
Neste belíssimo poema, Marcos Moraes de Sá, tem como figura central de sua arte a escada, símbolo de passagem e de movimento, e que sempre acompanhou a arquitetura e a vida urbana. Mais do que um simples elemento funcional, ela já foi palco de encontros, metáforas de ascensão e descida, testemunha silenciosa de histórias humanas. * Marcos Moraes de Sá é arquiteto Urbe CaRioca elegia à escada era bela, iluminada, animava a chegada dinamismo anunciava com a modernidade ficou enclausurada sem significado sem dignidade sem compasso sem espaço agora é só funcional à prova de fogo imune à fumaça mas asfixia-se sem prosa sem poesia sem ritmo sem energia esconde-se e envergonhada permanece fechada a pobre coitada perderam todos o edificio o homem a cidade Fotos da escada do Edifício Mayapan