DEMOLIÇÕES 3 – OS HOTÉIS E O PACOTE OLÍMPICO 1

ou, A COMPULSÃO HOTELEIRA No lugar da “casa rosa”, será construído hotel com projeto sustentávelMarcelo Carnaval / Agência O Globo O incentivo às indústrias da construção civil e hoteleira exacerbado nos últimos cinco anos, retratado em Rio + 20 LEIS URBANÍSTICAS, continua a dar frutos, ao menos para alguns segmentos: a Cidade do Rio de Janeiro é um canteiro de obras. Quanto ao o futuro do cidadão que sofre no transporte público e nas filas dos hospitais públicos todos os dias, só o futuro dirá.       O post RIO DE JANEIRO – HOTÉIS EM REFORMA, EM CONSTRUÇÃO, EM PROJETO OU EM ESTUDOS ainda é um dos mais acessados do blog, possivelmente pelo impacto que causa a lista enorme reproduzida dos estudos da professora Ana Luiza Nobre. Na semana passada o jornal O Globo informou que as últimas casas da Avenida Atlântica darão lugar(Leia mais)

SEMANA 12/08/2013 a 16/08/2013 – TOMBAMENTOS INCRÍVEIS, Artigo JANOT, e MENOS UM TRAMBOLHO

“Note-se que todos os equipamentos, tutelados pelo governo estadual por herança do antigo Estado da Guanabara, foram reformados para a realização dos Jogos Pan-americanos de 2007, à custa de muitas verbas públicas.”. Trecho de O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ   Os arquitetos Miguel Feldman e Antônio D. Carneiro diante da maquete do Maracanã, em 16/6/1949 – foto da coleção de Branca Feldman Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; os tombamentos depois das “des-des-demolições” o artigo do arquiteto e professor Janot sobre a política urbana, e o “Trambolho” que foi retirado da paisagem urbano-carioca, um Post.Zitivo! Que venham outros! Nota: Curiosamente o post ANTIGA FÁBRICA BHERING, UMA CONFUSÃO ACHOCOLATADA, escrito há um ano, voltou aos mais lidos da semana. A história da desapropriação demagógica e não real foi complementada(Leia mais)

O INCRÍVEL TOMBAMENTO DO ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO E DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS VIZINHOS AO MARACANÃ

A demolição de qualquer edificação na Cidade do Rio de Janeiro depende de licença da Prefeitura. No caso de prédios construídos até o ano de 1937 as licenças para demolir são submetidas previamente ao Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. O mecanismo, criado em 1990, tem a finalidade de detectar construções de interesse cultural – em sentido amplo – o que pode levar a ações para a preservação desses bens, seja através do tombamento, em geral quando há valor individual, ou da criação das Áreas de Proteção do Patrimônio Cultural – APAC, quando há existem conjuntos arquitetônicos relacionados à memória urbana histórica, cultural, ou mesmo afetiva para determinada coletividade. O ano 1937 refere-se à primeira consolidação das normas para edificar no então Distrito Federal e Capital da República, o que não impede que construções mais recentes venham a ser(Leia mais)

QUARTEL DA PM: EM GUARDA!

www.ameriodejaneiro.com.br No post VOU DEMOLIR! HUMMM.. REFLETI… NÃO VOU DEMOLIR… de06/07/2013 sugerimos ao governador e prefeito, entre várias coisas, que não demolissem o Quartel dos Barbonos, condenado ao pó pelo primeiro sob o silêncio do segundo.  Coincidentemente, em seguida veio o anúncio de mais um recuo do governador do Estado, dando sequência a uma série resumida na matéria publicada pela imprensa Os recuos de Cabral. Sem dúvida, uma vitória. Pena que não dá para ‘baixar a guarda’. Ainda no texto VOU DEMOLIR!…  afirmamos: “Ouso dizer que as idas e vindas sobre as demolições dos equipamentos urbanos públicos citados não foram apenas fruto de reflexões ou para atender aos pedidos da sociedade civil manifestados ao ar livre, nas ruas. Por óbvio os últimos acontecimentos colaboraram para tais decisões, porém, enquanto as ruas fervem, em paralelo tramitam medidas adotadas pelo Ministério Público Estadual,(Leia mais)

VOU DEMOLIR! HUMMM.. REFLETI… NÃO VOU DEMOLIR…

“Uma piscina linda, cheia de história, de vida e que marcou a carreira de muitos de nós. Imagens que ficarão guardadas para sempre em nossa memória e registradas aqui na Best Swimming.”Fonte: www.bestswimming.com.br Antigo Museu do Índio, Parque Aquático Júlio Delamare, Estádio de Atletismo Célio de Barros, Escola Municipal Friedenreich, um dominó ao contrário: as decisões sobre a destruição desses prédios públicos, afirmadas e reafirmadas com veemência, foram modificadas uma a uma. Para o bem, tudo indica. Quanto à Escola Municipal outra notícia dá conta de que lá seriam construídas quadras de aquecimento e que, sem elas, o Maracãnazinho não poderá receber as competições de vôlei. Solução haverá… Ouso dizer que as idas e vindas sobre as demolições dos equipamentos urbanos públicos citados não foram apenas fruto de reflexões ou para atender aos pedidos da sociedade civil manifestados ao ar(Leia mais)

DEMOLIÇÕES 2 – RENOVAÇÃO URBANA E A ‘CIDADE INFORMAL’

Em 19/07 o post 19 DEMOLIÇÕES, O NOVO NO LUGAR DO EXISTENTE E O PATRIMÔNIO CULTURAL CARIOCA relacionou, entre outros aspectos, a renovação urbana e o adensamento populacional exacerbados pelos incentivos à construção civil. Dizia: “As demolições de imóveis na cidade com vistas à renovação urbana são o melhor indicador do adensamento populacional efetivo a que determinados bairros da cidade estão sujeitos, considerando-se que, invariavelmente, as construções existentes são substituídas por outras de maior porte (…)” e “Não se aborda neste texto o caso da cidade informal, que cresce sem controle, nem os incentivos à ocupação de áreas vazias, como é o caso da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, região das Vargens e, em breve, Guaratiba”. Coincidentemente, dois dias depois o jornal O Globo publicou matéria sobre o crescimento do número de imóveis na favela Rio das Pedras, de 69% em(Leia mais)

Artigo: PREFEITO DO RIO PRETENDE DEFINIR PARÂMETROS EDILÍCIOS PARA PARQUE PÚBLICO! , de Sonia Rabello

Internet NÃO ENTENDERAM. Foi o título do artigo do jornalista Merval Pereira publicado no jornal O Globo no dia 04 último. Na mesma data Everardo Maciel nos brindou com artigo O ESTADO NÃO ENTENDEU AS RUAS, publicado no Blog do Noblat. Aos dois textos – excelentes e claros – somamos o da jurista e professora de Sonia Rabello que, diante da publicação do Decreto nº 37354 de 02/07/2013 (DOM 03/07/2013), afirma que “… é de elementar compreensão que uma comissão não pode definir parâmetros edilícios e paisagísticos, nem de uso e ocupação para um parque público, indivisível e juridicamente afetado ao uso comum do povo!”, e que “O Parque do Flamengo, e sua área Marina da Glória, não é um empreendimento. É um parque público. Será que é tão difícil entender essa situação jurídica e pública?”, entre outras considerações. Ou há(Leia mais)

Artigo: VANDALISMO OFICIAL CONTRA O PATRIMÔNIO PÚBLICO: O CÉLIO DE BARROS E O JÚLIO DELAMARE, de Sonia Rabello

Maracanã – Projeto da Prefeitura anterior ao que foi licitado pelo governo estadual: equipamentos esportivos mantidos e integrados ao entorno do estádio.Imagem: Internet Ontem divulgamos aqui o artigo do arquiteto Roberto Anderson Magalhães cujo levantamento de informações e estudos esclarecem que não há necessidade de demolir o Parque Aquático Julio Delamare e o Estádio deAtletismo Célio de Barros, no entorno do Maracanã. A professora e jurista Sonia Rabello apresenta o tema sob outro ponto de vista. Em suas palavras, “O vandalismo oficial de destruição do patrimônio público não se dá por rompantes, mas por um articulada montagem jurídica-política que se serve de uma pseudo-legalidade, construída em processo administrativos. Tudo parece legal, mesmo sem o ser”. O interessante artigo – que une os dois pólos de situações igualmente graves, preocupantes e inadmissíveis – está reproduzido a seguir. Boa leitura. URBE CARIOCA(Leia mais)

Artigo: ALTERNATIVAS À DEMOLIÇÃO DE ESTÁDIOS ESPORTIVOS NO ENTORNO DO MARACANÃ, de Roberto Anderson Magalhães

Em 23/05/2013 o arquiteto e professor Roberto Anderson Magalhães publicou o artigo que reproduzimos a seguir (para ler na íntegra, link aqui e ao final do texto). Com clareza e objetividade o autor apresenta as diferenças entre o projeto original para a reforma do Maracanã e respectiva área de entorno – objeto de proposta da Prefeitura para reurbanização e paisagismo – e a proposta atual do governo estadual, que prevê a demolição de dois equipamentos esportivos: o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare. Além de considerações sobre a ambiência do estádio – ainda um bem cultural tombado apesar de haver sofrido descaracterização quase total – dados técnicos apontam que a manutenção desses equipamentos não prejudicaria a acessibilidade ou a saída de público. Entre questionamentos gerais e guerras de liminares, vê-se, mais uma vez, desperdício(Leia mais)

SEMANA 10/06/2013 a 14/06/2013

  “Neste caso, muito embora o presidente do IRPH saiba que ‘não se pode tombar o comércio’, a opção da prefeitura foi diferente daquela adotada para a Bhering e a Gafieira Estudantina: o caminho da desapropriação desejado pelos lojistas foi descartado”. Trecho de TOMBAMENTO: RUA DA CARIOCA E O PRÓ-APAC Cartunista Santiago – Grafar RS Publicações da semana que passou e textos mais lidos. Os posts imediatamente anteriores; o artigo do professor e arquiteto Luiz Fernando Janot sobre a política de urbanismo no Rio de Janeiro, o artigo da professora e socióloga Cleia Schiavo Weyrauch sobre os projetos para o Centro apresentados no IAB-RJ, e a análise do blog sobre a proposta para a Rua da Carioca e o programa Pró-APAC (Área de Proteção do Ambiente Cultural). Boa leitura! Blog Urbe CaRioca Segunda, 10/06/2013 SEMANA 03/06/2013 a 07/06/2013  XIX Semana do Meio Ambiente – NIMA(Leia mais)

TOMBAMENTO: RUA DA CARIOCA E O PRÓ-APAC

Andréa Albuquerque G. Redondo Rua da Carioca – Imagem: r.7 Esses foram os primeiros e o último parágrafo de TOMBAMENTO, A PANACEIA DO MOMENTO publicado neste blog em 04/09/2012: “A Bhering, A Estudantina… Que não se duvide, poderão vir o Santa Leocádia e os prédios da Rua da Carioca, estes tombados em nível estadual”. “Caso aconteça, infelizmente o instituto do tombamento será usado outra vez de maneira questionável, retirando-se a seriedade de atos que visam proteger o patrimônio cultural desde a edição do decreto-lei federal nº 25, em 1937, até seus desdobramentos nas esferas estadual e municipal”. … “Diante da existência de inúmeros imóveis próprios municipais abandonados, cuja venda já foi anunciada, melhor faria a prefeitura se, em vez de gastar dinheiro com as desapropriações, alugasse aqueles imóveis para os artistas plásticos da fábrica de chocolates. Daria uso aos seus prédios abandonados ou subutilizados, garantiria espaços(Leia mais)