Prefeitura do Rio pretende conceder administração de sete parques públicos à iniciativa privada

Acordo firmado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Prefeitura do Rio de Janeiro prevê a concessão de sete parques públicos municipais à iniciativa privada. Integram o bloco quatro parques urbanos (Quinta da Boa Vista, Parque de Madureira, Parque do Flamengo e Parque Tom Jobim, na Lagoa) e três unidades naturais (Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos, Complexo de Marapendi, formado pelo Parque Natural Municipal Marapendi, e Parque Natural Municipal Nelson Mandela). A polêmica está instalada, conforme reportagens na grande mídia, e refletida pela preocupação com as construções nos parques como foi feito no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas e na orla marítima com grandes áreas de expansão, e o uso de cartazes e letreiros de propaganda tal como aconteceu nas praias com a deformação das barracas de vendedores que tanto enfeiam a paisagem(Leia mais)

Licitação de parceria público-privada para recuperar Jardim de Alah será em março

Conforme anunciado pela Prefeitura do Rio, em março deverá ser realizada a licitação para a escolha  da concessionária que irá remodelar o Jardim de Alah, entre o Leblon e Ipanema, na Zona Sul, através de uma parceria púbico-privada. A previsão é que a empresa vencedora da concorrência invista ao longo de mais de três décadas de concessão cerca de R$ 112,6 milhões, incluindo imediatamente a recuperação de jardins, a implantação de uma nova ciclovia, entre outras melhorias. O concessionário poderá explorar comercialmente a área, seja em forma de quiosques ou outros pontos comerciais. Urbe CaRioca Licitação de parceria público-privada para recuperar Jardim de Alah será em março Detalhes dos projetos foram apresentados em audiência pública para discutir o projeto Por Luiz Ernesto Magalhães – O Globo Link original A prefeitura bateu o martelo e planeja realizar em março a licitação(Leia mais)

Recreio dos Bandeirantes: com desordem e sem fiscalização

Neste domingo, a praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, mesmo sem a devida autorização pela Prefeitura, foi palco de um show que reuniu milhares de pessoas sob o escaldante calor do Verão carioca. E hoje, dia 16 de janeiro, o cenário constatado era desalentador, toneladas de lixo espalhado pela orla, garrafas de vidro e trabalho mais do que redobrado para os garis responsáveis pela manutenção do local. Apesar do dia propício para o banho de mar e o lazer mais do que merecido, as atividades ilegais desamparadas pela falta de estrutura e fiscalização pelos órgãos competentes acarretam imensos transtornos para toda a população que transita pela região, seja ou não residente do bairro. Nesta segunda-feira, o prefeito Eduardo Paes publicou em sua rede social que o respectivo evento foi promovido por um grupo musical mesmo após o indeferimento(Leia mais)

Ao Prefeito Eduardo Paes, de Reclamilda

CrôniCaRioca   Caro Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Quem escreve é Reclamilda. Acredito que o senhor me conheça há tempos. Estive aqui várias vezes, especialmente no tempo das obras da falsa Linha 4 do carioquíssimo e original Metrô-Tripa, e das muitas leis urbanísticas duvidosas feitas “pra Olimpíada”, nas suas próprias palavras. Meu nome de batismo faz parecer que só reclamo. É uma inverdade. Eu penso, pondero, dou conselhos – o que dizia minha tia, “se fosse bom ninguém daria, mas, venderia”. Batalhei contra o famigerado Peu Vargens e a mutilação da APA Marapendi pelo também famigerado Campo de Golfe dito ‘olímpico’. A esquisita lei para a Zona Portuária, os muitos gabaritos aumentados, os hotéis também ditos ‘olímpicos’ – muitos largados e já virando prédios residenciais fora do padrão dos bairros, como aquele blog atento e premonitório afirmou que(Leia mais)

Patrimônio roubado, vandalizado ou abandonado ? Qual é o que lhe dói mais o coração?, de Cláudio Prado De Mello

Por Cláudio Prado de Mello Link original Ontem, todos nós acompanhamos as movimentações e vandalismo em Brasília que deixaram todos perplexos e revoltados. Dado momento um grupo iniciou um ação de vandalismo e depredação e o resultado foi o que se viu, com prédios públicos vandalizados e muita destruição por todas as partes . Por conta dessa depredação desde ontem eu tenho sido cobrado por vários amigos uma posição sobre essa questão e naturalmente essa cobrança tem me deixado profundamente assustado, uma vez que a minha posição será sempre a de repudiar e condenar qualquer ação que não seja o “diálogo”, a “construção” e o “engrandecimento” de algo. Portanto quando pensamos que obras raras e únicas podem ser destruídas propositalmente, para mim é mais que um “dano” a um bem cultural, mas se torna uma questão de bestialidade e até(Leia mais)

De quem é a fiação abandonada?, por Hugo Costa

Com a Palavra, o CaRioca O geógrafo Hugo Costa, autor de vários artigos publicados neste Blog, relata o ‘jogo de empurra’ que existe entre empresas que se utilizam dos postes públicos para instalação de fiação e prestação dos serviços respectivos, a exemplo da concessionária de energia elétrica e de uma das operadoras de telefonia do Rio de Janeiro, após questionamento que fez a respeito da responsabilidade sobre a proliferação de fios sem utilidade espalhados por toda a Cidade. Ao acionar a Prefeitura, obteve a informação de que o local apontado, na Zona Norte, não pertencia à Rioluz e foi orientado a procurar a Concessionária Distribuidora de Energia Elétrica Light. “Entrei em contato com a Light, que informou que os fios não pertencem à mesma; em seguida com a operadora Oi, que também informou não serem de sua responsabilidade. Realmente existem(Leia mais)

O Metrô-Tripa, a Estação Gávea, e o Túnel do Tempo

Mais uma vez o governo estadual do momento anuncia a retomada de obras para a conclusão da Estação Gávea, a que era “pra olimpíada” e acabou abandonada e inundada. O prefeito da época é o mesmo. O presidente da época é o mesmo. O governador da época estava preso e já goza de liberdade. Quem sabe a conjunção inimaginável é um sinal de que a Linha 4 verdadeira, de Botafogo à Gávea via Humaitá e Jardim Botânico, será, finalmente, construída? Urbe Carioca   Estado planeja retomar obras do metrô da Gávea após prazo de validade de inundação ter vencido Estrutura de 55 metros de profundidade foi alagada em 2017 para garantir estabilidade da construção e evitar a corrosão Por Luiz Ernesto Magalhães — O Globo – 04.01.2022 Link original Reeleito, o governador Cláudio Castro anunciou em entrevista ao GLOBO no(Leia mais)

Véspera de Natal 2022, na Urbe CaRioca

CrôniCaRioca E. (5 anos, dois dias antes da Véspera de Natal): – Mamãe, vou fazer uma cartinha para o Papai Noel – A mãe, ocupada, assente, nem se lembra de que E. não sabe escrever. … Papai Noel é aguardado ansiosamente. Vamos cantar para que ele escute e encontre a nossa casa. “Botei meu sapatinho, na janela no quintal…”. _Nada. De novo. Quem sabe mais alto? Ele é velhinho, vai ver não escutou. “BOTEI MEU SAPATINHO, NA JANELA DO QUINTAL”! Na terceira tentativa ouve-se um sino soando. _É ele!! Chegou! Palmas, alegria! _Entre, sente-se aqui, deve estar cansado. _Obrigada, crianças, estou só um pouquinho sim. B.(9 anos): Papai Noel, como você não esquece todos os endereços e os caminhos? _ Ah, já estou acostumado, são muito anos fazendo isso, mas quem sabe mesmo são as renas, elas é que me(Leia mais)

Passarela de Madureira: outra festa, outro Rio, de Hugo Costa

Por Hugo Costa, geógrafo * A passarela de Madureira é o lugar onde as festas mais tradicionais da Cidade e a sua repercussão no Rio de Janeiro acontecem de verdade. A atenção à segurança dos cariocas se mede por aqui. Desde a década de 70 é possível ver que o dimensionamento da passarela para o fluxo de pessoas é incompatível, mas nada mudou neste último meio século de existência. Quando no Dia das Crianças, o Aterro do Flamengo é fechado com ajuda da Guarda Municipal para as crianças estrearem seus patins e bicicletas no liso asfalto sob enormes passarelas, mas em Madureira, a passarela está lotada de cariocas comprando brinquedos. Quando do Carnaval as vias do entorno da Apoteose estão fechadas para o desfile das escolas de Samba com apoio da Prefeitura que pinta e arruma o espaço da Sapucaí(Leia mais)

Buraco do Lume: a pequenez destrói o Rio

A volta do que não foi.  Brasil e Rio de Janeiro estão presos em um túnel de tempo. A notícia no Jornal O Globo publicada na noite desta quarta-feira,  revela, mais uma vez, o descaso pela cidade que já foi chamada de Maravilhosa.  Após reconhecer o Buraco do Lume, no Centro, em 2020, como patrimônio do estado, a Assembleia Legislativa do Rio agora simplesmente dá vários passos para trás e aprovou um projeto de lei que destomba o espaço.  A proposta, que segue para sanção ou veto do governador, mira um terreno particular dentro da Praça Mário Lago (nome oficial do Buraco do Lume). Outras postagens neste blog sobre o tema nos links a seguir. Buraco do Lume: Para preservar a praça – PLC nº 131/2019 Buraco do Lume – mais um capítulo Mais sobre o Buraco do Lume –(Leia mais)

Notícia sobre a venda de “quentinhas”

O site Diário do Rio publicou notícia sobre a proliferação de refeições para viagem vendidas em diversos pontos da Cidade do Rio, sobretudo na Zona Sul, a preços muito abaixo da média, levando-se em consideração a subida dos preços dos alimentos nos últimos meses. De acordo com a Subprefeitura da Zona Sul, vários relatos colhidos durante as apreensões corroboram a possível existência de uma teia criminosa, com indícios de que as quentinhas clandestinas podem conter ingredientes obtidos em roubo de cargas, podendo inclusive tratar-se “de uma indústria, que produz grandes quantidades para que pessoas revendam nos pontos pela cidade”. Isso sem contar  o perigo da falta de procedência dos ingredientes, exposição a efeitos climáticos e ausência de condições ideais de armazenamento e temperatura. Enquanto isso, a Vigilância Sanitária vigia bares e restaurantes. Devidamente, conforme lhe compete. Dois pesos e duas(Leia mais)