Neste artigo publicado originalmente no O Globo, Liszt Vieira, integrante do conselho da Associação Terrazul e da coordenação do Fórum 21, foi coordenador do Fórum Internacional de ONGs durante a Rio-92 e Roberto Anderson Magalhães, arquiteto e professor na PUC-Rio, abordam os impactos da provável construção do Estádio do Flamengo. “Do ponto de vista urbanístico, os impactos com a construção de um estádio para 80 mil pessoas serão consideráveis, trazendo enormes problemas para o trânsito na área e no acesso à Ponte Rio-Niterói e perturbando o bom funcionamento da rodoviária e do recém-inaugurado Terminal Gentileza”, destacam. Urbe CaRioca Estádio do Flamengo é gol contra o Rio Por Liszt Vieira e Roberto Anderson Magalhães – O Globo Link original O decreto que desapropriou a área do Gasômetro, nas margens do Centro do Rio, é uma agressão jurídica e urbanística à cidade(Leia mais)
Inventário de perdas e danos, de Roberto Anderson
Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, o arquiteto Roberto Anderson destaca que, com a provável, e bastante discutível, construção do estádio do Flamengo no terreno do antigo Gasômetro, é preciso que se faça o inventário dos bens que, certamente, se perderão com essa obra. “São edificações industriais remanescentes do período em que ali funcionou a fabricação e o armazenamento de gás para a cidade do Rio de Janeiro. Essa memória dos primórdios da indústria tem sido preservada em diversos países, já sendo considerada como parte do seu Patrimônio Cultural”, afirma. Urbe CaRioca Inventário de perdas e danos Roberto Anderson – Diário do Rio Link original Com a provável, e bastante discutível, construção do estádio do Flamengo no terreno do antigo Gasômetro, é preciso que se faça o inventário dos bens que, certamente, se perderão com essa obraPor(Leia mais)
Coluna do Raí : Da Vinci e sua divina escala humana
A análise na Coluna do Raí une a cidade de Paris – urbanismo e arquitetura – ao homem vitruviano, à genialidade de Leonardo da Vinci, ao comportamento humano, e aos feitos dos atletas olímpicos. Urbe CaRioca Da Vinci e sua divina escala humana O urbanismo tem grande impacto na vida e no comportamento humano, na arte e nos esportes Por Raí – O Globo Link original No coração, e na alma, da Cidade Luz brilha a chama Olímpica, pela primeira vez com energia 100% elétrica, na base de um enorme balão de 30m de altura, em um anel de 7m de diâmetro, arde o fogo sagrado. Este efêmero monumento e sua localização simbolizam bem a grandeza do evento imaginado pelos franceses. Está localizada no Jardin des Tuileries, estrategicamente posicionada na origem do eixo historico da capital francesa. Eixo este, a(Leia mais)
Para quê Código de Obras?
Na cidade dita formal, paga-se a Mais-Valia e a Mais-Valerá para legalizar e construir ilegalmente em desacordo com os Códigos de Obras. Nas comunidades, não. É à vontade. Planejamento Urbano na cidade do Rio de Janeiro é jogo para a plateia. Urbe CaRioca Verticalização de favelas: único trecho na Rocinha tem mais de 1,8 mil moradores em área equivalente a um campo de futebol Comunidade tem a maior densidade populacional do país: são 48,3 mil pessoas a cada quilômetro quadrado, de acordo com o Censo de 2022 Por Carolina Callegari e Roberta de Souza – O Globo Link original A expansão “vertical” na Rocinha, na Zona Sul do Rio, não tem limites. A comunidade, tem a maior densidade populacional do país: são 48,3 mil pessoas a cada quilômetro quadrado, de acordo com o Censo de 2022. Esse número é 9(Leia mais)
Abaixo-assinado contra a demolição do centenário edifício eclético da Rua da Assembleia
Grupos e institutos de defesa do patrimônio histórico e ligados ao Rio Antigo organizaram um abaixo-assinado pedindo a preservação do centenário sobrado eclético, construído no século XX, localizado na Rua da Assembleia, n° 13, nas proximidades do Palácio Tiradentes, no Centro do Rio, que está prestes a ser demolido pela Prefeitura. O imóvel, segundo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), órgão subordinado à Prefeitura do Rio de Janeiro, não estaria localizado nos limites da Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC), Corredor Cultural, e não seria alvo de qualquer tipo de proteção por parte do poder público. Isso, entretanto, conforme já dito neste blog, não impede que a Prefeitura reconsidere o assunto e, em novos estudos, inclua o imóvel na proteção do tombamento. Urbe CaRioca Grupos de defesa do patrimônio histórico tentam impedir derrubada de prédio centenário da Rua da(Leia mais)
Leilão do terreno do Gasômetro é suspenso por ordem judicial
A Justiça do Rio suspendeu o leilão do terreno no Gasômetro que seria realizado hoje, quarta-feira, onde o Flamengo quer construir o seu novo estádio. A decisão partiu do juiz Marcelo Barbi Gonçalves, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Na decisão, o magistrado afirma que o Município não pode “desapropriar bens de propriedade de empresa pública federal, sem a prévia autorização do Presidente da República, mesmo que não sejam utilizados diretamente na prestação de serviço público”. Para o juiz, o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo está configurado”. Na ação popular, o autor argumenta que o Flamengo não avançou nas negociações pelo terreno com a Caixa Econômica Federal. Com isso, a Prefeitura do Rio pretende desapropriar o local, processo que pode levar anos para se concretizar. Agora, a Prefeitura do Rio tem 24(Leia mais)
Chafariz da Glória passará por nova restauração custando R$ 2,8 milhões
Tombado pelo Iphan em 1938 devido a sua importância histórica, o Chafariz da Glória passará, mais uma vez, por uma restauração completa. Ainda em fase de licitação, a obra deverá custar R$ 2,8 milhões, como parte de um plano para transferir a conservação da estrutura para a iniciativa privada quando a reforma for finalizada, o que deve levar cerca de 18 meses. É bom lembrar que na última vez em que foi restaurado, a construção do século XVIII amanheceu pichada, apenas um dia após ter recebido limpeza e pintura feitos pela Cedae, responsável pela manutenção do patrimônio, novamente sendo alvo de vandalismo, evidenciando a ausência de atuação conjunta de diversos órgãos para a garantia da sua preservação. Já que, mais uma vez, o patrimônio será restaurado, seria providencial a instalação de câmeras que não garantem, mas ao menos poderão inibir(Leia mais)
Museu Virtual de Campo Grande: um ato de respeito ao passado
Nesta sexta-feira, dia 26 de julho, ocorreu o lançamento do Museu Virtual de Campo Grande, na Biblioteca Pública do bairro da Zona Oeste. O trabalho foi coordenado pela produtora cultural e jornalista Silvia Fernandes, com depoimento do escritor e também jornalista André Luís Mansur, que escreveu textos sobre os pontos históricos da região. “O Projeto Museu de Campo Grande; um inventário cultural de Campo Grande, a partir do seu centro histórico é um ato de respeito ao passado, um investimento no presente e uma garantia para o futuro. Ao valorizar e proteger o patrimônio material e imaterial, contribuímos para a construção de uma sociedade mais consciente de sua história, mais orgulhosa de sua identidade e mais comprometida com o desenvolvimento sustentável e inclusivo”, destacou Silvia Fernandes. A exemplo de tantos outros, o bairro de Campo Grande, com toda a sua(Leia mais)
Rua da Assembleia – mais memória que se vai
O centenário sobrado eclético, construído no século XX, localizado na Rua da Assembleia, n° 13, nas proximidades do Palácio Tiradentes, no Centro do Rio, será demolido pela Prefeitura, segundo a Veja Rio e o perfil Rio Antigo, do advogado e memorialista, Daniel Sampaio. O imóvel, de quatro andares, segundo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), órgão subordinado à Prefeitura do Rio de Janeiro, não estaria localizado nos limites da Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC), Corredor Cultural, e não seria alvo de qualquer tipo de proteção por parte do poder público. Isso, entretanto, não impede que a Prefeitura reconsidere o assunto e, em novos estudos, inclua o imóvel na proteção do tombamento. “Que interessante explicação para justificar uma tragédia injustificável. Mais uma ofensa à nossa alma carioca, à nossa memória. Mais um apagamento. Menos um sobrado que fez parte(Leia mais)
Mais-valia e Mais-Valerá: a polêmica continua
Sancionada na última semana, a nova lei de mais valia com regras para legalizar puxadinhos na Cidade do Rio de Janeiro é alvo de polêmica desde que o projeto ainda tramitava na Câmara dos Vereadores. Enquanto a Prefeitura tenta se justificar afirmando que, com a entrada em vigor do novo Plano Diretor, seria preciso um mecanismo que permitisse regularizar os acréscimos, especialistas criticam o projeto por entender que construções acima do gabarito podem descaracterizar os bairros e levar a um adensamento excessivo. Os reflexos sobre o trânsito e a própria infraestrutura urbana existente podem ser imensos. Além disso, acrescentam que a lei tem apenas o intuito de fazer caixa já que a Prefeitura estima arrecadar até R$ 600 milhões com as taxas até o fim do ano. Abaixo, nova matéria publicada pelo jornal O Globo sobre a questão. Urbe CaRioca(Leia mais)
A insanidade nas leis urbanísticas do Rio continua
Insanidade. Não há outra palavra para descrever o que vem acontecendo na legislação urbanística da Cidade do Rio de Janeiro nos últimos tempos. Diante de tantos argumentos fortes apontados por este blog provando que diversas leis são prejudiciais, sempre ignorados, restam substantivos, adjetivos e locuções. Insensatez, desfaçatez, imoralidade, absurdo. Falta de estadistas, abundância de mercenários à custa da venda do solo e da paisagem carioca. Mais-valia, Mais-valerá, repetem-se as facadas sobre o Rio, vendidas – literalmente – com base em sofismas redentores. Sempre o Gabarito. Sempre a arrecadação. Sempre o mercado imobiliário. Sempre a eleição. Vergonha sem fim. Urbe CaRioca IAB e vereador criticam nova ‘lei dos puxadinhos’ que foi sancionada pelo prefeito do Rio O vereador Pedro Duarte (Novo) pediu que o Ministério Público apure eventuais irregularidades na lei que permite a legalização de construções pagando uma taxa(Leia mais)