Urca – Um dos alvos do Plano Diretor proposto para o Rio

Há quase quatro décadas, moradores do bairro da Urca, na Zona Sul do Rio, organizaram um abaixo-assinado, distribuído em vários pontos da Cidade, solicitando o tombamento do prédio onde funcionou o antigo Cassino da Urca, evitando assim a sua demolição para a construção de um hotel no local ligado a um grupo multinacional, com 300 apartamentos, conforme previa um projeto que tramitava, em 1983, na Secretaria Municipal de Obras. Entre os vários motivos elencados no documento, ratificava-se o fato de, já naquela época, o bairro ser um dos “últimos recantos da cidade que se transfigurou e precisa recuperar a sua qualidade de vida, preservando o que resta da sua memória”. Além disso, destacava-se que o prédio do Cassino da Urca, onde posteriormente funcionou a primeira Televisão do Brasil, era o último dos cassinos existentes no Estado, “berço do maior movimento(Leia mais)

Associações de moradores de Laranjeiras promovem abaixo-assinado pelo tombamento definitivo da Chácara Modesto Leal

Associações de moradores de Laranjeiras reunirão assinaturas nesta segunda-feira, dia 9 de maio, das 10h às 17h, na praça da General Glicério, em apoio ao projeto do deputado Carlos Minc. O parlamentar apresentou no início do mês de abril, na Assembleia Legistlativa do Rio de Janeiro (Alerj), projeto de tombamento ambiental e cultural da chácara Modesto Leal e do anexo onde foi instalado o primeiro Instituto Pasteur do mundo. O palacete já é tombado provisoriamente pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), o que já impede a modificação de um imóvel, mas os moradores têm cobrado uma posição do poder público quanto ao entorno, com receio de alguma descaracterização pela construtora Bait Inc, que anunciou o residencial Bait Laranjeiras, com um moderno prédio com cerca de 68 unidades, erguido ao fundo do terreno. A  promessa é deixar tudo intacto, além(Leia mais)

Centro Cultural dos Correios em risco

Segundo publicação na coluna do Ancelmo Gois, no O Globo, a empresa estatal dos Correios, por meio de comunicado,  informou que não descarta a possibilidade de  fechar o seu espaço de exposições de arte e que está conduzindo “um abrangente estudo para otimizar sua carteira imobiliária, o que enseja a avaliação de todos os prédios nela constantes”. O prédio, em estilo eclético e erguido no início do século passado, transformou-se num espaço cultural para a Exposição Ecológica 92, evento integrante do calendário da Eco 92, conferência da ONU para o meio ambiente. Nota : Circula na internet um abaixo-assinado contra o possível fechamento do Centro Cultural dos Corrios do Rio de Janeiro. Confiram neste link Urbe CaRioca Centro Cultural Correios RJ pode encerrar atividades e ser vendido Link original Depois do Palácio Capanema, foi a vez do Centro Cultural Correios, localizado no Centro(Leia mais)

Abaixo-assinado: SOS Pontal Oceanico – Recreio – RJ

A Associação de Moradores do Recreio está divulgando um abaixo-assinado no qual questiona as condições de implementação do futuro empreendimento “Minha Casa Minha Vida”, nomeado pela construtora Tenda de “Recanto do Pontal”, infringindo diversos dispositivos legais, trazendo possíveis consequências nocivas para a região, especialmente nas áreas de meio ambiente, infraestrutura, saneamento básico, educação, transportes, segurança e lazer. Urbe CaRioca   “O futuro empreendimento Minha Casa Minha Vida, nomeado pela construtora Tenda de “Recanto do Pontal”, localizado no lote 01 do PAL 49412 da Rua Teixeira Heizer destinado a faixa 2 do PMCMV com 260 unidades habitacionais, está sendo implementado em  flagrante ilegalidade, infringindo diversos dispositivos legais, o que certamente trará consequências nocivas para a região, especialmente nas áreas de meio ambiente, infraestrutura, saneamento básico, educação, transportes, segurança e lazer. Se você for contra a construção desse empreendimento, no formato autorizado,(Leia mais)

Áreas verdes na Zona Norte – Abaixo-assinado

Circula na internet abaixo-assinado idealizado pelo geógrafo Hugo Costa, que  já foi chamado de ‘A voz do subúrbio’. De fato, o autor não mede esforços para apontar as deficiências e carências da Zona Norte do Rio de Janeiro, em especial quanto à Zona da Leopoldina. A justificativa do abaixo assinado, cujo link está a seguir, ressalta a destruição de áreas verdes e de lazer provocadas pela construção do BRT, cujo entorno não foi recomposto adequadamente. PARA ASSINAR Urbe CaRioca 

PARTE 2 – APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO – PARTE 2

O Tribunal de Contas do Município, a análise na Newsletter Ex-Blog, o Debate Público, e o Abaixo-assinado. Foto: Urbe CaRioca, nov. 2015 ONTEM publicamos APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO: PROVENTOS INTEGRAIS EM RISCO, postagem que teve grande repercussão. HOJE uma notícia na grande imprensa informou que em novembro passado o Tribunal de Contas do Município exigira a aplicação do desconto, bem como determinara “a mudança na aposentadoria, que deixaria de ser integral e passaria a ser calculada com base na média dos maiores salários do período trabalhado (80% dos vencimentos mais altos)”, e o “fim do abono de permanência – que beneficia os servidores que continuam na ativa mesmo com tempo para se aposentar e, por isso, não pagam contribuição previdenciária”. TCM já havia exigido alíquota de 11% para inativos e pensionistas – O globo, 10/03/2017(Leia mais)

VLT DO RIO ATROPELA A LEI E O PATRIMÔNIO CULTURAL DA CIDADE, de Sonia Rabello

A inaceitável destruição do calçamento “pé-de-moleque” encontrado na Rua da Constituição, feita sorrateiramente durante o fim-de-semana – divulgada pelo grupo S.O.S. Patrimônio e por este blog na segunda-feira – ainda repercute através da grande imprensa e em sites importantes, como é o caso de Sonia Rabello – A Sociedade em busca do seu Direito. Reproduzimos artigo publicado ontem pela professora e jurista, cujo texto – a  leitura é imprescindível – reforça a indignação de centenas de cariocas e defensores do patrimônio cultural do Rio de Janeiro. A seguir estão links e trechos de notícias recentes, uma que contém ironias: quem destruiu o piso histórico batizou um trem de VLT de ‘João do Rio‘, homenagem ao cronista do Rio Antigo apenas para inglês ver, esta uma expressão usada por pretensos “espertos” no tempo da Escravidão, época do piso que deveria ser preservado. Ao contrário, a descoberta foi descartada pelo gestor(Leia mais)

PÉ-DE-MOLEQUE – MOBILIZAÇÃO COMEÇA A SURTIR EFEITO

Rua da Constituição, Centro, Rio de Janeiro, out/2015.Foto: Marconi Andrade É o que diz a notícia publicada no O Globo on line: PISO HISTÓRICO SERÁ PRESERVADO NA RUA DA CONSTITUIÇÃO Parabéns ao grupo S. O. S. Patrimôno! Muito obrigada a todos que participaram do abaixo-assinado e compartilharam o pedido do grupo e deste blog. Aguardemos o projeto. Urbe CaRioca

CONSTITUIÇÃO, A DOS PÉS-DE-MOLEQUE, EM ‘PROSPECÇÕES CASUAIS’ de Eduardo Cotrim

CroniCaRioca Rua da Constituição, Centro, Rio de Janeiro, em 1920.Foto: Malta O abaixo-assinado que pede às autoridades a preservação do calçamento com pedras “pé-de-moleque” encontrado na Rua da Constituição durante as obras para instalação dos trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, continua a receber adesões. Igualmente os artigos e análises postados neste blog têm tido ótima repercussão. A lista abaixo inclui assuntos correlatos sobre a Rua Primeiro de Março e a Praça XV de Novembro. O PASSADO RESSURGE NO CAMINHO DO VLT, de Marcus Alves PÉS-DE-MOLEQUE AGORA NA PRAÇA XV RIO BRANCO x PRIMEIRO DE MARÇO – DOMINGOS NA URBE CARIOCA RUA DA CONSTITUIÇÃO, PÉ-DE-MOLEQUE SOBRE PÉ-DE-MOLEQUE PÉS-DE-MOLEQUE DO RIO ANTIGO – PASSADO REVIVIDO, RIO A PRESERVAR PÉS-DE-MOLEQUE: VISÃO DE PAULO CLARINDO E OLÍNIO COELHO, E UM ABAIXO-ASSINADO PELO RIO DE JANEIRO Curiosa coincidência a descoberta ter ocorrido(Leia mais)

PÉS-DE-MOLEQUE: VISÃO DE PAULO CLARINDO E OLÍNIO COELHO, E UM ABAIXO-ASSINADO PELO RIO DE JANEIRO

Rua da Constituição, Centro, Rio de JaneiroFoto: Marconi Andrade, 04/10/2015 As obras para instalação do VLT e as escavações na Praça XV, no Centro do Rio, revelaram calçamento antigo de pedras irregulares conhecidos por “pés-de-moleque”. A descoberta tem sido objeto e debates nas redes sociais e foi tema de várias postagens neste blog, inclusive ontem com PÉS-DE-MOLEQUE DO RIO ANTIGO – PASSADO REVIVIDO, RIO A PRESERVAR ilustrado com imagens de Marconi Andrade. Também ontem começou a circular pela internet umabaixo-assinado que lembra às autoridades que “Temos uma chance de preservar um pouco dessa História” e que “Para isso soluções urgentes devem ser pensadas e propostas, para que futuro e passado possam conviver em harmonia”. Abaixo transcrevemos a mensagem que consta no abaixo-assinado, o LINK para participar, e considerações dos professores Paulo Clarindo e Olínio Coelho sobre o assunto. Convidamos todos(Leia mais)

MENOS UM PARA CONTAR HISTÓRIA! A FREGUESIA PERDE MAIS UM DOS SEUS CASARÕES, de Gisela Santana

Nesta semana foi demolida mais uma casa situada na Freguesia, em Jacarepaguá, construção conhecida como ‘Casarão da Bananal’ por ficar na estrada de mesmo nome.  Os moradores lutaram sem descanso pela sua preservação e futura transformação em um marco cultural da região, o que, infelizmente não acontecerá. Da autora já publicamos vários artigos, reflexões e propostas em defesa do bairro e da vizinhança, com olhar que busca o equilíbrio entre o meio ambiente urbano e o natural. Boa leitura. Urbe CaRioca O Casarão da BananalFoto disponível em: https://picasaweb.google.com/svillasboas/CasaraoDaBananal Menos um para contar história! A Freguesia perde mais um dos seus casarões Gisela Santana* Lamentável o que ocorreu na tarde do dia 13 de julho de 2015 na Freguesia. Como se não bastassem os inúmeros casarões históricos demolidos nas últimas décadas, um resistente, que representava a memória social e cultural do bairro(Leia mais)

Artigo – MARINA DA GLÓRIA: LICENÇA PARA MATAR ÁRVORES, de Canagé Vilhena

MARINA DA GLÓRIA, JANEIRO/2015.Crédito: Sérgio de Garcia No último fim-de-semana teve início mais um movimento da sociedade civil diante dos novos desmandos do poder público em nome dos Jogos Olímpicos, nesta Cidade do Rio de Janeiro em que “Tudo é pra Olimpíada“. Em sequência ao Ocupa Golfe, que tem dado visibilidade nacional e internacional ao escandaloso caso da obra de um Campo de Golfe dito Olímpico, em construção na Área de Proteção Ambiental de Marapendi – eliminando parte significativa do Parque Municipal Ecológico Marapendi, uma reserva ambientalque vem sendo implantada há meio século – agora é a vez do Ocupa Marina da Glória, um protesto contra o corte de árvores executado no Parque do Flamengopara a construção de um estacionamento, previsto em um novo projeto para o local. O arquiteto Canagé Vilhena apresenta suas considerações sobre o assunto no artigo abaixo.Não é(Leia mais)