Sobre o Jardim de Alah: Não só 130 árvores, de André Decourt

Dois artigos publicados no Jornal O Globo de hoje causam espécie. Ambos defendem a construção comercial que o Prefeito quer autorizar no espaço público denominado Jardim de Alah. O primeiro, do historiador Franco Nascimento, está nos textos de Opinião. O segundo, na coluna semanal de Cora Rónai. Ambos estão equivocados. Com o respeito devido aos articulistas, discordamos, pois há muito mais aspectos envolvidos, como temos apontado em várias postagens, que invalidam a proposta carregada de sofismas. Reproduzimos a réplica de André Decourt publicado em rede social, e os links para os dois artigos mencionados. Urbe CaRioca Não só 130 árvores Por André Decourt – Link original Cara Cora Rónai nos conhecemos desde 2003, desde os remotos tempos das redes sociais da pedra lascada, nesta vida concordo com você 99%, mas hoje será um desses 1% O projeto do Jardim de(Leia mais)

Sobre o Jardim de Alah: sem palavras

“Vejam abaixo a licença de obras expedida ontem, 25/02, pela Prefeitura para edificar dentro do Jardim de Alah. Aparentemente SEM MENÇÃO à AUTORIZAÇÃO DO IPHAN e do INEPAC. São 57 lojas só no Bloco A! São 8 blocos de edificações, e quase 18 mil m2 de cimento, seccionando o Jardim nas suas duas praças principais, que desaparecerão como tal. Sobra a área perto da praia, sujeita à draga que escava a areia, que continuará lá, SENDO PAGA PELA PREFEITURA, ao custo de vários MILHÕES por ano. O concessionário não tem qualquer responsabilidade pelo canal, pela sua limpeza, nem pelo seu fluxo regular de funcionamento, – custo este, o mais caro, que continuaremos pagando. Notem: não há nem inscrição de IPTU!” Sonia Rabello, professora e jurista

Abaixo-assinado: Os Moradores de Laranjeiras querem a Praça

A Associação de Amigos de Laranjeiras divulga abaixo-assinado contrário à instalação de uma banca de jornal na Praça Ben Gurion. Os moradores têm razão. Trata-se de um espaço pequeno com grande significado para o bairro e frequentadores. As bancas de jornal espalhadas pela cidade são, a maioria, prejudiciais ao ambiente urbano, à paisagem e ao trânsito de pedestres. Empacham a visão. Trambolhos exagerados inseridos nas ruas, fora de escala,  que ao longo dos anos tiveram suas dimensões aumentadas – inclusive a altura -, são lojas sobre as calçadas, em vez de equipamentos urbanos discretos para atividades de pequeno impacto, em tese  toleráveis. Urbe CaRioca Confira o abaixo-assinado aqui.

Rio, a cidade do “pagou, legalizou” e dos gabaritos altos, mas não de alto gabarito, de Antônio Sá

Este blog apelidou a Mais Valia, mecanismo pelo qual a Prefeitura aprova o ilegal mediante pagamento, de “A Eterna”. O Projeto de Lei Complementar nº 2/2025 e a análise do Ex-Subsecretário de Assuntos Legislativos e Parlamentares do Município do Rio de Janeiro Antônio Sá, comprova que a incoerência não tem fim. Já faz tempo que o Rio de Janeiro registrava os 40º da Fernanda Abreu. Estamos beirando os 60º. E o prefeito que se diz defensor do meio ambiente, continua a aumentar índices construtivos e gabaritos, a vender áreas verdes, parques, jardins e áreas públicas para a construção civil, o que agrava as condições climáticas que todos estamos sentindo na pele. Urbe CaRioca Rio, a cidade do “pagou, legalizou” e dos gabaritos altos, mas não de alto gabarito Por Antônio Sá – Diário do Rio Link original Enquanto o Rio(Leia mais)

Ruínas do Solar Visconde de São Lourenço, na Lapa, colocam moradores em risco

A lista do imóveis tombados e preservados (preservados apenas no nome), abandonados e em ruínas, é enorme. O artigo publicado no Diário do Rio e reproduzido a seguir, mostra apenas um exemplo. O debate da questão envolvendo o Solar Visconde de São Lourenço pelos defensores do patrimônio cultural é de longa data, refletindo, mais uma vez, o total descaso do poder público em relação aos bens tombados na Cidade do Rio. Confiram, ao final desta matéria, uma série de links que pontuam a história, a riqueza e o abandono deste bem. Urbe CaRioca Ruínas de antigo casarão do século 18 colocam moradores da Lapa em risco O prédio, tombado pelo Iphan há mais de 80 anos, sofre com a total falta de manutenção. Esta semana, parte de sua estrutura desabou, colocando em risco a segurança de quem passa pela região(Leia mais)

Divulgação – Mapa interativo detalha atuação de facções criminosas no Rio

Criador da ferramenta afirma que objetivo é ajudar motoboys e motoristas de aplicativo a evitarem áreas de risco Por Quintino Gomes Freire – Diário do Rio Link original Um mapa interativo que indica as áreas de atuação das facções criminosas no Rio de Janeiro tem ganhado destaque nas redes sociais, como X (ex-Twitter), Reddit e Telegram. Criado pelo canal Pega Visão RJ em 2 de maio de 2024, o mapa já acumulou 4.943.464 visualizações no Google Maps. Embora tenha sido elaborado em maio, o link da ferramenta foi compartilhado pela primeira vez no grupo do Telegram do Pega Visão RJ em 11 de junho de 2024. As informações são do Poder 360. Facções mapeadas O mapa apresenta a suposta divisão territorial dos principais grupos criminosos do Rio, identificados por cores e siglas: O mapa apresenta a suposta divisão territorial dos principais(Leia mais)

Precisamos de estadistas, de Andréa Albuquerque G. Redondo

Por Andréa Albuquerque G. Redondo “A democracia é a pior forma de governo, à exceção das demais”. Winston Churchill, em 1947”. Senhor do Poder que paira acima das urnas, Livrai-nos da falta de hombridade, espírito público e desonestidade. Da predominância da mentira sobre a verdade, de falácias e sofismas. De conluios, superfaturamentos, artimanhas, e prioridades equivocadas. Precisamos de Estadistas. Livrai-nos do desrespeito à cidade carioca, à paisagem, e ao mau urbanismo. Dos andares e índices construtivos aumentados, das áreas livres diminuídas, dos jardins, praças e praias vilipendiados. Precisamos de Estadistas. Livrai-nos da falta de metrô onde é devido, do articulado equivocado, dos ônibus barulhentos e poluentes, do inservível trem elétrico de brinquedo. Do abandono do Centro e dos privilégios da Barra. Precisamos de Estadistas. Livrai-nos da impunidade, de sinais de trânsito avançados, motocicletas de cano aberto, motoristas e ciclistas irresponsáveis.(Leia mais)

Após restauração, ícones arquitetônicos do Rio de Janeiro serão devolvidos à Cidade

Em meio a tantas barbaridades urbano-cariocas *, a cidade recebe um alento com a notícia de que ícones arquitetônicos e históricos do Rio de Janeiro estão sendo restaurados e em pouco tempo serão devolvidos à Cidade, a exemplo do Palácio Gustavo Capanema, a Estação Barão de Mauá, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e o Complexo do Itamaraty. Os bens tombados têm data prevista para voltarem a receber público e alavancarem o processo de revitalização do Centro. * – Estádio do Flamengo, inadmissível; – Zona Sul transformou-se em um canteiro de obras, com gabaritos aumentados, graças a Reviver Centro; – Estação Gávea para ser usada por poucos; – Descaracterização do Jardim de Alah com inúmeras construções em área pública que deveria ser um espaço de lazer contenplativo e apoio de pequena infraestrutura; – Moradores de rua e assaltantes dominam(Leia mais)

Praça Mário Lago ou Buraco do Lume?, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca que o uso público da área já está consagrado há mais de 45 anos, tendo inclusive sido gasto dinheiro para aterrar e ajardinar o antigo “buraco”. Na prática, já ocorreu o usucapião. Urbe CaRioca Praça Mário Lago ou Buraco do Lume? Sonia Rabello – Link original Muitas dúvidas e poucos esclarecimentos sobre a situação deste espaço, no coração do Centro do Rio, que a mídia cunhou com o codinome de “Buraco do Lume”.  É um “Buraco” ou é a Praça Mário Lago? E se o “Buraco” for Praça, e se as praças forem do povo, como alguém poderia ser dono dela, e pedir a aprovação de um enorme prédio comercial na Praça? Há inúmeros bons textos que explicam que ali,(Leia mais)

O Buraco do Lume e outros furos urbanísticos, de Leila Marques

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, a Conselheira Federal do CAU/RJ, Leila Marques, fala sobre a polêmica da construção de um espigão no Buraco do Lume e do seu uso público consagrado há décadas. “Abandonado por anos, o buraco testemunhou a evolução do desenho urbano à sua volta, e, seguindo os preceitos do nosso Código Civil (Art. 1.276), além da recente Lei 13.465/2017, que versam sobre o abandono de imóvel privado por parte de seu proprietário, o buraco foi tratado pelo poder público, investido um alto valor de recursos públicos, agregado à praça adjacente, dando-lhe um nobre uso social, e finalmente tombado em 2020, para não deixar possibilidades de reversão. Ledo engano.” Urbe CaRioca O Buraco do Lume e outros furos urbanísticos Por Leila Marques – Diário do Rio Link original Quando o ex-Secretário de Planejamento Urbano do(Leia mais)

Não ao espigão no Buraco do Lume, de Chico Alencar

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, Chico Alencar, escritor, professor de História e deputado federal destaca a sua grande preocupação em torno da possível construção de um enorme edifício residencial em parte do terreno que compõe a Praça Mário Lago, no Centro da cidade. “O nome informal do local, conhecido como`Buraco do Lume´,  vem da venda de um terreno de quase 3.000m² de parte de uma área pública pelo antigo Banco do Estado da Guanabara (BEG), mas que nunca foi paga pela parte interessada, o Grupo Lume, hoje extinto. O terreno chegou a ser escavado, mas com a falência da empresa – um dos vários negócios obscuros da época da ditadura – ficou lá anos cercado de tapumes e cheio de água. Daí o apelido dado pela população.” Urbe CaRioca Não ao espigão no Buraco do Lume Por(Leia mais)