Os poucos parques da cidade, de Roberto Anderson

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, o arquiteto e urbanista Roberto Anderson faz um passeio pela história da criação dos parques da Cidade do Rio, seus encantos e os grandes desafios enfrentados por estes belíssimos, porém cada vez mais escassos, espaços públicos. “Bairros populares da Zona Oeste e os subúrbios da Zona Norte permaneceram desprovidos de grandes parques urbanos. Há praças e pequenos parques, como o Ary Barroso, ocupado por diversos equipamentos públicos que o desfiguraram. Mas parques generosos, densamente arborizados, não há. A Floresta do Camboatá, em Deodoro, poderia ser uma opção importante, caso o infame projeto de um autódromo sobre a floresta não venha a vingar”, afirma. Boa leitura ! Urbe CaRioca Os poucos parques da cidade, de Roberto Anderson Publicado originalmente no Diário do Rio Nosso primeiro parque público urbano foi o Passeio Público, terminado em(Leia mais)

Quando eu era criança, pandemia não havia – 2020

CrôniCaRioca À Maria Estela, a todas as crianças que nasceram no Rio de Janeiro neste ano de 2020 tão diferente, e a todos os cariocas pequenos que nos engrandecerão um dia.   Quando eu era criança, pandemia não havia. A bem dizer, assim se cria. Quando muito, endemia. Tempos antes, a influenza levou muitos, Deus os benza. Espanhola, o apelido, devagar, sem alarido, o meu Rio invadia, todo o Mundo já sofria. Quando eu era criança, tive sorte – ousadia – uma França carioca, avenidas, Cinelândia, Paris com praias, montanhas. Na Praça, topiaria, que o olhar admirado, bichos verdes buscaria. Elefantes, passarinhos de folhinhas, que alegria, o Rio de Passos e Agache. Procurando, bastam passos, há quem ache. Um Aterro então surgiu, e o mar se afastou. Pedras pretas, d’outro aterro, outro morro as cobriu, e a água me tirou.(Leia mais)

Um trambolho às margens da Baía de Guanabara

Um leitor do Urbe CaRioca deparou-se com uma inaceitável ocupação de área pública às margens da Baía de Guanabara. Mais um desrespeito para com a paisagem da cidade. Certamente houve alguma autorização, como tantas inadequadas em praças, calçadas e outros locais que deveriam estar preservados e livres. Veja as imagens abaixo a instalação nas proximidades do aeroporto Santos Dumont.

Moradores da Tijuca criam petição pública contra a expansão de construções irregulares no Morro da Formiga

Fonte: Portal Grande Tijuca Moradores da região da Tijuca, na Zona Norte do Rio, estão promovendo uma petição pública contra a expansão de construções irregulares na área do Morro da Formiga. Segundo a petição, que já está disponível para assinatura eletrônica, o crescimento desordenado da invasão no local está adentrando uma área de preservação ambiental. Ainda de acordo com o documento, os ocupantes das moradias irregulares também estão desmatando a vegetação local e se aproximando de torres de alta tensão. Diante da situação, os organizadores do movimento pedem a ajuda dos interessados para assinarem e cobrarem da Prefeitura do Rio de Janeiro uma ação efetiva, com o objetivo de impedir a continuação das construções. Isso porque, os imóveis construídos não contaram com uma supervisão técnica ou qualquer tipo de autorização. Além disso, há o desmatamento e o risco para os(Leia mais)

Um passeio pelos cantos e encantos históricos de Jacarepaguá – Parte 1, de Marcelo Copelli

Fragmentos históricos da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, reunidos pelo jornalista Marcelo Copelli, através de uma série de informações que retratam, ao longo do tempo, curiosidades, menções de personagens reverenciados pelos principais logradouros, comentários e lembranças em um resgate à memória da região e da própria Cidade. No final da postagem há um texto sobre a concepção de urbanistas a respeito do processo de formação da região. Boa leitura e bom passeio! Urbe CaRioca   Igreja Nossa Senhora da Penna – Reza a lenda que Nossa Senhora teria surgido no alto da Pedra do Galo para ajudar um escravo ameaçado pelo fazendeiro a encontrar uma vaca perdida. A aparição, testemunhada pelo fazendeiro, motivou a construção de uma capela no alto do morro, além da alforria do escravo. Em 1664, o padre Manoel Araújo, substituiu a(Leia mais)

Cais do Valongo – Patrimônio Mundial: Caminhos Percorridos

Em 2020, o Cais do Valongo completou três anos com o título de Patrimônio Mundial. Nesses três anos, novos projetos e obras de melhorias foram planejadas e vêm sendo executadas no sítio histórico e no território conhecido como Pequena África. No encontro online “Patrimônio Mundial, Caminhos Percorridos”, dia 05 de outubro, às 14h, representantes da SMC-RJ, Muhcab, IDG, State Grid, Unesco e Consulado Geral dos EUA – RJ vão apresentar algumas das ações que vêm sendo desenvolvidas, que visam preservar essa região de extrema riqueza sociocultural e econômica para o Rio de Janeiro e para o país. Inscreva-se e participe. Clique aqui.

Legislação Urbana e Edilícia da Barra da Tijuca e Vargens

Objetivo : A Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro representa 72% do seu território e nela estão as maiores áreas de expansão imobiliária, em especial na região da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Vargens. Neste curso será apresentada a legislação urbanística de parte da Zona Especial 5 através do estudo do Decreto 3046/1981, originário do Plano Lúcio Costa – e a Lei Complementar 104/2009 (PEU Vargens) que abrange os bairros de Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e parte dos bairros do Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca. Serão apresentados casos e aplicados exercícios ao longo do curso. Público-Alvo: Profissionais das áreas de Arquitetura & Urbanismo, Engenharia Civil, Direito e outros. Pré-Requisito: Graduação nas áreas de Arquitetura & Urbanismo, Engenharia Civil, Direito e outras relacionadas ao tema que tenham conhecimento básico da legislação urbanística e/ou que(Leia mais)

O Praião de Santa Luzia, por André Luis Mansur

Você sabia que o Centro do Rio de Janeiro já abrigou uma praia? E não era uma praia qualquer, era  o “praião” de Santa Luzia, conforme descreve o jornalista e escritor André Luís Mansur no trecho reproduzido abaixo, retirado do livro “Fragmentos do Rio Antigo”, de sua autoria juntamente com Ronaldo Morais. “A praia de Santa Luzia acabou se tornando a predileta dos clubes de regata e das casas do banho de mar, como a Charneca da Lua e a Sociedade Alemã de Ginástica. O mais curioso é que as pessoas tomavam banho de mar amarradas a cordas presas em trapiches”, destacam os autores. Vale a leitura ! Urbe CaRioca O Praião de Santa Luzia Numa época em que o carioca sequer pensava em tomar banho de mar, o Centro do Rio de Janeiro abrigava um verdadeiro praião. Hoje só(Leia mais)

Debate sobre a “Lei dos Puxadinhos”

Nesta 4ª feira, dia 23 de setembro, o Instituto de Estudos Sobre o Rio de Janeiro (Ierj) promoveu um webinário sobre a Lei Complementar nº 219, de 19 de agosto de 2020, a “Lei dos Puxadinhos” que  além de legalizar um número elevado de construções irregulares na Cidade do Rio, também permitirá o licenciamento de obras em desacordo com as leis urbanísticas vigentes. A quem interessar, o vídeo está disponível abaixo. Entre outros participantes, a responsável por este blog, Andréa Albuquerque G. Redondo. O IERJ, organizador da mesa, pergunta: Quem são os principais beneficiados? Quais são as grandes transformações provocadas por esta lei. Confira tudo no debate com Paulo Reis (IERJ), Alex Magalhães (IPPUR), Henrique Barandier (IBAM e Rafael da Mota Mendonça (PUC Rio). Urbe CaRioca