O Carnaval passa e deixa marcas na Cidade

Após o Carnaval, as marcas do vandalismo e da falta de respeito com os bens públicos. Dois exemplos, entre tantos outros, ratificados pela inoperância e pela falta de planejamento dos órgãos públicos “competentes”. As dunas de Ipanema No primeiro, imagens da vegetação de restinga nas dunas de Ipanema, na Zona Sul do Rio, e canteiros destruídos durante a passagem de blocos no Carnaval pela orla. De acordo com o empresário , foram nove anos de dedicação junto com a sua equipe do Instituto-E somado ao trabalho de centenas de crianças de escolas públicas no plantio como educação ambiental, civilidade e inclusão. “Todos nós, cariocas e visitantes somos responsáveis por este desrespeito. Espero realmente que a um chamado para a recuperação das dunas, todos contribuam de alguma forma com o replantio. Que seja como as crianças plantando as mudas ou contribuindo(Leia mais)

Informativo – Rede de supermercados promove ação para reduzir lixo em áreas públicas do Rio

UtilitáRio “Faxinaço” acontece em cinco bairros cariocas, até o dia 26 de fevereiro. A rede carioca de supermercados Prezunic promove, até o dia 26 de fevereiro, uma grande ação de conscientização ambiental em espaços públicos de cinco bairros do Rio de Janeiro. A iniciativa tem por objetivo envolver a comunidade e alertar sobre a importância da participação de cada um para manter a cidade limpa. Os bairros de Campinho e Guadalupe, nas Zonas Oeste e Nortes respectivamente, foram as primeiras regiões a receber o mutirão. Clientes, colaboradores, parceiros e voluntários realizam coleta e limpeza das ruas e praças próximas.  A gerente de Marketing da Rede, Lorena Santos, afirma que a proposta visa a contribuir na mudança de atitude da população com relação aos resíduos jogados no espaço urbano. “Cuidar do nosso bairro, da nossa cidade, é responsabilidade de cada um.(Leia mais)

Áreas verdes na Zona Norte – Abaixo-assinado

Circula na internet abaixo-assinado idealizado pelo geógrafo Hugo Costa, que  já foi chamado de ‘A voz do subúrbio’. De fato, o autor não mede esforços para apontar as deficiências e carências da Zona Norte do Rio de Janeiro, em especial quanto à Zona da Leopoldina. A justificativa do abaixo assinado, cujo link está a seguir, ressalta a destruição de áreas verdes e de lazer provocadas pela construção do BRT, cujo entorno não foi recomposto adequadamente. PARA ASSINAR Urbe CaRioca 

Vendo o Rio, 2018 – o terreno da antiga Cia. Ferro-Carril Jardim Botânico

Enquanto este Urbe CaRioca preparava um post com o título As Cidades Precisam Respirar, surge uma notícia desalentadora. O Governo Estadual vendeu um terreno situado no bairro do Flamengo, limítrofe com o Catete, que receberá um empreendimento residencial. A surpresa não foi tão grande, considerando decisão do então governador Sérgio Cabral em 2012 de colocar vários imóveis Próprios Estaduais à venda – o governo precisava fazer caixa – medida que comentamos em algumas das nossas postagens mais lidas (Vendo o Rio no Estado – Estudo de Caso – Botafogo, Quartel da PM, a Enorme Pequenez, e Adeus, Terreno do Batalhão, Adeus, Praças em Botafogo). Mas, o enorme terreno no Flamengo não estava na primeira listagem, e torcíamos para o assunto ser esquecido! Trata-se do imóvel onde existiu a garagem de bondes da região, que mais tarde, se a memória não falha, abrigaria(Leia mais)

Quem se lembra da “horta” na Lapa?

Algumas experiências parecem fadadas ao insucesso. Era evidente que a horta comunitária localizada na Lapa/ Centro, em frente aos Arcos da Lapa – para alguns um jardim – não iria adiante. Os motivos foram delineados em várias postagens neste Urbe CaRioca, inclusive em artigo do arqueólogo Claudio Prado de Mello. Cabe ressaltar que em nenhum momento a iniciativa em si foi criticada, mas, o local escolhido e a falta de cuidados e manutenção que se vislumbrava, infelizmente. Marconi Andrade fotografou o local pouco mais de um ano após o plantio. Infelizmente, como previsto, o resultado não poderia ser diferente. Urbe CaRioca Posts anteriores: 13/10/2016 – UMA HORTA NA LAPA? A MINHA OPINIÃO, do historiador Claudio Prado de Mello 18/10/2016 – PREPARANDO A HORTA NA LAPA – FOTOS DE MARCONI ANDRADE E RAUL F. DE SOUSA 08/11/2016 – MAIS UMA HORTA:(Leia mais)

MORRO DO PASMADO – Prefeito insiste em construir monumento que ofende a paisagem carioca

É o que se depreende do envio da Mensagem nº 31 de 11/10/2017 à Câmara de Vereadores, que deu origem ao Projeto de Lei Complementar nº 39/2017. Contra a falta de sensibilidade não há remédio. Indaga-se de que serve o Plano Diretor do Município do Rio de Janeiro, e o que diz o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural. Reiteramos que as vítimas de tal barbaridade merecem todas as homenagens. Entendemos, entretanto, que o local escolhido é inadequado. Abaixo, os posts anteriores e o texto do PLC nº 31/2017.   MORRO DO PASMADO – A FAVELA, O PARQUE, O QUIOSQUE, O MONUMENTO, E A PAISAGEM MACULADA, (05/05/2017) MORRO DO PASMADO EAPAISAGEM MACULADA – HOMENAGEM E DESPRESTÍGIO (14/07/2017) MORRO DO PASMADO – O SÍTIO RELEVANTE E O MONUMENTO QUESTIONÁVEL – COMENTÁRIOS NAS REDES (27/07/2017) MORRO DO PASMADO – INDAGAÇÃO SOBRE O MONUMENTO NOCIVO À(Leia mais)

Sobre os rumos do Patrimônio Histórico da Cidade, de Cláudio Prado de Mello

No último dia 25 de outubro foi realizada uma reunião para discutir os rumos do Patrimônio Histórico da Cidade no Conselho Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, tendo em vista a situação do patrimônio material da Cidade. Nesta carta, o relato do arqueólogo Cláudio Prado de Mello sobre o encontro. Urbe CaRioca “Na data de 25 de outubro de 2017 realizou-se a Reunião do Conselho Municipal de Cultura convocada para o propósito de se discutir uma recomendação realizada por nós à Secretaria Municipal de Cultura. Essa recomendação apontava a situação delicada do Patrimônio material e edificado da Cidade, e sua sensibilidade frente ao tempo, às intempéries e, principalmente, a fragilidade frente aos danos causados em decorrência de grandes eventos em locais de alto significado histórico e arqueológico. Essa preocupação, manifestada em 11 de maio, foi protocolada no dia 03 setembro. No dia(Leia mais)

Praia da Macumba – Em 2006, o aviso de Canagé Vilhena

Nos últimos dias esteve, permanentemente, na grande mídia, o caso da Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes, onde a calçada e a ciclovia da orla marítima desabaram em parte, devido à ação do mar. Para Canagé Vilhena não foi surpresa. Na época da execução do projeto chamado Eco Orla o arquiteto considerou inadequada a solução para proteger o local contra a erosão que já o castigava. Os desenhos abaixo foram divulgados em maio/2006.     Em ‘Erosão praia da Macumba – Tragédia anunciada’, o ambientalista Abilio Fernandes diz: “Acredito que a solução mais adequada para recuperar a praia da Macumba seria tentar recuperar ao máximo as suas características geomorfológicas originais, restaurando a faixa de areia e replantando a vegetação nativa”, e acrescenta acreditar que “a solução definitiva, que ataca a causa e não os efeitos da erosão na praia(Leia mais)

No ar: Com a palavra, o CaRioca

Com a palavra, o CaRioca é o espaço, no site Urbe CaRioca, dedicado ao leitor, onde serão divulgados fatos relacionados ao dia-a-dia na cidade; comentários e informações de interesse geral sobre a prestação de serviços públicos ou a ausência destes; pedidos de providências por parte dos gestores públicos; ordem urbana; artigos sobre questões urbanas; observações sobre obras e o uso do solo; opiniões sobre leis urbanísticas existentes, em elaboração ou em aprovação na Câmara de Vereadores.   Com a palavra, o CaRioca direciona-se aos interessados pela Cidade do Rio de Janeiro: estudiosos do tema, arquitetos, urbanistas, profissionais ligados às questões relativas a Uso do Solo, Patrimônio Cultural – bens culturais construídos e bens imateriais -, Meio Ambiente, Direito Urbanístico, Direito Ambiental, e todos os ótimos observadores do Rio de Janeiro que, certamente, têm muito a dizer. Na aba correspondente o leitor poderá(Leia mais)

Morro do Pasmado – Indagação sobre o monumento nocivo à paisagem

  O Morro do Pasmado e o projeto para construção de um inaceitável monumento, ofensivo à paisagem urbana e natural do Rio de Janeiro, foram divulgados neste site, e tiveram grande repercussão. MORRO DO PASMADO – A FAVELA, O PARQUE, O QUIOSQUE, O MONUMENTO, E A PAISAGEM MACULADA, (05/05/2017) MORRO DO PASMADO E A PAISAGEM MACULADA – HOMENAGEM E DESPRESTÍGIO (14/07/2017) MORRO DO PASMADO – O SÍTIO RELEVANTE E O MONUMENTO QUESTIONÁVEL – COMENTÁRIOS NAS REDES (27/07/2017) Conforme noticiado amplamente, a iniciativa do Prefeito atendeu a uma demanda da vereadora e então Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Sra. Teresa Bergher, viúva do vereador e também presidente da Câmara de Vereadores, Sr. Gerson Bergher, idealizador daquele projeto, que anteriormente desejara plantar na Enseada de Botafogo, o que não foi adiante. Também o noticiário deu conta de que após a votação(Leia mais)

NOVO CÓDIGO DE OBRAS: “GOLPE FATAL” NA ARBORIZAÇÃO DA CIDADE?

O novo Código de Obras e Edificações (COE) que será enviado à Câmara de Vereadores do Rio de janeiro já causa polêmica. Ao menos no que se refere à arborização da Cidade que, segundo o texto que circula, está ameaçada, uma vez que revoga a Lei 613/84 que obriga ao plantio de árvores de acordo com a área e o uso das edificações e também nos loteamentos . Confira: “O novo Código de Obras e Edificações – COE revoga a Lei 613/84 que trata de arborização urbana na cidade do Rio de Janeiro. É um golpe fatal na arborização da cidade. É a Lei 613/84 que obriga o plantio de árvores pela área e uso das edificações e também nos loteamentos . Tudo isso acabou. Esses parâmetros de obrigatoriedade de plantio de árvores devem constar do texto legal. (…) A tal simplificação dos códigos(Leia mais)