Sempre o Gabarito, 2024 – parte 3: Rio Design, Rio Sul, e Ipanema

A saga “Sempre o Gabarito” continua. O anúncio de lançamento do prédio que será construído na Rua Prudente de Morais nº 1050, em Ipanema, na Zona Sul da Cidade – mencionado no post “Sempre o Gabarito, 2024” -,  informa que serão 41 unidades, um apartamento por andar. Caso preveja andares de garagem, cobertura e pavimento de uso comum, o prédio equivalerá ao tamanho do complexo formado por torre e shopping  Rio Sul. A título de comparação e para melhor ilustrarmos a questão, seguem as dimensões verticais dos prédios mais altos da cidade, não considerada a Baixada de Jacarepaguá, que contou com desenho urbano e gabaritos de altura com outro padrão: Torre do Rio Design Leblon, 30 andares+ três andares de lojas e um pavimento de uso comum. Total : 34 pavimentos. Torre do Rio Sul, 40 andares + 4 andares(Leia mais)

Sempre o Gabarito, 2024 – Parte 2

Na última semana, tivemos a notícia da substituição de um edifício relativamente novo, inaugurado em 2001, a ser demolido, por um espigão que promete ser um dos mais altos de Ipanema, com 19 unidades, cada uma com aproximadamente 300 m², uma por andar. O empreendimento nada mais é do que a continuação do constante movimento de renovação urbana (muitas vezes sinal de atraso) ao qual a cidade é submetida. Natural ao longo dos séculos, com a procura e crescimento das áreas urbanizadas, também propiciado pelos avanços tecnológicos, o processo transformou-se em indústria. Agora, ratificando a questão, a jornalista Lu Lacerda publica que moradores do bairro criaram o abaixo-assinado “Temos direito ao sol: embargo imediato dos espigões de Ipanema”, para pedir o embargo da construção dos três prédios com quase 80 metros de altura, com a justificativa de que eles vão fazer(Leia mais)

Sempre o Gabarito, 2024

Há alguns dias foi noticiada a substituição de um edifício relativamente novo, inaugurado em 2001, a ser demolido, por um espigão que promete ser um dos mais altos de Ipanema, com 19 unidades, cada uma com aproximadamente 300 m², uma por andar. O empreendimento nada mais é do que a continuação do constante movimento de renovação urbana (muitas vezes sinal de atraso) ao qual a cidade é submetida. Natural ao longo dos séculos, com a procura e crescimento das áreas urbanizadas, também propiciado pelos avanços tecnológicos, o processo transformou-se em indústria. A indústria da construção civil, ao menos no Rio de Janeiro, é alimentada pelo aumento desenfreado do potencial construtivo dos terrenos. É o que explica a ampliação sem limites da mancha urbana na Baixada de Jacarepaguá e adjacências (Guaratiba que se cuide) e a demolição de prédios altos para(Leia mais)

Cadastro de interessadas/os na disciplina: Planos Diretores Municipais

O objeto da disciplina contempla: Leitura em profundidade e análise crítica do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro (Lei complementar nº 270, de 16/01/2024), mapeando as suas aberturas, possibilidades e ameaças, tendo como ponto de referência a noção de direito à cidade. Analisar peças legislativas posteriores à edição do Plano Diretor, que buscaram deflagrar a sua aplicação Analisar peças legislativas que tramitaram paralelamente ao Plano Diretor, apesar de tratarem de matérias que este também abordava (Reviver Centro, Reconversão de imóveis e outras). Desenvolver a leitura e análise acima referidas tendo em conta o contexto político emergente a partir da eleição, em outubro de 2024, de uma nova gestão municipal e composição da Câmara de Vereadores, para o período 2025-2028 As aulas serão ministradas na Cidade Universitária, Edifício Jorge Machado Moreira das 13h às(Leia mais)

Iphan inaugura a ‘Esquina do Patrimônio’ em novo espaço cultural do Centro do Rio

O Centro do Rio de Janeiro abriga uma diversidade de expressões artísticas, arquitetônicas e sociais que refletem a evolução da cidade ao longo dos séculos. Nesse contexto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) inaugura nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, a Esquina do Patrimônio, localizada no térreo do Edifício Docas de Santos, que abriga a sede da Superintendência do Iphan no estado. Aberto ao público, o novo espaço cultural promete ser um ponto de encontro para fomentar o diálogo sobre a importância da preservação do Patrimônio Cultural, por meio de eventos, exposições e atividades de educação patrimonial. A inauguração da Esquina do Patrimônio será marcada pela abertura da exposição “Um Rio de Patrimônios: Permanências e Transformações da Cidade do Rio de Janeiro”, realizada pelo Instituto 215, com patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de(Leia mais)

Triste e real retrato do Rio de Janeiro

Caros leitores do Urbe CaRioca, O texto abaixo trata de uma das mazelas da nossa cidade a população de rua e de mendigos que não para de crescer. Não se deve atribuir o fato à pandemia de Covid-19. Certamente às várias crises econômicas, à malversação de verbas públicas, a prioridades equivocadas dos gestores públicos. A escrita impactante nada mais reflete do que a realidade. As fotografias foram feitas na Zona Sul. bairros Ipanema e Leblon. O mesmo ocorre em Botafogo, Copacabana, Glória e Centro, pelo menos. Há notícia de que chegou à Miami carioca, a Barra da Tijuca. Em tempo de eleições municipais e à apresentação de lados coloridos do Rio de Janeiro, cumprimos o doloroso dever de mostrar outro aspecto. Evitamos filmetes sobre assaltos. Estão disponíveis nas redes sociais diariamente. Só os governantes não veem. Andréa Albuquerque G. Redondo(Leia mais)

Gambiarra à vista ( mais uma), por Atilio Flegner

Neste artigo, Atilio Flegner, coordenador do movimento “Metrô que o Rio precisa”, Ex-Membro do Conselho de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro e Ex – Coordenador de Gestão de Rede de Ônibus da Prefeitura do Rio de Janeiro aborda, mais uma vez, a forma através da qual o metrô no Rio de Janeiro vem sendo administrado e expandido ao longo dos anos. O autor destaca o gasto milionário de recursos públicos, sem resultados efetivos e, em grande parte, simplesmente desperdiçados, a exemplo  do prolongamento da Linha 1 até General Osório, sem uma zona de manobra em profundidade não adequada, o que acarretou na construção de uma segunda General Osório, paralela à primeira, que hoje encontra-se sem uso. “Mais de R$300 milhões se foram nessa brincadeira”, afirma, acrescentando outros diversos casos repudiáveis. “Agora, 2024, dez anos de abandono das obras(Leia mais)

Jardim de Alah – nova manifestação do Ministério Público

A saga do Jardim de Alah continua. O local privilegiado situado na Zona Sul do Rio, antes abandonado, hoje está vilipendiado. Os tapumes que o cercam e os conteineres lá instalados são o cenário do funeral em preparação, organizado pelo Prefeito do Rio e os assim chamados concessionários, como se fosse possível conceder uma área pública à exploração em tais condições. Não, não é uma concessão. É a aniquilação de uma área livre, pública, ajardinada, pela construção de um arsenal de lojas e restaurantes, ideia vendida sob a roupagem de criar benefícios sociais para os moradores da Cruzada São Sebastião e promover a integração daqueles ao local. Pura balela. A manifestação do Ministério Público mostra lucidez. Permitimo-nos afirmar que, ainda que o Jardim de Alah não fosse bem tombado – o argumento que embasa a impossibilidade de construir na praça(Leia mais)

‘Passeio Carioca’, o novo aplicativo imersivo para explorar a história do Rio

Em novembro, o Rio de Janeiro ganhará um novo aliado na exploração de sua história e cultura: o Passeio Carioca, um aplicativo inovador criado pelo jornalista Rafael Bokor, famoso pelas páginas “Rio Casas e Prédios Antigos” nas redes sociais. Com lançamento marcado para o dia 8 de novembro de 2024, o Passeio Carioca promete transformar a maneira como moradores e turistas conhecem a cidade, oferecendo um guia completo na palma da mão. Mais do que um simples guia turístico, o aplicativo apresenta conteúdo exclusivo, com centenas de histórias e imagens de casas, prédios e personagens icônicos do Rio, tanto atuais quanto históricos. Utilizando a tecnologia de geolocalização, os usuários poderão descobrir curiosidades em tempo real sobre os locais que visitam. Além disso, o aplicativo proporcionará uma imersão sonora com áudios que narram a vida e a época de figuras importantes(Leia mais)

O parque não é mais aquele, de Roberto Anderson

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, o arquiteto Roberto Anderson destaca que a Prefeitura do Rio abriu à população carioca o ainda inacabado Parque Oeste, em Inhoaíba, em plena campanha, “configurando uma burla da legislação eleitoral”, já que desde o dia 6 de julho são proibidas inaugurações por candidatos à reeleição. “A jogada é que não foi bem uma inauguração, mas uma abertura (nada inocente) dos portões do parque ao público. Daqui a um tempo, se reeleito, o prefeito ainda poderá fazer a inauguração oficial”, afirma. Urbe CaRioca O parque não é mais aquele Por Roberto Anderson – Diário do Rio Link original Duas semanas atrás, a Prefeitura do Rio abriu à população carioca o ainda inacabado Parque Oeste, em Inhoaíba. Isso se deu em plena campanha, configurando uma burla da legislação eleitoral, já que desde o dia(Leia mais)