VENDO O RIO, VERSÃO 2016 – PARTE 2

Com um comentário de Roberto Anderson, e mapas dos terrenos à venda Imagem divulgada na rede FB em 28/02/2016 Em VENDO O RIO, VERSÃO 2016 comentamos que a “Prefeitura quer colocar à venda quinze imóveis do município”, por medida de economia, conforme  noticiário do último sábado. O Projeto de Lei nº 1710/2016 que ‘AUTORIZA A ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS DO PATRIMÔNIO MUNICIPAL QUE MENCIONA’, de autoria do Poder Executivo, está disponível no site da Câmara de Vereadores. Em relação aos imóveis tombados situados no bairro da Gamboa, atrás do conjunto Cidade do Samba, transcrevemos o comentário do arquiteto Roberto Anderson, um defensor do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro: GALPÕES DA GAMBOA À VENDA Dois galpões situados no bairro da Gamboa, Zona Portuária da cidade, remanescentes dos três que existiam no antigo Pátio Ferroviário da Marítima, estão à venda pela Prefeitura. É impossível(Leia mais)

A GARAGEM POULA, de Luiz Eduardo Pinheiro

  BEM TOMBADO MUNICIPAL – RIO DE JANEIRO   GARAGEM POULA – Imóvel Rua Gomes Freire, 306, 306-A e Rua do Senado, 57/59 Decreto nº 6.606 de 05/05/87 – DOM de 06/05/87 Era uma vez um imóvel tombado chamado GARAGEM POULA, situado na Avenida Gomes Freire.   Era uma elegante e antiga garagem de cocheiras que teimava em permanecer na cidade!   O processo de abandono do imóvel começou lá pelos anos 1990.   Na primeira década do século XXI a empresa WTORRE o adquiriu como parte do entorno do seu empreendimento erguido na Rua dos Inválidos.   Começaram a tratá-lo como um depósito de obras e demoliram quase sua totalidade.   Sobraram cacos. Talvez irrecuperáveis.   Restauração?   Ninguém comenta a respeito, ninguém o exige.   Quando não houver mais nada a fazer, o choro dos hipócritas inundará as páginas(Leia mais)

RIO COMPRIDO, O BAIRRO QUE AMAMOS! – PARTE 1, de Sheila Castello

CrôniCaRioca “Rio Comprido, década de 50, cruzamento Rua do Bispo com Av. Paulo de Frontin.” Foto reproduzida do Arquivo da Cidade, postada por Isis Claro em rede social. Sheila Castello é historiadora e apaixonada pelo Rio Comprido, bairro onde morou durante vinte anos. Esse tempo dobra ao somarmos histórias e memórias de sua família que lá viveu durante quatro décadas! Incansável na busca de melhorias para a região, neste artigo Sheila presta uma homenagem ao lugar outrora bucólico, sacrificado pela presença do Viaduto Engenheiro Freyssinet – o Elevado da Perimetral -, e aos muitos cariocas que igualmente participam de lutas diárias por mais qualidade urbana onde habitam. Deoclécio Ferreira cuida, diariamente, das árvores que plantana Praça Condessa Paulo de Frontin. O texto, publicado originalmente em rede social no grupo Rio Comprido – Um Bairro de Presente, Passado e Futuro? é o depoimento de quem, nos(Leia mais)

O MÊS NO URBE CARIOCA – DEZEMBRO 2015

Foto: Urbe CaRioca, nov. 2015 O mês de DEZEMBRO começou no blog com PRAÇA XV e RUA DA CONSTITUIÇÃO – PÉS-DE-MOLEQUE x CONCRETO, ainda a repercussão sobre os preciosos achados arqueológicos que foram, infelizmente, perdidos, devido à falta de visão e à pequenez dos gestores públicos: a destruição do calçamento bicentenário no Centro da Cidade do Rio de Janeiro causou tristeza e indignação. Os HOTÉIS “PRA OLIMPÍADA” voltaram a frequentar estas páginas, bem como o bairro de GUARATIBA (parte 1) que, neste caso, alerta sobre um dos próximos alvos de propostas de leis urbanísticas que deverão frequentar a Câmara de Vereadores após o recesso. Vale conhecer a Parte 1 e os  COMENTÁRIOS DE CANAGÉ VILHENA, a respeito, na Parte 2. O Museu do Amanhã que chegou à Praça Mauá, motivo de elogios e críticas será tema de nova postagem em(Leia mais)

TAMANHO É DOCUMENTO, de Sérgio Magalhães

Terminamos 2015 desejando que o ano seguinte trouxesse boas notícias, mote para a postagem QUE 2016 TRAGA BOAS NOTÍCIAS PARA A URBE CARIOCA! Por isso escolhemos reproduzir o artigo do arquiteto e professor Sérgio Magalhães, colunista do jornal O Globo, publicado ontem nesse jornal, por ser pleno de otimismo. O autor avalia que “entre as obras do prefeito (…) a derrubada do elevado da Perimetral seja a de maior potencial positivo para a cidade”. Conforme já comentamos neste blog, sem considerar outras prioridades para o Rio de Janeiro, ou os reflexos para o já caótico trânsito da cidade, concordamos com a visão apresentada. Curiosamente, a demolição de outra obra – de pequeno porte e que jamais deveria ter sido erguida – requalificou o trecho de Ipanema conhecido por Bar 20, onde o bonde elétrico fazia a volta até ser desativado:(Leia mais)

O MÊS NO URBE CARIOCA – OUTUBRO 2015

A destruição, com retro-escavadeira, em fim-de-semana chuvoso.Foto: Marcus Alves, 26/10/2015 Em OUTUBRO a destruição do piso bicentenário “pé-de-moleque” encontrado na Rua da Constituição durante as obras para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT foi objeto de várias postagens, causando enorme espanto e indignação, entre essas o artigo VLT DO RIO ATROPELA A LEI E O PATRIMÔNIO CULTURAL DA CIDADE, de Sonia Rabello. Zona Portuária, Região das Vargens, a Roda-Gigante Gigante, e a Ilha do Governador também estiveram presentes. Listamos os inacreditáveis quinze decretos que pretendem simplificar a burocracia na prefeitura do Rio, alguns deles interessantes, outros extremamente preocupantes, com viés arrecadatório – uma das marcas da gestão em curso – e dispensa de determinadas medidas de fiscallização. Agradecemos a Paulo Clarindo, Olínio Coelho, Eduardo Cotrim, Canagé Vilhena, Julio Reis e Sonia Rabello, que enviaram artigos ou autorizaram a(Leia mais)

PRAÇA XV e RUA DA CONSTITUIÇÃO – PÉS-DE-MOLEQUE x CONCRETO

Praça VX de NovembroFoto: Marconi Andrade, 14/11/2015 PÉS-DE-MOLEQUE AGORA NA PRAÇA XV foi postagem de 28/08/2015 neste blog, sobre achados arqueológicos naquele local que surgiram em função das obras de urbanização em andamento realizadas após a demolição do Elevado da Perimetral e ainda em curso. Divulgado logo após a descoberta de calçamento de pé-de-moleque na Rua da Constituição durante obras para implantação de sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – piso histórico destruído logo a seguir pelo governo municipal, infelizmente, na Praça XV, o destino foi o mesmo: voltar a ser coberto, antes por asfalto, agora por concreto. Enquanto isso, em São João del Rei, após duas décadas, a Prefeitura deu início à retirada de asfalto que desde 1993 cobria o calçamento antigo de rua tombada, para cumprir determinação do Ministério Público Federal: aqui na Cidade Maravilhosa, onde tudo(Leia mais)

ACHADOS E PERDIDOS URBANO-CARIOCAS

CrôniCaRioca Atualizado em 03/11/2015: foto de Marcus Alves mostra a concretagem do leito da Rua da Constituição após a destruição do calçamento bicentenário. Zona Portuária, Rio de Janeiro: aterros ao longo do tempo.Fonte: Skyscrapercity Hoje, dia de reverenciar os mortos, é inevitável nos lembrarmos dos queridos que não estão mais conosco nesta vida de mistérios. Para perdas sem consolo resta que o tempo se encarregue de avivar apenas as boas lembranças, memórias de momentos alegres, afetos e amores: são ganhos, afinal, que não se apagam! Em termos urbano-cariocas recentemente temos tido alguns ganhos importantes, como, por exemplo, a reconquista da orla voltada para a Baía de Guanabara desde as imediações da Praça XV de Novembro, no Centro, até o final da Avenida Rodrigues Alves, na Zona Portuária, inclusive o trecho pertencente ao Arsenal de Marinha, até aqui de acesso restrito.(Leia mais)

VLT DO RIO ATROPELA A LEI E O PATRIMÔNIO CULTURAL DA CIDADE, de Sonia Rabello

A inaceitável destruição do calçamento “pé-de-moleque” encontrado na Rua da Constituição, feita sorrateiramente durante o fim-de-semana – divulgada pelo grupo S.O.S. Patrimônio e por este blog na segunda-feira – ainda repercute através da grande imprensa e em sites importantes, como é o caso de Sonia Rabello – A Sociedade em busca do seu Direito. Reproduzimos artigo publicado ontem pela professora e jurista, cujo texto – a  leitura é imprescindível – reforça a indignação de centenas de cariocas e defensores do patrimônio cultural do Rio de Janeiro. A seguir estão links e trechos de notícias recentes, uma que contém ironias: quem destruiu o piso histórico batizou um trem de VLT de ‘João do Rio‘, homenagem ao cronista do Rio Antigo apenas para inglês ver, esta uma expressão usada por pretensos “espertos” no tempo da Escravidão, época do piso que deveria ser preservado. Ao contrário, a descoberta foi descartada pelo gestor(Leia mais)

DESTRUIÇÃO DO PÉ-DE-MOLEQUE COM MAIS DE 200 ANOS NA GRANDE IMPRENSA

Rua da Constituição, Centro, Rio de JaneiroFoto: Marconi Andrade, 04/10/2015 As notícias já estão no Globo on line, foram apresentadas hoje cedo, no Bom Dia Rio, e à noite, no RJTV Segunda Edição. A destruição do piso “pé-de-moleque” encontrado na Rua da Constituição também foi objeto de centenas de comentários nas redes sociais, nenhum favorável à retirada do piso histórico realizado pela Prefeitura / CDURP.Toda a cronologia desde o achado até à destruição está na postagem de ontem neste blog urbano-carioca. Entre as visualizações no blog e o alcance na página Urbe CaRioca já são mais de 3000 acessos em 24 horas. Fica demonstrado que o carioca não é indiferente às questões ligados ao patrimônio histórico e cultural, e deseja que a memória urbana da Cidade do Rio de Janeiro seja preservada.  A quantidade de comentários nas redes sociais repletos de(Leia mais)

PÉ-DE-MOLEQUE DA RUA DA CONSTITUIÇÃO: DESCOBERTA, DIVULGAÇÃO, MOBILIZAÇÃO, TELEVISÃO, MAS, EM VEZ DA POSSÍVEL PRESERVAÇÃO, DESTRUIÇÃO E INDIGNAÇÃO!

Tudo começou com um passeio pelo Centro. O historiador Marcus Alves membro do S.O.S. PATRIMÔNIO – grupo de rede social que luta pela preservação de bens culturais antigos – informou que as obras para instalação do VLT no Centro do Rio revelaram o piso de pé-de-moleque, calçamento que pode ter cerca de 200 anos de idade, memória viva do Rio de Janeiro. Depois da publicação do artigo O PASSADO RESSURGE NO CAMINHO DO VLT, de Marcus Alves em 10/08/2015, da nota publicada no jornal O Globo dois dias depois, e de outras postagens – inclusive sobre o abaixo-assinado que solicita a proteção do calçamento – o assunto ganhou a mídia impressa, a televisão, e a Prefeitura chegou a acenar com a possibilidade de preservar a importante descoberta. Rua da Constituição, Centro, Rio de JaneiroCalçamento “pé-de-moleque”Foto: Marcus Alves, 10/08/2015 Infelizmente, o cenário(Leia mais)

O CASARÃO DA RUA DO RIACHUELO – CRÔNICA DE UMA DESTRUIÇÃO ANUNCIADA, de Julio Reis

Reprodução da internet Quem passou pelo local nas últimas décadas pode acompanhar a lenta degradação e o quase total desaparecimento do“… grande solar do século XVIII, pertencente ao Visconde de São Lourenço, e que muito lembrava o Paço Imperial por sua arquitetura de pórticos em pedra, gradil em ferro batido e vários caimentos de água…”, palavras do artigo de Julio Reis.O autor, não obstante, tem esperança pela recuperação e reconstrução do imóvel. Boa leitura. Urbe CaRioca Rua do Riachuelo esquina com Rua dos InválidosFoto: Julio Reis, out. 2015 CRÔNICA DE UMA DESTRUIÇÃO ANUNCIADA Julio Reis No início dos anos 90 o Jornal O Globo informava o desabamento da área interna de um velho casarão situado na esquina da Rua do Riachuelo com Rua dos Inválidos, no Centro do Rio. Tratava-se de um dos últimos exemplares da arquitetura portuguesa de residência coletiva ainda(Leia mais)