www.albertobernardo.com.br No último dia 04, o jornal O Globo publicou mais um artigo de Sérgio Ferraz Magalhães. Neste o arquiteto e professor ressalta a importância do Centro do Rio e sua resistência, não obstante tentativas de esvaziamento, seja pelo incentivo à expansão em direção à Zona Oeste com a criação de várias ‘novas centralidades’ previstas no Plano Doxiadis, ou através do projeto de Lucio Costa que previu a transferência do coração do Rio de Janeiro para a Barra da Tijuca. Segundo o Presidente do IAB, o Centro permanece, qual o brinquedo de criança que é título do ótimo artigo. Ontem foi realizado no Instituto de Arquitetos do Brasil um seminário sobre o ‘Pró-APAC’, programa da Prefeitura que oferece recursos públicos para a recuperação de prédios preservados em determinadas áreas do Centro do Rio, sob condições. Sem entrar no mérito sobre a(Leia mais)
Tag: Patrimônio Cultural
RODA-GIGANTE GIGANTE NA PRAIA DE BOTAFOGO
Blog dos Brinquedos Eis que o trambolho voltará. Provisório quando instalado em local tombado no Forte de Copacabana, mais uma vez procura-se uma Área de Proteção Ambiental parte da paisagem ícone maior da cidade: a Enseada de Botafogo com seu espelho d’água protegido, emoldurados por nada mais nada menos do que o Pão de Açúcar e o Morro da Urca! A temporalidade agora será maior. A estrutura permanecerá até o final dos Jogos Olímpicos, em 2016 – se o prazo não for estendido indefinidamente, é claro, como o Tivoli Park que permaneceu durante 20 anos às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas. Além de ser uma inserção extremamente questionável na paisagem do Rio, na mesma Enseada de Botafogo os grandes eventos foram proibidos depois dos enormes transtornos causados pelo afluxo de público e de veículos: shows e outras grandes(Leia mais)
Artigo – FREGUESIA: SÍTIO AMBIENTAL E PAISAGÍSTICO, UMA VITÓRIA FRAGMENTADA… , de Gisela Santana
Os dois últimos artigos da arquiteta Gisela Santana publicados neste blog tiveram grande repercussão. Ambos trataram de questões afetas ao bairro da Freguesia, em Jacarepaguá.Em 10/10/2013 FREGUESIA: 400 ÁRVORES A MENOS… apontou a preocupação com o prosseguimento de cortes de árvores e de lançamentos imobiliários, não obstante a suspensão das licenças de obras no período de vigência da Área de Especial Interesse Ambiental criada para a região. A seguir, o texto FREGUESIA: QUESTIONAMENTO SOBRE O DECRETO QUE CRIOU O SÍTIO PAISAGÍSTICO de 22/11/2013 fez um alerta sobre a efetividade do decreto recém publicado que criou o Sítio Ambiental e Paisagístico, uma análise preliminar centrada no que dispõe o artigo 22 desse diploma legal. Neste novo artigo a autora do livro Marketing da “sustentabilidade” habitacional aprofunda os estudos sobre o Decreto nº 38057/2013, louva as conquistas, e expõe as lacunas que encontrou em seu(Leia mais)
Artigo: PAINEIRAS: A DESTRUIÇÃO DE UM PARQUE NACIONAL, de Leonel Kaz
.. notícia de que um empreendimento de 20.496 metros quadrados será construído em pleno Parque Nacional da Tijuca (…) causa apreensão. (…) área tombada, de preservação ambiental. Mas os responsáveis garantem que a obra é necessária porque vai criar a estrutura para receber os dois milhões de visitantes anuais do Corcovado (…). O Instituto Chico Mendes (ICM-Bio), com aval do Iphan, permitiu, em julho, a construção do complexo turístico Paineiras, no lugar do tradicional Hotel Paineiras (…) abandonado. As obras, sob comando do Consórcio Paineiras-Corcovado, vencedor da licitação com validade de 20 anos, foram orçadas em R$ 63,5 milhões. Começaram este mês e devem terminar em 2015. Trecho de notícia publicada no jornal O Globo em 20/08/2013. Não há menção à aprovação pela Prefeitura, a quem competem as decisões sobre o uso do solo no município. Sobre o projeto para construir um(Leia mais)
SEMANA 26/08/2013 a 30/08/2013 – REGIÃO DO PORTO SEM HABITAÇÃO, OS HOTÉIS, E OS MISTÉRIOS DO COMPLEXO PAINEIRAS
“Como a licitação ocorreu em 2011 e houve início de obras, escavações e desmatamento, provavelmente as autorizações foram concedidas – o que não impediria questionamentos: vide os casos citados da Marina da Glória e do famigerado Campo de Golfe, aprovados inexplicavelmente à revelia das normas”. Trecho de COMPLEXO PAINEIRAS, O ELEFANTE SUBIU O MORRO .. notícia de que um empreendimento de 20.496 metros quadrados será construído em pleno Parque Nacional da Tijuca (…) causa apreensão. (…) área tombada, de preservação ambiental. Mas os responsáveis garantem que a obra é necessária porque vai criar a estrutura para receber os dois milhões de visitantes anuais do Corcovado (…). O Instituto Chico Mendes (ICM-Bio), com aval do Iphan, permitiu, em julho, a construção do complexo turístico Paineiras, no lugar do tradicional Hotel Paineiras (…) abandonado. As obras, sob comando do Consórcio Paineiras-Corcovado, vencedor da(Leia mais)
SEMANA 12/08/2013 a 16/08/2013 – TOMBAMENTOS INCRÍVEIS, Artigo JANOT, e MENOS UM TRAMBOLHO
“Note-se que todos os equipamentos, tutelados pelo governo estadual por herança do antigo Estado da Guanabara, foram reformados para a realização dos Jogos Pan-americanos de 2007, à custa de muitas verbas públicas.”. Trecho de O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ Os arquitetos Miguel Feldman e Antônio D. Carneiro diante da maquete do Maracanã, em 16/6/1949 – foto da coleção de Branca Feldman Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; os tombamentos depois das “des-des-demolições” o artigo do arquiteto e professor Janot sobre a política urbana, e o “Trambolho” que foi retirado da paisagem urbano-carioca, um Post.Zitivo! Que venham outros! Nota: Curiosamente o post ANTIGA FÁBRICA BHERING, UMA CONFUSÃO ACHOCOLATADA, escrito há um ano, voltou aos mais lidos da semana. A história da desapropriação demagógica e não real foi complementada(Leia mais)
O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ
A demolição de qualquer edificação na Cidade do Rio de Janeiro depende de licença da Prefeitura. No caso de prédios construídos até o ano de 1937 as licenças para demolir são submetidas previamente ao Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. O mecanismo, criado em 1990, tem a finalidade de detectar construções de interesse cultural – em sentido amplo – o que pode levar a ações para a preservação desses bens, seja através do tombamento, em geral quando há valor individual, ou da criação das Áreas de Proteção do Patrimônio Cultural – APAC, quando há existem conjuntos arquitetônicos relacionados à memória urbana histórica, cultural, ou mesmo afetiva para determinada coletividade. O ano 1937 refere-se à primeira consolidação das normas para edificar no então Distrito Federal e Capital da República, o que não impede que construções mais recentes venham a ser(Leia mais)
QUARTEL DA PM: EM GUARDA!
www.ameriodejaneiro.com.br No post VOU DEMOLIR! HUMMM.. REFLETI… NÃO VOU DEMOLIR… de06/07/2013 sugerimos ao governador e prefeito, entre várias coisas, que não demolissem o Quartel dos Barbonos, condenado ao pó pelo primeiro sob o silêncio do segundo. Coincidentemente, em seguida veio o anúncio de mais um recuo do governador do Estado, dando sequência a uma série resumida na matéria publicada pela imprensa Os recuos de Cabral. Sem dúvida, uma vitória. Pena que não dá para ‘baixar a guarda’. Ainda no texto VOU DEMOLIR!… afirmamos: “Ouso dizer que as idas e vindas sobre as demolições dos equipamentos urbanos públicos citados não foram apenas fruto de reflexões ou para atender aos pedidos da sociedade civil manifestados ao ar livre, nas ruas. Por óbvio os últimos acontecimentos colaboraram para tais decisões, porém, enquanto as ruas fervem, em paralelo tramitam medidas adotadas pelo Ministério Público Estadual,(Leia mais)
Artigo: PREFEITO DO RIO PRETENDE DEFINIR PARÂMETROS EDILÍCIOS PARA PARQUE PÚBLICO! , de Sonia Rabello
Internet NÃO ENTENDERAM. Foi o título do artigo do jornalista Merval Pereira publicado no jornal O Globo no dia 04 último. Na mesma data Everardo Maciel nos brindou com artigo O ESTADO NÃO ENTENDEU AS RUAS, publicado no Blog do Noblat. Aos dois textos – excelentes e claros – somamos o da jurista e professora de Sonia Rabello que, diante da publicação do Decreto nº 37354 de 02/07/2013 (DOM 03/07/2013), afirma que “… é de elementar compreensão que uma comissão não pode definir parâmetros edilícios e paisagísticos, nem de uso e ocupação para um parque público, indivisível e juridicamente afetado ao uso comum do povo!”, e que “O Parque do Flamengo, e sua área Marina da Glória, não é um empreendimento. É um parque público. Será que é tão difícil entender essa situação jurídica e pública?”, entre outras considerações. Ou há(Leia mais)
SEMANA 15/07/2013 a 19/07/2013
Semana em que a Zona Sul doRio de Janeiro virou uma praça de guerra. “E, não podemos esquecer o casodos Batalhões da PM que o governador pôs à venda, a maioria prédios históricos, fonte de inspiração para mais poeminhas da especulação imobiliária”. Trecho deDEMOLIÇÕES – O NOVO NO LUGAR DO EXISTENTE E O PATRIMÔNIO CULTURAL CARIOCA Cariocas protestam contra a demolição do Julio Delamare e do Célio de Barros (Foto: Divulgação/CBDA) globoesporte.com Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; o artigo de Ivete Farah sobre a importância das árvores urbanas; alguns perigos urbanos no dia a dia do carioca que podem ser corrigidos caso nossos gestores o queiram; e um alerta sobre as demolições de prédios na cidade perante a paisagem urbana e o meio ambiente, o patrimônio cultural edificado e a memória viva do Rio de Janeiro.(Leia mais)
DEMOLIÇÕES – O NOVO NO LUGAR DO EXISTENTE E O PATRIMÔNIO CULTURAL CARIOCA
Tijolos de demoliçãoInternet As demolições de imóveis na cidade com vistas à renovação urbana são o melhor indicador do adensamento populacional efetivo a que determinados bairros da cidade estão sujeitos, considerando-se que, invariavelmente, as construções existentes são substituídas por outras de maior porte, isto é, mais andares, área de construção maior, grande número de vagas de garagem onde em geral há poucas ou nenhuma. Fora os locais muito valorizados onde é possível haver semelhança entre a volumetria do que vai abaixo e do novo, isto é raro. Não se aborda neste texto o caso da cidade informal, que cresce sem controle, nem os incentivos à ocupação de áreas vazias, como é o caso da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, região das Vargens e, em breve, Guaratiba. De volta ao tema do título, as estatísticas sobre demolições para a renovação(Leia mais)