio Antigo organizaram um abaixo-assinado pedindo a preservação do centenário sobrado eclético, construído no século XX, localizado na Rua da Assembleia, n° 13, nas proximidades do Palácio Tiradentes, no Centro do Rio, que está prestes a ser demolido pela Prefeitura. O imóvel, segundo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), órgão subordinado à Prefeitura do Rio de Janeiro, não estaria localizado nos limites da Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC), Corredor Cultural, e não seria alvo de qualquer tipo de proteção por parte do poder público. Isso, entretanto, conforme já dito neste blog, não impede que a Prefeitura reconsidere o assunto e, em novos estudos, inclua o imóvel  na proteção do tombamento. Urbe CaRioca Grupos de defesa do patrimônio histórico tentam impedir derrubada de prédio centenário da Rua da(Leia mais)

Leilão do terreno do Gasômetro é suspenso por ordem judicial

A Justiça do Rio suspendeu o leilão do terreno no Gasômetro que seria realizado hoje, quarta-feira, onde o Flamengo quer construir o seu novo estádio. A decisão partiu do juiz Marcelo Barbi Gonçalves, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Na decisão, o magistrado afirma que o Município não pode “desapropriar bens de propriedade de empresa pública federal, sem a prévia autorização do Presidente da República, mesmo que não sejam utilizados diretamente na prestação de serviço público”. Para o juiz, o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo está configurado”. Na ação popular, o autor argumenta que o Flamengo não avançou nas negociações pelo terreno com a Caixa Econômica Federal. Com isso, a Prefeitura do Rio pretende desapropriar o local, processo que pode levar anos para se concretizar. Agora, a Prefeitura do Rio tem 24(Leia mais)